Artigo: “Reframing employee health: Moving beyond burnout to holistic health” [“Reconfigurando a saúde ocupacional: Indo além do esgotamento profissional rumo à saúde holística”]

Fonte: McKinsey Health Institute

Uma nova pesquisa do McKinsey Health Institute em 30 países oferece insights sobre como as organizações são capazes de ajudar a criar um local de trabalho que priorize a saúde física, mental, social e espiritual.

Autores: Jacqueline Brassey, Brad Herbig, Barbara Jeffery, and Drew Ungerman – November 2023

Site: reframing-employee-health-moving-beyond-burnout-to-holistic-health.pdf

Tradução livre Projeto OREM® (PO)

Observação PO: Burnout = Esgotamento Profissional

Em resumo

— A saúde holística abrange a saúde física, mental, social e espiritual. A pesquisa de 2023 do McKinsey Health Institute com mais de 30.000 funcionários em 30 países constatou que os funcionários que tiveram experiências de trabalho positivas relataram melhor saúde holística, são mais inovadores no trabalho e apresentam melhor desempenho profissional.

— Para os funcionários, a boa saúde holística é mais fortemente prevista pelos facilitadores do local de trabalho, enquanto o burnout (esgotamento profissional) é fortemente previsto pelas demandas do local de trabalho. Fornecer facilitadores por si só não atenuará o burnout e atender às demandas por si só não melhorará a saúde holística. Uma abordagem complementar é necessária.

Intervenções organizacionais, de equipe, de trabalho e individuais que abordem as demandas e os facilitadores são capazes de impulsionar a saúde holística dos funcionários. Isso pode incluir políticas de trabalho flexíveis, treinamentos de liderança, elaboração e redesenho do trabalho e programas digitais sobre saúde no local de trabalho.

Para a maioria dos adultos, a maior parte do dia a dia é passada no trabalho. Isso oferece aos empregadores uma oportunidade de influenciar a saúde física, mental, social e espiritual de seus funcionários.

Para apoiar a mudança para uma saúde melhor, o McKinsey Health Institute (MHI), juntamente com outras organizações, tais como a World Health Organization (WHO) [Organização Mundial da Saúde (OMS)], estão destacando uma maneira mais moderna de encarar a saúde para além da doença e de sua ausência.[1]

[1] Adding years to life and life to years, McKinsey [Adicionando anos à vida e vida aos anos], McKinsey, 29 de março de 2022; Uma pesquisa do MHI de 2022 sobre perspectivas globais de saúde constatou que mais de 40% dos entrevistados que relataram ter uma doença ainda percebiam a saúde deles como boa ou muito boa, enquanto mais de 20% daqueles que não relataram nenhuma doença disseram que a saúde deles era regular, ruim ou muito ruim.

Adotar o conceito de saúde holísticauma visão integrada do funcionamento mental, físico, espiritual e social de um indivíduo[2] — é um passo vital para ‘adicionar anos à vida e vida aos anos’ em todos os continentes, setores e comunidades.

[2] Trabalho anterior do MHI tem definido cada dimensão da saúde em detalhes. Para mais detalhes, consulte ‘Adding years to life and life to years’ [‘Adicionando anos à vida e vida aos anos’]. Usar essa definição significa que nós enfatizamos o ‘funcionamento’. Por exemplo: bom funcionamento, a partir do ponto de vista da saúde mental, significa que os entrevistados concordam ou concordam plenamente com a afirmação ‘Eu me sinto em um estado cognitivo, comportamental e emocional positivo’ ou, para a saúde espiritual, ‘Eu sinto uma conexão com alguma coisa maior do que eu mesmo, por exemplo, uma comunidade, um chamado ou uma fé/Deus’.

Pesquisa anterior a partir do MHI tem se concentrado sobre como os fatores modificáveis ​​da saúde são capazes de levar a vidas mais saudáveis ​​e longas. A maioria deles — desde a qualidade do sono até o tempo gasto na natureza — está fora do sistema de saúde tradicional e muitos desses fatores poderiam se beneficiar do apoio do empregador. A nova pesquisa do MHI com 30.000 funcionários em 30 países explora como os funcionários percebem a sua saúde e como os fatores do local de trabalho podem atuar como demandas ou facilitadores da saúde mental, física, espiritual e social.

Os motivos para agir vão além da melhoria da saúde. Uma pesquisa recente do McKinsey revela que o desengajamento e a rotatividade de funcionários — mais comuns entre trabalhadores com menor bem-estar — podem custar a uma empresa S&P [índice Standard & Poor] de médio porte entre US$ 228 milhões e US$ 355 milhões por ano em perda de produtividade.[3] Pesquisas do MHI e da Business in the Community mostraram que o valor econômico da melhoria do bem-estar dos funcionários no Reino Unido pode variar entre £ 130 bilhões e £ 370 bilhões por ano, ou de 6% a 17% do PIB do Reino Unido. Isso equivale a £ 4.000 a £ 12.000 por funcionário do Reino Unido.[4]

[3] Aaron De Smet, Marino Mugayar-Baldocchi, Angelika Reich e Bill Schaninger, ‘Some employees are destroying value. Others are building it. Do you know the difference?’ [‘Alguns funcionários estão destruindo valor. Outros estão construindo isso. Você sabe a diferença?’], McKinsey Quarterly, 11 de setembro de 2023.

[4] ‘Prioritize people: Unlock the value of a thriving workforce’ [‘Priorizar pessoas: Desbloquear o valor de uma força de trabalho próspera’], Business in the Community, 24 de abril de 2023.

Na estrutura e no modelo de pesquisa MHI Holistic Health Institute,[5] nós demonstramos o valor adicional de mensurar a saúde holística em detrimento de outros resultados populares relacionados à saúde, como o burnout, ou outros resultados relacionados ao bem-estar, como engajamento ou felicidade. Os insights apresentados nesse artigo são vitais para as organizações determinarem por onde começar, ao buscar melhorar a saúde dos funcionários e como capacitá-los a começar a considerar, mensurar e aprimorar a saúde holística.

[5] Baseado em pesquisas acadêmicas contemporâneas, expandido com novos conceitos e validado psicometricamente.

Fornecer facilitadores por si só não atenuará o burnout e atender às demandas por si só não melhorará a saúde holística. Uma abordagem complementar é necessária.

A maioria dos funcionários relata saúde holística geral positiva

Nós descobrimos que mais da metade dos funcionários em 30 países relataram saúde holística geral positiva[6] — mas há variações substanciais entre os países, com a menor porcentagem geral de pontuações positivas no Japão (25%)[7] e a maior porcentagem de pontuações positivas na Turquia (78%). Entre os entrevistados, a maior proporção de pontuações positivas foi para saúde física, com 70% e aproximadamente dois terços dos funcionários globais relataram pontuações positivas em saúde mental e social. A menor proporção de pontuações positivas foi para saúde espiritual, com 58%.

A menor proporção de pontuações positivas foi para saúde espiritual, com 58%.

[6] Com a saúde holística positiva, nós relatamos a porcentagem de entrevistados que avaliaram 4 ou mais, em média, para cada subdimensão (saúde mental, física, social e espiritual) e, para a porcentagem geral de saúde holística, essa média de 4 ou mais foi consistente em todas as subdimensões para os entrevistados relatados. Portanto, o número geral pode ser menor do que as médias de todas as outras dimensões separadamente. Nós utilizamos uma escala Likert de 5 pontos, onde 1 = discordo totalmente, 3 = não discordo nem concordo e 5 = concordo totalmente.

[7] Como em todas as pesquisas transculturais, as diferenças nas pontuações entre países podem ser motivadas por: 1) diferenças reais entre países em variáveis ​​de interesse, juntamente com 2) diferenças entre países devido a artefatos como estilos de resposta dentro do país ou estigma motivado pelo contexto. Como exemplo, em nossa pesquisa atual, nós observamos pontuações mais baixas em muitas variáveis ​​de interesse no Japão em comparação com outros países. Ao revisar os resultados transculturais, nós recomendamos que o leitor considere o contexto cultural do país e da região.

Ao analisar as diferenças e nuances demográficas, aqueles com idade entre 18 e 24 anos apresentaram as menores pontuações em saúde holística. Isso complementa o trabalho anterior do MHI sobre os desafios enfrentados pela Geração Z. Para as empresas, o tamanho importa: os entrevistados em empresas maiores (mais de 250 funcionários) apresentaram pontuações mais altas em saúde holística do que aqueles em empresas menores. Dentro da função, os gerentes apresentaram as maiores pontuações em saúde holística, enquanto todos os outros trabalhadores relataram saúde holística mais baixa. Além disso, há níveis semelhantes de boa saúde holística em todos os setores pesquisados ​​(Anexo 1).

Em nível específico de país, fatores como sintomas de burnout, comprometimento emocional ou comprometimento cognitivo variam. No entanto, um achado comum é a falta de energia: mais de um terço dos entrevistados em 29 dos países pesquisados ​​relataram exaustão. Comparativamente, apenas três países tiveram um terço ou mais entrevistados relatando distanciamento mental ou relutância em trabalhar (Anexo 2).

Entendendo as demandas e os facilitadores para os funcionários

Nessa pesquisa, o MHI explorou um amplo conjunto de demandas, que são fatores do local de trabalho que exigem esforço cognitivo, físico e/ou emocional sustentado e facilitadores, que podem compensar as demandas do trabalho.[8] As demandas podem ser consideradas desafios no local de trabalho e os facilitadores ajudam a compensar os desafios de forma eficaz, permitindo que os funcionários avancem e experienciem crescimento e desenvolvimento positivos.

[8] Arnold B. Bakker, Evangelia Demerouti e Ana Sanz-Vergel, ‘Job demands–resources theory: Ten years later,’ [‘Teoria das demandas e dos recursos do trabalho: Dez anos depois’] Annual Review of Organizational Psychology & Organizational Behavior, fevereiro de 2023, Volume 10, Edição 1; Nesse artigo, nós estamos nos baseando na teoria das demandas e dos recursos do trabalho, mas nós temos usado termos mais amigáveis ​​ao leitor e que ressoam melhor com o público. Quando nós descrevemos ‘demandas, nós estamos nos referindo ao termo demandas e, para facilitadores, nos referimos a ‘recursos’ conforme usado na literatura acadêmica.

As demandas podem ser consideradas desafios no local de trabalho e os facilitadores (‘recursos’ conforme usado na literatura acadêmica) ajudam a compensar os desafios de forma eficaz, permitindo que os funcionários avancem e experienciem crescimento e desenvolvimento positivos.

O nosso modelo de pesquisa explora como essas demandas e facilitadores influenciam diversos resultados relacionados ao trabalho e à saúde (veja a barra lateral ‘O que nós medimos’). Com base em pesquisas anteriores, agora nós consideramos um novo aspecto vital: o relacionamento entre demandas, facilitadores e uma saúde holística do funcionário.

Anexo 1
Embora o nível global de boa saúde holística seja de cerca de 60%, os níveis de boa saúde mental, física, social e espiritual variam de país para país.

Boa saúde relatada, por dimensão de saúde,¹ % dos entrevistados

1 Os dados sobre saúde mental, física, social e espiritual representam a porcentagem de entrevistados com média de pontuação ≥ 4 (escala de 1 a 5) nos itens de cada dimensão. Os dados sobre saúde holística representam a porcentagem de entrevistados com média de pontuação ≥ 4 em todas as 4 dimensões. Fonte: Pesquisa de Saúde Holística dos Funcionários do McKinsey Health Institute, com 30.392 participantes em todos os níveis da organização, abril a junho de 2023.

Anexo 2
Embora o nível global de burnout seja de cerca de 20%, o comprometimento cognitivo e emocional, a exaustão e a distância mental variam de país para país.

Experiência relatada de sintomas de burnout, por dimensão de sintoma,¹ % dos entrevistados

¹Dados sobre comprometimento cognitivo, comprometimento emocional, exaustão e distância mental representam a porcentagem de respondentes com média de pontuação ≥ 3 (escala de 1 a 5) nos itens de cada dimensão. Dados sobre sintomas de burnout representam a porcentagem de respondentes com média de pontuação ≥ 3 em todas as quatro dimensões. Fonte: Pesquisa de Saúde Holística de Funcionários do McKinsey Health Institute, 30.392 participantes em todos os níveis da organização, abril a junho de 2023.

O que nós medimos

De abril a junho de 2023, o McKinsey Health Institute conduziu uma pesquisa global com mais de 30.000 funcionários em 30 países (Argentina, Austrália, Brasil, Camarões, Canadá, Chile, China, Colômbia, Egito, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Holanda, Nova Zelândia, Nigéria, Polônia, Arábia Saudita, Singapura, África do Sul, Coreia do Sul, Suécia, Suíça, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos). As dimensões avaliadas em nossa pesquisa incluíram comportamento tóxico no local de trabalho, conflito interpessoal, carga de trabalho, jornada de trabalho, pressão do tempo, pressão no trabalho, exigências físicas, conflito de papéis, ambiguidade de papéis, insegurança no trabalho, acesso a recursos de saúde, comprometimento com a liderança, oportunidades de carreira, personalização de carreira, segurança psicológica, apoio do supervisor, apoio dos colegas de trabalho, autenticidade, pertencimento, significado, autonomia no trabalho, remuneração, adequação pessoa-trabalho, aprendizado e crescimento. A autoeficácia e a adaptabilidade individuais também foram avaliadas (anexo).

O papel dessas dimensões foi testado para determinar se elas estavam associadas a vários resultados relacionados à saúde (saúde holística, sintomas de burnout, sintomas de depressão, sintomas de angústia, sintomas de ansiedade, horas de sono, satisfação com o sono, felicidade no trabalho, solidão no trabalho, instabilidade financeira) e vários resultados relacionados ao trabalho (engajamento no trabalho, defesa organizacional, satisfação no trabalho, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, intenção de sair, absenteísmo na saúde, absenteísmo na prestação de cuidados, desempenho de tarefas, presenteísmo e comportamentos inovadores no trabalho).

Anexo
Fatores do local de trabalho são capazes de afetar os resultados relacionados à saúde e ao trabalho.

O que nós medimos

Dimensões avaliadas: comportamento tóxico no local de trabalho (toxic workplace behavior), conflito interpessoal (interpersonal conflict), carga de trabalho (workload), jornada de trabalho (work hours), pressão do tempo (time pressure), pressão no trabalho (work pressure), exigências físicas (physical demands), conflito de papéis (role conflict), ambiguidade de papéis (role ambiguity), insegurança no trabalho (job insecurity), acesso a recursos de saúde (access to health resources), comprometimento com a liderança, (leadership commitment), oportunidades de carreira (career opportunities), personalização de carreira (career customization), segurança psicológica (psychological safety), apoio do supervisor (supervisor support), apoio dos colegas de trabalho (coworker support), autenticidade (authenticity), pertencimento (belonging), significado (meaning), autonomia no trabalho (job autonomy), remuneração (remuneration), adequação pessoa-trabalho (person–job fit), aprendizado (learning) e crescimento (growth).

Resultados relacionados à saúde: saúde holística, sintomas de burnout, sintomas de depressão, sintomas de angústia, sintomas de ansiedade, horas de sono, satisfação com o sono, felicidade no trabalho, solidão no trabalho, instabilidade financeira

Resultados relacionados ao trabalho: engajamento no trabalho, defesa organizacional, satisfação no trabalho, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, intenção de sair, absenteísmo na saúde, absenteísmo na prestação de cuidados, desempenho de tarefas, presenteísmo e comportamentos inovadores no trabalho

¹Embora as demandas nesse nível possam ser mensuradas, o modelo de pesquisa do McKinsey Health Institute priorizou o que os empregadores têm maior capacidade para mudar. Fonte: Pesquisa de Saúde Holística dos Funcionários do McKinsey Health Institute, com 30.392 participantes em todos os níveis da organização, abril a junho de 2023.

O modelo MHI previu uma grande proporção da variância na saúde holística, em 49%, superando em muito as previsões dos modelos de pesquisa tradicionais em relação à variância nos resultados.[9] Quanto maior a variância explicada, melhor posicionado o modelo estará para prever com confiabilidade as diferenças entre os resultados dos funcionários. Curiosamente, nós descobrimos que, à medida que as pontuações em uma subdimensão da saúde aumentam, as pontuações em todas as subdimensões da saúde aumentam.

[9] Peterson K. Ozili, The acceptable R-square in empirical modelling for social science research, [O R-quadrado aceitável na modelagem empírica para pesquisa em ciências sociais]’, Social Research Methodology and Publishing Results, janeiro de 2023. Nós estamos cientes, no entanto, de que a variância do método comum (usando o mesmo instrumento de pesquisa para medir motivadores e preditores) também infla os resultados. A nossa pesquisa esclarece associações e correlações, mas não confirma causalidade.

Facilitadores — aspectos do trabalho que fornecem energia positiva, tais como trabalho significativo e segurança psicológica — explicam a maior variância na saúde holística. Aqueles que encontram significado em seu trabalho e sentem que podem levantar novas ideias ou objeções com os seus colegas de trabalho têm maior probabilidade de sentir que estão com melhor saúde em todas as quatro dimensões (Anexo 3).

Facilitadores — aspectos do trabalho que fornecem energia positiva, tais como trabalho significativo e segurança psicológica — explicam a maior variância na saúde holística.

A saúde holística também oferece insights sobre o desempenho da força de trabalho. Por exemplo, funcionários com boa saúde holística têm maior probabilidade de indicar que são inovadores no trabalho, têm melhor desempenho e experienciam melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Ao examinar os sintomas de burnout, as demandas — como comportamento tóxico no local de trabalho, ambiguidade de papéis ou conflito de papéis — são sete vezes mais preditivas do que os facilitadores são.

Fatores relacionados à equipe, ao trabalho e ao indivíduo afetam a saúde holística (Anexo 4). Isso significa que trabalhadores que confiam em sua capacidade de realizar um bom trabalho, são adaptáveis ​​a mudanças nas condições de trabalho e sentem que pertencem a uma comunidade no trabalho têm uma saúde holística melhorada.

Fatores relacionados à equipe e ao trabalho afetam os sintomas de burnout. Isso significa que trabalhadores que são excluídos, vítimas de bullying, recebem comentários depreciativos de colegas ou que não têm clareza sobre o que se espera deles no trabalho apresentam sintomas de burnout mais elevados.

O relacionamento entre saúde holística e resultados

A saúde holística contribui de forma única para a previsão de diversos resultados relacionados ao trabalho, além de conceitos relacionados, como sintomas de burnout, engajamento e felicidade no trabalho. Isso destaca que os componentes subjacentes da saúde, embora correlacionados com outras medidas do local de trabalho, não são equivalentes ao engajamento ou à felicidade no trabalho.[10]

[10] Isso também foi confirmado em nossos testes psicométricos, análise fatorial e confirmação do modelo. Para fins de completude (integridade): a correlação de Pearson entre saúde holística e engajamento dos funcionários em nosso estudo foi de 0,46 e com a felicidade no trabalho foi de 0,50. Em nossos modelos preditivos com resultados relacionados ao trabalho, como comportamento inovador e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, nós descobrimos que a saúde holística previu uma variância única além do engajamento e da felicidade dos funcionários.

A saúde holística é uma forte medida de como um funcionário consegue sustentar o crescimento ao longo do tempo, o que contribui para um desempenho positivo no local de trabalho. Ter funcionários com saúde holística forte tem implicações que vão além do desempenho empresarial de curto prazo. O engajamento comunitário além do trabalho é um exemplo: quando os funcionários sofrem de saúde holística precária, provavelmente não conseguem ajudar as suas comunidades. Da mesma forma, podem sobrecarregar os serviços de saúde ao atrasar o atendimento. Isso também pode ter implicações para o papel que os empregadores desempenham em suas comunidades — e para as cidades que buscam promover a boa saúde física e aumentar a participação social e iniciativas com propósito entre os moradores. Além disso, funcionários com saúde holística forte podem querer — e são mais capazes de — trabalhar por mais tempo, o que será importante para a forma como os empregadores abordam uma força de trabalho em envelhecimento.

A saúde holística é uma forte medida de como um funcionário consegue sustentar o crescimento ao longo do tempo, o que contribui para um desempenho positivo no local de trabalho.

Anexo 3
Saúde holística
Em um modelo de saúde holística, os facilitadores são 14 vezes mais preditivos do que as demandas.
Facilitadores e demandas que preveem a saúde holística,¹ % de participação
Sintomas de burnout
Em um modelo de sintomas de burnout, as demandas são sete vezes mais preditivas do que os facilitadores.
Demandas e facilitadores que predizem os sintomas de burnout,³ % de participação

Nota: Ações baseadas no modelo de pesquisa do McKinsey Health Institute. Os valores podem não somar os totais listados devido a arredondamentos.

¹ A variância explicada na saúde holística é de 49%.

² Conflito interpessoal (0,3%), demandas físicas (0,3%), pressão de tempo (0,3%), carga de trabalho (0,2%) e horas de trabalho (0,1%).

³ A variância explicada nos sintomas de burnout é de 69%. Horas de trabalho não são uma demanda significativa (0,2%).

⁴ Acesso a recursos de saúde (0,4%), oportunidades de carreira (0,4%), comprometimento da liderança (0,4%), remuneração suficiente (0,3%) e personalização de carreira (0,2%). Fonte: Pesquisa de Saúde Holística de Funcionários do McKinsey Health Institute, 30.392 participantes em todos os níveis da organização, abril a junho de 2023.

Anexo 4
Saúde holística
A saúde holística é impulsionada principalmente por facilitadores individuais, profissionais e de equipe.

Facilitadores e demandas da saúde holística,¹ por nível, % de participação

12 Organização

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—–Continua Parte II—–

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Imagem: robert-bye-ByzyLhuTZVc-unsplash-14.10.25.jpg

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A Espiritualidade nas Empresas trata-se de uma Filosofia cujos Princípios são capazes de ajudar tanto as Pessoas quanto as Organizações.

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Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing - PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras - FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficina de Reprogramação Emocional e Mental - O Blog aborda quatro sistemas de pensamento sobre Espiritualidade Não-Dualista, através de 4 categorias, visando estudos e pesquisas complementares, assim como práticas efetivas sobre o tema: OREM1) Ho’oponopono - Psicofilosofia Huna. OREM2) A Profecia Celestina. OREM3) Um Curso em Milagres. OREM4) A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE) - Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT). Pesquisador Independente sobre Espiritualidade Não-Dualista como uma proposta inovadora de filosofia de vida para os padrões Ocidentais de pensamentos, comportamentos e tomadas de decisões (pessoais, empresariais, governamentais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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