Living in the Illusory World – A Course in Miracles

Vivendo no Mundo Ilusório – Um Curso em Milagres 

Com o objetivo de conhecimento e entendimento do conceito por trás de estarmos vivendo em um mundo ilusório, conforme o sistema de pensamento de Um Curso em Milagres, nós extraímos trechos do livro “Q&A – Detailed Answers to Student-Generated Questions on the Theory and Practice of A Course in Miracles” – Supervised and Edited by Kenneth Wapnick, Ph.D. – Foundation for a Course in Miracles Publisher – 2018, como material sugerido para estudo na sessão “Study and Practice of Living in the Illusory World”.

Questões relevantes, tais como as destacadas abaixo, como exemplos, são didaticamente respondidas e gentilmente delineadas pelo Professor Dr. Kenneth Wapnick, para uma profunda reflexão e entendimento dessa importante mensagem do Curso.

Pergunta #1204: Embora eu tenha estudado as Lições 28-29 há alguns anos, eu reconheço que eu ainda estou confuso sobre ilusões e o universo. Se nada do que eu vejo significa alguma coisa e tudo isso é uma ilusão (que eu estou abraçando com o tempo), como pode uma mesa, ou qualquer outra coisa que eu veja com os meus olhos, compartilhar um propósito com o universo, o qual também é uma ilusão? E como tudo isso pode ser compartilhado com o propósito de Deus? Aprender a olhar para todas as coisas com amor, apreço e mente aberta parece fazer com que a ilusão e todas as coisas nela contidas seja uma realidade ao invés de um sonho. Por favor, explique o propósito santo discutido na lição: “Acima de tudo, eu quero ver as coisas de forma diferente”;

Pergunta #1327: Eu estou confuso! Jesus nos diz que nós não somos reais, que a separação nunca ocorreu, que não existe ego, que não existe corpo, que não existe mundo, que nem mesmo o sonho é real; no entanto, nós experienciamos tanta tristeza, dor, perda, etc.. Então, de quem somos nós consciência no nível da percepção [consciousness]? Como nós somos responsáveis ​​por todas as coisas que nós experienciamos? Quem somos nós, afinal? Eu simplesmente não entendo a nossa essência, se nós não somos reais, se nós não existimos, se Deus nem mesmo sabe que nós estamos aqui, o que nós somos? Se esse é o sonho de Jesus, como nós somos responsáveis ​​por tudo o que nós experienciamos dolorosamente no que parece não ter fim? Nós somos apenas marionetes em um sonho, já que parece que nós não conseguimos acordar a partir desse pesadelo! Eu me sinto incrivelmente sozinho desde que eu li que Deus não sabe que nós existimos.

Tradução livre Projeto OREM® (PO)

Pergunta #363

Eu vejo algumas semelhanças profundas entre Um Curso em Milagres e a filosofia Advaita Vedanta. Ambos afirmam que esse mundo (o universo físico) é uma ilusão, ou, em Hindi, “maya”. No entanto, na filosofia Vedanta há uma forte ênfase no carma (ação), que seria o equivalente Ocidental do pecado se o carma fosse “negativo”. Em outras palavras, nós colhemos o que nós plantamos. Eu me senti muito confortável com essa doutrina por muitos anos, pois fazia sentido lógico para mim… até o Curso. Agora parece que até mesmo a crença no carma é uma ilusão, de acordo com a metafísica do Curso. Eu tenho que negar completamente todas as coisas que diz respeito a essa experiência temporal? Não importa o quão intelectualmente satisfatório o Curso seja em abstrato, eu tenho dificuldade com ele no dia a dia. Alguma solução?

Resposta:

O desejo de acreditar em carma, em particular no carma ruim ou negativo, é o desejo de fazer com que o pecado seja real, em particular, os pecados dos outros, que ainda nós acreditamos que devam ser punidos por sua pecaminosidade, mesmo que isso não passe de um universo impessoal aplicando a sua “justiça imparcial” por violações e transgressões contra as suas leis naturais – as consequências aparentemente inevitáveis ​​e incontornáveis ​​do ódio e do ataque. Essa é sempre a versão de justiça do ego, porque o pecado tem um preço a ser pago e a balança da justiça tem que sempre estar equilibrada entre o bem e o mal, claramente uma proposição dualista baseada na crença em opostos.

No entanto, esse só pode ser um princípio governante desejável se nós acreditamos genuinamente que os outros são separados de nós e que você pode merecer punição enquanto eu mantenho a minha inocência. E, portanto, isso nada mais é do que o desejo velado do ego de que a culpa seja real – especialmente a culpa dos outros. No entanto, se a colcha de retalhos dos meus irmãos é meramente a projeção da minha própria culpa inconsciente, então eu estou inconscientemente dizendo que eu quero que a minha própria culpa continue a ser real. E se eu realmente soubesse que a única maneira de me livrar da responsabilidade pelos meus chamados pecados é estar disposto a ver que cada ‘transgressão’ – dos outros, bem como a minha – não tem sido nada mais do que um pedido de ajuda? Claramente, isso é alguma coisa que, como você está experienciando, é impossível de fazer sozinho, pois você reconhece que você está sendo chamado a ir além dos princípios teóricos do Curso para a sua aplicação real em sua vida por meio da prática do perdão. E isso continuará sendo impossível enquanto nós continuarmos a acreditar que os nossos interesses podem ser separados dos de qualquer outra pessoa.

O desejo de acreditar em carma, em particular no carma ruim ou negativo, é o desejo de fazer com que o pecado seja real, em particular, os pecados dos outros, que ainda nós acreditamos que devam ser punidos por sua pecaminosidade

O Curso nunca pede que nós neguemos a nossa experiência temporal no mundo, mas ele está nos perguntando se nós estamos dispostos a questionar a nossa interpretação dessa experiência. A interpretação do ego sempre enxergará interesses separados e exigirá ‘justiça’ que corrija todo suposto erro, ao invés de questionar a premissa que insiste que todo erro é um pecado. É claro que a questão fundamental é que carma e culpa são apenas maneiras diferentes de tentar dizer que a separação é real para manter a minha individualidade intacta. E é por isso que a resistência à correção gentil do Curso para todos os erros – os nossos próprios e os dos outros – é tão difícil de aceitar. “O milagre minimiza a necessidade de tempo” (T-1.II.6:1), mas os nossos egos só são capazes de continuar a existir no tempo. Carma é a lei de causa e efeito do mundo, afirmando que a causa é real e tem efeitos reais e, portanto, levará tempo para reverter ou desfazer qualquer um de seus efeitos. O pecado, portanto, exige sofrimento para desfazer a transgressão. Isso significa que é preciso tempo para que a liberação final seja conquistada – em algum momento no futuro, se não nessa vida, então em alguma vida futura. Mas o efeito do milagre está agora, em um instante santo fora do tempo e do espaço, transcendendo as leis do mundo físico e as suas leis subjacentes do ego. Nas próprias palavras gentis e reconfortantes do próprio Jesus:

“Como é tolo e insano pensar que um milagre está preso a leis que ele veio só para desfazer! As leis do pecado têm diferentes testemunhas com forças diferentes. E elas atestam sofrimentos diferentes. Entretanto, para Aquele Que envia os milagres para abençoar o mundo, uma diminuta punhalada de dor, um pequeno prazer mundano ou as angústias da própria morte têm um único som: um chamado para a cura [healing] e um grito de lamento pedindo ajuda dentro de um mundo de miséria. O milagre atesta a natureza dessas coisas que é a mesma. É a sua mesmice que ele prova. As leis que as chamam de diferentes são dissolvidas e reveladas como impotentes. O propósito de um milagre é realizar isso. E o Próprio Deus tem garantido a força dos milagres em favor daquilo que testemunham.

Que tu sejas então uma testemunha do milagre e não das leis do pecado. Não há necessidade de sofreres mais.” (T-27.VI.6:3-11; 7:1-2)

Pergunta #599:

Ao ler Um Curso em Milagres, bem como as muitas respostas em Question and Answer Service [Serviço de Perguntas e Respostas], eu tenho compreendido claramente a ideia de que esse mundo que nós parecemos experienciar não é real. Agora eu estou estudando a Lição 166 do Livro de Exercícios e ela de fato diz: “Esse mundo não é a Vontade de Deus e assim não é real”. A lição anterior também nos ensina que o que faz esse mundo parecer real é a nossa negação da verdade, a verdade sendo que nós já estamos no Céu com Deus agora. Eu acho esses pensamentos muito reconfortantes, especialmente quando esse mundo parece me decepcionar. Entretanto, eu tenho a sensação de que, se esse mundo não é real, então não há sentido nas descobertas científicas sobre a natureza, especialmente aquelas que têm melhorado as nossas vidas. Um Curso em Milagres está nos desencorajando de investigar a natureza? Eu fico imaginando um mundo futuro que desistiria da pesquisa para encontrar curas [cures] para problemas de saúde, nós pararíamos de explorar o espaço, nós pararíamos de tentar salvar a floresta tropical, etc., porque nenhuma dessas coisas é real e, portanto, indigna de nossa crença nelas ou de nossa atenção. Como um estudante de Um Curso em Milagres como eu deve pensar sobre a investigação científica do nosso chamado mundo natural?

Resposta:

Seria um erro para qualquer um de nós abrir mão de qualquer coisa que nos atraia ou cause interesse simplesmente porque o Curso nos diz que não é real. Sim, ao final, essa é a realização a que todos nós chegaremos, no entanto, ao longo do caminho nós somos solicitados a usar os símbolos do mundo (L-pI.184.9:2) – e isso certamente poderia incluir os símbolos da investigação científicacomo elementos importantes da nossa sala de aula. A maioria das mentes simplesmente não está pronta para ouvir e aprender as verdades do Curso no nível em que ele oferece a sua mensagem de cura [healing] e, assim, os símbolos do mundo veem a ser um meio importante para comunicar o conteúdo do Curso em termos que o mundo seja capaz de ouvir e aceitar.

Nas próprias palavras de Jesus:

“Seria, de fato, estranho se te fosse pedido ir além de todos os símbolos do mundo, esquecendo-os para sempre; e que ainda assim te fosse pedido que aceitasses a função de ensinar. Tu precisas usar os símbolos do mundo por algum tempo. Mas não te deixes também ser enganado por eles. Não representam nada em absoluto e, na tua prática, é esse pensamento que te liberará. Tornam-se apenas meios pelos quais podes te comunicar de modo que o mundo possa compreender, mas reconheces que não são a unidade na qual a verdadeira comunicação pode ser achada.” (LE-pI.184.9:1-5)

E, portanto, a meta não é negar os símbolos do mundo, mas dar-lhes um propósito diferente. O ego fez o mundo e todos os seus símbolos para nos manter enredados no sistema de pensamento da escassez, da doença e da vitimização. Todos os nossos esforços humanos se baseiam na suposição de que os nossos problemas estão lá fora, no mundo e que nós necessitamos direcionar os nossos talentos, esforços e recursos para superar os desafios que esses problemas nos apresentam. No entanto, Jesus está nos pedindo para reconhecer que os problemas que nós identificamos lá fora no mundo e que parecem tão críticos são apenas símbolos do único problema em nossa mente – a crença na separação e no pecado. (LE-pI.79)

Seria um erro para qualquer um de nós abrir mão de qualquer coisa que nos atraia ou cause interesse simplesmente porque o Curso nos diz que não é real. Sim, ao final, essa é a realização a que todos nós chegaremos, no entanto, ao longo do caminho nós somos solicitados a usar os símbolos do mundo (L-pI.184.9:2)

Reconhecer qual é o problema real e onde ele reside não significa simplesmente abandonar todas as nossas atividades e esforços para resolver os problemas do mundo. Mas agora nós somos capazes de ter uma abordagem diferente para essas preocupações, uma que não seja mais motivada por raiva, medo, culpa ou tristeza. Com uma identificação baseada na mente certa, nós não estaremos mais envolvidos em todos os obstáculos que podem nos impedir de descobrir soluções no nível da forma. O fato é que os problemas aparentes do mundo — incluindo doenças, seca, fome e poluição — só existem porque a nossa mente egoísta quer que eles existam, de modo que nós mantemos o nosso foco no mundo, nos sentindo vítimas dele e nunca olhamos para o problema real interior.

Portanto, como estudantes do Curso, nós podemos continuar a buscar soluções no mundo, utilizando, entre outras coisas, as ferramentas da investigação científica – como Helen Schucman e Bill Thetford, os instrumentos que trouxeram o Curso ao mundo, continuaram a fazer até as suas aposentadorias (ver “Absence from Felicity [“Ausência de Felicity”], de Kenneth Wapnick). Mas isso não significa que nós acreditamos que o mundo é onde reside o verdadeiro problema. Haverá outros que ainda acreditam na realidade do mundo e em seus problemas e, para eles, a abordagem mais gentil seria tentar alcançá-los no nível em que eles acreditam que necessitam de ajuda. Jesus descreve esse processo no início do Texto:

“O valor da Expiação não está na maneira na qual ela é expressa. De fato, se é usada de forma verdadeira, inevitavelmente vai ser expressa do modo que for mais útil para quem recebe, seja ele qual for. Isso significa que um milagre, para atingir a sua plena eficácia, tem que ser expressado em uma linguagem que aquele que recebe possa compreender sem medo. Isso não significa necessariamente que esse é o mais elevado nível de comunicação do qual ele é capaz. Significa, contudo, que é o nível mais alto de comunicação do qual ele é capaz agora. Todo o objetivo do milagre é elevar o nível da comunicação e não descê-lo por aumentar o medo. (T-2.IV.5:1-6)

E assim, as nossas palavras e ações podem parecer expressar uma crença no mundo, mas os nossos pensamentos e as nossas atitudes subjacentes refletirão um nível diferente de entendimento, que não enxerga nem mundo nem interesses separados. E essa consciência no nível da realidade [awareness] será comunicada sem esforço a todas as mentes, uma vez que as mentes estão unidas em uma realidade que transcende todas as assim chamadas leis do mundo.

Pergunta #767:

Eu quero o meu bolo e comê-lo também! Eu sou capaz de viver nesse mundo e ainda ter a paz de Deus? Eu posso ficar com essa criação como uma forma de diversão?

Resposta:

Desculpe, não. E a razão é simples: foi isso que nos colocou em apuros em primeiro lugar. Ter o nosso bolo e comê-lo também é outra maneira de dizer que a separação pode funcionar, que nós somos capazes de ter Céu e inferno, especialismo e paz, individualidade e Deus, integridade e uma mente dividida. Além disso, mesmo uma rápida olhada no mundo nos diz que não é muito divertido. Ele foi feito como um ataque a Deus (LE-pII.3.2:1) e ele mostra:

“Qualquer coisa nesse mundo que acredites seja boa, de valor e digna de se lutar por ela, pode te ferir e o fará. Não porque tenha o poder de ferir, mas apenas porque negaste que ela não passa de uma ilusão e fizeste com que fosse real. E é real para ti. Ela deixou de ser nada. E através da realidade que é percebida nela introduziu-se todo o mundo das ilusões doentias. (T-26.VI.1:1-5)

Em uma declaração simples e clara no Texto de Um Curso em Milagres, Jesus também nos diz:

“É impossível buscar o prazer através do corpo e não achar dor.” (T-19.IV-B.12:1)

No entanto, de acordo com a insanidade do sistema de pensamento do ego, nós temos ensinado a nós mesmos que existem coisas prazerosas no mundo que são preferíveis ao Céu. A favorita universalmente aclamada é o especialismo, que, apesar de nos causar grande miséria e tribulação, nós consideramos superior à Identidade que Deus nos deu como Seu Filho Único. Nos temos nos esforçado muito (literalmente) para inventar maneiras engenhosas de nos convencer de que há felicidade na ilusão. O que realmente nós achamos na “beleza” de alguns aspectos da natureza e em alguns relacionamentos pessoais é a satisfação de ter as nossas necessidades e expectativas atendidas e a “prova” viva de que o mundo é real. Por mais belos que essas coisas e esses relacionamentos possam parecer, o propósito deles é um ataque cruel ao Filho de Deus, visto que eles foram escolhidos como substitutos do Amor do Pai. Ao escolhermos nos identificar com o ego e, portanto, com o corpo, nós temos nos afastado do Seu Amor. Isso só pode levar a uma dor profunda, que é encoberta pela busca incessante de conforto e alegria nos termos do mundo. Isso é interminável porque não satisfaz o anseio pela nossa verdadeira Identidade, que jaz enterrada sob a culpa por escolher a separação.

Portanto, é um bolo amargo que nós assamos quando nós buscamos significado na falta de sentido da ilusão. Nós o temos, nós o estamos comendo e ele tem nos deixado doentes. Nós temos feito isso, assim como crianças que sofrem de overdose de açúcar, porque nós estamos confusos sobre a nossa identidade e, portanto, confusos sobre dor e alegria:

“O que te dá alegria é doloroso para o ego, e enquanto estiveres em dúvida a respeito do que és, estarás confuso em relação à dor e à alegria.” (T-7.X.3:6)

O nosso verdadeiro “bolo” é aprender que nós somos mentes, não corpos, que o mundo não é a nossa casa e que nunca nós seremos felizes aqui. “Comê-lo” significa aceitar que nós somos o Filho inocente de Deus em casa com Ele.

Como Jesus sabe que nós temos medo dessa verdade, ele nos oferece grande conforto:

“Não tenhas medo de ser abruptamente erguido e jogado na realidade. O tempo é benigno e, se o usares em favor da realidade, ele manterá contigo um ritmo gentil na tua transição.” (T-16.VI.8:1-2)

O nosso verdadeiro “bolo” é aprender que nós somos mentes, não corpos, que o mundo não é a nossa casa e que nunca nós seremos felizes aqui.

Nada no processo de aprendizagem nos é imposto, pois ninguém aprende verdadeiramente sob coação. A nossa cura [healing], portanto, acompanha o ritmo do nosso medo. À medida que o medo diminui, a cura [healing] aumenta na medida em que nós estamos dispostos e nunca sem o nosso consentimento. As coisas que nós buscamos no mundo, o medo de perdê-las e o medo de aceitar a nossa verdade servem ao mesmo propósito de nos manter ancorados na crença de que a separação é real. Não é um pecado comer e desfrutar do bolo do ego, no entanto, isso não nos trará a felicidade que nós buscamos. Quando tentado a ceder, pode ser útil lembrar que recorrer ao Espírito Santo é uma alternativa que não fará mal:

“O Espírito Santo vai dirigir-te só para evitar a dor. Com certeza, ninguém faria objeções a essa meta se a reconhecesse.” (T-7.X.3:1-2)

A paz que Jesus promete não se encontra no mundo. É a verdadeira paz encontrada na mente que perdoa, que não depende dos nossos bolos.

Pergunta #1011:

Com inúmeros roteiros possíveis para escolher, é sempre o ego que faz a escolha entre uma vida ou sonho e outro? Embora o tempo não seja linear nem real, não existe ainda alguma relação de causa e efeito entre “vidas”? A ideia de que o Espírito Santo determina quando o tempo terminará para “cada um” é apenas um exemplo de efeito poético e metáfora? Houveram algumas revelações alguns anos atrás. Não deveria haver uma diminuição da culpa? (Não há). Como resultado dessas experiências, é como se alguém planejasse ir ao cinema, mas a consequência é que eu não consigo, honestamente, aceitar a possibilidade de haver uma figura ou símbolo de Jesus me ajudando.

Resposta:

Não fica claro pelo que você diz como a sua experiência de não ter destruído Deus o deixou com a sensação de que não há nenhuma figura ou símbolo de Jesus ajudando você. Sim, Deus é tudo o que existe; mas se você estivesse plenamente ciente disso – o que o Curso chama de revelação – você também não pensaria que é um eu (ser, self) separado que necessita de ajuda. Jesus fala sobre a experiência de união com Deus na seção do Manual intitulada “Pode-se Atingir Deus Diretamente?” (M-26). Lá, ele diz:

“Se Deus fosse alcançado diretamente de forma direta em conscientização prolongada, o corpo não mais se manteria por muito tempo.” (M-26.3:8)

Mas ele também explica que o amor pode pedir a essa mente curada [healed] que ainda apareça como um corpo para outros que ainda estão presos no sonho, mas pedindo algum sinal de ajuda. Essa mente, porém, estaria sempre em paz e saberia que ela não está no sonho.

Parece, no entanto, que se você experiencia culpa e sente que você necessita de ajuda, ainda deve haver uma parte da sua mente presa na ilusão da separação de Deus. Então, por que não confiar que a lembrança do seu amor por Deus e do amor dEle por você pode preencher essa brecha? Na bela interpretação poética de Jesus desse pensamento:

“Que melhor maneira de fechar a pequena brecha entre as ilusões e a realidade senão permitir que a memória de Deus flua através dela, fazendo com que venha a ser uma ponte que se atravessa em apenas um minuto para alcançar o que está além? Pois Deus a fechou com Ele Mesmo. A Sua memória não foi embora deixando um Filho para sempre perdido em uma das margens de onde ele vislumbra a outra que nunca pode atingir. Seu Pai quer que ele seja erguido e gentilmente carregado até lá. Ele construiu a ponte e será Ele Quem irá transportar Seu Filho através dela. Não tenhas medo que Ele possa falhar no que é a Sua Vontade. Nem tenhas medo de ser excluído da Vontade que existe para ti.” (T-28.I.15:3-9)

A prática do perdão sob a orientação de Jesus ou do Espírito Santo é o meio que esse curso utiliza para restaurar essa memória de Deus à nossa consciência no nível da realidade [awareness]. Com isso como o nosso propósito diário, viver nesse mundo seria alegre e cheio de esperança, ao invés de doloroso e isolado. Como parte de sua resposta à pergunta: “Como o Professor de Deus Deve Passar Seu Dia?”, Jesus diz no Manual que:

”Há um pensamento, em particular, que deve ser lembrado no decorrer do dia. É um pensamento de pura alegria, um pensamento de paz, um pensamento de liberação sem limites, pois nele todas as coisas são libertadas.” (MP-16.6:1-2)

Parece, no entanto, que se você experiencia culpa e sente que você necessita de ajuda, ainda deve haver uma parte da sua mente presa na ilusão da separação de Deus. Então, por que não confiar que a lembrança do seu amor por Deus e do amor dEle por você pode preencher essa brecha?

Isso ecoa tantas outras declarações encorajadoras em Um Curso em Milagres que ele quer que nos lembremos à medida que nós continuamos nossa jornada. Estar em contato com a verdade em sua mente – mesmo que isso seja apenas intelectual – significa que você sabe que você não está sozinho e nunca será capaz de estar sozinho. Cada dia pode ser unificado em torno do único propósito de ver todos compartilhando com você a mesma mente errada, a mesma mente certa e o poder de escolher entre as duas – independentemente de desfazer a separação por si só já é significativo. Ao invés de levar a uma sensação de isolamento e dor, essa abordagem de viver no mundo oferece esperança de paz real e duradoura; na verdade, ela a garante, pois você estaria desfazendo as interferências restantes em sua experiência de união com Deus.

A preocupação com as vidas e com quantas vidas mais nós temos que passar sempre vem do ego, como parte de sua estratégia para nos manter pensando que nós estamos realmente aqui como corpos e que os nossos problemas e dores estão enraizados no mundo. Na melhor das hipóteses, nós somos capazes de usar analogias extraídas de nossa experiência para tentar entender esse aspecto do nosso processo, mas ele essencialmente não é compreensível, não apenas porque faz parte da ilusão da separação, mas também porque não corresponde às nossas experiências como indivíduos aparentes em um mundo de tempo e espaço.

Em um nível (Nível Um), nós estamos acordados na eternidade ou dormindo em um sonho temporal. Em outro nível (Nível Dois), como mentes que tomam decisões dentro do sonho, nós estamos sempre escolhendo entre o roteiro do ego e a correção desse roteiro pelo Espírito Santo. Nós, como tomadores de decisão, escolhemos qual parte do roteiro nós iremos revisar. Para usar a analogia de um filme, cada um de nós é o escritor, diretor, produtor e ator. No entanto, nós estamos sempre revivendo alguma coisa que já aconteceu, mesmo que a nossa experiência seja a de que está acontecendo pela primeira vez. Jesus nos ensina que, se nós nos concentrarmos em aprender e praticar o perdão, eventualmente nós nos lembraremos de nossa decisão de esquecer que nós estamos sonhando e, então, nos livraremos dos efeitos do sonho:

“O milagre estabelece que tu estás sonhando um sonho, e que o seu conteúdo não é verdadeiro. Esse é um passo crucial para se lidar com ilusões. Ninguém tem medo delas quando percebe que as inventou. O medo mantinha-se em seu lugar porque ele não havia visto que era o autor do sonho e não uma de suas figuras.” (T-28.II.7:1-4)

“O Mundo Perdoado” no Texto (T-17.II) nos oferece uma visão encantadora e reconfortante de como será a nossa experiência quando nós vermos tudo e todos através dos olhos do perdão. E para uma discussão mais aprofundada sobre a metafísica do tempo, leia o nosso livro, “Time: A Vast Illusion” [“Tempo: Uma Vasta Ilusão”].

T-17.II. O mundo perdoado

1. Tu és capaz de imaginar quão belos parecerão para ti aqueles a quem tiveres perdoado? Em nenhuma fantasia jamais viste nada tão belo. Nada do que vês aqui, dormindo ou acordado, chega perto de tamanha beleza. E coisa alguma valorizarás como essa, nem nada será tão precioso. Nada do que lembras, que tenha feito o teu coração cantar com alegria, jamais te trouxe sequer uma pequena parte da felicidade que ver isso vai te trazer. Pois verás o Filho de Deus. Contemplarás a beleza que o Espírito Santo ama contemplar e pela qual Ele agradece ao Pai. Ele foi criado para ver isso para ti até que aprendesses a vê-lo por ti mesmo. E todo o Seu ensinamento leva a ver isso e a dar graças com Ele.

2. Essa beleza não é uma fantasia. É o mundo real, brilhante e limpo e novo, com tudo cintilando de baixo do sol aberto. Nada está oculto aqui, pois todas as coisas foram perdoadas e não existem fantasias para esconder a verdade. A ponte entre aquele mundo e esse é tão pequena e tão fácil de atravessar, que não poderias acreditar que ela é o ponto de encontro de mundos tão diferentes. No entanto, essa pequena ponte é a coisa mais forte que, de algum modo, toca esse mundo. Esse pequeno passo, tão mínimo que escapou à tua atenção, é um passo largo através do tempo até à eternidade, indo além de tudo o que é feio até à beleza que vai encantar-te e que nunca cessará de te maravilhar pela sua perfeição.

3. Esse passo, o menor passo jamais dado, é ainda a maior realização de todas no plano de Deus para a Expiação. Tudo o mais é aprendido, mas isso é dado, completo e totalmente perfeito. Ninguém, a não ser Aquele Que planejou a salvação, poderia completá-la assim. O mundo real, em sua beleza, tu a prendes a alcançar. Fantasias são desfeitas e nada nem ninguém permanece ainda preso a elas e pelo teu próprio perdão estás livre para ver. No entanto, o que vês é apenas o que fizeste com a bênção do teu perdão. E com essa bênção final do Filho de Deus sobre si mesmo, a percepção real, nascida da nova perspectiva que ele aprendeu, cumpriu o propósito que tinha.

4. As estrelas desaparecerão na luz e o sol que abriu o mundo à beleza se desvanecerá. A percepção não terá significado quando tiver se tornado perfeita, pois todas as coisas que tiverem sido usadas para o aprendizado não mais terão qualquer função. Nada jamais mudará; nem ocorrerão os deslocamentos, nem as nuances, nem as diferenças, nem as variações que fizeram com que a percepção fosse possível. A percepção do mundo real será tão breve que mal terás tempo para agradecer a Deus por ela. Pois Deus dará o último passo prontamente, quando tiveres alcançado o mundo real e estiveres pronto para Ele.

5. O mundo real é atingido simplesmente pelo perdão completo do velho, desse mundo que vês sem perdão. O Grande Transformador da percepção empreenderá contigo uma cuidadosa investigação da mente que fez esse mundo e descobrirá para ti as razões aparentes de o teres feito. Na luz da razão real que Ele traz, na medida em que o segues, Ele te mostrará que não existe absolutamente nenhuma razão aqui. Cada ponto que a Sua razão toca ressurge com beleza e o que parecia feio na escuridão da tua falta de razão é repentinamente liberado para a formosura. Nem mesmo aquilo que o Filho de Deus fez na insanidade poderia deixar de ter uma centelha oculta de beleza que a gentileza não pudesse liberar.

6. Toda essa beleza erguer-se-á para abençoar a tua vista à medida em que olhas para o mundo com olhos que perdoam. Pois o perdão literalmente transforma a visão e permite que vejas o mundo real se aproximando quieta e gentilmente através do caos, removendo todas as ilusões que tinham distorcido a tua percepção e a fixado no passado. A menor das folhas vem a ser algo maravilhoso e um tufo de grama um sinal da perfeição de Deus.

7. Do mundo perdoado, o Filho de Deus é facilmente erguido ao seu lar. E lá ele tem o conhecimento de que sempre descansou ali em paz. Mesmo a salvação tornar-se-á um sonho e sumirá da tua mente. Pois a salvação é o fim dos sonhos e com o término dos sonhos, ela não terá mais significado. Quem, desperto no Céu, poderia sonhar que jamais houvesse qualquer necessidade de salvação?

8. Quanto queres a salvação? Ela te dará o mundo real, que palpita pronto para te ser dado. A ânsia do Espírito Santo para dar-te isso é tão intensa que Ele não quer esperar, embora espere com paciência. Vai de encontro à Sua paciência com a tua impaciência em relação a qualquer adiamento do teu encontro com Ele. Sai contente para te encontrares com o teu Redentor e caminha com Ele em confiança para fora desse mundo e para dentro do mundo real da beleza e do perdão.

Pergunta #1115:

Há algum tempo, eu lentamente concordei com a resposta dada na #767 de 20/07/2005.

No entanto, não tem havido nenhum “preenchimento de brechas” ou “instantes santos” de alegria, felicidade ou qualquer coisa de natureza positiva que pudesse criar uma rota alternativa, partindo do ego mundano, para se perceber. O resultado parece ser uma vida sem graça, sem qualquer interesse entusiástico por qualquer coisa, através da aceitação das ideias de UCEM. Como alguém pode obter alegria no ilusório e no irreal? Alguém poderia se sentir “culpado” por não ter cumprido as promessas feitas nos textos, ou pelo menos decepcionado e certamente sentir como se estivesse apenas boiando até, finalmente, deixar o corpo, pelo menos. Então, o que alguém que acredita em UCEM deve fazer enquanto estiver aqui no corpo? A ideia de que em algum momento haverá uma expiação é ótima, mas como alguém pode se sentir bem consigo mesmo enquanto ainda nós poderíamos estar em nossos corpos pelos próximos 20, 30 anos, ou mais? E “horrores”, nós poderíamos voltar a mais ilusões do ego!!! Depois de 16 anos de leitura, parece um labirinto que não tem saída e as promessas são apenas mais ilusões. Será que existe alguma luz em algum lugar nesse túnel que eu tenho estado percorrendo há tantos anos?

Resposta:

Já que os ensinamentos do Curso invertem a nossa maneira habitual de pensar, talvez nós devêssemos começar invertendo a sua imagem. O mundo é o túnel e a luz, tanto no túnel quanto em seu fim, é a mensagem do Curso. Para você e inúmeros outros estudantes, nem sempre parece assim. Isso porque, como diz a velha canção, nós estamos tão acostumados a “procurar o amor [luz] em todos os lugares errados”. Se em algum momento você tiver sentido uma profunda ressonância e uma calma certeza ao reconhecer que a mensagem do Curso é verdadeira, você acabou de ter acessado a sua mente certa e esse é o instante santo. Isso não é mais glamoroso do que aquilo, mas dificilmente insignificante:

“Uma luz penetrou nas trevas. Pode ser uma única luz, mas é suficiente.” (MP-1.1:4-5; tradução oficial)

“Uma luz acabou de entrar na escuridão. Ela pode ser uma simples luz, no entanto, essa é suficiente.” (MP-1.1:4-5; tradução livre PO)

Se em algum momento você tiver sentido uma profunda ressonância e uma calma certeza ao reconhecer que a mensagem do Curso é verdadeira, você acabou de ter acessado a sua mente certa e esse é o instante santo.

Éons de mentiras são desfeitas em um instante ou ao reconhecer que a verdade é verdadeira. A apreciação de qualquer pequeno [simples], mas verdadeiramente eficaz passo na realização da Expiação é a única fonte de esperança na jornada com o Curso. O ego trabalha em grandes movimentos, rugindo e gritando, no entanto, ele mente. A Voz mansa e suave do Espírito Santo sussurra, no entanto, ela fala a verdade; Ela fala por Deus. Usar o corpo como um instrumento para aprender a ouvir essa Voz, com o mundo como uma sala de aula, pareceria um uso valioso para elas durante os próximos 20 ou 30 anos.

Sem dúvida, as crenças que você anteriormente tinha sobre Deus, sobre si mesmo e sobre o mundo foram extintas, ou pelo menos mortalmente feridas, durante os seus muitos anos de estudo do Curso. A extinção delas não é uma conquista pequena, considerando o investimento em aprender os conceitos errôneos. Se tal mudança é possível ao aprender os princípios do Curso, é razoável acreditar que tudo o mais que ele promete também está ao nosso alcance. Avanços em direção ao cumprimento de suas promessas são frequentemente obscurecidos pela interferência de expectativas que nada têm a ver com o objetivo do Curso. Nós nem sempre queremos o que ele promete, desejando, ao invés disso, substituições fantasiosas para o verdadeiro progresso espiritual. É por isso que Jesus nos diz:

“Alguns dos teus maiores progressos julgaste como fracassos e alguns dos piores retrocessos avaliaste como sucesso.” (T-18.V.1:6)

Em outras palavras, nós não sabemos o que está acontecendo e, mesmo que nós soubéssemos, nós seríamos incapazes de avaliar isso. E assim, em sua gentil sabedoria, ele acrescenta:

“Não te encarregues disso, pois não podes distinguir entre progresso e retrocesso.” (T-18.V.1:5)

Levando isso a sério, ele inevitavelmente nos leva a uma sensação de alívio. Nós não precisamos saber o que está acontecendo. Se 16 anos parece muito tempo, pode ser reconfortante saber que, em um instante de realmente não fazer nada, sem julgar, nós…

“…[deslizamos] por séculos de esforço e [escapamos] do tempo.” (T-18.VII.7:3; adaptação do autor)

Essa é a luz que nós encontramos no túnel da insanidade do ego quando nós estamos dispostos a não nos colocar no comando da Expiação. Ela não apenas ilumina o nosso caminho, mas também alivia a nossa carga.

Pergunta #1204:

Embora eu tenha estudado as Lições 28-29 há alguns anos, eu reconheço que ainda eu estou confuso sobre ilusões e o universo. Se nada do que eu vejo significa alguma coisa e tudo isso é uma ilusão (que eu estou abraçando com o tempo), como pode uma mesa, ou qualquer outra coisa que eu veja com os meus olhos, compartilhar um propósito com o universo, o qual também é uma ilusão? E como tudo isso pode ser compartilhado com o propósito de Deus? Aprender a olhar para todas as coisas com amor, apreço e mente aberta parece fazer com que a ilusão e todas as coisas nela contidas seja uma realidade ao invés de um sonho. Por favor, explique o propósito santo discutido na lição: “Acima de tudo, eu quero ver as coisas de forma diferente”.

Resposta:

As primeiras 50 lições do Livro de Exercícios se complementam, contrastando os princípios fundamentais do sistema de pensamento do ego com os do Espírito Santo. Todos os princípios metafísicos do Curso estão contidos nessas lições. Elas são a base para atingir a meta do Livro de Exercícios de:

“…[treinar as nossas mentes] de forma sistemática para uma percepção diferente de todos e de tudo no mundo.” (LE-in.4:1)

É útil ter isso em mente ao revisar o Livro de Exercícios. Ver alguma coisa de forma diferente significa primeiro ver o significado que lhe foi dado pelo ego. Por exemplo: com base em experiências passadas, uma mesa é vista como um objeto para colocar coisas, embora, por si só, a mesa não tenha significado. Da mesma forma, nós pensamos que nós sabemos para que serve todas as coisas no universo.

Na prática do Curso, nós somos solicitados a reconhecer que nós temos dado significado a todas as coisas que nós percebemos, justificando e defendendo esse significado (às vezes com veemência) e talvez até mesmo nos recusando a questionar as nossas interpretações. Esses são os obstáculos que impedem o Espírito Santo de transformar a percepção da ilusão em memória da realidade, para que nós possamos despertar a partir do sonho. Tudo o que nos é pedido é que tenhamos um pouco de boa vontade para questionar a nossa interpretação e pedir a ajuda do Espírito Santo:

“O Grande Transformador da percepção empreenderá contigo uma cuidadosa investigação da mente que fez esse mundo e descobrirá para ti as razões aparentes de o teres feito.” (T-17.II.5:2)

Aceitar o plano de perdão do Espírito Santo para todas as coisas não faz com que a ilusão seja real; ele faz com que elas sejam úteis:

“A ilusão faz mais ilusão. Contudo há uma exceção. O perdão é a ilusão que responde a todas as demais.” (LE-pI.198.2:8-10)

Na prática do Curso, nós somos solicitados a reconhecer que nós temos dado significado a todas as coisas que nós percebemos, justificando e defendendo esse significado (às vezes com veemência) e talvez até mesmo nos recusando a questionar as nossas interpretações.

O amor e a gratidão que são trazidos a todas as coisas são encontrados no perdão. Ver todas as coisas de forma diferente é vê-las sob a sua luz [do perdão], cujo cerne é reconhecer que nada fora da mente tem qualquer efeito sobre ele [o perdão]. Essa mudança de percepção remove toda a culpa a partir do universo de relacionamentos, lugares e situações para os sentimentos que nós experienciamos. O perdão, portanto, serve como uma ponte entre o sonho ilusório e a realidade do Céu, dando a todas as coisas na ilusão um propósito santo. A ponte é necessária devido à crença de que o sonho é real e de fato ele parece ser. Quando toda ilusão tiver sido perdoada, todas as coisas serão percebidas através dos olhos do amor que sempre esteve presente na mente, sem nenhum efeito de nossa parte.

Aceitar o plano de perdão do Espírito Santo para todas as coisas não faz com que a ilusão seja real; ele faz com que elas sejam úteis

Pergunta #1297:

Certa noite, eu estava sentado na biblioteca e eu notei um certo livro brilhando. Havia apenas alguma coisa nele que me fez saber que eu necessitava lê-lo. Então, eu peguei o livro aleatoriamente e descobri que ele era Um Curso em Milagres. Nos últimos seis anos, eu tenho passado muito tempo estudando não apenas o Curso, mas também outras espiritualidades, filosofias e sistemas de pensamento. Eu cheguei à conclusão de que nada nesse universo realmente existe, exceto as mentes das pessoas. Eu absolutamente não acredito em matéria! Eu acredito que se nós tivéssemos uma consciência de massa no nível da percepção [consciousness], acreditando da mesma forma, todo esse mundo, como nós o vemos, desapareceria e a Filiação viria a ser reunida. Não me interpretem mal, porém, eu de fato acredito que todas as boas obras que um irmão faz por outro serão lembradas por toda a eternidade na Mente de Deus, entretanto, todas as coisas restantes serão apagadas quando a Expiação completa for alcançada.

Até que a maioria da Filiação tenha percebido isso, nós estamos presos a essa ilusão da matéria, então a questão permanece: Como nós convencemos as pessoas em um mundo tão materialista de que a matéria não importa? Como nós convencemos as pessoas que depositam tanta fé em seus corpos de que os seus corpos são ilusões? E para aqueles de nós que entendem essas coisas, como nós vivemos em um mundo ilusório reconhecendo o absurdo de tudo isso e prestando atenção à ilusão até certo ponto; ou seja, não ser atropelado por carros, andar nus na estrada, etc.? Porque parece que quanto mais nós “jogamos o jogo” na ilusão, mais força nós estamos adicionando à ilusão também. Eu acredito firmemente que essa é a próxima progressão evolutiva lógica do Curso. O que você pensa do que eu considero a “Evolução de um Curso em Milagres”?

Resposta:

Um Curso em Milagres ensina claramente que o mundo e o corpo são ilusórios e que o mundo desaparecerá no nada de onde ele surgiu quando nós não quisermos mais o propósito ao qual ele serve.

“Quando não permanecer nenhum pensamento de pecado, o mundo acaba. Ele não será destruído, nem atacado, nem mesmo tocado. Meramente deixará de parecer que existe.” (MP-14.2:10-12); ver também abaixo T-20.VIII.7-11; LE-pII.226)

“O julgamento não passa de um brinquedo, um capricho, o meio sem significado de jogar o jogo vão da morte em tua imaginação. Mas a visão corrige todas as coisas, trazendo-as gentilmente para o controle benigno das leis do Céu. O que aconteceria se reconhecesses que esse mundo é uma alucinação? O que aconteceria se compreendesses realmente que o inventaste? O que aconteceria se te desses conta de que aqueles que parecem perambular sobre ele, para pecar e morrer, atacar e assassinar e destruir a si mesmos, são totalmente irreais? Poderias ter fé no que vês, se aceitasses isso? E queres ver isso?

“As alucinações desaparecem quando são reconhecidas pelo que são. Essa é a cura [healing] e o remédio. Não acredites nelas e desaparecerão. E tudo o que precisas fazer é reconhecer que foste tu que fizeste tudo isso. Uma vez que tiveres aceitado esse simples fato e tomado a ti o poder que lhes deste, estás liberado em relação a elas. Uma coisa é certa: as alucinações servem a um propósito e quando esse propósito já não se mantém, elas desaparecem. Portanto, a questão nunca é saber se tu as queres, mas sempre, queres o propósito ao qual elas servem? Esse mundo parece oferecer muitos propósitos, cada um diferente e com valores diferentes. No entanto, todos são o mesmo. Mais uma vez, não há nenhuma ordem, apenas uma aparente hierarquia de valores.

“Só dois propósitos são possíveis. E um é o pecado, o outro a santidade. Nada existe no meio e aquele que escolhes determina o que vês. Pois o que vês é simplesmente como escolhes realizar a tua meta. As alucinações servem para realizar a meta da loucura. Elas são os meios pelos quais o mundo exterior, projetado de dentro, se ajusta ao pecado e parece testemunhar sua realidade. Ainda é verdade que nada existe do lado de fora. No entanto, em cima do nada são feitas todas as projeções. Pois é a projeção que dá ao ‘nada’ todo o significado que ele contém.

“O que não tem significado não pode ser percebido. E o significado sempre olha para dentro para achar a si mesmo e depois olha para fora. Assim, todo o significado que dás ao mundo exterior tem que refletir o que viste internamente; ou melhor, se viste qualquer coisa ou apenas a julgaste desfavoravelmente. A visão é o meio pelo qual o Espírito Santo traduz os teus pesadelos em sonhos felizes, as tuas selvagens alucinações, que te mostram todos os resultados amedrontadores do pecado que imaginas, em cenas calmas e tranquilizadoras pelas quais Ele quer substituí-los. Estas visões e sons gentis são contemplados com felicidade e ouvidos com alegria. Eles são os Seus substitutos para todas as cenas aterradoras e sons gritantes que o propósito do ego trouxe à tua consciência no nível da realidade [awareness] horrorizada. Eles se afastam do pecado, lembrando-te que não é a realidade, que te assusta e que os erros que cometeste podem ser corrigidos.

“Quando tiveres olhado para o que aparentava ser aterrador e tiveres visto tudo isso se transformar em paisagens de beleza e paz; quando tiveres olhado cenas de violência e morte e observado que mudaram e vieram a ser panoramas tranquilos de jardins sob céus abertos, com a água clara, portadora da vida, correndo alegremente por eles em riachos dançantes que nunca se perdem, quem precisará persuadir-te a aceitar a dádiva da visão? E depois da visão, há alguém que poderia recusar aquilo que necessariamente se segue? Pensa só por um instante apenas nisso: podes contemplar a santidade que Deus deu a Seu Filho. E nunca mais precisas pensar que há alguma outra coisa para veres.” (T-20.VIII.8:7-11)

“O meu lar me espera. Eu me apresso para voltar a ele. Se eu assim escolher, posso deixar esse mundo inteiramente. Não é a morte que torna isso possível, mas a mudança da mente em relação ao propósito do mundo. Se eu acreditar que ele tem valor, tal como o vejo agora, ele permanecerá assim para mim. Mas se, ao contemplá-lo, eu não vir nenhum valor no mundo, nada que eu queira guardar para mim ou almeje como uma meta, ele me deixará. Pois não terei buscado ilusões para substituir a verdade. Pai, o meu lar aguarda o retorno alegre. Os Teus Braços estão abertos e eu ouço a Tua Voz. Que necessidade tenho eu de ficar num lugar de desejos vãos e de sonhos despedaçados, se o Céu pode ser meu com tanta facilidade?” (LE-pII.226.título.1-2)

O mundo, portanto, não é o problema, pois ele não é nada mais que uma projeção da mente:

“…o retrato externo de uma condição interna.” (T-21.in.1:5)

O Curso, portanto, nos ensina a olhar para dentro, para o que está nos fazendo projetar para fora e a nos identificar com a forma que a projeção assume. Esse é o cerne de seus ensinamentos e exercícios de treinamento mental.

O mundo, portanto, não é o problema, pois ele não é nada mais que uma projeção da mente

No início do Texto, Jesus fala sobre a dificuldade de se comunicar conosco:

“Como podes ensinar a alguém o valor de alguma coisa que ele deliberadamente jogou fora? Com toda a certeza ele a jogou fora porque não a valorizava. Podes apenas mostrar-lhe como ele é miserável sem ela e lentamente aproximá-lo dela, de forma que possa aprender como a sua miséria diminui à medida que ela se aproxima. Isso lhe ensina a associar a sua miséria com a ausência do que jogou fora e o oposto da miséria com a presença disso. Isso gradualmente vem a ser desejável, à medida em que ele muda sua mente acerca deste valor. Estou te ensinando a associar miséria com o ego e alegria com o espírito. Tu tens ensinado a ti mesmo o oposto. Ainda és livre para escolher, mas podes realmente querer as recompensas do ego na presença das recompensas de Deus?” (T-4.VI.5:1-8)

A pedagogia desse curso é bem pensada – ela nos encontra onde nós estamos e respeita as escolhas que nós temos feito para nos dissociar da verdade e do amor, ao mesmo tempo em que nos mostra as consequências desastrosas dessas escolhas. No entanto, ele nunca é coercitivo ou ameaçador, apenas abundantemente claro sobre a bagunça que nós temos feito de todas as coisas, incluindo a nossa autoidentidade, por que nós temos feito isso e como desfazer tudo isso. A sua abordagem é gentil e encorajadora, assegurando-nos de que não há urgência, pois, em última análise, o tempo é irreal e nós estamos desfazendo o que nunca aconteceu (o princípio da Expiação). Todas as coisas que nós necessitamos para restaurar em nossas mentes a consciência no nível da realidade [awareness] da presença do amor já está no Curso. Para aqueles com quem esse curso ressoa, nada mais é necessário. Outros caminhos estão disponíveis para aqueles que não se sentem confortáveis ​​com esse (MP-1.4).

“Esse é um Manual para um currículo especial, voltado para os professores de uma forma especial do curso universal. Existem milhares de outras formas, todas com o mesmo resultado.” (MP-1.4:1-2)

A pedagogia desse curso é bem pensada – ela nos encontra onde nós estamos e respeita as escolhas que nós temos feito para nos dissociar da verdade e do amor, ao mesmo tempo em que nos mostra as consequências desastrosas dessas escolhas.

O Curso frequentemente aborda a preocupação, para usar as suas palavras, de como “viver em um mundo ilusório, reconhecendo o absurdo de tudo isso e prestando atenção à ilusão até certo ponto; ou seja, não ser atropelado, andar nu na estrada, etc.!” A Lição 155 nos ensina, por exemplo, que:

“Há uma maneira de viver no mundo que não está aqui, embora pareça estar. Tu não mudas de aparência, embora sorrias mais frequentemente. A tua fonte é serena, os teus olhos tranquilos. E aqueles que caminham pelo mundo como tu, te reconhecem como um deles. No entanto, aqueles que ainda não perceberam o caminho também te reconhecerão e acreditarão que és igual a eles, como eras antes.” (LE-pI.155.1:1-5)

Há também uma seção no Manual de Professores que discute esse aspecto do nosso processo: “Como o Professor de Deus Deve Passar Seu Dia?” (M-16).

O ponto principal é que uma mente identificada com o amor apareceria aos outros em uma forma que pudesse ser aceita sem medo e com a qual os outros pudessem se relacionar de maneira normal. O propósito ou conteúdo da mente é o fator chave, não o comportamento. Muitos Gnósticos desobedeceram deliberadamente às leis do mundo para provar que o mundo não é real. Bem, ao lutar contra o mundo, eles provaram exatamente o oposto. Se para você está claro a diferença entre forma (comportamento) e contentamento (mente), você seria capaz de viver no mundo e obedecer às suas leis sem reforçar a ilusão em sua mente.

“O corpo não foi feito pelo amor. No entanto, o amor não o condena e é capaz de usá-lo amorosamente, respeitando o que o Filho de Deus fez e usando-o para salvá-lo das ilusões.” (T-18.VI.4:7-8)

(Kenneth apresenta um exame detalhado dessa confusão encontrada no Gnosticismo, nas tradições Ascéticas e em outras abordagens em dois de seus livros: “Love Does Not Condemn: The World, the Flesh, and the Devil According to Platonism, Christianity, Gnosticism and A Course in Miracles” [“O Amor Não Condena: O Mundo, a Carne e o Diabo Segundo o Platonismo, o Cristianismo, o Gnosticismo e Um Curso em Milagres”] e “The Message of A Course in Miracles – Vol. 1: All Are Called; Vol. 2: Few Choose to Listen.” [“A Mensagem de Um Curso em Milagres – Vol. 1: Todos São Chamados; Vol. 2: Poucos Escolhem Ouvir”]. Ele mostra como o Curso evita as armadilhas de diferentes tradições morais, levando à formulação de uma moralidade não normativa ou nova.)

Um Curso em Milagres certamente não é a palavra final em espiritualidade, pois é direcionado àqueles que estão nos degraus mais baixos da escada espiritual (ou seja, todos nós); mas para aqueles de nós que o aceitarem como o nosso caminho para casa, é mais do que suficiente e é por isso que Jesus diz ao final das 365 lições do Livro de Exercícios:

“Esse curso é um começo, não um fim.” (LE-ep.1:1)

Nós passamos o resto de nossas vidas aplicando os seus ensinamentos à nossa vida pessoal. Nós não necessitamos tentar convencer os outros a mudar a maneira como eles vivem. O nosso foco está exclusivamente em como nós escolhemos perceber os outros e o mundo:

“Portanto, não busques mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo.” (T-21.in.1:7)

“A única responsabilidade daquele que trabalha em milagres é aceitar a Expiação por si mesmo.” (T-2.V.5:1).

Se eu faço isso, então eu sei que todas as pessoas já o tem feito, porque a Filiação é uma só. Enquanto eu acredito que outros ainda precisam fazê-lo, a minha mente ainda não está curada [healed], porque eu ainda estou percebendo a Filiação como fragmentada. Essa é uma grande diferença entre o ensinamento do Curso e a sua crença de que “se nós tivéssemos uma consciência de massa no nível da percepção [consciousness], acreditando da mesma forma, todo esse mundo como nós o vemos desapareceria e a Filiação se tornaria reunida”. Se isso fosse verdade, haveria partes reais da Filiação e algumas seriam vítimas de outras porque essas outras ainda escolhem permanecer separadas. Isso é decididamente diferente de toda a essência do ensinamento de Jesus no Curso.

Uma reflexão adicional sobre Um Curso em Milagres e a sua “evolução”: é impossível para um cérebro/mente tão limitado como o nosso entender completamente esse curso, que vem a partir de uma mente que transcende o tempo e o espaço inteiramente e é ilimitada. É por isso, novamente, que o Curso ensina que a nossa única responsabilidade é aceitar a Expiação por nós mesmos.

Por fim, há uma passagem encantadora – que mais parece uma canção que Jesus está cantando – que combina com a sua crença de que “todas as boas obras que um irmão faz por outro serão lembradas pela eternidade na Mente de Deus”; nós citamos em parte:

“Como podes tu, que és tão santo, sofrer? Todo o teu passado, exceto a sua beleza, se foi e nada ficou além de uma bênção. Eu guardei toda a tua benignidade e todos os pensamentos de amor que jamais tiveste. Eu os tenho purificado dos erros que escondiam a luz que estava neles e os tenho conservado para ti na radiância perfeita que lhes é própria. Eles estão além da destruição e além da culpa. Vieram do Espírito Santo dentro de ti e nós sabemos que o que Deus cria é eterno.” (T-5.IV.8:1-6)

Pergunta #1327:

Eu estou confuso! Jesus nos diz que nós não somos reais, que a separação nunca ocorreu, que não existe ego, que não existe corpo, que não existe mundo, que nem mesmo o sonho é real; no entanto, nós experienciamos tanta tristeza, dor, perda, etc.. Então, de quem somos nós uma consciência no nível da percepção [consciousness]? Como nós somos responsáveis ​​por todas as coisas que nós experienciamos?

Quem somos nós, afinal? Eu simplesmente não entendo a nossa essência, se nós não somos reais, se nós não existimos, se Deus nem mesmo sabe que nós estamos aqui, o que nós somos? Se esse é o sonho de Jesus, como nós somos responsáveis ​​por tudo o que nós experienciamos dolorosamente no que parece não ter fim? Nós somos apenas marionetes em um sonho, já que parece que nós não conseguimos acordar a partir desse pesadelo! Eu me sinto incrivelmente sozinho desde que eu li que Deus não sabe que nós existimos.

Resposta:

Sim, esse aspecto dos ensinamentos do Curso pode ser muito perturbador e desorientador – muitas pessoas já sentiram o mesmo tipo de angústia que você está sentindo. Mas, felizmente, o próprio Curso nos resgata da nossa confusão e, de fato, nos dá grande esperança e conforto enquanto nós lidamos com o que certamente parece um pesadelo. O que ajudará a aliviar a sua ansiedade é reconhecer que Um Curso em Milagres é apresentado em dois níveis. O Nível Um nos ensina a verdade absoluta sobre a realidade – todas as afirmações que dizem, de uma forma ou de outra, que a separação de Deus nunca aconteceu de verdade e, portanto, que nada do mundo ou do corpo é real. Mas, como esse nível de verdade absoluta é praticamente sem sentido para nós, o Curso é apresentado em outro nível.

O Nível Dois nos encontra onde nós estamos (ver T-25.I.5-7) – como indivíduos vivendo em um universo físico, experienciando luto, dor, perda, solidão, etc. Nesse nível, Jesus nos ensina como usar todas essas experiências para nos ajudar a retomar o contato com a verdade que ainda está em nossas mentes, mas encoberta. Assim, o Nível Dois nos ensina que nós somos capazes de usar os nossos corpos e o mundo para um propósito orientado para a mente errada ou um propósito orientado para a mente certa; nós somos capazes de escolher ter o ego como o nosso professor ou Jesus (ou o Espírito Santo) como o nosso professor ao longo de nossa vida diária. Assim, Jesus se relaciona conosco no contexto daquilo que nós experienciamos como real e, então, nos ajuda a transformá-lo para que nos seja útil e não prejudicial.

A meta do nosso trabalho com o Curso, portanto, é nos tornarmos cada vez mais orientados para a menta certa em nosso pensamento, o que significa abandonar gradualmente a culpa, o medo e todos os nossos julgamentos e ódios. Então, nós seremos mais gentis conosco mesmos e com os outros e muito mais pacíficos com muito mais frequência. Os pontos-chave desses ensinamentos de Nível Dois são que nós temos em nossas mentes o poder de escolher qual professor nós seguiremos (Jesus ou o ego) e que nós estamos sempre escolhendo um ou outro, mesmo sem ter ciência disso. Por meio do estudo e da prática dos princípios do Curso, porém, nós gradualmente nos tornaremos cientes de que nós estamos fazendo essas escolhas e nós seremos capazes de ver, a partir de nossas experiências, qual sistema de pensamento nós temos escolhido em nossas mentes.

Portanto, nós não somos marionetes, porque todos nós temos esse poder de escolha, do qual o Curso nos lembra repetidamente. O objetivo do treinamento de Jesus é nos reconectar com a nossa verdadeira força como mentes. É isso que nos libertará do terrível fardo de nos sentirmos presos no que parece ser um pesadelo interminável de dor, conflito e luta. Ele nos assegura que nós não podemos falhar nisso e que a presença amorosa dele está sempre ao nosso lado, como ele diz na Lição 302:

“O nosso Amor nos esperado quando vamos a Ele e anda ao nosso lado mostrando-nos o caminho. Ele não falha em nada. Ele é o fim que buscamos e o meio pelo qual vamos a Ele.” (LE-pII.302.2:1-3)

A meta do nosso trabalho com o Curso, portanto, é nos tornarmos cada vez mais orientados para a menta certa em nosso pensamento, o que significa abandonar gradualmente a culpa, o medo e todos os nossos julgamentos e ódios.

Pergunta #1331:

Eu tenho estudado o Curso por um longo período, então me parece estranho estar tendo esse pensamento. O pensamento é: eu realmente não quero mais estar aqui. É um pensamento que eu experiencio tão profundamente e frequentemente todos os dias. É um pensamento que me assombra. Agora, eu de fato entendo que o Curso é sobre mudar a nossa mente e não sobre ir para outro lugar. Eu também entendo que o suicídio não é a resposta, já que a morte do corpo não resolve nada. Talvez o profundo anseio por estar fora desse mundo seja, na verdade, um reflexo do desejo de se livrar da miséria que ter um ego acarreta – mas esse processo leva muito tempo. Você poderia me ajudar com isso?

Resposta:

Reconhecer que você não quer estar aqui não é apenas uma consequência normal e previsível de estudar Um Curso em Milagres, mas, na verdade, uma consequência crucial. Repetidamente, o Curso retorna ao tema de que esse mundo não é o nosso lar. De fato, ele descreve lindamente a experiência de se sentir assombrado pelo pensamento de não querer estar aqui:

“…Entretanto, há uma Criança em ti Que busca a casa do Seu Pai e sabe que é uma estranha aqui. …É essa Criança Que conhece o Seu Pai. Ela deseja ir para casa tão profundamente e incessantemente, que a Sua voz te implora que A deixes descansar por um momento. … Ela te fala baixinho e incessantemente da sua casa.” (LE-pI.182.4:3; 5:2-3; 7:4)

Como a maioria de nós passou a vida inteira mantendo essa voz incessante profundamente enterrada, os esforços de Jesus no Curso para trazê-la à nossa consciência no nível da realidade [awareness] podem ser bastante chocantes. Nós podemos, ao mesmo tempo, estar confortados por ele saber exatamente como nós nos sentimos e amedrontados por nós termos que reconhecer agora uma verdade que ameaça a própria base de quem nós pensamos que nós somos. Felizmente, há outra mensagem no Curso que faz com que essa situação seja suportável. Jesus nos ensina que nós não estamos aqui. Ele nos diz:

“Não aconteceu absolutamente nada, exceto o fato de que tu te puseste a dormir e tiveste um sonho no qual eras um estranho para ti mesmo e apenas uma parte do sonho de alguma outra pessoa.” (T-28.II.4:1)

Ele ainda nos ensina que, como se trata de um sonho, nós temos controle sobre o conteúdo do sonho:

“…existe uma escolha de sonhos enquanto ainda estás adormecido, dependendo do propósito do teu sonhar. O sonho é como uma memória na qual se retrata aquilo que quiseste que te fosse mostrado.” (T-28.II.4:3; 4:5)

Isso, então, fornece a chave com a qual nós somos capazes de enfrentar a sensação de não querer estar aqui e, finalmente, encontrar alívio para a dor que isso nos causa. O ego nos faria interpretar o nosso desejo de não estar aqui como um anseio por deixar o mundo físico – um esforço inerentemente fútil, pois não existe um mundo físico do qual nós possamos escapar. O Espírito Santo, por outro lado, reinterpretaria esse desejo como o anseio perfeitamente sensato e realizável de despertar e abandonar o estado de espírito que só nos trouxe dor. Portanto, ao entregar o pensamento “Eu não quero mais estar aqui” ao Espírito Santo, nós podemos transformá-lo de um lamento desesperado sobre a nossa situação aparentemente externa em um chamado inspirador para mudar a nossa situação interna. No processo, o mundo parecerá mudar a partir de uma prisão nociva para uma sala de aula maravilhosa.

Quando nós somos tentados a nos sentir como prisioneiros aqui, ameaçados por forças externas aparentemente cruéis e frustrados por uma jornada espiritual que pode parecer lenta e difícil, nós faríamos bem em lembrar as seguintes palavras:

“Já que o propósito do mundo não é aquele que eu lhe atribuí, deve haver um outro modo de olhar para ele. Vejo tudo de cabeça para baixo, e os meus pensamentos são o oposto da verdade. Vejo o mundo como uma prisão para o Filho de Deus. Assim o mundo tem que ser, realmente, o lugar onde ele pode ser libertado. Eu quero olhar para o mundo tal como é e vê-lo como um lugar onde o Filho de Deus acha a sua liberdade.” (LE-pI.57.3:1-6)

Pergunta #1342:

Eu tenho estudado Um Curso em Milagres há vários anos, mas recentemente eu tenho começado a me sentir triste ou ansiosa porque as atividades que antes me faziam sentir animada e engajada na vida agora parecem vazias ou sem graça. Eu vejo amigos e colegas de trabalho vivendo as suas vidas, se aprimorando, voltando a estudar para uma pós-graduação ou planejando viagens para lugares interessantes e eu não consigo encontrar esse entusiasmo em mim mesma por quase nada. Hoje, eu percebi que eu tenho me sentido “excluída” das coisas, como se estivesse observando a vida de fora. Às vezes, eu tenho tentado participar, mas eu não consigo me envolver como antes. Na maior parte do tempo, eu me sinto tranquila interiormente e feliz pelos outros. No entanto, em outros momentos, eu me pego buscando alguma coisa em que me lançar. Há uma espécie de desespero nessa busca. Será que o que eu estou experienciando pode ser um exemplo do “período de desfazer” mencionado no Manual de Professores? Espera-se que haja um vai e volta entre a paz e a agitação?

Resposta:

O que você descreve é ​​muito comum entre estudantes que têm estado estudando e praticando o Curso há algum tempo. Você notará alguns paralelos nas Questões #599, #971 e #1115; e você poderá achar úteis as nossas discussões nelas enquanto trabalha nessa fase de sua jornada espiritual. É bem provável que você esteja experienciando os efeitos da sua disponibilidade de desfazer o seu ego. Quando você é impelido a encontrar alguma coisa no mundo para se lançar, provavelmente você está reagindo a uma sensação de carência e vazio advinda da sua decisão de abrir mão do seu ego. Afastar-se daquilo com que você tem se identificado e valorizado durante toda a sua vida (LE-pI.133), compreensivelmente, pode resultar em medo e pânico, juntamente com paz e alívio, porque você não está mais lutando contra a verdade de quem você é. Portanto, é perfeitamente normal sentir-se desesperado às vezes e, em seguida, tentar acalmar a tempestade lançando outra âncora no mundo familiar. Além disso, ao deslocar a sua atenção do mundo exterior para o interior, você naturalmente se sentirá diferente em relação às atividades que antes lhe davam prazer, satisfação, felicidade, expectativa, etc. Você não está mais firmemente enraizado naquele mundo — uma coisa boa! ​​— mas você ainda não está firmemente enraizado no mundo interior e, como resultado, você tenderá a se sentir suspenso entre os dois.

À medida que você se estabelece em seu novo papel de ser um aprendiz feliz (T-14.II), no entanto, você descobrirá que existe uma maneira de se envolver em atividades sem os altos e baixos que caracterizavam a sua participação antes. Ao dar ao seu dia o único propósito de ser uma sala de aula na qual aprender as lições que o ajudarão a despertar do sonho, você se verá simplesmente fazendo as coisas que você necessita fazer, mas com menos intensidade e mais paz.

Você ainda pode aproveitar televisão e filmes, viajar, praticar esportes ou qualquer outra coisa que tenha feito parte da sua vida, mas essas experiências agora terão uma sensação diferente. Você precisa fazer alguma coisa, você precisa comer alguma coisa; você precisa cuidar do seu corpo; você precisa interagir com as pessoas e assim por diante; mas você lidaria com tudo de forma diferente agora, no sentido de que não levaria nada disso tão a sério quanto antes. Você deve tentar ver todas as suas interações como um meio de aprender que todos nós compartilhamos os mesmos interesses. Isso, na verdade, faria com que as suas interações fossem mais significativas – até mesmo emocionantes, do ponto de vista de saber que isso está ajudando você em seu caminho de volta a Deus. A forma de suas atividades, portanto, viria a expressar o conteúdo em sua mente. Os seus amigos podem não notar nenhuma diferença, exceto que você está mais tranquilo e despreocupado (LE-pI.155.1), mas você estará experienciando tudo em sua vida a partir de uma nova perspectiva, tendo escolhido um novo professor que o ajudará a ver e julgar tudo através dos olhos dele.

Por fim, à medida que você continua esse processo de perdão, o vaivém entre a sua mente certa e a errada virá a ser cada vez menos perturbador, à medida que você reconhece a conexão entre desfazer o seu ego e lembrar-se de rir da “ideia diminuta e louca” (T-27.VIII.6:2). O seu medo e resistência se tornarão familiares e não passarão de pequenos desvios, a partir dos quais você encontrará calmamente o caminho de volta ao seu caminho e professor escolhidos.

Portanto, é perfeitamente normal sentir-se desesperado às vezes e, em seguida, tentar acalmar a tempestade lançando outra âncora no mundo familiar. Além disso, ao deslocar a sua atenção do mundo exterior para o interior, você naturalmente se sentirá diferente em relação às atividades que antes lhe davam prazer, satisfação, felicidade, expectativa, etc. Você não está mais firmemente enraizado naquele mundo — uma coisa boa! ​​— mas você ainda não está firmemente enraizado no mundo interior e, como resultado, você tenderá a se sentir suspenso entre os dois.

Pergunta #1356:

Durante toda a minha vida, eu tenho estado muito incomodado pelo fato de não ter uma paixão ardente por nada ou por ninguém. No entanto, eu de fato sinto que eu amo a minha esposa e um membro da família (embora não tanto quanto sempre pensei que eu deveria) e eu penso que eu sou sensível às necessidades e aos sentimentos das outras pessoas em geral, atencioso, bem-humorado e, embora um pouco introvertido, eu não sou o que eu consideraria antissocial ou recluso.

Além disso, eu nunca senti de fato o forte senso de apego ou pertencimento a qualquer instituição (religiosa, acadêmica ou outra) que eu vejo tantas outras pessoas demonstrarem. A falta generalizada de paixão que permeia toda a minha vida, bem como a minha incapacidade de encontrar uma “zona de interesse” (em termos de carreira) no qual eu pudesse me absorver completamente, tem sido uma grande fonte de angústia para mim. Eu tenho tido múltiplas carreiras nessa vida e eu tenho buscado incessantemente nos últimos 15 anos, aproximadamente, em um esforço para achar o significado e o propósito da minha vida.

Só nos últimos meses eu achei Um Curso em Milagres. As palavras contidas em Um Curso em Milagres e outros materiais diretamente relacionados a ele, parecem ressoar em mim, apesar do fato de que, durante a maior parte da minha vida adulta, eu tenho sempre sido muito cético quanto à existência de Deus ou a existência de qualquer coisa além do que a ciência pudesse demonstrar como verdade.

Recentemente, sentindo-me um tanto ansioso, mas incapaz de identificar uma causa específica, eu tentei desacelerar os meus pensamentos e relembrar algumas passagens de Um Curso em Milagres enquanto pedia a ajuda do Espírito Santo para colocar as coisas em perspectiva. Depois de um minuto ou mais, eu tive um pensamento um tanto surpreendente. Talvez a minha falta de apego e falta de paixão pelas coisas aqui sejam resultado de eu ter retomado os meus esforços, durante uma “vida” anterior, para ver as coisas ilusórias desse mundo como elas realmente são. Será possível que a minha incapacidade de encontrar significado real em qualquer coisa tenha sido “destinada” a me manter buscando até que eu achasse o que deveria achar?

Sendo tão novo em Um Curso em Milagres, eu não tenho certeza se isso é uma racionalização ou justificativa do jeito que eu “sou” nessa vida (ego?), ou se isso pode ser um genuíno lampejo de percepção (Espírito Santo?). Eu apreciaria muito o seu pensamento sobre isso.

Resposta:

Nós não somos capazes de avaliar as experiências interiores de ninguém, mas, como você se assustou com o pensamento, parece que, de alguma forma, é uma resposta à sua busca. Pode muito bem ser que você esteja retomando de onde parou em uma vida anterior, nesse sentido:

“As provações são apenas lições que falhaste em aprender apresentadas mais uma vez de forma que onde antes fizeste uma escolha faltosa agora possas fazer outra melhor e assim escapar de toda a dor que o que escolheste antes trouxe a ti.” (T-31.VIII.3:1)

Ao processar isso, é crucial lembrar o ensinamento do Curso de que as nossas mentes funcionam fora do tempo e do espaço e que o tempo linear é um dispositivo primário que o ego usa para nos impedir de nos conectar com nossa identidade como mentes que tomam decisões, de modo que nós nunca descobriríamos a verdadeira natureza dos nossos problemas. Esse é o significado por trás das palavras de Jesus:

“A cada dia e em cada minuto de cada dia e em cada instante que cada minuto contém, tu apenas revives o único instante em que o tempo do terror tomou o lugar do amor.” (T-26.V.13:1)

Jesus está descrevendo o conteúdo em nossas mentes que nós, como mentes, mantemos bem distante da consciência no nível da realidade [awareness] por estarmos preocupados com a existência corporal no mundo. O ponto-chave disso é que nós estamos sempre negando e então projetando o que está acontecendo em nossas mentes, de modo que pareça que os nossos problemas estão enraizados no mundo, incluindo os nossos próprios corpos. Isso significa que nós estamos vivendo uma mentira ao acreditar que nós estamos realmente aqui no mundo, não por nossa própria escolha e que a nossa existência aqui é relevante e significativa. A culpa tem que resultar, enquanto nós continuarmos a reprimir esse enorme autoengano.

O ponto-chave disso é que nós estamos sempre negando e então projetando o que está acontecendo em nossas mentes, de modo que pareça que os nossos problemas estão enraizados no mundo, incluindo os nossos próprios corpos.

A ansiedade que você está sentindo poderia estar relacionada à culpa que seria desencadeada por ser exposto como alguém que vive uma mentira. Em última análise, isso é bom, pois o insight provavelmente veio da mesma parte de você que está convidando você a fazer outra escolha e acabar com a sua oposição a Deus e ao seu verdadeiro Eu [Ser, Self]. A culpa enterrada por estabelecer uma existência em oposição a Deus e ao seu verdadeiro Eu [Ser, Self] poderia se manifestar na falta de paixão por qualquer coisa ou pessoa, no sentido de que, lá no fundo, você saberia que o seu verdadeiro propósito é dar verdade a uma mentira. O comprometimento parcial, portanto, o protegeria de uma culpa ainda maior, refletindo a suspeita persistente de que Deus certamente punirá você (a todos nós) por estabelecer uma existência pessoal às custas do Amor e Unicidade Dele.

A partir de outro ponto de vista, você saberia que não pertence realmente a esse lugar e, portanto, você relutaria muito em se entregar de corpo e alma a qualquer coisa. Não existe um “ajuste” real, como Jesus descreve de forma pungente na Lição 182:

“Esse mundo, em que pareces viver, não é a tua casa. E, em algum lugar da tua mente, tens o conhecimento de que isso é verdadeiro. … Falamos por cada um que caminha por esse mundo, pois ele não está em casa. Vai incerto numa busca sem fim, buscando na escuridão o que não pode achar, sem reconhecer o que é que está buscando. Constrói mil casas, mas nenhuma satisfaz a sua mente inquieta.” (LE-pI.182.1:1-2; 3:1-3)

O Curso nos oferece uma saída para esse dilema doloroso, ensinando-nos que o Espírito Santo é capaz de usar o que nós fizemos de mal para curar [to heal] as nossas mentes das crenças errôneas delas. Assim:

“O corpo não foi feito pelo amor. No entanto, o amor não o condena e é capaz de usá-lo amorosamente, respeitando o que o Filho de Deus fez e usando-o para salvá-lo das ilusões.” (T-18.VI.4:7-8)

O mundo e as nossas vidas agora se tornam salas de aula nas quais, ao escolhermos o professor interior certo, nós aprendemos as lições que nos conduzirão para fora desse pesadelo de separação de Deus. O perdão é o meio para esse fim. Dar aos seus relacionamentos e papéis esse propósito fornecerá o significado mais profundo pelo qual você anseia e, à medida que você progride, você se sentirá muito mais conectado às pessoas, pois você estará rompendo o véu que ocultava a sua unicidade com todas as pessoas como Filho amado de Deus. Estar em tal jornada é verdadeiramente alegre.

“Aprende a ser um aprendiz feliz.” (T-14.II.5:3)

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Bibliografia da OREM3:

Livro “Um Curso em Milagres” – Livro Texto, Livro de Exercícios e Manual de Professores. Fundação para a Paz Interior. 2ª Edição –  copyright© 1994 da edição em língua portuguesa.

Artigo “Helen and Bill’s Joining: A Window Onto the Heart of A Course in Miracles” (tradução livre: A União de Helen e Bill: Uma Janela no Coração de Um Curso em Milagres”) – Robert Perry, site: https://circleofa.org/

E-book “What is A Course in Miracles” (tradução livre: O que é Um Curso em Milagres) – Robert Perry.

E-book “Autobiography – Helen Cohn Schucman, Ph.D.” – Foundation for Inner Peace (tradução livre: Autobiografia – Helen Cohn Schucman, Ph.D., Fundação para a Paz Interior).

Livro “Uma Introdução Básica a Um Curso em Milagres”,  Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Livro “O Desaparecimento do Universo”, Gary R. Renard.

Livro “Absence from Felicity: The Story of Helen Schucman and Her Scribing of A Course in Miracles” (tradução livre: “Ausência de Felicidade: A História de Helen Schucman e Sua Escriba de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “A Short History of the Editing and Publishing of A Course in Miracles” (tradução livre: Uma Breve História da Edição e Publicação de Um Curso em Milagres” – Joe R. Jesseph, Ph.D. http://www.miraclestudies.net/history.html

E-book “Study Guide for A Course in Miracles”, Foundation for Inner Peace (tradução livre: Guia de Estudo para Um Curso em Milagres, Fundação para a Paz Interior).

Artigo “The Course’s Use of Language” (tradução livre: “O Uso da Linguagem do Curso”), extraído do livro “The Message of A Course in Miracles” (tradução livre: “A Mensagem de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo Who Am I? (tradução livre: Quem Sou Eu?) – Beverly Hutchinson McNeff – Site: https://www.miraclecenter.org/wp/who-am-i/

Artigo “Jesus: The Manifestation of the Holy Spirit – Excerpts from the Workshop held at the Foundation for A Course in Miracles – Temecula CA” (tradução livre: Jesus: A Manifestação do Espírito Santo – Trechos da Oficina realizada na Fundação para Um Curso em Milagres – Temecula CA) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Livro “Quantum Questions” (tradução livre: “Questões Quânticas”) – Ken Wilburn

Livro “Um Retorno ao Amor” – Marianne Williamson.

Glossário do site Foundation for A Course in Miracles (tradução livre: Fundação para Um Curso em Milagres), do Dr. Kenneth Wapnick, https://facim.org/glossary/

Livro Um Curso em Milagres – Esclarecimento de Termos.

Artigo “The Metaphysics of Separation and Forgiveness” (tradução livre: “A Metafísica da Separação e do Perdão”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Livro “Os Ensinamentos Místicos de Jesus” – Compilado por David Hoffmeister – 2016 Living Miracles Publications.

Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – A Canção da Oração” – Helen Schucman – Fundação para a Paz Interior.

Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – Psicoterapia: Propósito, Processo e Prática.

Workshop “O que significa ser um professor de Deus”, proferido pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D..

Artigo escrito pelo escritor Paul West, autor do livro “I Am Love” (tradução livre: “Eu Sou Amor”), blog https://www.voiceforgod.net/.

Artigo “The Beginning Of The World” (tradução livre: “O Começo do Mundo”) – Dr Kenneth Wapnick.

Artigo “Duality as Metaphor in A Course in Miracles” (tradução livre: “Dualidade como Metáfora em Um Curso em Milagres”) – Um providencial e didático artigo, considerado pelo próprio autor como sendo um dos artigos (workshop) mais importantes por ele escrito e agora compartilhado pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “Healing the Dream of Sickness” (tradução livre: “Curando o Sonho da Doença”  – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Livro “The Message of A Course in Miracles – A translation of the Text in plain language” (tradução livre: “A mensagem de Um Curso em Milagres – Uma tradução do Texto em linguagem simples”) – Elizabeth A. Cronkhite.

E-book “Jesus: A New Covenant ACIM” – Chapter 20 – Clearing Beliefs and Desires – Cay Villars – Joininginlight.net© (tradução livre: “Jesus: Uma Nova Aliança UCEM” – Capítulo 20 – Clarificando Crenças e Desejos).

Artigo “Strangers in a Strange World – The Search for Meaning and Hope” (tradução livre: “Estranhos em um mundo estranho – A busca por significado e esperança”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.

Artigo “To Be in the World and Not of It” (tradução livre: “Estar no Mundo e São Ser Dele”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.

Site https://circleofa.org/.

Livro “A Course in Miracles – Urtext Manuscripts – Complete Seven Volume Combined Edition. Published by Miracles in Action Press – 2009 1ª Edição.

Tradução livre do capítulo Urtext “The Relationship of Miracles and Revelation” (N 75 4:102).

Artigo “How To Work Miracles” (tradução livre “Como Fazer Milagres”), de Greg Mackie https://circleofa.org/library/how-to-work-miracles/.

Artigo “A New Vision of the Miracle” (tradução livre: “Uma Nova Visão do Milagre”), de Robert Perry https://circleofa.org/library/a-new-vision-of-the-miracle/.

Artigo “What Is a Miracle?” (tradução livre: “O que é um milagre?”), de Robert Perry https://circleofa.org/library/what-is-a-miracle/.

Artigo “How Does ACIM Define Miracle?” (tradução livre: “Como o UCEM define milagre?”), de Bart Bacon https://www.miracles-course.org/index.php?option=com_content&view=article&id=232:how-does-acim-define-miracle&catid=37&Itemid=57.

Livro “Os cinquenta princípios dos milagres de Um Curso em Milagres”, de Kenneth Wapnick, Ph.D..

Artigo “The Fifty Miracle Principles: The Foundation That Jesus Laid For His Course” (tradução livre: “Os cinquenta princípios dos milagres: a base que Jesus estabeleceu para o seu Curso”), de Robert Perry https://circleofa.org/library/the-fifty-miracle-principles-the-foundation-that-jesus-laid-for-his-course/.

Artigo “Ishmael Gilbert, Miracle Worker” (tradução livre: “Ishmael Gilbert, Trabalhador em Milagre”), de Greg Mackie https://circleofa.org/library/ishmael-gilbert-miracle-worker/.

Blog “A versão Urtext da obra Um Curso em Milagres (UCEM)” https://www.umcursoemmilagresurtext.com.br/.

Blog “Course in Miracles Society – CIMS – Original Edition” https://www.jcim.net/about-course-in-miracles-society/.

Site Google tradutor https://translate.google.com.br/?hl=pt-BR.

Site WordReference.com | Dicionários on-line de idiomas https://www.wordreference.com/enpt/entitled.

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Livro “A Course in Miracles: Completed and Annotated Edition” (“Edição Completa e Anotada”) – Circle of Atonement.

Livro “Q&A – Detailed Answers to Student-Generated Questions on the Theory and Practice of A Course in Miracles” – Supervised and Edited by Kenneth Wapnick, Ph.D. – Foundation for A Course in Miracles – Publisher (tradução livre: “P&R – Respostas Detalhadas a Questões Geradas por Alunos sobre a Teoria e Prática de Um Curso em Milagres” – Supervisionado e Editado por Kenneth Wapnick, Ph.D. – Fundação para Um Curso em Milagres – Editora)

Artigo “The Importance of Relationships” (tradução livre: “A Importância dos Relacionamentos”), no site https://circleofa.org/library/the-importance-of-relationships/, autor Robert Perry.

Artigo: “The ark of peace is entered two by two” (tradução livre: “Na arca da paz só entram dois a dois”) – Robert Perry Site: https://circleofa.org/library/the-ark-of-peace-is-entered-two-by-two/

Artigo “Living a Course in Miracles As Wrong Minds, Right Minds, and Advanced Teachers – Part 2 of 3 – How Right Minds Live in the World: The Blessing of Forgiveness”, por Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “Living a Course in Miracles As Wrong Minds, Right Minds, and Advanced Teachers – Part 1 of 3 – How Wrong Minds Live in the World: The Ego’s Curse of Specialness”, por Dr. Kenneth Wapnick.

Transcrição do vídeo do Dr. Kenneth Wapnick no YouTube, intitulado: “Judgment” (tradução livre: “Julgamento”).  O artigo completo em inglês no site https://facim.org/transcript-of-kenneth-wapnick-youtube-video-entitled-judgment/.

Trechos do Workshop “The Meaning of Judgment” (tradução livre “O Significado de Julgamento”), realizado na Fundação para Um Curso em Milagres em Roscoe NY, ministrado pelo Dr. Kenneth Wapnick. O artigo completo em inglês no site: https://facim.org/online-learning-aids/excerpt-series/the-meaning-of-judgment/.

Comentários do professor de Deus Allen Watson, que transcrevemos, em tradução livre, do site Circle of Atonement (https://circleofa.org/workbook-companion/what-is-sin/).

Artigo “There is no sin” (tradução livre: “Não há pecado”), Robert Perry, site https://circleofa.org/library/there-is-no-sin/.

Artigo do Professor Greg Mackie, denominado “If God is Love Why do We Suffer?” (tradução livre: “Se Deus é Amor porque nós sofremos?”) https://circleofa.org/library/if-god-is-love-why-do-we-suffer/.

Artigo “The Ten Commandments and A Course in Miracles” (tradução livre: Os Dez Mandamentos e Um Curso em Milagres”), Greg Mackie, site https://circleofa.org/library/the-ten-commandments-and-a-course-in-miracles/.

Artigo escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e pelo Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D., sobre o livro “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”, disponível no site http://www.miraclestudies.net/Dialogue_Pref.html.

Livro “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”, escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e pelo Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D..

Artigo do Consultor, Escritor e Professor Rogier Fentener Van Vlissingen, de Nova Iorque, intitulado “A Course in Miracles and Christianity: A Dialogue” (“Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”), disponível no Blog Closing the Circle e acesso no link: https://acimnthomas.blogspot.com/2011/04/course-in-miracles-and-christianity.html.

Artigo sobre o livro “A Course in Miracles and Christianity: A Dialogue” (tradução livre “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”), escrito por Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e o Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D. Site http://www.miraclestudies.net/Dialogue_Pref.html.

Artigo do professor Robert Perry intitulado “Do we have a chalice list?” (tradução livre: “Temos uma lista de cálice?”), acesso através do link: https://circleofa.org/2009/07/13/do-we-have-a-chalice-list/.

Artigo “The religion of the ego” (tradução livre: “A religião do ego”), Robert Perry, link https://circleofa.org/library/the-religion-of-the-ego/.

Artigo “A New Realities Interview with William N. Thetford, Ph.D.”, conduzida por James Bolen em abril de 1984. Tradução livre Projeto OREM®. Artigo em inglês https://acim.org/archives/a-new-realities-interview-with-william-n-thetford/.

Artigo “Why is sin merely a mistake?” [tradução livre “Por que o pecado é apenas um erro?”], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/why-is-sin-merely-a-mistake/.

Artigo “What a difference a few words make” (tradução livre: “Que diferença algumas palavras fazem”), Greg Mackie, disponível no link https://circleofa.org/library/what-a-difference-a-few-words-make/.

Artigo “Near-Death Experiences and A Course in Miracles” [Experiências de Quase-Morte e Um Curso em Milagres], coescrito por Robert Perry, B.A. (Cranborne, United Kingdom) e Greg Mackie, B.A. (Xalapa, Mexico), link https://circleofa.org/library/near-death-experiences-course-miracles/.

Artigo “Near-Death Experiences and A Course in Miracles Revisited” [Experiências de Quase-Morte e Um Curso em Milagres Revisitado], escrito por Greg Mackie, link Revisitado], e pode ser acessado no link https://circleofa.org/library/near-death-experiences-and-a-course-in-miracles-revisited/.

Artigo “Watch With Me, Angels” [Vigiem comigo, anjos], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/watch-with-me-angels/.

Artigo transcrito de Workshop apresentado pelo Dr. Kenneth Wapnick, denominado “Watching With Angels [Vigiar com anjos], link: https://facim.org/watching-with-angels-part-1/.

Artigo “How Does Projection Really Work? [Como a Projeção realmente funciona?], Robert Perry, que pode ser acessado através do link https://circleofa.org/library/how-does-projection-really-work/.

Artigo “The Practical Implications of Projection: Summary of a Class Presentation” [tradução livre: “As Implicações Práticas da Projeção: Resumo de uma Apresentação de Aula”] poderá ser acessado através do link  https://circleofa.org/library/practical-implications-projection/.

Artigo “Reverse Projection: “As you see him you will see yourself” [tradução livre: “Projeção Reversa: ‘Assim como tu o vires, verás a ti mesmo’”], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/reverse-projection-see-him-see-yourself/.

Artigo denominado “Are we living in a virtual reality” [“Nós estamos vivendo em uma realidade virtual?], Greg Mackie, link https://circleofa.org/library/are-we-living-in-a-virtual-reality/.

Artigo disponibilizado pelo site Pathways of Light, denominado “From Virtual do True Reality” [Da Realidade Virtual à Verdadeira], link https://www.pathwaysoflight.org/daily_inspiration/print_pol-blog/from-virtual-to-true-reality.

Série de artigos denominada “Rewriting the Rules of Virtual Reality” [Reescrevendo as Regras da Realidade Virtual] – partes 1 a 4, Dr. Joe Dispenza, link https://drjoedispenza.com/blogs/dr-joe-s-blog/rewriting-the-rules-of-virtual-reality-part-i.

Artigo “Commentary on What is Salvation” [“Comentário sobre O Que é Salvação”], Allen Watson, link https://circleofa.org/workbook-companion/what-is-salvation/.

Site oficial do Professor Allen Watson http://www.allen-watson.com/;

Artigo “Special Theme: What Is Salvation? [“Tema Especial: O Que É A Salvação?”], Thomas R. Wakechild, que pode ser acessado através do link http://acourseinmiraclesfordummies.com/blog/wp-content/uploads/2014/07/PDF-What-is-Salvation-with-Notes-Upload-7-15-14-ACIM-Workbook-for-Dummies.pdf.

Artigo “The Core Unit of Salvation” [A Unidade Central da Salvação], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/the-core-unit-of-salvation/.

Artigo “ACIM Study Guide and Commentary – Chapter 5, Healing and Wholeness – Section III – The Guide to Salvation” [Guia de Estudo e Comentários ACIM – Capítulo 5 – Cura e Integridade – Seção III – O Guia para a Salvação], Allen Watson, acesso através do link http://www.allenwatson.com/uploads/5/0/8/0/50802205/c05s03.pdf.

Artigo “Commentaries on A Course in Miracles – ACIM Text, Section 1.I – Principles of Miracles” (“Comentários sobre Um Curso em Milagres – UCEM Texto, Seção 1.I – Princípios dos Milagres”), Allen Watson, site http://www.allen-watson.com/uploads/5/0/8/0/50802205/c01s01a.pdf

Artigo “A Course in Miracles: The Guide to Salvation” [Um Curso em Milagres: O Guia para a Salvação”], Sean Reagan, acesso através do link https://seanreagan.com/a-course-in-miracles-the-guide-to-salvation/.

Artigo “The Urgency of Doing Our Part in Salvation” [“A Urgência de Fazer Nossa Parte na Salvação”], Greg Mackie, acesso através do link https://circleofa.org/library/urgency-of-doing-our-part-in-salvation/.

Artigo “Shadow Figures” [figuras de sombra], Robert Perry, acesso através do link https://circleofa.org/library/shadow-figures/.

Artigo-estudo intitulado “Shadows of the Past” [Sombras do Passado], Allen A. Watson, acesso através do  link http://www.allen-watson.com/allens-text-commentaries.html.

Recomendamos o site The Pathways of Light Community, para reforços no processo de estudo: https://www.pathwaysoflight.org.

Artigo sobre o Capítulo 17: O Perdão e o Relacionamento Santo – Seção III: Sombras do passado; pode ser acessado através do link: https://www.pathwaysoflight.org/acim_text/print_acim_page/chapter17_section_iii.

Transcrição de palestra do professor David Hoffmeister, estudante, pesquisador e eminente divulgador de UCEM, durante a Conferência “A Course in Miracles – ACIM” [“Um Curso em Milagres”], no mês de fevereiro de 2007, acesso através do link https://awakening-mind.org/resources/publications/accepting-the-atonement-for-yourself/. As diversas palestras do professor David podem ser acessadas, em inglês, no site https://acim-conference.net/past-acim-conferences/.

Trechos do workshop realizado na Fundação para Um Curso em Milagres (Foundation for A Course in Miracles), em Roscoe, Nova Iorque, denominado “Regras para decisões”, Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D., no link https://facim.org/online-learning-aids/excerpt-series/rules-for-decision/.

Artigo “Levels of Mind: Looking at the ‘Layers’ of Mind that form Perception” (“Níveis da Mente: Olhando para as ‘Camadas’ da Mente que formam a Percepção”), Site https://miracleshome.org/publications/levelsofmind.htm.

Artigo “To Desire Wholly is to Be” (“Desejar Totalmente é Ser”), do professor David Hoffmeister. Site: https://miracleshome.org/supplements/todesirewholly_171.htm.

Artigo “The Glory of Who We Really Are” [“A glória de quem nós realmente somos”], do professor Greg Mackie. Site: https://circleofa.org/library/the-glory-of-who-we-really-are/?inf_contact_key=2c1c99e05ff3c25330a7916d84d19420680f8914173f9191b1c0223e68310bb1.

Artigo “The difference between horizontal and vertical perception”, Paul West (16/09/2019). Site https://www.voiceforgod.net/blogs/acim-blog/the-difference-between-horizontal-and-vertical-perception.

Artigo “The Holy Relationship: The Source of Your Salvation [“O Relacionamento Santo: A Fonte de Sua Salvação”], Greg Mackie. Site Circle of Atonement, https://circleofa.org/library/holy-relationship-source-of salvation/?inf_contact_key=791ef4a4c578a34f45d28b436fec486d680f8914173f9191b1c0223e68310bb1.

Artigo “On Becoming the Touches of Sweet Harmony – The Holy Relationship as Metaphor – Part 1 and Part 2” [“Sobre se Tornar os Realces da Amena Harmonia – O Relacionamento Santo como Metáfora – Parte 1 e Parte 2”], 1º de junho de 2018, Volume 22 Nº 2 – Junho 2011, Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. Site https://facim.org/becoming-touches-sweet-harmony-holy-relationship-metaphor/.

Livro “Your Immortal Reality: How to Break the Cycle of Birth and Death” (tradução livre: “A Sua Realidade Imortal: Como Quebrar o Ciclo de Nascimento e Morte), de autoria de Gary R. Renard.

Fonte de consulta para a tradução dos Dez Mandamentos em português: https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/quais-sao-os-10-mandamentos-e-onde-os-encontramos-na-biblia-cl/.

Artigo “Summary of the Thought System of “A Course in Miracles” [Resumo do Sistema de Pensamento de “Um Curso em Milagres”]. Links https://facim.org/summary-of-the-thought-system-of-a-course-in-miracles-part-1/; https://facim.org/summary-of-the-thought-system-of-a-course-in-miracles-part-2/.

Artigo “Miracles boomeritis” [Boomerite dos Milagres], Robert Perry, https://circleofa.org/library/miracles-boomeritis/.

Livro “Boomerite: Um romance que tornará você livre” [na versão em português; “Boomeritis: A Novel That Will Set You Free”, na versão original em inglês].

Artigo “A brief summary of “The obstacles to peace” [“Um breve resumo de “Os obstáculos à paz”], Robert Perry, site Circle of Atonement, link https://circleofa.org/library/brief-summary-obstacles-to-peace/.

Artigo “A Course in Miracles and ‘The Secret’” [“Um Curso em Milagres e ‘O Segredo’”], Greg Mackie. Site https://circleofa.org/library/a-course-in-miracles-and-the-secret/.

Artigo “How can the Course help us cope with a financial crisis” [“Como o Curso pode nos ajudar a lidar com uma crise financeira?”], Greg Mackie. Site https://circleofa.org/library/course-help-cope-with-financial-crisis/.

Artigo “True Empathy” [“A Verdadeira Empatia”], autor Robert Perry. Site https://circleofa.org/library/true-empathy/.

Artigo: “I NEED BE ANXIOUS OVER NOTHING”, autor Greg Mackie. Site: https://circleofa.org/library/carefree-life/;

Artigo “16-POINT SUMMARY OF THE TEACHING OF A COURSE IN MIRACLES”, autor Robert Perry. Site: https://circleofa.org/library/creation-by-god/

Livro “365 Days Through A Course in Miracles – A Daily Devotional”, de Jeff Nance.

Artigo ‘The Introduction to the Workbook’, de Allen Watson. Site: https://circleofa.org/workbook-companion/the-introduction-to-the-workbook/

Vídeo do Dr. Kenneth Wapnick, abordando a afirmação do livro Texto: “Faça com que esse ano seja diferente, fazendo com que tudo seja o mesmo” ((UCEM-Urtext-T-15.XI.10:11), disponível no YouTube através do link:  https://www.youtube.com/watch?v=KFNCHw_Hb5Q.

Artigo do Professor Robert Perry, denominado “THIS YEAR MAKE DIFFERENT: HOW THE COURSE WOULD HAVE US APPROACH THE NEW YEAR” [Tradução livre “Faça com que esse ano seja diferente: Como o Curso nos quer fazer abordar o Ano Novo”], disponível em inglês através do link: https://circleofa.org/library/a-different-approach-to-the-new-year/.

Livro “The Journey Home” de autoria do Dr. Kenneth Wapnick sobre a seção “The Closing of the Gap” [versão FIP do Curso: “Fechar a brecha”].

Artigo “We have the answer: Jesus’ vision of a better world and how we can achieve it” [tradução livre: ‘Nós temos a resposta: a visão de Jesus de um mundo melhor e como nós somos capazes de alcançá-lo’], escrito pelo professor Greg Mackie, disponível em Inglês no site https://circleofa.org/library/how-the-world-as-a-whole-should-be/. [Esse artigo foi coautorado pelo professor Robert Perry.]

Artigo “Course Fundamentals: The Trinity and Other Metaphysical and Theological Points of Confusion”, do professor Robert Perry. Site: https://circleofa.org/library/trinity-metaphysical-theological-points/.

Artigo “Who Can Despair When Hope Like This Is His?” (tradução livre: “Quem É capaz De Se Desesperar Quando Uma Esperança Como Essa É Dele?’], de autoria do professor Greg Mackie – 2014. Site: https://circleofa.org/library/truly-helpful-response/;

Artigo intitulado “The Social Vision Of A Course In Miracles” [tradução livre: “A Visão Social De Um Curso Em Milagres”], de autoria do professor Robert Perry, Circle of Atonement, site: https://circleofa.org/library/the-social-vision-of-a-course-in-miracles/;

Um milagre é uma correção. Ele não cria e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação e lembra à mente que o que ela vê é falso. Desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Assim, permanece nos limites do tempo.” (LE.II.13)

“O Amor é o caminho que sigo com gratidão.” (LE.215.1.[195])

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.
(T.In.2:2-4
)
Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing - PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras - FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficina de Reprogramação Emocional e Mental - O Blog aborda quatro sistemas de pensamento sobre Espiritualidade Não-Dualista, através de 4 categorias, visando estudos e pesquisas complementares, assim como práticas efetivas sobre o tema: OREM1) Ho’oponopono - Psicofilosofia Huna. OREM2) A Profecia Celestina. OREM3) Um Curso em Milagres. OREM4) A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE) - Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT). Pesquisador Independente sobre Espiritualidade Não-Dualista como uma proposta inovadora de filosofia de vida para os padrões Ocidentais de pensamentos, comportamentos e tomadas de decisões (pessoais, empresariais, governamentais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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