Projeto OREM® - Oficina de Reprogramação Emocional e Mental

Abrir as portas só depende de você!
Hoje nós ensinamos o que, de fato, nós queremos aprender...

Projeto OREM®
Oficina de Reprogramação Emocional e Mental

Perguntar é “abrir as portas”.

“Estenda a sua mão [Pergunte] e veja como essa porta se abre facilmente, apenas com a sua intenção de ir além. Anjos iluminam o caminho de modo que a escuridão se desvanece e você se ache numa luz tão brilhante e clara que é capaz de entender todas as coisas que você vê. Talvez um momento diminuto de surpresa fará com que você pare antes de reconhecer que o mundo que você vê na luz, diante de você, reflete a verdade que você conhecia e não esqueceu totalmente nas suas divagações em sonhos.” (UCEM-Urtext-LE.pI.131.13:1-3; tradução livre e interpretação Projeto OREM®)

“Qual é o significado do que eu contemplo [pergunto]? Então a Resposta é dada e a porta é mantida aberta para que a Face de Cristo brilhe sobre aquele que pede [pergunta] em inocência para ver ALÉM do véu das velhas ideias e dos conceitos antigos por tanto tempo apreciados e mantidos CONTRA a visão de Cristo em você.” (UCEM-Urtext-T-31.VII.13:5-7; tradução livre e interpretação Projeto OREM®)

Sócrates, o filósofo, ensinava os seus princípios através de perguntas. Ele dizia: “O mais alto grau de conhecimento é contemplar o porquê. Questionar-se é o começo do caminho para a sabedoria”. Sócrates queria que nós não aceitássemos absolutamente nada de maneira involuntária e questionássemos tudo de maneira consciente. Esse filósofo dizia que as palavras mais poderosas do universo eram “Por quê?”. Quando nós começamos a questionar tudo o que sempre demos por certo – a nossa percepção do mundo muda – as portas se abrem e nós nos movemos para um nível mais elevado de autoconhecimento. Projeto OREM®

”Peça [pergunte] e você receberá [a resposta]. Bata [pergunte] e a porta lhe será aberta.” Jesus (interpretação Projeto OREM®)

Proposta do Projeto OREM®:

Compartilhar⁽¹⁾ com os buscadores da verdade – estudantes de longo prazo – o nosso conhecimento e o nosso entendimento sobre a espiritualidade não-dualista, através de quatro sistemas de pensamento, na forma de oficinas teóricas e práticas, visando uma reprogramação emocional e mental, de maneira a alcançarmos, através do autoconhecimento e da ética⁽²⁾, o nosso despertar espiritual⁽³⁾ – o retorno para casa.

⁽¹⁾ compartilhar => extensão do amor inclusivo

⁽²⁾ autoconhecimento e ética => mudança de percepção

⁽³⁾ despertar espiritual => consciência no nível da realidade [awareness] da unicidade que une todas as coisas dentro de Si Mesma

Meta do Projeto OREM®:

A nossa meta é disponibilizar, numa única plataforma, por meio da edição de artigos categorizados a partir de quatro sistemas de pensamento (vide abaixo “Categorias do Projeto OREM®”), todos os materiais relevantes, normalmente de fontes primárias, que nós tivemos acesso, durante o nosso processo de estudo e prática, para conhecimento e entendimento sobre a espiritualidade não-dualista.

Vale destacar que uma grande parte desses materiais relevantes (artigos, estudos, palestras, workshops e pesquisas) utilizados em nosso processo de aprendizado, infelizmente já não estão mais disponíveis na internet, assim como não estão mais disponíveis para aquisições alguns relevantes livros referenciados, com edições esgotadas.

Em cada artigo, nós destacamos a bibliografia utilizada para consulta posterior e aprofundamento para estudos, pesquisas e práticas, em caso de interesse por parte dos buscadores da verdade ou estudantes de longo prazo.

E, para tal, a nossa postura didática será sempre a de plena compatibilidade com o que nos inspira o fascinante livro “Um Curso Em Milagres”, a saber:

“O sentido do ensino e do aprendizado está, de fato, revertido no pensamento do mundo. A reversão é típica. Parece que o professor e o aluno estão separados, o professor dando algo ao aluno ao invés de a si mesmo. Além disso, o ato de ensinar é considerado uma atividade especial na qual a pessoa investe apenas uma proporção relativamente pequena do seu tempo. O curso, ao contrário, enfatiza que ensinar é aprender, de tal modo que professor e aluno são a mesma coisa. Enfatiza também que ensinar é um processo constante; acontece a cada momento do dia e continua também nos pensamentos durante o sono. Ensinar é demonstrar. Existem somente dois sistemas de pensamento e a todo momento demonstras que acreditas que um ou outro é verdadeiro. A partir da tua demonstração outros aprendem e tu também. A questão não é se vais ou não ensinar, pois nisso não há escolha. O propósito do curso é, digamos, prover para ti um meio de escolheres o que queres ensinar com base naquilo que queres aprender. Não podes dar à outra pessoa, mas só a ti mesmo e isso aprendes através do ensino. Ensinar é apenas um chamado para que testemunhas atestem o que acreditas. É um método de conversão. Isso não se faz apenas com palavras. Para ti qualquer situação tem que ser uma oportunidade de ensinar aos outros o que és e o que eles são para ti. Não mais do que isso, mas também nunca menos.”
(MP.Int.1:1-6; 2:1-11)

“Na situação de ensino-aprendizado, cada um aprende que dar e receber é a mesma coisa.” (MP.2.5:5)

Os Três Objetivos do Projeto OREM®:

I – Espiritualidade Não-Dualista

Rabindranath Tagore, o poeta Indiano, disse:

”O mesmo rio que corre pelo mundo, corre constantemente pelas minhas veias e baila ao som de sua própria música. É a mesma vida que grita de alegria, perfurando a terra com incontáveis laminas de relva e explode em agitadas ondas de flores. Ele chamou isso ‘o palpitar das eras, dançando em meu sangue nesse exato momento’”.

Dr. Kenneth Wapnick nos esclarece:

Pergunta #6 (Livro “Q&A” [Questions and Answers em Inglês; Perguntas (P) e Respostas (R) em Português] – Supervisionado e Editado pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph. D. – Foundation for A Course in Miracles)

(P): Você pode explicar como e por que o Curso é diferente de qualquer outro caminho espiritual? Eu tenho estudado outros ensinamentos não-dualistas, no entanto, parece que sempre volto ao Curso.

(R): Em primeiro lugar, digamos que por não-dualidade nós queremos dizer que Um Curso em Milagres reconhece apenas uma dimensão da realidade – o espírito e o estado de perfeita unicidade, ao que o Curso se refere como o reino do conhecimento. Todo o resto – o mundo dualista da separação e da percepção, da forma e da matéria, do pensamento e dos conceitos – é ilusão e, portanto, não existe realmente.

Esse não-dualismo é o que se encontra nos ensinamentos superiores do Hinduísmo e do Budismo, porém raramente no Ocidente. O que faz com que Um Curso em Milagres seja único como sistema espiritual – antigo e contemporâneo – é a sua integração dessa metafísica não-dualista com uma psicologia sofisticada, fortemente baseada nas percepções de Freud e dos seus seguidores.

Isso significa essencialmente que ao mesmo tempo que o Curso ensina que o mundo é uma ilusão e nada mais é do que um sonho, fora da Mente de Deus, nós somos instados a praticar as nossas lições diárias de perdão, prestando muita atenção às nossas experiências cotidianas aqui. A chave para essa integração é a ênfase do Curso no propósito, cuja introdução diferencia Um Curso em Milagres de outros caminhos espirituais.

O Curso ensina que o mundo não é apenas uma ilusão, mas que ele é uma ilusão proposital; o propósito é fazer com que um mundo de corpos seja feito, totalmente focado na resolução da miríade de problemas físicos e psicológicos que nos assolam diariamente, clamando por atenção e solução. Dessa forma, a mente, a verdadeira fonte dos nossos problemas, é mantida escondida da consciência no nível da realidade [awareness].

Além disso, Um Curso em Milagres é único entre as espiritualidades na sua insistência em que nós olhemos para o ego – o lado escuro – como a maneira de avançarmos para a luz. O seu foco, portanto, não está na verdade, mas na remoção do sistema de pensamento de culpa, medo e ataque do nosso ego, que permite que a luz da verdade brilhe. Como Jesus ensina em uma passagem representativa:

“A tua tarefa não é buscar o amor, mas simplesmente buscar e achar todas as barreiras que construíste dentro de ti contra ele. Não é necessário buscar o que é verdadeiro, mas é necessário buscar o que é falso.” (T.16.IV.6:1,2).

Para se refletir sobre o que é religião e o que é espiritualidade, nós estamos destacando o didático texto do Prof. Dr. Guido Nunes Lopes, para nossa reflexão:

“A religião não é apenas uma, são centenas. A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem. A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados. A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas. A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta. A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa. A espiritualidade lhe diz: “aprenda com o erro”..
A religião reprime tudo, te faz falso. A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus. A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
A religião inventa. A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona. A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras. A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões [separação]. A espiritualidade é causa de União [Unicidade].
A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo. A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento. A espiritualidade faz Viver na Consciência no Nível da Realidade [Awareness].
A religião se ocupa com fazer. A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego. A espiritualidade nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo. A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração. A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso. A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro. A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura a nossa memória. A espiritualidade liberta a nossa Consciência no Nível da Realidade [Awareness].
A religião crê na vida eterna. A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte. A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.”

“Nós não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual… Nós somos seres espirituais passando por uma experiência humana… ” Pierre Teilhard de Chardin.

“Espiritualidade é energia positiva, são pensamentos certos, é alimentação simples e leve, é cuidado máximo de seus três corpos, é convivência harmônica, paz, amor, conhecimento e entendimento. Espiritualidade não são ritos, nem são cânticos, não é uma edificação ou um templo, não é beatificação, nem é santidade. É uma maneira de viver, uma maneira de existir, uma maneira de ser certa e positiva…” – Livros El Ser Uno.

II – Autoconhecimento

A Verdade só será revelada, a cada um de nós, por meio do Autoconhecimento, sendo esse, portanto, o nosso objetivo – aqui e agora – a ser alcançado.

E, para tal, todos os artigos, aqui publicados, nos levam (teoria e prática) ao Autoconhecimento.

III – Ética

No artigo “Por uma reinterpretação do sentido da ética”, João Cardoso de Castro (Doutor, Mestre e Filósofo), afirma para a nossa reflexão:

“Não se trata de discutir se o homem pode ser ético ou não, ou se uma empresa pode ou não ser ética, mas COMO. A ética, em seu sentido originário, não é um conjunto de assertivas sobre ‘como eu devo agir’ ou ‘como eu devo me comportar’. Pensar a ética como um conjunto de direções para a vida humana ou empresarial, bem ao estilo ‘faça isso’ ou ‘faça aquilo’, é empobrecer o vigor profundo do ethos e desvirtuar o sentido glorioso da disciplina.

Essa preocupação com resultados – a definição de ética em termos de produção de efeitos – pertence ao imperativo do pensamento tecnológico, que exige que tudo seja usado e explorado, diz John Sallis. Somente nesse horizonte de pensamento, alguém é capaz de discutir se nós somos ou não éticos e, ainda pior, se esse ‘know-how’ pode ser ensinado a uma organização ou empresa, tal como colocado no artigo em questão.

Esse entendimento parte do pressuposto de que a ‘ética’ é um conjunto de técnicas, prontas para serem ensinadas às pessoas ou empresas, como uma espécie de perícia ou habilidade. Por isso digo sem medo de errar: mesmo no meio Acadêmico, com uma ênfase radical no setor Empresarial, nós fomos abduzidos pela técnica e os seus ‘promotores’ (Professores e Pesquisadores) são incapazes de escapar desse modo de ser.

Daí a necessidade de nos colocarmos à escuta dos Gregos, uma vez mais. A ética, enquanto disciplina, estuda a condição humana, a morada do ser [eu, self], é o ‘entender-se com aquilo que pertence ao ethos’, como nos legou Heidegger. Seja em sua ocupação Empresarial, Médica etc., a ética originária não pode ser medida em termos de resultados, pois se encontra fora dessa dimensão.

O ‘inútil’ abre o espaço para a reflexão ética, enquanto a instrumentalidade o fecha. Françoise Raffoul diz bem quando afirma que o desenvolvimento atual e crescente da chamada ‘ética aplicada’, no currículo, esconde uma cegueira peculiar e paradoxal em relação à natureza da ética e uma negligência de um genuíno questionamento filosófico sobre o seu significado. Embora não haja, no espaço enxuto deste ensaio, a possibilidade de aprofundarmos esse esforço de ressignificação da ética, fica claro um apelo para que nós possamos fazer ressonar novamente o sentido ‘perdido’ da ética como possibilidade para o enfrentamento diante do avanço da técnica.”

A teoria da ética que o Projeto OREM® divulga, conforme o seu sistema de pensamento, considera quatro valores ou virtudes:
– o valor (virtude) de assumir 100% de responsabilidade por criar a sua realidade e por reprogramar os pensamentos destrutivos que criam a sua realidade enferma.
– o valor (virtude) de não ferir, isso é, não causar dano a si mesmo, aos outros e à natureza;
– o valor (virtude) de fazer aos outros apenas aquilo que você desejaria que os outros fizessem a você, se eles estivessem em sua situação;
– o valor (virtude) de tratar os outros (pessoas, natureza, circunstâncias, situações, lugares) como fins em si mesmos e não apenas como meios para os seus próprios fins.

Utopia Projeto OREM®

Eu – tomador de decisões – sou grato por esse cenário mundial que estou experienciando, embora consciente que se trata de um sonho:

Nós estamos vivendo numa era de ouro, com prosperidade de tudo o que é bom, saúde plena e felicidade inclusiva, para todas as pessoas e em todas as regiões do planeta.

A paz, a democracia, o diálogo, a colaboração, a liberdade de expressão, o livre comércio, a justiça, a equidade, a tolerância, a inclusão estão sendo políticas universais.

A espiritualidade não-dualista está sendo o farol orientador que nos ilumina na busca incessante pela Verdade.

O autoconhecimento, as teorias da ética, o empreendedorismo e as inovações tecnológicas estão sendo a base da nossa educação e as tomadas de decisão sempre levam em consideração o bem-estar de todos os envolvidos.

A medicina é espiritualista e a cura plena [healing] está sendo a sua prática natural, com foco no ser humano como um todo (corpo, mente, alma).

Os relacionamentos humanos (pessoais, familiares, afetivos, sociais, de amizade, profissionais, corporativos, de negócios, governamentais…) estão seguindo as diretrizes do Plano Perfeito para a Organização Humanitária Universal.

Em nossa sociedade ideal, o medo, definitivamente, cedeu lugar para o amor.

Portanto, boa jornada para nós!!!

“O mais santo de todos os lugares da terra é aquele onde um antigo ódio veio a ser um amor presente.” (UCEM-T-26.IX.6:1)

“Não leia com o intuito de contradizer ou refutar, nem para acreditar ou para concordar, tampouco para ter o que conversar, no entanto, leia para refletir e avaliar”. Sir Francis Bacon