Artigo “Ho’oponopono: Some Lessons from Hawaiian Mediation” – Negotiation Journal – Published: 01 January 1995.
Autores: James A. Wall, Jr. e Ronda Roberts Callister – Management in the College of Business and Public Administration, Middlebush, Hall, University of Missouri, Columbia, MO 65211.
“Você está disposto a kala [libertar] o seu irmão?
Libertá-lo inteiramente desse emaranhamento de sua raiva?
Lembre-se, ao liberar o seu irmão a partir das transgressões dele, você libera a você mesmo, também.
À medida que você perdoa, você é perdoado.”
Perguntas do mediador em Ho’oponopono (Pukui, Haertig e Lee 1982: 63)
* * *
Embora conflitos e gestão de conflitos sejam obviamente encontrados em todo o mundo, a maioria das teorias e práticas dominantes hoje concentram-se nas perspectivas Ocidentais, negligenciando pontos de vista não-Ocidentais (Horowitz e Boardman, 1994). Para superar essa deficiência, nós temos estudado no passado a gestão de conflitos – especificamente mediação – nos países do Círculo do Pacífico, na China (Wall e Blum, 1991; Wail et al., in press), na Coreia do Sul (Kim et al., 1993) e Japão (Callister e Wail, 1994).
Esses estudos ampliaram a nossa perspectiva, demonstrando os efeitos das normas, valores e percepções na gestão de conflitos nesses países Orientais. Da mesma forma, os trabalhos revelaram o impacto das metas de gestão de conflitos. Por exemplo, na China, a meta principal da mediação é a harmonia social e não um acordo integrativo para os disputantes. Portanto, os mediadores Chineses intervêm com entusiasmo e pressionam vigorosamente os disputantes no sentido de chegarem a um acordo. Os Japoneses, por outro lado, resistem à mediação, a menos que considerem importante fazê-lo.
Tal como os Chineses, eles valorizam a harmonia; no entanto, eles percebem que a mediação é arriscada porque cria obrigações conjuntas: para os disputantes existe a obrigação de reembolsar esse serviço e para o mediador existe um compromisso não declarado de continuar com a assistência. Consequentemente, quando eles de fato mediam, os Japoneses são geralmente sutis e não assertivos.
Ao destacarem diferenças entre os países, esses estudos expuseram uma forte semelhança, que é partilhada com os Estados Unidos. Todas as nações têm tradições que se baseiam em uma longa história de linguagem escrita. Tais tradições têm moldado as perspectivas das sociedades sobre conflitos, bem como as abordagens para a sua gestão e/ou resolução.
Parece que as perspectivas e abordagens podem ser diferentes em sociedades que se baseiam numa tradição oral e não escrita. Para investigar essa conjectura, nós examinámos o Ho’oponopono, ou mediação, no Havai. Esperava-se que o exame da mediação nessa sociedade de base oral alargasse a nossa perspectiva sobre o conflito e talvez fornecesse abordagens que seriam úteis em nossa sociedade.
Visão geral
Ho’oponopono é parte integrante e antiga da cultura Polinésia. Acredita-se que os Polinésios migraram a partir da Ásia Central, através das ilhas a leste da China, para a Polinésia. Eles migraram para a região de Tonga-Samoa, onde surgiram as raízes da cultura Polinésia. A partir de lá, eles migraram através das Marquesas, provavelmente desembarcando no Havaí entre 100 e 750 d.C. (Kirch, 1985). Como eles não possuíam linguagem escrita e estavam migrando para ilhas desocupadas ou cujos habitantes também eram analfabetos, os Polinésios não deixaram registros precisos dessas rotas.
À medida que eles colonizaram algumas ilhas e exploraram muitas outras, os Polinésios vieram a ser hábeis na pesca, na caça e na agricultura. Os homens tinham as suas tarefas – principalmente a caça e a pesca – e as mulheres as suas; no entanto, não existiam rotinas diárias específicas ou fortes divisões de trabalho entre os sexos. A organização social Polinésia enfatizava fortemente o parentesco de sangue e concedia status elevado aos mais velhos (chefes), bem como aos sacerdotes (Kirch, 1985).
Para os Havaianos, o contacto Ocidental ocorreu pela primeira vez em 1778 com a chegada do capitão Cook, seguidos por missionários Cristãos nas décadas de 1820 e 1830 e muitos Havaianos acabaram por se converter ao Cristianismo. No entanto, as práticas religiosas deles eram tipicamente semi-Cristãs, envolvendo uma mistura de religião tradicional Havaiana, superstição e rituais Cristãos.
Por não possuírem escrita, os Polinésios, na época do contato com o Ocidente, dependiam fortemente da oratória no dia-a-dia deles e no registro de sua história. Falar em público era usado para dar as boas-vindas a convidados, bem como para resolver questões de pesca, para coordenar com aldeias vizinhas e para resolver disputas (Boggs e Chun, 1990; Buck, 1965b).
À medida que eles migravam e pescavam, os Polinésios Havaianos desenvolveram habilidades como navegadores e marinheiros. Eles nomearam as estrelas que lhes davam a direção para navegar, tanto Leste-Oeste quanto Norte-Sul (Buck, 1965a). O navegador Polinésio conseguia reconhecer e nomear mais de 100 estrelas e conhecia a posição aproximada indicada por cada uma. Tal como as suas capacidades de navegação, os seus barcos eram impressionantes. Alguns tinham 45 metros de comprimento e, quando bem abastecidos, permitiam que grupos familiares navegassem milhares de quilômetros (Emory, 1965).
Conflito e Sua Resolução
Navegação, ligada à tradição oral Polinésia, deu origem a um forte uso de metáforas. Um dos mais relevantes para o estudo da resolução de conflitos é o “emaranhamento”. Para o pescador, marinheiro ou navegador, “emaranhamento” tem uma conotação inequivocamente negativa. Uma linha de pesca emaranhada leva horas para um desembaraçamento tedioso, provavelmente um ou dois peixes perdidos e a perda potencial de toda a linha ou rede de pesca. Ao prender, uma corda emaranhada é capaz de quebrar o mastro de um barco. E para uma tartaruga marinha, emaranhamento na rede significa morte.
Com base a partir dessas observações, os Havaianos começaram a usar o termo “emaranhamento” para descrever o conflito interpessoal. Assim, a resolução de conflitos foi referida como Ho’oponopono, “desembaraçar” ou “corrigir alguma coisa que estava errada ou que estava causando problemas” [putting things right”] (Boggs e Chun, ‘990; Pukui, Haertig, e Lee, 1972).
Na maior parte, o Ho’oponopono foi concebido e utilizado para resolver disputas intrafamiliares (Ogawa, 1978). Uma pesquisa realizada em 1976 (Alu Like Inc., 1976) relatou que em domicílios contendo pessoas de ascendência Havaiana autodefinida, mais de um terço praticava Ho’oponopono. No entanto, ao longo dos anos, o Ho’oponopono tem sido utilizado frequentemente para resolver qualquer conflito interpessoal (ver, por exemplo, Hawaii Bound School Inc., 1980; Paglinawan e Paglinawan, 1972). Também ele é atualmente utilizado para estabelecer penas e restituições para reincidentes criminosos (Kamhis, 1992).
Como o processo de mediação em qualquer sociedade, Ho’oponopono é altamente variante. Os seus usuários – tanto hoje como no passado – empregam muitas técnicas diferentes e variam as combinações e sequências para se adequarem à situação. Sendo esse o caso, o arquétipo único do Ho’oponopono não é capaz de ser especificado. No entanto, têm sido recolhidos numerosos relatórios e estudos de caso de Ho’oponopono (Pukui, Haertig e Lee, 1972), que produzem um exemplo representativo das etapas que são normalmente utilizadas. Em geral, Ho’oponopono consiste em doze etapas (ver Tabela 1), cada uma tendo uma origem ou um propósito distintos.
Razão Fundamental para as Etapas
Para a primeira etapa, o objetivo é simples: abordar a disputa que está gerando stress, ressentimentos, má vontade, etc. A disputa não somente tem resultados indesejáveis para cada parte, como também se pensa que ela vincula ou “emaranha” os disputantes em raiva ou culpa, o que por sua vez os faz adoecer. Além disso, existe também o receio de que os deuses ou guardiões da família (aumakua) possam ficar ofendidos pelo conflito (Howard, 1974; Pukui, Haertig e Lee, 1972).
A Etapa 2, bem como as Etapas 7 e 11, têm conotações religiosas distintas. Os primeiros Havaianos acreditavam em deuses que desempenhavam um papel ativo no mundo (Handy e Pukui, 1977). Depois de serem “convertidos” ao Cristianismo, os Havaianos tenderam, mais ou menos, a acreditar em um Deus que também era um participante ativo em suas vidas diárias. Durante anos após a conversão ao Cristianismo, os Havaianos tentavam maneiras Ocidentais de resolver problemas (ou doenças), entretanto, se essas não tivessem sucesso, eles poderiam voltar às abordagens tradicionais (Kodama-Nishimoto et al., 1984).
Nos tempos modernos, nós geralmente consideramos Pagãs a superstição e a crença em uma variedade de deuses da natureza; para os Havaianos, isso era bastante lógico e funcional. Ao observar uma semente crescer, esperando que os peixes mordessem a isca ou enfrentando mares agitados, os antigos Havaianos tentavam compreender a natureza e suas forças. Na falta de explicações científicas, eles interpretavam a natureza como forças divinas. E como outros povos primitivos, eles tentavam entender, obedecer e obter ajuda a partir desses deuses.
Essa abordagem supersticiosa foi benéfica em muitos aspectos, pois ajudou os antigos a se adaptarem ao ambiente deles. Por exemplo, os antigos Havaianos selecionavam terras agrícolas que Laka gostava; isso é, terras que já sustentavam vegetação selvagem. Eles plantavam batata-doce nos meses em que elas cresciam melhor, meses que pertenciam a Kane-puaa, o deus especial da batata-doce (ver Wichman, 1965).
Os Havaianos, ao procurarem obedecer e pacificar os deuses, estavam na verdade aprendendo e lembrando como se adaptar às forças naturais. Além disso, a invocação dos nomes dos deuses fortaleceu as tradições orais de geração em geração. Consideremos, por exemplo, a informação sobre a plantação de batata, que é bastante monótona e pode facilmente ser esquecida. No entanto, a afirmação a partir de um sacerdote ou ancião de que Kane-puaa ficará zangado se você não plantar corretamente é mais memorável. E repetir histórias daqueles que enfureceram Kane-puaa e perderam as suas colheitas – por plantarem no tempo errado – ancora ainda mais a memória.
Assim como isso ajudou os Havaianos na agricultura, a superstição os ajudou nas relações interpessoais deles. A harmonia e a cooperação eram necessárias na sociedade deles – para pescar, construir navios ou navegar longas distâncias. Os antigos provavelmente poderiam reconhecer isso e transmiti-lo às gerações futuras, através da religião e da superstição. Considere, por exemplo, a mensagem de que “a harmonia é boa; e o conflito é ruim.” Tal como a informação objetiva sobre a plantação de batata, essa é enfadonha e facilmente esquecida. Por outro lado, a crença de que os deuses não gostavam de complicações sociais e, portanto, puniam pessoas em disputa – emaranhadas – com doenças físicas (Howard, 1974; Pukui, Haertig e Lee, 1972) é ao mesmo tempo convincente e memorável.
Como revelam as Etapas 2, 7 e 11, as superstições e a religião dos Havaianos servem como fortes travas para o Ho’oponopono. O processo tradicional começa com uma oração de abertura (Etapa 2) em que os deuses são reconhecidos e solicitados a ajudar na identificação e resolução do(s) problema(s). Essa oração também lembra aos presentes que existem poderes e metas maiores do que eles próprios (Kamhis, 1992).
A confissão honesta aos deuses das transgressões, queixas, rancores ou ressentimentos pode deixar perplexo quem está de fora. É verdade que os deuses são atores importantes e são capazes de serem chamados para obter assistência. Entretanto, por que os disputantes têm que se confessar? Existem várias respostas plausíveis para essa questão.
Uma é que os deuses não gostam de conflitos ou emaranhados. Na natureza, o emaranhamento é ruim e, analogamente, as partes que se emaranham socialmente ofendem os deuses. A ofensa tem que, portanto, ser reconhecida e o perdão tem que ser buscado. À medida que os disputantes tomam essas medidas, as transgressões contra os espíritos, deuses e outros humanos desaparecem (Boggs e Chun, 1990).
Uma explicação mais secular é que o conflito e a culpa resultantes perturbam as atividades sociais. Tais perturbações, talvez devido a estímulos sobrenaturais, levam ao fracasso na caça às tartarugas, a ferimentos ou a doenças dos disputantes ou de terceiros. Acredita-se que os deuses são capazes de corrigir esses problemas sociais e físicos; no entanto, a confissão é necessária antes que eles o façam. Ou seja, alguma forma de persuasão ou reciprocidade é necessária.
Uma explicação final é a da catarse. Expressar a culpa num fórum público e pedir perdão libera tensões. Para os Havaianos, esse fórum público abrange mais do que os familiares que sofrem e observam; ele também inclui os deuses transcendentais e observadores.
Na Etapa 11, a oração de encerramento é oferecida para agradecer aos deuses pela ajuda e para verificar o processo ou resultado. Ela também pressiona os disputantes a manterem o acordo, isso é, a fecharem a porta ao mal, a impedirem-no de regressar.
Complementando essas três etapas sobrenaturais estão quatro etapas procedimentais: nomeadamente a Etapa 3, declaração do problema; Etapa 4, questionamento dos participantes; Etapa 5, discussão controlada; e Etapa 6, períodos de silêncio.
O elemento comum nessas quatro etapas é o papel dominante do líder (Ito, 1983). Ela ou ele expõe o problema, questiona os participantes, exige que todas as respostas e discussões sejam canalizadas através dela ou dele e exige silêncio. As raízes ou início dessa estruturação são um tanto ambíguas. Poderia resultar do elevado status ou mana (poder pessoal e eficácia) do líder (Boggs e Chun, 1990). Ou poderia surgir da ideia de que o líder é o intermediário entre os disputantes humanos e os deuses. Uma vez que toda a comunicação entre humanos e deuses tem que ser canalizada através dele, o líder tem o direito de desempenhar o mesmo papel entre os mortais (Boggs e Chun, 1990).
Embora a gênese desse procedimento de líder forte como intermediário provavelmente nunca seja conhecida, a intenção atual das Etapas 3 a 5 é bastante clara: Eles mantêm o controle. Uma das principais presunções ou requisitos do Ho’oponopono é que os participantes mantenham o controle sobre os seus sentimentos agressivos. Os disputantes são capazes de chorar, expressar culpa ou acusar a outra parte, no entanto, também eles têm que controlar as demonstrações de temperamento e hostilidade.
Os períodos de silêncio (Etapa 6) promovem a autorreflexão e o temperamento frio. No entanto, o mais importante é que eles pretendem reunir forças emocionais e espirituais para um processo comum – resolução das disputas. As raízes dessa etapa são capazes de ser atribuídas a três fatores diferentes. Em primeiro lugar, os Havaianos têm aprendido, talvez por tentativa e erro, que os períodos de silêncio de fato ajudam na resolução de conflitos. Em segundo lugar, os Polinésios e os Havaianos acreditam numa “força” individual ou forças espirituais que são capazes de ser utilizadas ou combinadas para resolver (ou exacerbar) problemas. Finalmente, lembre-se que os Havaianos extrapolam fortemente as suas experiências na natureza. Os primeiros Polinésios sem dúvida aprenderam o valor de contemplar silenciosamente o fluxo e refluxo das ondas ou de estudar pacientemente as correntes. Essas reflexões silenciosas os guiaram e os ajudaram a aprender e, consequentemente, evitaram que fossem levados para o mar. Dado o seu valor na ordem natural, a reflexão silenciosa passou a ser um guia nos assuntos interpessoais.
Três das etapas posteriores têm uma orientação mais interpessoal. Na Etapa 8, a restituição imediata – correção de alguma coisa à condição normal ou adequada [“setting things right”] – restabelecer o equilíbrio corrige o problema atual e prepara o terreno para a harmonia contínua. A palavra “imediato” é significativa. Como a sociedade Polinésia era verbal, os acordos ou contatos não eram escritos. Portanto, quanto mais imediata for a restituição, menor será a confusão ou o esquecimento e, portanto, haverá uma redução de conflitos futuros.
A Etapa 9 é considerada como “descascar a cebola” (mahiki), lidando com cada camada de dificuldade, uma de cada vez; geralmente isso envolve repetir as etapas anteriores várias vezes. Ho’oponopono pode durar várias horas ou até vários dias, terminando em resolução. Ou ele pode ser deixado incompleto.
Muitas vezes, o descascamento revela longas cadeias de eventos de causa e efeito. Por exemplo, ao descobrir que uma pessoa queimou o campo de um vizinho porque estava zangada, o mais velho pode descobrir que a raiva resultou do insulto do vizinho à esposa do incendiário, que anteriormente tinha permitido que os seus filhos brincassem no jardim do vizinho. Como ilustra esse exemplo, mahiki detecta correntes submersas no conflito; algumas são periféricas; outras decorrem do conflito original; algumas não estão relacionadas. Durante Ho’oponopono, todas essas questões são trazidas à tona.
Na Etapa 10, a ênfase está no perdão mútuo e na liberação do outro a partir do emaranhado. Para a resolução completa do conflito, a restituição e a correção de coisas à condição normal ou adequada [setting things right] não são suficientes. Ho’oponopono exige que todas as coisas sejam acertadas espiritualmente e também interpessoalmente (Boggs e Chun, 1990). Acompanhar esse alinhamento tem que ser a libertação do outro – aquele perdoado – a partir do emaranhado da sua raiva.
De uma perspectiva Ocidental, esse perdão serve um propósito útil para a parte infratora. Ela ou ele se sente melhor porque ela ou ele sabe que a outra parte deixa de guardar rancor. A partir do ponto de vista Polinésio, há uma recompensa adicional: o perdão também liberta a parte infratora a partir de danos potenciais. Lembre-se de que os antigos sentiam que a má conduta era punida com doenças físicas. Na mesma linha, eles acreditavam que guardar rancor poderia ser prejudicial, porque o transgressor, juntamente com a transgressão e o injustiçado, estão todos ligados entre si – emaranhados – até que a transgressão e os rancores sejam dissipados.
Na etapa final vem a refeição culminante, que é um agradecimento aos deuses pela ajuda deles. Originalmente isso era uma festa, porém hoje uma refeição simples é considerada adequada. Nenhum álcool é permitido aqui ou em qualquer outra fase do Ho’oponopono, devido à crença de que as pessoas não controlarão adequadamente os seus sentimentos enquanto estiverem sob a influência do álcool (Pukui, Haertig e Lee, 1972).
Lição para o Mediador Ocidental
Extrapolação a partir do Ho’oponopono para outras culturas produz dois benefícios, o primeiro dos quais é uma perspectiva mais ampla em relação à mediação. Normalmente, os Ocidentais vêem a mediação de uma perspectiva lógica, que decorre em parte a partir da nossa tradição escrita. Uma análise do Ho’oponopono revela como uma sociedade dependente da tradição oral também é capaz de desenvolver e manter uma mediação comunitária eficaz.
Um segundo benefício, mais prático, é que várias etapas do Ho’oponopono poderiam ser adaptadas pelos mediadores Ocidentais como parte do seu procedimento regular. De particular interesse seriam as três etapas do “processo” – Etapa 4. Questionamento dos participantes envolvidos pelo líder; Etapa 5. Respostas ao líder e discussão canalizada através do líder; e Etapa 6. Períodos de silêncio.
As duas primeiras etapas permitem que as emoções sejam expressas. Na maioria dos conflitos, as emoções desempenham um papel central, servindo como causas, efeitos e como elementos críticos do processo central; no entanto, a prática dominante em mediações nos Estados Unidos e em outras nações Ocidentais é minimizar a faceta emocional, enfatizando os aspectos lógicos. Permitir que os disputantes discutam o conflito com o líder proporciona uma abordagem mais equilibrada; isso permite uma liberação emocional, porém ela é controlada: as perguntas, as respostas e os períodos de silêncio regulam a catarse. Consequentemente, existe um equilíbrio entre a liberação emocional e o controle do processo.
A Etapa 9 – a “correção à condição normal ou adequada” [“setting to right”] de cada problema sucessivo que vem a ser aparente à medida que o Ho’oponopono prossegue – também tem potenciais recompensas para as mediações Ocidentais.
A resolução de conflitos Ocidentais é geralmente legalista, ou seja, os mediadores Ocidentais tendem a eliminar questões periféricas, indo direto ao ponto. Em Ho’oponopono, essas questões adjacentes são sempre exploradas à medida que as partes explicam as suas ações e emoções globais. Por exemplo, na disputa sobre o campo queimado, a conversa pode desviar-se para a ideia de que o jardim da própria esposa não era muito bom. Ou o pai do vizinho lhe deu o jardim pouco antes de morrer e pediu-lhe que cuidasse dele diligentemente. Esse deslocamento para tópicos adjacentes, talvez irrelevantes, traz benefícios como as Etapas 4 e 5, pois permite a catarse. Às vezes, essas conversas podem revelar alguns componentes significativos, mas negligenciados, do conflito. Mesmo que não revele elementos primários ocultos, o “descascar” é capaz de fornecer informações úteis aos mediadores (por exemplo, quais as facetas do conflito que são mais importantes para os disputantes). E isso proporciona ao mediador ou ao oponente uma oportunidade de ouvir e simpatizar abertamente com as preocupações dos disputantes.
Uma potencial aplicação final de Ho’oponopono é mais facilmente aconselhada do que administrada. A Etapa 10 – perdão mútuo do outro e liberação dele ou dela a partir da culpa, dos rancores e das tensões resultantes do delito – não é uma abordagem que um mediador possa necessariamente instituir. Normalmente, nas mediações Ocidentais, os pedidos de desculpas são evitados porque causam constrangimento e implicam que uma pessoa é “boa” e a outra “má”. Os nossos mediadores simplesmente ajudam a fabricar um acordo que ambos os lados pretendem apoiar. No entanto, muitos desses acordos não são implementados com sucesso porque uma parte não gosta da outra, guarda rancor ou acredita que a outra parte, por causa do rancor, acabará eventualmente por buscar vingança.
O perdão mútuo sincero reduzirá tais impedimentos. Na China e na Coreia do Sul, essa abordagem é facilmente executada porque um pedido de desculpas, especialmente um pedido de desculpas mútuo, salva a face em vez de constranger. Nas culturas Ocidentais, as pessoas tendem a associar o pedido de desculpas à admissão de culpa, vergonha e constrangimento; portanto, a implementação dessa etapa será difícil. Entretanto, ela não é uma meta impossível, como é demonstrada as mediações vítima-infrator, onde os infratores geralmente expressam arrependimento e apresentam um pedido de desculpas à vítima. Quando o pedido de desculpas é aceito, o agressor muitas vezes se sente liberado da culpa e a vítima, por sua vez, nutre menos inimizade pelo agressor.
Conclusão
Para encerrar, nós oferecemos algumas palavras de cautela às nossas prescrições. A maioria das etapas em Ho’oponopono exige que os mediadores detenham um poder substancial e a implementação dessas etapas aumenta esse poder. Quando empoderados, os mediadores têm que evitar uma variedade de armadilhas baseadas no poder (Rubin, 1994); nomeadamente, eles não devem interromper (perturbar) um conflito que se encaminha para uma resolução por si só; eles não devem forçar os próprios interesses deles; e eles não deveriam impor um acordo.
O não cumprimento dessa advertência ensinará aos nossos mediadores uma lição que os Polinésios aprenderam há séculos:
Aplicar força a um emaranhado – seja uma corda ou um relacionamento – parece inicialmente melhorar o problema. No entanto, geralmente isso piora a situação.
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James A. Wall, Jr. é um Professor de Administração na Faculdade de Negócios e Administração Pública, Middlebush, Hall, Universidade de Missouri, MO 65211. Ele é Presidente-Eleito da Associação Internacional de Gestão de Conflitos (IACM) e as suas publicações incluem artigos sobre mediação judicial e comunitária.
Ronda Roberts Callister está concluindo o seu doutorado no Departamento de Administração da Faculdade de Negócios e Administração Pública da Universidade de Missouri, Columbia. Os seus interesses de pesquisa incluem socialização organizacional e gestão de conflitos.
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Imagem: Hawaiian-navigators-sailing-multi-hulled-canoe-c.-1781-Wikipedia-scaled.jpg -3 de maio de 2024
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Dr. Deepak Chopra – livro “Criando Prosperidade”;
Dr. E. Otha Wingo – Artigo “The Story of the HUNA WORK” [tradução livre: “A História do Trabalho Huna”], editado no outono de 1976, no Research Bulletin #20. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-20-fall-1976/;
Dr. E. Otha Wingo – Artigo “ON ‘MARRIAGE IN HEAVEN,’ GRADUATION, AND SOUL-MATES” [tradução livre: “SOBRE ‘CASAMENTO NO CÉU’, GRADUAÇÃO E ALMAS GÊMEAS]. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletter-25-winter-1978/;
Dr. Gregg Braden – livro “A Matriz Divina”;
Dr. Helder Kamei – site http://www.flowpsicologiapositiva.com/ – Instituto Flow;
Dr. Joe Dispenza – livro “Breaking the Habit of Being Yourself – How to Lose Your Mind and Create a New One” (tradução livre: “Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo – Como Liberar Sua Mente e Criar um Novo Eu”);
Dr. Kenneth Wapnick – transcrição de sua palestra denominada “Introdução Básica a Um Curso em Milagres”;
Dr. Maxwell Maltz – livro “The New Psycho-Cybernetics” (tradução livre: “A Nova Psico-Cibernética”);
Dr. Nelson Spritzer – livro “Pensamento & Mudança – Desmistificando a Programação Neurolinguística (PNL)”;
Dr. Richard Maurice Bucke – livro ‘Consciência Cósmica’;
Dr. Serge Kahili King – livro “Cura Kahuna” (Kahuna Healing);
Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Body of God” [O Corpo de Deus] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/bodyofgod.html;
Dr. Serge Kahili King – Artigo: “The Aka Web of Healing” [tradução livre “A Teia [Web] Aka de Cura [Healing]]. Site: https://www.huna.org/html/healingweb.html;
Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Energy Healing” [tradução livre: Cura [Healing] Energética. Site: https://www.huna.org/html/energyhealing.html;
Dr. Serge Kahili King – Artigo: “How To Heal A Situation” [tradução livre: “Como Curar [To Heal] Uma Situação]. Site: https://www.huna.org/html/HealASituation-SKK1121.pdf;
Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Healing Bad Memories” [tradução livre: Curando [Healing] Memórias Ruins]. Site: https://www.huna.org/html/healmemories.html;
Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Healing Shapes” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing]. Site: https://www.huna.org/html/4symbols.html;
Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Healing Shapes Revisited” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing] Revisitado. Site: https://www.huna.org/html/4symbols2.html;
Dr. Serge Kahili King – Artigo “A Living Philosophy, by Serge Kahili King” Site: https://www.huna.org/html/living_phil.html;
Dr. Serge Kahili King – Artigo “Principles of Shamanic Practice” – Huna Article – Huna International. Site: https://www.hunahawaii.com/Serge/shamanpractice.htm
Francisco Cândido Xavier – livro “No Mundo Maior” (ditado pelo espírito Dr. André Luiz);
Francisco do Espírito Santo Neto – livro “Os Prazeres da Alma” (ditado pelo espírito Hammed);
Gerald Zaltman – Professor da Harvard Business School – livro “How Customers Think” (tradução livre: “Como Pensam os Consumidores”);
Henry Thomas Hamblin – livro “Within You Is The Power” (tradução livre: “Dentro de VOCÊ Está O Poder”);
Hermínio C. Miranda – livro “O Evangelho de Tomé”;
Igor I. Sikorsky, Jr. – Jurista – Artigo Jung & Huna – Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-30-spring-1979/
James A. Wall, Jr. e Ronda Roberts Callister – Artigo “Ho’oponopono: Some Lessons from Hawaiian Mediation” – Negotiation Journal – Published: 01 January 1995;
James Redfield – livro “A Profecia Celestina”;
Jens Weskott – artigo “Bem-vindo Subconsciente – Graças ao Ho’oponopono”, site da Associação de Estudos Huna disponível no link https://www.huna.org.br/wp/?s=jens;
Jim Fallon – Artigo: “Aka Threads and Quantum Entanglement” [Cordões Aka e Emaranhamento Quântico] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/akathreads.html;
Joe Vitale – livro “Limite Zero”;
Joel S. Goldsmith – livro “O Despertar da Consciência Mística”;
John Assaraf – artigo ratificando que somos todos seres perfeitos de Luz está disponível no site http://in5d.com/the-world-of-quantum-physics-everything-is-energy/;
John Curtis – Webinario sobre Ho’oponopono – site Sanación y Salud http://www.sanacionysalud.com/;
Joseph Murphy – livro “The Power of Your Subconscious Mind” (tradução livre: “O Poder de Sua Mente Subconsciente”);
Kalikiano Kalei – Artigo: “Quantum Physics and Hawaiian Huna…” [Física Quântica e Huna do Havaí] – Artigo completo em inglês através do site: https://www.authorsden.com/visit/viewarticle.asp?catid=14&id=45582;
Kealani Cook – University of Hawaiʻi – West O’ahu DSpace Submission – Artigo: “Burning the Gods: Mana, Iconoclasm, and Christianity in Oceania.” [tradução livre: “Queimando os Deuses: Mana, Iconoclastia e Cristianismo na Oceania”] Site: https://dspace.lib.hawaii.edu/server/api/core/bitstreams/addb3121-d4bb-476d-8bbe-ed2a8a1a08d7/content;
Kenneth E. Robinson – livro “Thinking Outside the Box” (tradução livre: “Pensar Fora da Caixa”);
Krishnamurti – artigo “Early Krishnamurti” (“Inicial Krishnamurti”) – Londres, 7-3-1931. Site: https://www.reddit.com/r/Krishnamurti/comments/qe99e1/early_krishnamurti_7_march_1931_london/
Krishnamurti – livro “O Sentido da Liberdade”, publicado no Brasil em 2007, no capítulo “Perguntas e Respostas”, o tema “Sobre a Crise Atual”; experienciamos, para a nossa reflexão e meditação à luz do sistema de pensamento do Ho’oponopono.
Kristin Zambucka, artista, produtora e autora do livro “Princess Kaiulani of Hawaii: The Monarchy’s Last Hope” (tradução livre: “Princesa Kaiulani do Havaí: A Última Esperança da Monarquia”);
Leonard Mlodinow – livro “Subliminar – Como o inconsciente influencia nossas vidas” – do ano de 2012;
Louise L. Hay – livro “You Can Heal Your Life – (tradução livre: “Você Pode Curar Sua Vida”);
Malcolm Gradwell – livro “Blink: The Power of Thinking without Thinking” (Tradução livre: “Num piscar de olhos: O Poder de Pensar Sem Pensar”);
Manulani Aluli Meyer – artigo “Ho’oponopono – Healing through ritualized communication”, site https://peacemaking.narf.org/wp-content/uploads/2021/03/5.-Hooponopono-paper.pdf
Marianne Szegedy-Maszak – edição especial sobre Neurociência publicada na multiplataforma “US News & World Report”, destacando o ensaio “Como Sua Mente Subconsciente Realmente Molda Suas Decisões”;
Mary Kawena Pukui, E.W. Haertig – M.D. e Catherine A. Lee – Livro “NĀNĀ I KE KUMU – LOOK TO THE SOURCE” [“RECORRER À FONTE”] – VOLUME I, publicado por Hui Hānai – A Queen Lili’uokalani Children’s Center, Honolulu, Hawaii – 1972;
Matt Tomlinson e Ty P. Kāwika Tengan – Livro “New Mana: Transformations of a Classic Concept in Pacific Languages and Cultures” [Tradução livre: “Novo Mana: Transformações de um Conceito Clássico nas Línguas e Culturas do Pacífico”], em seu capítulo 11 – Mana for a New Age, publicado em 2016 pela ANU Press, The Australian National University, Canberra, Austrália.
Matthew B. James. Estudo Acadêmico , para um Programa de Doutorado da Walden University, Minneapolis, Minnesota, USA, 2008, doutorando em Psicologia da Saúde, denominada “Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiveness technique on unforgiveness”. O estudo completo pode ser acessado no site da Walden University no link: https://scholarworks.waldenu.edu/dissertations/622/#:~:text=The%20results%20demonstrated%20that%20those,the%20course%20of%20the%20study.
Max Freedom Long – livro “Milagres da Ciência Secreta”;
Max Freedom Long – Artigo “Teaching HUNA to the Children – How Everything was made” [Ensinando HUNA para as Crianças – Como Tudo foi feito], site https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/teaching-huna-to-the-children/;
Max Freedom Long – Artigo “Huna And The God Within”. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;
Max Freedom Long – Artigo “The Workable Psycho-Religious System of the Polynesians” [O Sistema Psico-Religioso Praticável dos Polinésios]. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/huna-the-workable-psycho-religious-system-of-the-polynesians/;
Max Freedom Long – Artigo “How to Become a Magician” [Como vir a ser alguém que lida com a Magia]. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-vol-1-no-9-winter-1973/;
Max Freedom Long – Artigo “The Lord’s Prayer – a Huna Definition” [tradução livre: “A Oração do Pai Nosso – uma Definição Huna”], editado em 1º de março de 1951, HUNA BULLETIN 50, site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-050/;
Max Freedom Long – Artigo “When Huna Prayers Fail” [tradução livre: “Quando as Orações Huna Falham”] – Huna Bulletin 53. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-053/;
Max Freedom Long – Artigo “Three Questions” [tradução livre: “As Três Perguntas”], editado em 15 de março de 1951, no Huna Bulletin 51. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-051/;
Max Freedom Long – Artigo “Huna Angles on Psychoanalysis” [tradução livre: “Pontos de Vista Huna sobre Psicoanálise”], editado em 15 de maio de 1951, no Huna Bulletin 55. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-055/;
Max Freedom Long – Artigo “Living in Cooperation on the Earth” [tradução livre: “Vivendo em Cooperação na Terra”], editado em 1º de maio de 1951, no Huna Bulletin 54. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-054/;
Max Freedom Long – Artigo “Huna Lesson #1: Building Your Future” [tradução livre: “Lição Huna #1: Construindo o Seu Futuro”]. Site https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-1-building-your-future/;
Max Freedom Long – Artigo: “The Importance of Mana in Prayer-Action, Huna in the New Testament” [tradução livre: “A Importância da Mana (Energia Vital) na Prece-Ação, Huna no Novo Testamento”], editado em 15 de maio de 1950, no Huna Bulletin 32. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-032/;
Max Freedom Long – Artigo “Huna in The Kabala & Tarot Cards” [tradução livre: “A Huna na Cabala e nas Cartas de Tarô”], editado em outubro-novembro de 1965, no Huna Vistas Bulletin #68. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-vistas-bulletin-068/;
Max Freedom Long – Artigo: “Huna Credo” [tradução livre: “O Credo Huna”, editado em outubro de 1961 – inserção com Boletim Huna Vistas 25. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/the-huna-credo/;
Max Freedom Long – Artigo: “Spiritual Progress & Huna” [“Progresso Espiritual & Huna”]. Reimpresso do HRA BULLETIN 42, pp. 5-8, publicado em 15 de outubro de 1950 por Max F. Long. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletter-30-spring-1979/;
Max Freedom Long – Artigo: “Is Huna Spiritual?” [“A Huna é Espiritual?’] Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletters-vol-1-no-8-fall-1973/;
Max Freedom Long, F.H.F. – Artigo extraído da lição nº. 2, do site de Max Freedom Long. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;
Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 1 – Primeiro Passo no Uso Experimental da HUNA – 2 de fevereiro de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-01-1948/;
Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 2 – Primeiros passos em Huna –Usando a Baixa Mana na Baixa Magia – 1º de maio de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-002/;
Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 3 – Combinando a Alta e a Baixa Magia – Tempo, Emoção – 1º de julho de 1948 Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-003/;
Michael Lerner, PhD – Artigo “Difference Between Healing and Curing” [tradução livre “Diferença Entre Cura [Healing] e Cura [Curing]. Site: https://www.awakin.org/v2/read/view.php?op=photo&tid=1066;
Moji Solanke – Journal The Guardian Nigeria – Artigo: “Medical Cure And Spiritual Healing” [tradução livre: “Cura [Cure] Médica e Cura [Healing] Espiritual”]. Site: https://guardian.ng/features/medical-cure-and-spiritual-healing/;
Napoleon Hill – livro “The Law of Success in Sixteen Lessons” (tradução livre: “A Lei do Sucesso em Dezesseis Lições”);
Osho – livro “The Golden Future” (tradução livre: “O Futuro Dourado”);
Osho – livro “From Unconsciousness to Consciousness” (tradução livre “Do Inconsciente ao Consciente”);
Osho – livro “Desvendando mistérios”;
Paul Cresswell – livro “Learn to Use Your Subconscious Mind” (tradução livre: “Aprenda a Usar a Sua Mente Subconsciente”);
Paulo Freire, educador, pedagogo, filósofo brasileiro – livro “A Psicologia da Pergunta”;
Platão – livro “O Mito da Caverna”;
Richard Wilhelm – livro “I Ching”;
Roberto Assagioli, Psicossíntese. Site http://psicossintese.org.br/index.php/o-que-e-psicossintese/
Sanaya Roman – livro “Spiritual Growth: Being Your Higher Self (versão em português: “Crescimento Espiritual: o Despertar do Seu Eu Superior”);
Sílvia Lisboa e Bruno Garattoni – artigo da Revista Superintessante, publicado em 21.05.13, sobre o lado oculto da mente e a neurociência moderna.
Site da Associação de Estudos Huna https://www.huna.org.br/ – artigos diversos.
Site www.globalmentoringgroup.com – artigos sobre PNL;
Site Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ho%CA%BBoponopono, a enciclopédia livre;
Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “The Professional Huna Healer” – Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/the-professional-huna-healer/;
Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “PSYCHOMETRIC ANALYSIS” [tradução livre: “ANÁLISE PSICOMÉTRICA”], editado no outono de 1982, no Huna Work International #269. Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/psychometric-analysis/;
Thomas Troward – livro “The Creative Process in the Individual” (tradução livre: “O Processo Criativo no Indivíduo”);
Thomas Troward – livro “Bible Mystery and Bible Meaning” (tradução livre: “Mistério da Bíblia e Significado da Bíblia”);
Tor Norretranders – livro “A Ilusão de Quem Usa: Reduzindo o tamanho da Consciência” (versão em inglês “The User Illusion: Cutting Consciousness Down to Size”);
“Um Curso em Milagres” – 2ª edição – copyright 1994 da edição em língua portuguesa;
Wallace D. Wattles – livro “A Ciência para Ficar Rico”;
W. D. Westervelt – Boston, G.H. Ellis Press [1915] – artigo: “Hawaiian Legends of Old Honolulu” – Site: https://www.sacred-texts.com/pac/hloh/hloh00.htm.
William R. Glover – livro “HUNA the Ancient Religion of Positive Thinking” – 2005;
William Walker Atkinson – livro: “Thought Vibration – The Law of Attraction in the Thought World” (tradução livre: “Vibração do Pensamento – A Lei da Atração no Mundo do Pensamento”) – Edição Eletrônica publicada em 2015;
Zanon Melo – livro “Huna – A Cura Polinésia – Manual do Kahuna”;