Estamos transcrevendo trechos do livro “The Art Of Spiritual Healing” [“A Arte da Cura (Healing) Espiritual”], do autor Joel S. Goldsmith (1959, edição na língua Inglesa), em tradução livre, por destacar os princípios universais que norteiam a cura [healing] espiritual, praticada pelo metafísicos ascendidos de todos os tempos e em todos os espaços, como o Mestre Jesus os praticava, inclusive referenciado no livro, assim como, eu posso afirmar por todos esses anos de pesquisas/estudos/práticas, também eram considerados entre os Kahunas iluminados, com a prática do processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono na Polinésia.

O livro, por se tratar de uma fonte primária da arte divina da cura [healing] espiritual e por estar integralmente em sintonia com o sistema de pensamento da prática do Ho’oponopono, é motivo suficiente para nós estarmos compartilhando essa sabedoria milenar para conhecimento e entendimento, não somente de o que faziam os iluminados Kahunas La’au Lapa’au na Polinésia (como destacado até aqui na série de artigos do blog, na categoria Conhecer e Entender Ho’oponopono), mas também o porquê da sua eficácia nos processos de cura [healing] deles, quer sejam em situação intrapessoal [self-healing, autocura] ou interpessoal [relacionamentos familiares, de amizades, amorosos, profissionais, comunitários, etc.].

Pesquisar, estudar e praticar Ho’oponopono durante um longo período e vir a ler esse livro, “com olhos que querem enxergar e ouvidos que querem ouvir” finaliza com chave de ouro o processo de conhecimento e entendimento da arte da cura [healing] espiritual e o que faziam os Kahunas com precisão e com muito amor e compreensão no coração.

Livro: THE ART OF SPIRITUAL HEALING (disponível somente na língua Inglesa).

Autor: Joel S. Goldsmith

Publicação: 28 de novembro de 1959

Sobre a obra: “The Art of Spiritual Healing” [“A Arte da Cura (Healing) Espiritual”] baseia-se nos muitos anos de experiência de Joel S. Goldsmith na prática da cura [healing] espiritual. Diferentemente de outros livros sobre o assunto, Goldsmith revela os princípios espirituais que constituem a base da cura [healing] espiritual.

Internet:THE ART OF SPIRITUAL HEALING FINAL.wps

Sobre o autor: Joel Solomon Goldsmith (10 de março de 1892 – 17 de junho de 1964) foi um professor espiritual, autor, curador [healer] espiritual e místico contemporâneo Norte-Americano. Os seus ensinamentos, apresentados em dezenas de livros e em mais de 1.300 horas de aulas gravadas, ficaram conhecidos como The Message of The Infinite Way [“A Mensagem de O Caminho Infinito”], que veio a ser a base de um caminho espiritual, uma prática e uma comunidade de alcance mundial.

O que é The Infinite Way?

The Infinite Way é uma mensagem espiritual baseada em princípios que Joel Goldsmith recebeu como revelações interiores. A mensagem de The Infinite Way ecoa e amplifica o ensinamento original de Jesus, mas o discernimento espiritual de Joel permitiu-lhe revelar os segredos internos desse ensinamento com nova clareza e em linguagem contemporânea. Joel ensinava que, em última análise, The Infinite Way é uma experiência de Deus e um modo de vida pela graça e que o ensino de The Infinite Way é capaz de conduzir estudantes espirituais sinceros e dedicados a essa experiência. Ele era muito claro ao afirmar que essa experiência só acontece quando nós buscamos dentro de nós mesmos, pois “o reino de Deus está dentro de vós.”

Um escritor disse sobre o trabalho de Joel:

“Falando verdadeiramente, esses ensinamentos são um ‘caminho infinito’. Nunca se parece chegar ao fundo, reconhecer a totalidade ou esgotar a sabedoria espiritual que eles contêm. Joel tem uma maneira maravilhosa de alcançar os corações e mentes de pessoas comuns, daquelas que olham para além da vida mundana em busca de uma visão, um entendimento e uma tomada de consciência das magníficas promessas de desenvolvimento espiritual dadas por sábios iluminados de todos os séculos — homens e mulheres de todas as fés que entenderam a escuridão que cega os nossos olhos humanos à luz espiritual. Joel apresenta princípios de vida que desdobram para a humanidade a experiência mística de comunhão — união, tomada de consciência da unicidade — com a fonte infinita do ser.”

A visão de Joel era que a consciência no nível da percepção [consciousness] humana é capaz de ser elevada por meio da dedicação espiritual daqueles que abraçam esses princípios mais profundos do ensinamento místico e alcançam as alturas da consciência no nível da percepção [consciousness] mística, permitindo que a Presença, oculta no interior, seja capaz de se manifestar universalmente em todo o Seu esplendor e glória.

Tradução livre Projeto OREM® (PO)

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A ARTE DA CURA [HEALING] ESPIRITUAL

PARTE UM – CURA [HEALING] ESPIRITUAL: OS PRINCÍPIOS

I – O que é Cura Espiritual?

II – Deus é um Servo?

III – Um Único Poder

IV – A Linguagem da Cura [Healing] Espiritual

V – O Que Impediu Você?

PARTE DOIS – CURA [HEALING] ESPIRITUAL: O PAPEL DO TRATAMENTO

VI – Desenvolvendo uma Consciência No Nível da Percepção [Consciousness] de Cura [Healing]

VII – Instruções Práticas para os Trabalhadores

VIII – O Tratamento É uma Tomada de Consciência da Onipresença

PARTE TRÊS – CURA [HEALING] ESPIRITUAL: A PRÁTICA

IX – E Quanto a Esse Corpo?

X – Desdobramento Espiritual — Não Nascimento ou Morte Humanos

XI – O Relacionamento de Unicidade

XII – Deus É O Nosso Destino

XIII – Um Novo Conceito de Provisão

XIV – Sob a Sombra do Todo-Poderoso

PARTE QUATRO – CURA [HEALING] ESPIRITUAL: SEM PALAVRAS OU PENSAMENTOS

XV – Além das Palavras e Pensamentos

XVI – É

XVII – Se Eu For Elevado

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—–Continuação da Parte VI—–

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PARTE QUATRO – CURA [HEALING] ESPIRITUAL: SEM PALAVRAS OU PENSAMENTOS

CAPÍTULO XV – ALÉM DAS PALAVRAS E PENSAMENTOS

Por meio do estudo, da meditação, da vivência com a letra da verdade e da prática constante, os princípios da cura [healing] espiritual se estabelecem na consciência no nível da percepção [consciousness]. O que está escrito nesse livro visa acelerar a transição de um sentido material da vida para a obtenção daquela mente que estava em Cristo Jesus, que é a consciência no nível da percepção [consciousness] que cura [healing]. Aqueles que são verdadeiramente dispostos à espiritualidade e têm um entendimento dos princípios da cura [healing] espiritual são capazes de curar [to heal]; no entanto, ser disposto à espiritualidade não significa se ater a um conhecimento intelectual desses princípios; não significa fazer afirmações e negações, ou usar poderes mentais ou sabedoria humana.

O que está escrito nesse livro visa acelerar a transição de um sentido material da vida para a obtenção daquela mente que estava em Cristo Jesus, que é a consciência no nível da percepção [consciousness] que cura [healing].

Ninguém, por si só, tem entendimento suficiente para curar [to heal] uma dor de cabeça. O Espírito de Deus que é gerado em nós, que nós temos trazido conosco ou para essa experiência terrena como uma dádiva divina ou que nós temos alcançado através do cultivo dele, é quem realiza a cura [healing]. Um livro como esse é meramente um instrumento para ajudar a desenvolver uma consciência no nível da realidade [awareness] consciente desse Espírito de Deus. O sucesso, não apenas na cura [healing], mas em toda demonstração espiritual, é alguma coisa que transcende em muito qualquer conhecimento que nós temos ou podemos adquirir. É verdade que o conhecimento que nós adquirimos de fato serve a um propósito, mas esse propósito é apenas para nos conduzir à consciência no nível da percepção [consciousness] espiritual real.

É difícil para muitos metafísicos acreditar que toda a verdade que eles conhecem e toda a verdade que eles estudam não seja poder de Deus e não traga Deus para a sua experiência, nem de fato lhes dê orientação de Deus, saúde de Deus ou força de Deus. O estudante médio realmente acredita que ler livros, ir à igreja ou às aulas de alguma forma o diferencia aos olhos de Deus. É melhor, claro, fazer essas coisas do que não fazê-las, mas a verdade espiritual vem a ser uma lei de Deus em nossa experiência apenas em proporção à nossa tomada de consciência. Nunca se esqueça disso. Primeiro tem que haver o reconhecimento [Observação PO: o conhecimento] e, então, tem que vir a tomada de consciência [Observação PO: o entendimento e o amor].

Nós podemos estudar a verdade por um ano e ter uma tomada de consciência sobre algum ponto específico, e então, nesse ponto específico, nós somos capazes de descansar no governo de Deus, não que Deus se divide, mas que nós temos visto apenas em parte — “Porque agora nós vemos como num espelho, obscuramente; mas então veremos face a face”. Mas o “obscurecimento do espelho” não desaparece imediatamente, embora a cada ponto de tomada de consciência o espelho se torne cada vez mais claro, até que, no final, se torne uma transparência perfeita e nós vemos Deus face a face.

Por exemplo, muitos de nós, nesse caminho, temos tido a experiência de iniciar o estudo de algum ensinamento espiritual e vislumbrar Deus como Vida. A princípio, nós podemos apenas repetir isso em palavras, concordando intelectualmente com a sua verdade. Eventualmente, porém, chega um ponto de transição e nós reconhecemos:

Deus é vida. O meu limitado senso humano de vida se foi: Não há mais necessidade de demonstrar saúde; não há mais idade e, portanto, não há juventude para demonstrar. A minha vida não é minha: A minha vida é de Deus e essa vida é sempre vivida do ponto de vista da infinitude e da eternidade.

No momento em que nós somos capazes de enxergar que Deus é vida ou que a Vida é Deus, a partir daí então a nossa condição física começa a melhorar. Isso, no entanto, pode não melhorar a nossa provisão; mas um dia nós podemos ter uma experiência semelhante com a provisão e captar a visão da provisão não como alguma coisa que nós somos capazes de obter, mas como alguma coisa já estabelecida dentro de nós. Quando essa tomada de consciência chega, não há mais necessidade de demonstração da provisão.

Toda a verdade que nós lemos na Bíblia e nos livros de sabedoria espiritual só é verdadeira na proporção de nossa tomada de consciência disso: Nós podemos ter belas demonstrações por meio dos espiritualmente iluminados, mas nós estamos apenas tomando emprestado o óleo deles e nos beneficiando de seu estado de consciência no nível da percepção [consciousness]. Isso é legítimo para o estudante novo ou jovem e isso é eficaz até certo ponto; mas se nós não despertamos e nos tornamos espiritualmente iluminados, nós estaremos entre aqueles que dirão daqui a vinte anos que, em algum momento, nós tivemos demonstrações maravilhosas, mas isso não acontece mais conosco de forma alguma.

Lembremo-nos de que a verdade espiritual pode ser comparada a uma conta corrente. Nós não podemos sacar mais do que nós depositamos. A verdade é infinita, mas a verdade demonstrada só é proporcional ao esforço, à devoção, ao amor, ao trabalho e ao sacrifício que nós dedicamos para alcançar a tomada de consciência dela. Isso exige esforço; isso exige trabalho. É um trabalho de amor; e, portanto, a pessoa que não a ama e a pessoa que não trabalha com seu amor não sacará mais do que o pouco tempo, trabalho, esforço ou dinheiro que ela tem investido nisso. Estudar, ler, meditar, ponderar, ouvir tudo isso são passos que, em última análise, nos levam a dizer: “Considerando que eu era cego, agora eu vejo”.

Nós podemos ter belas demonstrações por meio dos espiritualmente iluminados, mas nós estamos apenas tomando emprestado o óleo deles e nos beneficiando de seu estado de consciência no nível da percepção [consciousness]. Isso é legítimo para o estudante novo ou jovem e isso é eficaz até certo ponto; mas se nós não despertamos e nos tornamos espiritualmente iluminados, nós estaremos entre aqueles que dirão daqui a vinte anos que, em algum momento, nós tivemos demonstrações maravilhosas, mas isso não acontece mais conosco de forma alguma.

O verdadeiro trabalho de cura [healing] espiritual baseia-se no fato de que nenhuma quantidade de verdade que nós possamos conhecer sobre Deus ou o homem irá resolver um problema ou irá curar [heal] uma doença: Tudo o que fará é nos aquietar até que nós sejamos capazes de entrar em uma atmosfera tão pacífica que realmente nos sintamos flutuando em Deus, não adormecidos e não mortos — nada disso — não uma forma de hipnose em que nós estamos a meio caminho entre dois mundos: É uma paz que é uma vivacidade, um formigamento; é a paz que ultrapassa todo o entendimento.

Nesse estado, nós não conseguimos dormir; nós nunca mais desejamos dormir, mas desejamos permanecer acordados para todo o sempre nesse estado de vivacidade. É um estado de alerta e ainda assim é pacífico e tranquilo.

É quando nós estamos nesse silêncio absoluto que alguma coisa acontece, alguma coisa que estoura a bolha e quando nós emergimos dela, em minutos, horas ou dias, nós descobrimos que o nosso problema se dissolveu.

Dissolveu-se porque o problema, qualquer que seja o seu nome ou natureza, era uma imagem criada mentalmente com base em um senso material de lei e vida. Nós podemos ter chamado isso de lei do carma ou lei Cristã de causa e efeito — “Tudo o que o homem semear, isso também ele ceifará. Pois quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” — mas lembremo-nos de que “a lei foi dada por Moisés”, a lei do carma, a lei de causa e efeito — “mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.

A lei é para aqueles que vivem humanamente; a graça é para aqueles que vivem espiritualmente. No exato momento em que nós estamos dispostos a abandonar a lei da autopreservação, a lei da autojustiça, a lei da autocondenação, a lei da condenação dos outros e permanecemos no amor, isso é, permanecemos no sentimento de que Deus é igualmente o Pai de todos e que, como filhos de Deus, nós amamos e compartilhamos uns com os outros, então nós descobriremos que uma transição ocorre em nossas vidas. Então, nós não seremos mais culpados de tentar demonstrar a provisão do que nós seríamos de roubá-la, porque nós entenderíamos que tentar demonstrá-la seria apenas tentar tirá-la desse mundo de efeito, onde provavelmente agora pertence a outra pessoa, mas onde amanhã nós esperamos que nos pertença.

… lembremo-nos de que “a lei foi dada por Moisés”, a lei do carma, a lei de causa e efeito — “mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” …A lei é para aqueles que vivem humanamente; a graça é para aqueles que vivem espiritualmente.

Nunca mais nós buscaremos qualquer coisa que já esteja no mundo do efeito. Nós ficaremos satisfeitos em ter o nosso bem — a bênção, a provisão divina — vindo a nós a partir do Infinito Invisível. Nós ficaremos satisfeitos em ser pacientes e esperar até que nós possamos demonstrar a presença de Deus, sabendo que a realização [fulfillment] dessa Presença é a realização plena. A palavra-chave é “realização”. Essa realização não se manifesta a partir do que já existe, mas a partir do que o Pai envia de dentro de nós, ainda que apareça em alguma forma humana ou material no exterior.

Espiritualmente, nós somos infinitos, espiritualmente, nós somos tão infinitos quanto Deus; e, portanto, é um pecado desejar qualquer coisa. Peçamos apenas que Deus Se dê a nós, abençoando-nos com a Sua graça: Isso é pedir, bater e receber; esse é o único desejo legítimo. Mas quando nós reduzimos o nosso desejo — o nosso pedir, bater e buscar — a alguma forma de bem material, nós estamos sob um senso material de lei. Afirma-se que o próprio Moisés não alcançou a Terra Prometida porque ele buscava uma demonstração de água. Moisés estava determinado a tirar água de uma rocha e, por ter batido naquela rocha para obter água e demonstrado o seu poder, foi-lhe negada a entrada na Terra Prometida.

Quando o Mestre sentiu fome e foi tentado a demonstrar comida, a sua resposta foi: “Oh, não! Afasta-te de mim, Satanás! Eu não farei demonstração pessoal.” Três vezes ele foi tentado a usar os seus poderes pessoais; três vezes ele recusou: “Não, isso é função de Deus me suprir; isso é função de Deus ter domínio, não minha” e ao resistir à tentação de demonstrar as coisas, ele provou que ele estava acima da lei da mente e da matéria. Ele havia entrado no reino do puro Espírito, o reino de Deus, no qual “é do agrado de vosso Pai dar-vos o reino” — não para nos dar um método de obter o Reino, mas para nos dar o Reino.

Qualquer grau de sofrimento que há nesse mundo se deve a estar sob um senso material de lei. Quando nós nos deparamos com qualquer lei física ou mental, nós devemos retornar ao princípio e eliminá-la, com o entendimento de que não se trata de poder, porque Deus é o único poder.

Deus é um Deus zeloso e Deus não dá o Seu poder a você ou a mim. Assim como a inspiração que chega a qualquer trabalhador criativo não é sua, mas a de Deus, fluindo meramente através dele, assim também o poder de Deus flui através de você ou de mim. Quando um homem pensa que qualquer dádiva que ele possui é sua, em poucos anos, ele se esgota, se esgota — ele se esgota completamente e se pergunta por que novas ideias não estão fluindo. Isso porque ele as reivindicava como suas próprias; ele acreditava que elas eram a sua posse única; ele acreditava que Deus lhe havia concedido um favor especial ao lhe dar esse talento.

Qualquer grau de sofrimento que há nesse mundo se deve a estar sob um senso material de lei. Quando nós nos deparamos com qualquer lei física ou mental, nós devemos retornar ao princípio e eliminá-la, com o entendimento de que não se trata de poder, porque Deus é o único poder.

Deus nunca dá o Seu talento a ninguém. Deus mantém o Seu talento dentro de Si mesmo e o expressa livre e alegremente através de nós, mas ele sempre permanece o talento de Deus. Aqueles que sabem disso nunca se esgotam; Eles nunca ficam sem inspiração porque a inspiração nunca é deles; ela é de Deus e eles são apenas o instrumento através do qual ela se manifesta na Terra. Quando há uma inspiração restrita, quando há uma provisão restrita de qualquer coisa — saúde, dinheiro ou oportunidade — lembre-se sempre disso: Algum senso universal de lei está em operação e nós estamos sob essa lei e sofrendo porque nós acreditamos que nós somos criadores ao invés de perceber que existe apenas um Criador.

Essa noção de criação dual tem a sua base no ego. No Jardim do Éden, Adão começou a acreditar que ele e Eva eram criadores. Hoje, o homem tem descoberto a sua mente e pensa que ele é capaz de criar o seu bem mentalmente, ou que ele é capaz de criar o mal com essa mesma mente. No fim das contas, tem-se que reconhecer que o homem não é um criador. Ele pode ser o instrumento através do qual o Princípio criativo funciona, mas ele próprio não é um criador.

Algum senso universal de lei está em operação e nós estamos sob essa lei e sofrendo porque nós acreditamos que nós somos criadores ao invés de perceber que existe apenas um Criador.

Nenhum homem ou mulher recebeu a dádiva dele ou dela criar o bem mentalmente ou de destruir o bem mentalmente: O ego está no comando quando alguém acredita que ele é um criador mental, assim como quando ele acredita ser um criador físico. Quando todas as pretensões de ser um criador forem abandonadas e quando se reconhecer que todas as coisas que se manifestam e aparecem são feitas de coisas invisíveis, então nós estaremos vivendo no domínio invisível. Todas as coisas que são feitas — todas as coisas, incluindo o nosso corpo — serão harmoniosas. É somente enquanto perdura a crença — a crença universal de que nós somos criadores com uma individualidade separada de Deus — que o corpo, os nossos relacionamentos e os nossos assuntos permanecem desarmoniosos e discordantes.

Observe o milagre quando nós desistimos de acreditar em Deus sobre o erro ou no Amor sobre o ódio e aceitamos de todo coração o princípio de um único poder.

Observe o milagre que vem às nossas vidas quando nós paramos de nos defender contra sombras na parede — o nada — quando nós paramos de lutar contra os erros do mundo, os tiranos e os poderes do mundo.

Observe o que acontece quando você e eu somos capazes de alcançar o estado de consciência no nível da percepção [consciousness] que reconhece o inimigo como apenas “o braço de carne” [2 Crônicas 32.8] . Não importa quão grande ou forte pareça ser, é apenas o “braço de carne” — o nada. “A peleja não é vossa, mas de Deus [2 Crônicas 20:15]… Postai-vos, ficai parados [2 Crônicas 20:17]”; existe apenas um Poder. Concorde com o seu adversário: Não afirme; não negue. Sente-se em silêncio, fique em paz e espere que a palavra de Deus venha e quando ela vier, ela será forte e poderosa e mais afiada do que uma espada de dois gumes.

O nosso conhecimento nunca será mais afiado do que uma espada de dois gumes. Os nossos pensamentos e os nossos poderes de concentração nunca realizarão milagres, mas, ao vivermos esses princípios, nós nos tornamos testemunhas do milagre da graça. Portanto, tomemos certos princípios e comecemos a vivê-los agora. Comecemos com o princípio importantíssimo do poder único:

Deus é o único poder. Portanto, eu não temerei o que o homem mortal seja capaz de fazer comigo. Eu não temerei germes, infecções ou contágios, nem temerei os governos dos homens. Só uma coisa é poder, o Infinito Invisível.

Se nós conseguirmos nos apegar a isso, o nosso caminho se tornará harmonioso. Isso não significa que nós teremos sucesso 100% do tempo, porque a pressão do mundo é tão grande — jornais, rádios, televisão, fofocas, boatos — que nos hipnotiza e nos leva à tentação de aceitar um poder à parte de Deus. No entanto, o fato de que nós podemos cair, de vez em quando, não é motivo para nos envergonharmos ou temermos. Todos no mundo já tiveram momentos em que as tentações do mundo se infiltraram e nos convenceram de que havia poderes fora do nosso próprio ser.

Diga-me quem já esteve completamente livre de toda tentação? Jesus foi tentado. Tentações vieram a todos os grandes mestres e os seus discípulos. Tentações têm vindo a todos para aceitar um mundo à parte do mundo de Deus, um poder à parte do poder de Deus, prazeres à parte dos prazeres de Deus, profetas à parte dos profetas de Deus. Se isso deve acontecer conosco de uma forma ou de outra, reconheçamos isso como uma tentação, nos levantemos, comecemos de novo, permanecendo firmes na verdade de Deus como o único poder e continuemos em um estado de receptividade, deixando Deus se revelar em nós e por meio de nós, satisfeitos de que, se nós estamos evidenciando alguma medida de Deus em nossa experiência, nós estamos indo bem.

Cada vez que nós nos envolvemos em qualquer atividade de cura [healing], nós estamos reconhecendo que, por nós mesmos, nada nós podemos fazer, mas que a totalidade, a plenitude e a completeza do Pai são capazes de fluir através de nós e ressuscitar os mortos, curar [heal] os doentes e alimentar os famintos:

Eu, por mim mesmo, não sou nada, mas porque eu e o Pai somos um, a totalidade e a plenitude do Pai se manifestam através de mim e como eu. Portanto, onde quer que eu vá, a glória de Deus vai à minha frente para brilhar, para fazer a Sua presença ser sentida.

Nós ao mantermos esse vazio de nós mesmos, sempre começando o dia com essa percepção, logo nós veremos que até as flores florescerão em nossa presença, porque a nossa presença será um estado contínuo de bênção, mesmo para aqueles que não sabem quem nós somos, ou o que nós somos, ou por quê.

Deus é vida. O meu limitado senso humano de vida se foi: Não há mais necessidade de demonstrar saúde; não há mais idade e, portanto, não há juventude para demonstrar. A minha vida não é minha: A minha vida é de Deus e essa vida é sempre vivida do ponto de vista da infinitude e da eternidade.

CAPÍTULO XVI – É

A base de todo ensinamento espiritual é que a consciência no nível da percepção [consciousness] espiritual evolui no que é chamado de “Tempo”. Nós podemos nos perguntar por que o tempo entra naquilo que é a eternidade e que desconhece tal coisa como o tempo, mas o elemento de tempo está envolvido porque a evolução espiritual é o desdobramento da consciência no nível da percepção [consciousness], que aos nossos sensos se manifesta como tempo. No entanto, há um momento definido no tempo e no espaço em que cada um de nós faz a transição a partir da lei para a graça. Até esse ponto, nós somos estudantes da verdade, buscadores de Deus; e, por meio de nosso estudo e boas ações, nós esperamos e ansiamos por melhorar a nossa situação humana.

Os Hindus [Observação PO: os Kahunas na Polinésia também] comparam esse processo de evolução espiritual ao descascamento de  cascas de uma cebola. O descascamento de uma camada de casca é quase imperceptível, mas na hora que dez ou quinze camadas são removidas, uma mudança definitiva é perceptível. À medida que as cascas são removidas, camada por camada, finalmente se chega a um ponto em que não há mais cascas de cebola: Há apenas o nada; a cebola não existe mais. E é assim que os seres humanos nascem nesse mundo, trazendo consigo inúmeras camadas de sentido material às quais acrescentam continuamente, construindo o eu [ser, self]-cebola, casca (pele) por casca (pele), até eles iniciarem a jornada de retorno à casa do Pai.

Quando esse impulso espiritual é sentido, nós começamos a estudar e meditar, sempre com a meta de que um dia nós possamos realmente sentir Deus dentro de nós, reconhecer a Presença, sermos tocados por Ele e passar a viver sob a graça naquele estado de consciência no nível da percepção [consciousness] em que não há mais nenhuma lei, nem uma lei do bem e do mal, nem uma lei de causa e efeito, nem uma lei de punição e recompensa: Existe apenas um estado de graça e, em um determinado momento de nossa experiência, isso acontece.

Tal experiência acontece no tempo. Ela pode acontecer às dez horas da manhã, à meia-noite ou no silêncio das primeiras horas da manhã, no entanto, em algum momento acontece e nós sentimos esse impulso interior e sabemos que o sentimos. Então nós relaxamos, ou mais precisamente, Ela nos relaxa. Relaxa-nos a tal ponto que nunca mais nós sentimos responsabilidade por nossa própria vida.

Na verdade, se isso realmente acontece, nós não nos importamos mais se nós vivemos nossa vida desse lado da sepultura ou do outro — na verdade, não faria diferença, porque a vida é eterna, imortal. Nem nós nos preocupamos se nós temos uma certa quantia de dinheiro sobrando no final do dia para começar amanhã, porque cada momento de cada dia é vivido sob a graça. É perfeitamente normal ter um milhão de dólares, se a vida se desenrola nessa direção, mas nós não nos importaríamos se não sobrasse nada. Cada momento é provido pela graça daquele momento.

Nós somos capazes de saber o quão longe nós estamos de alcançar a consciência no nível da percepção [consciousness] espiritual pelo quanto nós vivemos no futuro; nós podemos saber o quão longe nós estamos de alcançar até mesmo uma boa humanidade normal pelo quanto nós vivemos no passado. Somente um estado de consciência no nível da percepção [consciousness] material, muito, muito mortal, vive muito no passado, seja nas glórias do passado, seja em seus pecados ou doenças. Somente um estado inferior de pensamento se preocupa excessivamente com o passado, exceto quando o passado pode ter lições para o presente ou para o futuro. Mas, de outra forma, habitar o passado, imergir ou banhar-se em suas glórias ou misérias, indica apenas uma grande, grande distância na consciência no nível da percepção [consciousness] daquele estado espiritual que vive pela graça.

O grau de humanidade também é capaz de ser medido pela extensão em que se vive no futuro. O ser espiritual não tem futuro: Ser espiritual significa viver esse momento, relaxar nele, alegrar-se nele, compartilhar tudo o que há nesse momento.

Você é capaz de imaginar tentar viver daqui a um minuto? Um minuto a partir de agora é um vácuo completo: Não há nada nele e ninguém nele. Que prazer pode haver daqui a uma hora? E, por outro lado, como nós podemos nos preocupar daqui a uma hora se nós não sabemos qual é o plano de Deus para nós daqui a uma hora? Como nós sabemos como pagar o aluguel no primeiro dia do mês ou como nós sabemos que o combustível não estará no porão na hora certa? Como nós conhecemos o plano de Deus?

Quando nós estamos com medo, nós estamos declarando que Deus não tem um plano para nós e nós estamos virtualmente dizendo: “Eu estou contando com fazer a minha manifestação sem a ajuda de Deus.” Na verdade, se nós entendêssemos que a vida é a manifestação de Deus e não nossa, nós não estaríamos preocupados se nós sentimos frio ou calor, fome ou comida. Deus não é capaz de Se manter como a Sua própria imagem e semelhança?

Nós não podemos viver uma hora atrás. Experimente isso e veja se você não se desmantela. Tente viver uma hora a partir de agora e veja se você é capaz de avançar no tempo: Você não pode – você só se torna infeliz ao se perguntar o que poderá acontecer quando essa hora chegar. Comece a viver o agora. Esse viver no agora não fecha os nossos olhos para o fato de que o amanhã também será agora, mas nos faz perceber que aquilo que é uma semente nesse momento será, em seu agora, um broto; e quando ela for um broto, ela se tornará, em seu agora, uma flor desabrochada. Isso é viver o agora. Mas preocupar-se se a semente algum dia se tornará uma rosa é viver o futuro.

Esse é o universo de Deus, o universo do Espírito e se nós não vivemos no universo do Espírito, mas ao invés disso insistirmos em habitar “nesse mundo”, então nós nos afastamos do “Meu reino”, do reino de Deus. Quando nós estamos vivendo no tempo, no passado ou no futuro, nós nos afastamos do reino do céu. Não existe reino do céu ontem e não existe reino do céu amanhã. O reino do céu é um estado de graça que só pode ser experienciado agora. Esse agora pode ser três horas, oito horas ou doze horas, mas é sempre agora. Voltar uma hora atrás na memória ou nos preocuparmos com o amanhã é deliberadamente nos afastar do reino do céu. Mas viver na tomada de consciência de que, nesse segundo, Deus está se expressando, Deus está cumprindo o Seu próprio destino, é viver no reino do céu aqui na Terra.

Comece a viver o agora. Esse viver no agora não fecha os nossos olhos para o fato de que o amanhã também será agora, mas nos faz perceber que aquilo que é uma semente nesse momento será, em seu agora, um broto; e quando ela for um broto, ela se tornará, em seu agora, uma flor desabrochada. Isso é viver o agora. Mas preocupar-se se a semente algum dia se tornará uma rosa é viver o futuro.

Quando eu digo que há um ponto de transição no tempo em que nós passamos de falar essas palavras, lê-las ou ouvi-las, para vivê-las, eu quero dizer que, em algum momento específico, uma mudança de consciência no nível da percepção [consciousness] ocorre dentro de nós quando isso se torna uma verdade viva, não uma verdade ouvida com os ouvidos, não uma verdade lida com os olhos, mas uma verdade viva e demonstrável na qual nós nos estabilizamos e da qual nunca nós nos afastamos.

O reino do céu é um estado de graça que só pode ser experienciado agora.

Essa transição para uma consciência no nível da percepção [consciousness] de estado de presença [nowness] é um estado de graça no qual nós relaxamos e reconhecemos que, doravante, nós não vivemos pela força física ou pelos poderes mentais, mas que nós vivemos pela graça divina e isso não de nós mesmos, mas de Deus. Não é a sabedoria humana ou qualquer verdade que nós conheçamos que a trará; a nossa sabedoria e a nossa verdade serão meramente os lembretes para nos manter naquele “caminho estreito e apertado”.

O caminho é estreito e apertado porque ele só pode existir no agora. No minuto em que nós nos desviamos para o passado ou para o futuro, nós temos perdido o caminho. Ele é tão estreito e apertado que ele só é capaz de ser vivido agora — agora, o eterno agora! Não importa se o corpo está com dor, se a carteira está vazia ou mesmo se o estado moral não é muito admirável. Essas condições são meramente os efeitos do hipnotismo mundial ainda operando na consciência no nível da percepção [consciousness] e elas serão dissipadas quando esse momento de transição ocorrer, quando nós entramos no Caminho infinito, o Caminho da vida, o Caminho o qual eu sou.

Seja qual for a nossa formação espiritual ou religiosa, nunca deveria ser necessário perguntarmos: “O que é o Caminho?”. Lao-Tsé fala do Caminho; Buda fala do Caminho; Jesus Cristo fala do Caminho. O que é esse Caminho? Todos os três respondem: “Eu sou”. Provavelmente, em nossos dias, seria mais fácil entender isso se nós usássemos a palavrinha grande, É [“IS” em Inglês]. Em outras palavras, agora eu sou — não eu era, não eu serei, não eu devo ser, não eu deveria ser, ou eu mereço ser. O Caminho é, É: Eu sou.

Não importa se o corpo está com dor, se a carteira está vazia ou mesmo se o estado moral não é muito admirável. Essas condições são meramente os efeitos do hipnotismo mundial ainda operando na consciência no nível da percepção [consciousness] e elas serão dissipadas quando esse momento de transição ocorrer, quando nós entramos no Caminho infinito, o Caminho da vida, o Caminho o qual eu sou.

Eu sou significa que eu já estou no céu; eu já sou perfeito; eu já sou espiritual. Tudo isso está implícito nas palavras “Eu sou”. Em nossos dias de busca e procura, no entanto, é necessário declarar o princípio mesmo que nós não o estejamos demonstrando; assim como, ao iniciar o estudo da música, o estudante tem que se ater a seus princípios mesmo que não consiga atingir as notas corretas no tempo ou no espaço. Da mesma forma, não importa quão incorretamente um estudante resolva os seus problemas matemáticos, ele ainda tem que ousar seguir o princípio da matemática. Ele pode tirar apenas 50% em uma prova e, mais tarde, aumentar essa nota para 90, mas 90 ou mesmo 99 não é bom em matemática. Tem que ser 100%; caso contrário, isso está incorreto.

E é por isso que, no início do nosso trabalho de cura [healing] espiritual, nós ficaríamos muito desanimados se nós tivéssemos que alcançar 100% de sucesso. Apesar do fato de nós não manifestarmos externamente esse grau de sucesso em demonstração, nós de fato conhecemos a meta: A meta não é alcançar uma humanidade aprimorada; a meta é alcançar aquela mente que estava em Jesus Cristo; a meta é alcançar o “Meu reino”, que não é desse mundo.

Eu sou significa que eu já estou no céu; eu já sou perfeito; eu já sou espiritual. Tudo isso está implícito nas palavras “Eu sou”.

Essa é a meta e o princípio é Eu Sou. Agora nós conhecemos o Caminho: O Caminho é EU SOU. Eu sou o Caminho. Eu sou agora o Caminho. É! A graça de Deus é. Essa é a verdade direta e estreita que nós temos que abraçar até que, em um momento que nós desconhecemos, em um momento que nós não imaginamos, o noivo [aquela mente que estava em Jesus Cristo] venha e a tomada de consciência espiritual desponte. Mas, até esse momento, nós temos que nos apegar ao Caminho e o Caminho é Eu Sou, O Caminho é, É; o Caminho é esse momento eterno; o Caminho é abandonar a preocupação com o ontem ou o amanhã; o Caminho é encarar esse momento sem medo — encarar a nós mesmos nesse momento e perceber que é nesse momento que tudo o que Deus é, Eu Sou.

A meta não é alcançar uma humanidade aprimorada; a meta é alcançar aquela mente que estava em Jesus Cristo; a meta é alcançar o “Meu reino”, que não é desse mundo. Essa é a meta e o princípio é Eu Sou.

Como o Caminho é tão reto e estreito, tudo isso é difícil. Nós temos que desistir do ontem e nós temos que desistir do amanhã. É verdade que é difícil, mas não há propósito que sirva em dizer: “Isso é difícil”; não há propósito que sirva em dizer: “Mas isso é tão árduo”. Que diferença faz o quão difícil isso é? Todas as pessoas já tiveram dificuldades, mas não adianta falar sobre elas, porque poucos se importam com as dificuldades dos outros. Por outro lado, se nós estamos achando o caminho fácil, contando aos nossos vizinhos sobre ele ou nos gabando do nosso sucesso, isso só aumenta o fardo deles se estiverem enfrentando adversidades.

Cada um tem que seguir o Caminho como lhe foi dado. Cada um tem que trilhar esse Caminho sozinho. Ele não é um caminho fácil. Ninguém jamais disse que era fácil e muito menos eu jamais afirmaria que ele é fácil. Eu sei o que significa passar da percepção mental ou intelectual de uma verdade para o discernimento espiritual dela. Eu sei o que significa pensar: “Sim, você continua me dizendo essas verdades maravilhosas, mas nada acontece na minha vida”. Eu sei o que isso significa; eu já passei por isso. Lembro-me de ouvir essas mesmas verdades e pensar: “Eu não vejo nenhuma verdade nisso. O que isso está fazendo por mim ou pelos meus semelhantes?”

Esse não é um caminho fácil, mas quando uma pessoa chega a esse trabalho com a mente completamente aberta, ela pode receber a sua luz. No entanto, se ela chega com alguma área de consciência no nível da percepção [consciousness] bloqueada, julgando isso como bom e aquilo como ruim, ela está pensando em termos do passado ou do futuro e é quase impossível que a luz completa a alcance. Se nós estamos pensando em termos do passado ou do futuro, nós estamos pensando em termos de ambos de bem e de mal, de certo e de errado, de santo e de pecador. A pessoa que busca a luz plena tem que estar ciente e reconhecer que, nessa fração de segundo, existe apenas o agora, o agora em que Eu Sou.

À medida que esse senso espiritual é reconhecido, nós não superamos o ciúme, a inveja, a sensualidade; ao invés disso, nós de fato entramos em um reino onde nada disso existe, porque não há um senso pessoal a ser atendido, a receber alguma coisa, a necessidade de alguma coisa ou a desejar alguma coisa. Como alguma coisa é capaz de ser dada a uma pessoa que já a tem alcançado? Como uma pessoa que já tem alcançado pode ter alguma coisa a desejar? Como uma pessoa que já tem alcançado pode ter qualquer sensação de incompletude?

Nesse alcance que ocorre em uma fração de segundo de transição, Deus se revela como realização. Há um Centro dentro de nós que se desenvolve espiritualmente e, à medida que se desenvolve, provê as nossas necessidades diárias. Por mais material que seja o objeto necessário para o nosso desenvolvimento imediato – cura [healing], dinheiro, pão com manteiga, comida, moradia, transporte – qualquer que seja a sua natureza, não é necessário pensar em sua obtenção ou desenvolvimento. Ele surgirá automaticamente conforme for necessário.

Esse Espírito dentro de nós sempre aparecerá em expressão visível no momento em que for necessário e Ele aparecerá como a forma necessária naquele momento, seja a forma da honestidade que devolve os dois dólares perdidos, a forma de um pão ou a forma de um assento em um avião. Qualquer que seja a forma necessária e independentemente de quão física ou material possa parecer aos nossos sentidos, ela estará lá – estará lá na proporção em que nós renunciamos à palavra “eu”. Eu – o sentido pessoal do eu – não sou responsável pelo meu pão de cada dia: eu sou; Deus é; o Espírito é. Se nos apegarmos ao senso pessoal do “eu”, nós não permitiremos que o Espírito opere e flua através de nós como cura [healing] e regeneração.

Tudo já existe do ponto de vista da realização e portanto não há desejos, não há futuro: Existe apenas esse segundo, vivido vinte e quatro horas por dia, no qual nada nos pode ser acrescentado e nada nos pode ser tirado. Esse é o ápice do desenvolvimento espiritual. Então não há desejo porque há realização e na realização o que resta a desejar? O que nós podemos esperar obter? O que nos pode ser negado? Nada!

Eu – o sentido pessoal do eu – não sou responsável pelo meu pão de cada dia: eu sou; Deus é; o Espírito é.

CAPÍTULO XVII – SE EU FOR ELEVADO

Agora, nós encerramos com palavras e pensamentos e entramos naquele lugar de comunhão com Deus. “Ainda em minha carne verei a Deus.” Quando? Quando nós estamos quietos; quando nós temos obedecido ao Primeiro Mandamento, reconhecendo apenas um poder e reconhecendo Deus como o tema central do nosso ser; quando nós temos nos libertado de todos os conceitos errôneos, como se não passasse de um “braço de carne”, o nada; então, nós nos firmamos nessa consciência no nível da percepção [consciousness] de unicidade e deixamos a luz dentro de nós brilhar.

As armas da crença humana, os conceitos e os pensamentos humanos não têm poder contra aquela pessoa que conscientemente reconheceu a sua unicidade com Deus e a sua unicidade com todas as coisas em todos os níveis da vida. Não necessita haver palavras nem pensamentos; tem que haver apenas o sentimento interior dessa união, que pode se expressar em palavras.

Tudo o que Deus é, eu sou. Tu me vês; tu vês o Pai brilhando através de mim, pois eu e o Pai somos um só: eu nEle e Ele em mim; eu em ti e tu em mim; e todos um só em Cristo Jesus — em ser espiritual, em filiação e identidade espiritual.

Não há nada nesse mundo que me seja antagônico e eu não sou antagônico a nada nesse mundo porque a minha unicidade com o Pai constitui a minha unicidade com todo ser espiritual. Deus fala a linguagem universal do Espírito: Nós podemos ouvir Deus como uma voz em nossos ouvidos, ou nós podemos ver Deus como luz, ou como uma forma; mas, por outro lado, nós podemos sentir Deus apenas como uma liberação, um calor, ou como uma elevação em consciência no nível da percepção [consciousness].

Tudo o que Deus é, eu sou. Tu me vês; tu vês o Pai brilhando através de mim, pois eu e o Pai somos um só: eu nEle e Ele em mim; eu em ti e tu em mim; e todos um só em Cristo Jesus — em ser espiritual, em filiação e identidade espiritual.

Haverá um sinal; haverá um sinal, mas nenhum sinal será dado antecipadamente: Esses sinais seguirão aqueles que têm essa consciência no nível da realidade [awareness] consciente! Portanto, a nossa oração em seu senso mais elevado é a oração de contato, a oração de comunhão, na qual palavras ou pensamentos, nenhum passa de nós para Deus e pode nem mesmo haver palavras ou pensamentos de Deus para nós, mas haverá uma consciência no nível da realidade [awareness], haverá um senso de comunhão, uma paz interior. A verdadeira oração atinge a sua completeza e perfeição quando não há desejo; ela floresce plenamente nesse sentimento de comunhão, quando todo senso de desejo por qualquer coisa é deixado de lado. É como se fosse manhã de Natal na árvore e nós tivéssemos recebido todos os nossos presentes, todos os nossos desejos tivessem sido realizados e agora tudo o que resta é um sentimento de “Eu sou grato, a todos”.

Quando a nossa consciência no nível da percepção [consciousness] é elevada a esse senso de “Eu sou grato, Pai; eu sou grato, a todos”, então vem a plenitude e a completeza da comunhão com Deus e nisso há um descanso na Alma. Assim como um bebê descansa nos braços de sua mãe, esse descanso na Alma chega até nós. Mas o bebê não tem desejos; não tem vontades, não tem necessidades: Ele está em repouso. Assim, de fato nós chegamos a um período de refrigério e um descanso na tomada de consciência de que é o bom prazer do Pai nos dar o reino. Com isso, nós descansamos, nunca buscando, nem mesmo desejando interiormente — mas sim relaxando no Espírito.

Isso leva a um estado de consciência no nível da percepção [consciousness] que, em The Infinite Way, é chamado de “o observador”. É como se nós estivéssemos sentados em paz observando a atividade do dia acontecer: Nós podemos acordar cedo de manhã e ver o sol nascer; nós podemos sair para o jardim e ver as flores desabrocharem; nós podemos sentar em nossas mesas e ver a nossa correspondência sendo respondida; e quando surge um pedido de ajuda, sentamo-nos nessa comunhão e observamos Deus orar em nós — observamos essa comunhão dissolver a aparência e restaurar a harmonia.

Em cada período do dia, nós somos o observador. Nós não buscamos a provisão: Nós contemplamos a provisão à medida que ela se desdobra infinitamente da Fonte única. Nós nunca oramos por saúde: Nós nos aquietamos; nós descansamos nessa oração da Alma enquanto nós nos aconchegamos em Seu calor e observamos a saúde surgir ou as oportunidades se desdobrarem. Nós temos que sempre lembrar que nós não estamos buscando ter as nossas redes preenchidas. Redes vazias não nos enchem mais de ansiedade e preocupação. Nós temos passado além disso, para o domínio onde o nosso único desejo é contemplar o universo espiritual de Deus e habitar com os filhos e as filhas de Deus:

O Pai conhece as minhas necessidades e eu estou aqui como um observador, não orando por uma oportunidade amanhã, mas sentado em silêncio nessa atmosfera da Alma, observando a minha oportunidade chegar até mim. Assim como os rios fluem para o mar, a atividade deles é governada por alguma lei de Deus, porque é natural e normal que um rio flua para o mar para alimentar os vastos oceanos de nossa Terra — assim é normal e natural que a graça de Deus flua para mim. Ela tem sido represada pelo desejo, pelo medo, pela dúvida e pela crença de que Deus era alguma coisa separada e à parte do meu ser e que ele não estava ciente das minhas necessidades. Agora, eu libero toda preocupação e me coloco como um observador da infinita bondade de Deus.

A nossa oração é uma paz-aquietação, uma comunhão silenciosa, mesmo diante daquela tempestade no mar. O Mestre nunca orou para que ela fosse dissipada: A Sua única oração foi: “Aquietem-se”. Estaria ele se dirigindo à água? Não, ele estava se dirigindo à sua consciência no nível da percepção [consciousness] e à consciência no nível da percepção [consciousness] de seus discípulos: “Paz, aquietem-se”. Se a nossa consciência no nível da percepção [consciousness] estiver quieta, não há águas tempestuosas dentro ou fora. Se a nossa consciência no nível da percepção [consciousness] estiver quieta, todas as coisas ao nosso redor assume a aparência dessa quietude.

A nossa necessidade é de uma única coisa: comunhão consciente com Deus. Essa é a forma mais elevada de oração e essa forma de oração só pode acontecer depois que nós tivermos aprendido, antes de tudo, que Deus é, e, em segundo lugar, que tudo o que existe nesse universo é Deus “sendo” [Observação PO: em Inglês: “is-ing” ou Deus está no ato contínuo de Ser] — É, É, É [Observação PO: reforça a noção de existência contínua, eterna, imutável, além de qualquer dualidade (bem/mal, saúde/doença)]. Esse É não é nem o bem humano nem o mal humano; não é nem a saúde humana nem a doença humana: é apenas um É espiritual.

Quando nós temos trabalhado com esses princípios até que nós temos chegado a um ponto em que não mais oponhamos sequer uma defesa mental contra os problemas que nos afligem, mas, como Davi, caminhemos sem armadura em nome de Deus quando chegar a hora, as nossas orações e tratamentos serão realizados sem palavras e sem pensamento. Não há necessidade de uma palavra ou pensamento ao administrar um tratamento depois de nós termos aprendido a “soltá-lo e deixá-lo ir”, nunca julgando ou condenando uma pessoa, coisa ou condição.

Na quietude e na serenidade estará a nossa força, não em palavras ofensivas. A fala é a nossa maneira humana de interpretar ideias divinas, mas as ideias divinas se expressam e se manifestam dentro de nós sem palavras. Nós colocamos o dedo nos lábios, ficamos quietos e recebemos a garantia de que Deus está em campo, de que a batalha não é nossa, mas de Deus, de que não há batalha.

Torna-se responsabilidade e privilégio de cada pessoa elevar o mundo, em alguma medida, acima do seu nível atual de consciência no nível da percepção [consciousness]. Aqueles que ainda não conhecem esses princípios ou não os demonstraram em algum grau têm o direito de nos procurar em busca de ajuda. E nós temos o direito e a responsabilidade de dizer: “Sim, eu sou capaz de ajudar você” — não porque nós sejamos mais espirituais ou tenhamos certos poderes que outra pessoa não possui, mas porque nós conhecemos a verdade. Conhecer a verdade é o que liberta aqueles que se voltam para nós.

Torna-se nossa responsabilidade adicional, se nós formos estudantes sérios, começar a deixar os nossos próprios problemas de lado, parar de orar por eles e começar a orar pelos outros para que as nossas próprias crenças errôneas, ou obstáculos, sejam dissolvidos pela verdade que nós estamos conhecendo para o mundo ou para aqueles que nos invocam. Para o ser humano que vive a partir de um senso de vida material, é muito importante que ele seja saudável e tenha uma boa dose de provisão — e que ele tenha amigos e parentes. Não é assim com o estudante da verdade! Ele não tem o direito de ser convencido, influenciado ou controlado pelos padrões comuns do mundo; ele não deve se preocupar com o estado de seu corpo, dinheiro ou negócios. Que diferença isso faz? Há apenas uma coisa realmente importante:

“Eu conheço Deus? Eu cheguei a um ponto na minha vida em que eu sou capaz de conhecer Deus? Que diferença faz o quão saudável eu sou, se eu ainda não conheço Deus, se eu não O tenho visto face a face?”

Conhecer a verdade é o que liberta aqueles que se voltam para nós.

À medida que nós continuamos em nosso estudo, nós certamente teremos curas [healings] — curas [healings] de nós mesmos e dos outros. Até mesmo a cura [healing] de uma simples dor de cabeça deve ser suficiente para provar que a presença de Deus está ativa em nossa experiência, aqui e agora. Nunca deveria haver necessidade de outra cura [healing] depois disso, porque então nós deveríamos reconhecer: “Agora, eu sei que existe a possibilidade de trazer Deus para a minha experiência; agora isso me foi provado; e agora eu dedico a minha vida a esse propósito.” Com meses ou anos de tanta devoção, chegará o dia em que raramente, ou nunca, nós precisaremos recorrer a alguém para obter ajuda.

Há momentos, no entanto, em momentos de estresse, em que todos podem ter que fazer isso. O Mestre fez isso quando ele pediu aos onze discípulos que permanecessem vigilantes com ele e ele teve que ter esperado a ajuda de seus discípulos quando ele estava na Cruz. É indubitavelmente correto que, em momentos de angústia, nós nos sintamos livres para recorrer uns aos outros ocasionalmente. É por isso que nós estamos juntos no mesmo caminho. É por isso que espiritualmente nós somos irmãos e irmãs uns dos outros: Espiritualmente, nós somos um só e pertencemos a uma só família.

Uma vez que nós encontramos Deus face a face e nós conhecemos o que a presença de Deus faz em nossas vidas, a partir de então nós vivemos apenas com um só propósito: viver nessa Presença. A partir de então, nós não temos problemas para resolver; nós temos Deus para conhecer corretamente. Todo estudante-da-verdade faria bem em desistir de todas as tentativas de resolver os seus próprios problemas individuais em busca de um único grande propósito:

“Que diferença faz se os meus problemas estão resolvidos ou não, se eu ainda não vim a conhecer a Deus corretamente? Eu tenho apenas um só problema agora: conhecê-Lo corretamente, pois conhecê-Lo corretamente é a vida eterna. Uma vez que eu conheço a Deus, eu não tenho problemas.”

Uma pessoa que conhece uma afirmação da verdade é capaz de dar um tratamento a qualquer afirmação que exista; e, se ela tiver coragem e convicção suficientes, não faria diferença se fosse câncer, tuberculose ou poliomielite. Uma afirmação da verdade! Isso é tudo o que é necessário para a cura [healing]. Se apenas uma verdade fosse ponderada, eventualmente o significado interior dessa afirmação, aquilo que nós chamamos de tomada de consciência ou discernimento dessa afirmação, ganharia vida e curaria [would heal] qualquer coisa. Via de regra, o que acontece nessa ponderação é que uma afirmação dá origem a outra, seguindo em sequência e levando a uma conclusão final que esclarece toda a situação.

Você e eu não podemos realizar milagres — nenhum ser humano é capaz de fazer isso. No entanto, se nós formos humildes o suficiente para minimizar a importância do nosso próprio entendimento e magnificar e exaltar o entendimento de Deus, uma verdade se manifestará como a que ressuscitaria os mortos. Mesmo que nós não conheçamos nenhuma declaração da verdade, nós ainda podemos curar [heal] se nós estivermos dispostos a permanecer quietos e receptivos o suficiente até que Ele pronuncie a Sua voz através de nós. Não será a nossa palavra, mas a palavra de Deus e essa Palavra é rápida e incisiva e poderosa.

Não há ninguém lendo esse livro que não esteja pronto para aceitar a responsabilidade de começar a curar [to heal] agora. Não é a sua espiritualidade ou a minha que curará [will heal] alguém; não é o seu entendimento ou o meu que irá curar [is going to heal]: É o entendimento de Deus o qual nós nos tornamos receptivos ao nos aquietarmos. À medida que essas verdades começarem a atuar na consciência no nível da percepção [consciousness], nós descobriremos que elas estão atuando na consciência no nível da percepção [consciousness] de nossos pacientes e estudantes e do mundo em geral.

A nossa função é elevar a consciência no nível da percepção [consciousness] daqueles que vêm a nós, suficientemente acima das tempestades dos sentidos humanos, para que eles também possam sentir a harmonia divina inundando o seu ser e o seu corpo. “Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim.” Isso não é uma tarefa; isso não é trabalho, porque nós não precisamos estender a mão às pessoas para elevá-las. Nós temos apenas que nos recolher em nosso próprio santuário e achar essa paz, e quando ela for achada, a nossa família e todos aqueles que estão em sintonia conosco receberão uma medida dessa mesma paz, proporcional à sua receptividade. Alguns podem se manter fora dessa paz porque, em seu atual estado de desenvolvimento, não são receptivos à voz de Deus, mas, ainda assim, chegará o tempo em que todo homem será ensinado por Deus [sobre Deus].

Não nos cabe estar preocupados com quem responde ao impulso espiritual, mas sim elevar-nos tanto em consciência no nível da percepção [consciousness] que todos aqueles que vierem a nós possam partilhar do pão — o pão espiritual, o vinho e a água, não que deva ser imposto a alguém, mas que todos com a consciência no nível da percepção [consciousness] aberta possam recebê-lo. Para aqueles em nossa casa, sejam eles receptivos e responsivos à verdade ou não, nós temos a obrigação de nunca comparecer à presença deles, exceto no mais alto grau de consciência no nível da percepção [consciousness] que nos é possível no momento; nós temos a obrigação disso a nós mesmos e temos a obrigação disso ao Pai que nos elevou acima das tempestades do mundo humano. Quando nós éramos ignorantes dessa verdade, ela não nos era exigida, mas daquele que tem, muito será esperado, muito será exigido.

Assim, na medida de nossa iluminação, nós assumimos agora sobre os nossos ombros uma responsabilidade da qual nós jamais somos capazes de ser liberados. O Deus cuja graça nos concedeu essa luz espera que a transmitamos não por meio de proselitismo, nem de busca de pessoas, mas mantendo-nos em um alto nível espiritual, mesmo que ninguém em nosso mundo saiba o que nós estamos fazendo.

Nós já conhecemos o segredo: O Pai está em mim e eu estou nEle e nós estamos uns nos outros. Esse segredo nós conhecemos. Agora, sem nenhuma palavra e sem nenhum pensamento, duas vezes ao dia, três vezes ao dia, quatro vezes ao dia e, no ano que vem, vinte vezes ao dia, nós temos que nos interiorizar, mesmo que por apenas meio minuto, para reconhecer a Presença, sentir a Energia divina, a Centelha divina e viver de modo que todos os homens que se aproximem de nossa consciência no nível da percepção [consciousness] sintam a efusão de Deus sobre eles.

O Pai está em mim e eu estou nEle e nós estamos uns nos outros. Esse segredo nós conhecemos. Agora, sem nenhuma palavra e sem nenhum pensamento, duas vezes ao dia, três vezes ao dia, quatro vezes ao dia e, no ano que vem, vinte vezes ao dia, nós temos que nos interiorizar, mesmo que por apenas meio minuto, para reconhecer a Presença, sentir a Energia divina, a Centelha divina e viver de modo que todos os homens que se aproximem de nossa consciência no nível da percepção [consciousness] sintam a efusão de Deus sobre eles.

Nós somos instrumentos de Deus; nós somos servos de Deus. O Filho de Deus é sempre servo de seu semelhante, eternamente a serviço daqueles que o chamam. Reis terrenos são servidos, mas reis espirituais são servos. Ninguém jamais deve se vangloriar ou se gabar da filiação divina, porque a filiação divina confere uma humildade que reconhece que somente a luz de Deus é capaz de elevar a consciência no nível da percepção [consciousness] daqueles que vêm a nós, àquele lugar onde eles podem contemplar o Pai face a face. Como servos do Altíssimo, nós permanecemos no mundo, insensíveis às suas paixões, ódios ou amores, insensíveis às suas guerras ou intervalos entre guerras: Nós permanecemos nele como uma bênção.

A meta não é alcançar uma humanidade aprimorada; a meta é alcançar aquela mente que estava em Jesus Cristo; a meta é alcançar o “Meu reino”, que não é desse mundo. Essa é a meta e o princípio é Eu Sou. Agora nós conhecemos o Caminho: O Caminho é EU SOU. Eu sou o Caminho. Eu sou agora o Caminho. É! A graça de Deus é. Essa é a verdade direta e estreita que nós temos que abraçar até que, em um momento que nós desconhecemos, em um momento que nós não imaginamos, o noivo [aquela mente que estava em Jesus Cristo; Mateus 25] venha e a tomada de consciência espiritual desponte. Mas, até esse momento, nós temos que nos apegar ao Caminho e o Caminho é Eu Sou, O Caminho é, É; o Caminho é esse momento eterno; o Caminho é abandonar a preocupação com o ontem ou o amanhã; o Caminho é encarar esse momento sem medo — encarar a nós mesmos nesse momento e perceber que é nesse momento que tudo o que Deus é, Eu Sou.

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Imagem: knut-robinson-RjGIrjG1KcY-unsplash 03.08.25

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Kealani Cook – University of Hawaiʻi – West O’ahu DSpace Submission – Artigo: “Burning the Gods: Mana, Iconoclasm, and Christianity in Oceania.” [tradução livre: “Queimando os Deuses: Mana, Iconoclastia e Cristianismo na Oceania”] Site: https://dspace.lib.hawaii.edu/server/api/core/bitstreams/addb3121-d4bb-476d-8bbe-ed2a8a1a08d7/content;

Kenneth E. Robinson – livro “Thinking Outside the Box” (tradução livre: “Pensar Fora da Caixa”);

Kenneth Wapnick (Dr.) – transcrição de sua palestra denominada “Introdução Básica a Um Curso em Milagres”;

Krishnamurti – artigo “Early Krishnamurti” (“Inicial Krishnamurti”) – Londres, 7-3-1931.  Site: https://www.reddit.com/r/Krishnamurti/comments/qe99e1/early_krishnamurti_7_march_1931_london/

Krishnamurti  – livro “O Sentido da Liberdade”, publicado no Brasil em 2007, no capítulo “Perguntas e Respostas”, o tema “Sobre a Crise Atual”; experienciamos, para a nossa reflexão e meditação à luz do sistema de pensamento do Ho’oponopono.

Kristin Zambucka, artista, produtora e autora do livro “Princess Kaiulani of Hawaii: The Monarchy’s Last Hope” (tradução livre: “Princesa Kaiulani do Havaí: A Última Esperança da Monarquia”);

Kuman M. – Scientific Explanation of the Hawaiian Method of Healing and Life Success Ho’oponopono. Current Trends in Biomedical Engineering & Biosciences [Explicação Científica do Método Havaiano de Cura [Healing] e Sucesso na Vida Ho’oponopono. Tendências Atuais em Engenharia Biomédica e Biociências]. 2022; 20(4): 556043. DOI: 10.19080/CTBEB.2022.20.556043;

Leonard Mlodinow – livro “Subliminar – Como o inconsciente influencia nossas vidas” – do ano de 2012;

Louise L. Hay – livro “You Can Heal Your Life – (tradução livre: “Você Pode Curar Sua Vida”);

Malcolm Gradwell – livro “Blink: The Power of Thinking without Thinking” (Tradução livre: “Num piscar de olhos: O Poder de Pensar Sem Pensar”);

Manu Meyer, artigo denominado “To Set Right – Ho’oponopono – A Native Hawaiian Way Of Peacemaking” [“Corrigir Um Erro – Ho’oponopono – Uma Maneira Nativa Havaiana de Reconciliação”].

Manulani Aluli Meyer – artigo “Ho’oponopono – Healing through ritualized communication”, site https://peacemaking.narf.org/wp-content/uploads/2021/03/5.-Hooponopono-paper.pdf

Marianne Szegedy-Maszak – edição especial sobre Neurociência publicada na multiplataforma “US News & World Report”, destacando o ensaio “Como Sua Mente Subconsciente Realmente Molda Suas Decisões”;

Mary Frances Oneha PhD; Michael Spencer PhD; Leina‘ala Bright MA; Liza Elkin MSW, MPH; Daisy Wong MSW, MPH; Mikyla Sakurai BA. Artigo “Ho’oilina Pono A’e: Integrating Native Hawaiian Healing to Create a Just Legacy for the Next Generation” [“Ho’oilina Pono A’e: Integrando a Cura [Healing] Nativa Havaiana para Criar um Legado Justo para a Próxima Geração”]. Site: Ho’oilina Pono A’e: Integrating Native Hawaiian Healing to Create a Just Legacy for the Next Generation – PMC;

Mary Kawena Pukui, E.W. Haertig – M.D. e Catherine A. Lee – Livro “NĀNĀ I KE KUMU – LOOK TO THE SOURCE” [“RECORRER À FONTE”] – VOLUME I, publicado por Hui Hānai – A Queen Lili’uokalani Children’s Center, Honolulu, Hawaii – 1972;

Matt Tomlinson e Ty P. Kāwika Tengan – Livro “New Mana: Transformations of a Classic Concept in Pacific Languages and Cultures” [Tradução livre: “Novo Mana: Transformações de um Conceito Clássico nas Línguas e Culturas do Pacífico”], em seu capítulo 11 – Mana for a New Age, publicado em 2016 pela ANU Press, The Australian National University, Canberra, Austrália.

Matthew B. James. Dissertação de Doutorado da Walden University, denominada “Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiveness technique on unforgiveness” [“Ho’oponopono: Avaliando os efeitos de uma técnica tradicional Havaiana de perdão sobre a incapacidade de perdoar”]. Artigo em Inglês no site: “Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiven” by Matthew B. James;

Matthew B. James, Ph.D. Artigo “Focus on Forgiveness – Pono and Ho’oponopono, Part 1” [“Focar no Perdão – Pono e Ho’oponopono Parte 1”]. Publicado em 28 de fevereiro de 2011. Site: Pono and Ho’oponopono, Part 1 | Psychology Today;

Matthew B. James, Ph.D. Artigo “Focus on Forgiveness – Pono and Ho’oponopono, Part 2” [“Focar no Perdão – Pono e Ho’oponopono Parte 2”]. Publicado em 28 de fevereiro de 2011. Site: Pono and Ho’oponopono, Part 2 | Psychology Today Canada;

Matthew B. James, Ph.D. Artigo “Pono: The Hawaiian Key to Health” [“Pono: A Chave Havaiana para a Saúde”]. Publicado em 20 de outubro de 2022. Site: Pono: The Hawaiian Key to Health | Psychology Today;

Matthew B. James, Ph.D. Artigo “Ho’oponopono: Ancient Concept for a Modern World” [“Ho’oponopono: Conceito Antigo para um Mundo Moderno”]. Publicado em 20 de janeiro de 2016. Site: Ho’oponopono: Ancient Concept for a Modern World | Psychology Today;

Matthew B. James, Ph.D. Artigo: “Conscious of the Unconscious” [“Consciência da Inconsciência [Subconsciência]”]. Publicado em 30 de julho de 2013. Site: Conscious of the Unconscious | Psychology Today;

Matthew B. James, Ph.D. Artigo: “Learning To Forgive Yourself” [“Aprendendo A Se Perdoar”]. Publicado em 3 de julho de 2012. Site: Learning To Forgive Yourself | Psychology Today;

Matthew B. James, Ph.D. Artigo: “Get Pono for Summer!”[“Tornar-se Pono para o Verão!”]. Publicado em 13 de junho de 2012. Site: Get Pono for Summer! | Psychology Today;

Max Freedom Long – livro “Milagres da Ciência Secreta”;

Max Freedom Long – Artigo “Teaching HUNA to the Children – How Everything was made” [Ensinando HUNA para as Crianças – Como Tudo foi feito], site https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/teaching-huna-to-the-children/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna And The God Within”. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;

Max Freedom Long – Artigo “The Workable Psycho-Religious System of the Polynesians” [O Sistema Psico-Religioso Praticável dos Polinésios]. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/huna-the-workable-psycho-religious-system-of-the-polynesians/;

Max Freedom Long – Artigo “How to Become a Magician” [Como vir a ser alguém que lida com a Magia]. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-vol-1-no-9-winter-1973/;

Max Freedom Long – Artigo “The Lord’s Prayer – a Huna Definition” [tradução livre: “A Oração do Pai Nosso – uma Definição Huna”], editado em 1º de março de 1951, HUNA BULLETIN 50, site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-050/;

Max Freedom Long – Artigo “When Huna Prayers Fail” [tradução livre: “Quando as Orações Huna Falham”] – Huna Bulletin 53. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-053/;

Max Freedom Long – Artigo “Three Questions” [tradução livre: “As Três Perguntas”], editado em 15 de março de 1951, no Huna Bulletin 51. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-051/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna Angles on Psychoanalysis” [tradução livre: “Pontos de Vista Huna sobre Psicoanálise”], editado em 15 de maio de 1951, no Huna Bulletin 55. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-055/;

Max Freedom Long – Artigo “Living in Cooperation on the Earth” [tradução livre: “Vivendo em Cooperação na Terra”], editado em 1º de maio de 1951, no Huna Bulletin 54. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-054/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna Lesson #1: Building Your Future” [tradução livre: “Lição Huna #1: Construindo o Seu Futuro”]. Site https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-1-building-your-future/;

Max Freedom Long – Artigo: “The Importance of Mana in Prayer-Action, Huna in the New Testament” [tradução livre: “A Importância da Mana (Energia Vital) na Prece-Ação, Huna no Novo Testamento”], editado em 15 de maio de 1950, no Huna Bulletin 32. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-032/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna in The Kabala & Tarot Cards” [tradução livre: “A Huna na Cabala e nas Cartas de Tarô”], editado em outubro-novembro de 1965, no Huna Vistas Bulletin #68. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-vistas-bulletin-068/;

Max Freedom Long – Artigo: “Huna Credo” [tradução livre: “O Credo Huna”, editado em outubro de 1961 – inserção com Boletim Huna Vistas 25. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/the-huna-credo/;

Max Freedom Long – Artigo: “Spiritual Progress & Huna” [“Progresso Espiritual & Huna”]. Reimpresso do HRA BULLETIN 42, pp. 5-8, publicado em 15 de outubro de 1950 por Max F. Long. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletter-30-spring-1979/;

Max Freedom Long – Artigo: “Is Huna Spiritual?” [“A Huna é Espiritual?’] Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletters-vol-1-no-8-fall-1973/;

Max Freedom Long, F.H.F. – Artigo extraído da lição nº. 2, do site de Max Freedom Long. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 1Primeiro Passo no Uso Experimental da HUNA2 de fevereiro de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-01-1948/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 2 – Primeiros passos em Huna –Usando a Baixa Mana na Baixa Magia – 1º de maio de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-002/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 3 – Combinando a Alta e a Baixa Magia – Tempo, Emoção – 1º de julho de 1948 Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-003/;

Maxwell Maltz (Dr.) – livro “The New Psycho-Cybernetics” (tradução livre: “A Nova Psico-Cibernética”);

Michael E. McCullough, K. Chris Rachal, Steven J. Sandage, Everett L. Worthington, Jr., Terry L. Hight e Susan Wade Brown. Artigo: “Interpersonal Forgiving in Close Relationships: II. Theoretical Elaboration and Measurement” [“Perdão Interpessoal em Relacionamentos Próximos: II. Elaboração Teórica e Mensuração”];

Michael Lerner, PhD – Artigo “Difference Between Healing and Curing” [tradução livre “Diferença Entre Cura [Healing] e Cura [Curing]. Site: https://www.awakin.org/v2/read/view.php?op=photo&tid=1066;

Moji Solanke – Journal The Guardian Nigeria – Artigo: “Medical Cure And Spiritual Healing” [tradução livre: “Cura [Cure] Médica e Cura [Healing] Espiritual”]. Site: https://guardian.ng/features/medical-cure-and-spiritual-healing/;

Napoleon Hill – livro “The Law of Success in Sixteen Lessons” (tradução livre: “A Lei do Sucesso em Dezesseis Lições”);

Nelson Spritzer (Dr.) – livro “Pensamento & Mudança – Desmistificando a Programação Neurolinguística (PNL)”;

Olivier Urbain, June 18, 2004, [email protected]. Artigo “Three Sessions Using Hawaiian-Style Reconciliation Methods Inspired by the Ho’oponopono Problem-solving Process” [Três Sessões Usando Métodos de Reconciliação no Estilo Havaiano Inspirados no Processo de Resolução de Problemas Ho’oponopono];

Osho – livro “The Golden Future” (tradução livre: “O Futuro Dourado”);

Osho – livro “From Unconsciousness to Consciousness” (tradução livre “Do Inconsciente ao Consciente”);

Osho – livro “Desvendando mistérios”;

Pacifica Seminars – Ho’oponopono Overview – In English wherever you are – in the spiritual context of our time. Autores Michael Micklei and Yvette Mauri. Site em Inglês: Pacifica Seminars Informationen, Übersicht

Paul Cresswell – livro “Learn to Use Your Subconscious Mind” (tradução livre: “Aprenda a Usar a Sua Mente Subconsciente”);

Paulo Freire, educador, pedagogo, filósofo brasileiro – livro “A Psicologia da Pergunta”;

Platão – livro “O Mito da Caverna”;

Richard Maurice Bucke (Dr.) – livro ‘Consciência Cósmica’;

Richard Wilhelm – livro “I Ching”;

Roberto Assagioli, Psicossíntese. Site http://psicossintese.org.br/index.php/o-que-e-psicossintese/

Sanaya Roman – livro “Spiritual Growth: Being Your Higher Self (versão em português: “Crescimento Espiritual: o Despertar do Seu Eu Superior”);

Serge Kahili King (Dr.) – livro “Cura Kahuna” (Kahuna Healing);

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Body of God” [O Corpo de Deus] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/bodyofgod.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “The Aka Web of Healing” [tradução livre “A Teia [Web] Aka de Cura [Healing]]. Site: https://www.huna.org/html/healingweb.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Energy Healing” [tradução livre: Cura [Healing] Energética. Site: https://www.huna.org/html/energyhealing.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “How To Heal A Situation” [tradução livre: “Como Curar [To Heal] Uma Situação]. Site: https://www.huna.org/html/HealASituation-SKK1121.pdf;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Healing Bad Memories” [tradução livre: Curando [Healing] Memórias Ruins]. Site: https://www.huna.org/html/healmemories.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Healing Shapes” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing]. Site: https://www.huna.org/html/4symbols.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Healing Shapes Revisited” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing] Revisitado. Site: https://www.huna.org/html/4symbols2.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo “A Living Philosophy, by Serge Kahili King” Site: https://www.huna.org/html/living_phil.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo “Principles of Shamanic Practice” – Huna Article – Huna International. Site: https://www.hunahawaii.com/Serge/shamanpractice.htm

Serge Kahili King (Dr.), livreto “The Little Pink Booklet of Aloha” [Tradução livre “O Pequeno Livreto Rosa de Aloha”], em tradução livre Projeto OREM®

Serge Kahili King (Dr.), artigo “Bless Your Way To Success,” [tradução livre “Abençoe O Seu Caminho Para O Sucesso”.

Sílvia Lisboa e Bruno Garattoni – artigo da Revista Superintessante, publicado em 21.05.13, sobre o lado oculto da mente e a neurociência moderna.

Site da Associação de Estudos Huna https://www.huna.org.br/ – artigos diversos.

Site www.globalmentoringgroup.com – artigos sobre PNL;

Site Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ho%CA%BBoponopono, a enciclopédia livre;

Tad James (pai de Matt James), M.S., Ph.D., com George Naope e Rex Shutte. Material disponibilizado no site Huna – Kahuna Research Group.

Tad James. Livro “The Lost Secrets of Ancient Hawaiian Huna” [“Os Segredos Perdidos da Antiga Huna Havaiana”].

Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “The Professional Huna Healer” – Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/the-professional-huna-healer/;

Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “PSYCHOMETRIC ANALYSIS” [tradução livre: “ANÁLISE PSICOMÉTRICA”], editado no outono de 1982, no Huna Work International #269. Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/psychometric-analysis/;

Thomas Troward – livro “The Creative Process in the Individual” (tradução livre: “O Processo Criativo no Indivíduo”);

Thomas Troward – livro “Bible Mystery and Bible Meaning” (tradução livre: “Mistério da Bíblia e Significado da Bíblia”);

Tor Norretranders – livro “A Ilusão de Quem Usa: Reduzindo o tamanho da Consciência” (versão em inglês “The User Illusion: Cutting Consciousness Down to Size”);

“Um Curso em Milagres” – 2ª edição – copyright 1994 da edição em língua portuguesa;

Usha Rani Kandula, Zeenath Sheikh, Aspin R, Jeya Beulah D, Manavalam, Hepsi Natha – Artigo Effectiveness of Ho’oponopono: A Comprehensive Review. Tuijin Jishu/Journal of Propulsion Technology – ISSN: 1001-4055 – Vol. 46 No. 2 (2025). Site: View of Effectiveness of Ho’oponopono: A Comprehensive Review;

Vernon S. Brown. Artigo “The Connection Between Ho’oponopono and Psychological Safety [A Conexão Entre Ho’oponopono E Segurança Psicológica]”. Psychological Safety Advancement and Review [Avanço e Revisão da Segurança Psicológica]. Site: https://doi.org/10.5281/zenodo.8374435;

Victoria Shook – Artigo “Current Use of a Hawaiian Problem Solving Practice: Ho’oponopono” [“Uso Contemporâneo de Uma Prática Havaiana de Resolução de Problemas”], Prepared by The Sub-Regional Child Welfare Training Center School of Social Work – University of Hawaii. – 31 de julho de 1981 – Honolulu, Hawaii;

Wallace D. Wattles – livro “A Ciência para Ficar Rico”;

W. D. Westervelt – Boston, G.H. Ellis Press [1915] – artigo: “Hawaiian Legends of Old Honolulu” Site: https://www.sacred-texts.com/pac/hloh/hloh00.htm.

William R. Glover – livro “HUNA the Ancient Religion of Positive Thinking” – 2005;

William Walker Atkinson – livro: “Thought Vibration – The Law of Attraction in the Thought World” (tradução livre: “Vibração do Pensamento – A Lei da Atração no Mundo do Pensamento”) – Edição Eletrônica publicada em 2015;

Yates Julio Canipe (Dr.) e Sarah Jane Eftink. Livro “Quantum Huna: The Science missed by Max Freedom Long in ‘The Secret Science Behind Miracles’” [tradução livre: “Huna Quântica: A Ciência não alcançada por Max Freedom Long em ‘A Ciência Secreta Por Trás dos Milagres’”]. Versão em Inglês, 11.janeiro.2013 Straightforward Inc.

Zanon Melo – livro “Huna – A Cura Polinésia – Manual do Kahuna”;

Muda…
A prece-ação atinge o seu foco e levanta voo.
Que a Chuva de Bênçãos recaia sobre mim de uma maneira que eu seja capaz de entender.
Eu sinto muito.
Por favor, perdoe-me.
Eu amo você.
Eu sou grato(a)
Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing - PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras - FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficina de Reprogramação Emocional e Mental - O Blog aborda quatro sistemas de pensamento sobre Espiritualidade Não-Dualista, através de 4 categorias, visando estudos e pesquisas complementares, assim como práticas efetivas sobre o tema: OREM1) Ho’oponopono - Psicofilosofia Huna. OREM2) A Profecia Celestina. OREM3) Um Curso em Milagres. OREM4) A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE) - Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT). Pesquisador Independente sobre Espiritualidade Não-Dualista como uma proposta inovadora de filosofia de vida para os padrões Ocidentais de pensamentos, comportamentos e tomadas de decisões (pessoais, empresariais, governamentais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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