Você já ouviu falar de “Savoring”?

No artigo nº 28 – Descobrindo a Huna, nós tivemos oportunidade de estudar os princípios da Psicofilosofia Huna.

Neste artigo de nº 30, nós continuaremos a aprofundar o conhecimento e entendimento do sistema de pensamento Huna, assim como do sistema de pensamento do “Savoring” e os seus respectivos princípios.

O autor do artigo que nós estaremos destacando a seguir, correlaciona didaticamente os dois sistemas que se complementam, de maneira a amplificar ainda mais a eficácia da Psicofilosofia Huna e, por conseguinte, do processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono.

Você já ouviu falar de “Savoring”?

Savoring é uma expressão em inglês que se refere a um conceito da Psicologia Positiva que significa a capacidade humana de saborear, de apreciar, de desfrutar e de valorizar as experiências positivas da vida; é a arte de desfrutar as experiências positivas no momento presente. Fonte: Gabriele Ribas.

Savoring (ou savouring em inglês da Comunidade das Nações Britânicas) é o uso de pensamentos e ações para aumentar a intensidade, duração e apreciação de experiências e emoções positivas. É um tema comumente estudado no domínio da psicologia positiva. Também pode ser referido simplesmente como a regulação positiva de emoções positivas. Fonte: Wikipedia.

Destacamos então didático artigo do site Aloha International sobre o que significa Savoring e o quanto os princípios Huna incorporam essa importante ferramenta para alcançarmos a nossa felicidade incondicional, que nós transcrevemos trechos em tradução livre para o nosso conhecimento, entendimento e reflexão.

O artigo completo em inglês pode ser acessado no site Aloha International http://www.huna.org/html/savoring.pdf.

Artigo “Savoring and Huna’s Essential Principles” – Autor Dan W. Green

“A maioria das pessoas concorda que aumentar a felicidade é uma coisa boa. De acordo com a Declaração de Independência Americana, a busca da felicidade é um direito inalienável. A felicidade é geralmente aceita como uma medida de bem-estar. Além de elevar a alegria e satisfação pessoal experimentada pelos indivíduos, aumentar a felicidade em nossas vidas, ela também beneficia a sociedade em geral. Em seu livro, Huna: Ancient Hawaiian Secrets for Modern Living, o autor Serge Kahili King, PhD, enfatiza o mesmo ponto ao observar os efeitos negativos da infelicidade.

A infelicidade (incluindo raiva, ressentimento, culpa, tristeza, dor e pesar) é a pior praga que assola o mundo moderno. Individualmente, provavelmente causa mais doenças do que qualquer outro fator isolado; socialmente, destrói pessoas, comunidades e nações. Quando combinada com o medo, causa o caos mais terrível imaginável em todos os aspectos da vida. (King, Huna p.185)

Dr. King sugere que o antídoto mais eficaz para a infelicidade é o perdão,

Desde que a infelicidade vem do resistir ao que foi, ao que é ou ao que você imagina que será, o perdão de alguém ou algo por não ser ou fazer o que você quer diminuirá a resistência, diminuirá a infelicidade e fará com que a felicidade surja naturalmente. (King, Huna p.186)

Como um estudante e praticante da Filosofia Huna, eu aceito e acolho a análise do Dr. King no que diz respeito à diminuição da infelicidade. É claro que, na medida em que a infelicidade nega a felicidade, reduzir a infelicidade, por definição, resulta em mais felicidade. Mas, como Dr. King reconhece, savoring pode fazer a felicidade ir além do que ocorre como resultado do alívio da infelicidade. (King, notas do autor)

Existem comportamentos e pensamentos que geram, intensificam ou prolongam sentimentos positivos em resposta a eventos positivos. Este processo é chamado de savoring e muitas práticas Huna o incorporam. Eu não estou sugerindo que os praticantes de Huna de fato não ensinem ou pratiquem savoring. Eles têm uma variedade de técnicas específicas para savoring, embora o termo savoring nem sempre seja usado na Filosofia Huna.

Veja, por exemplo, o artigo de Stewart Blackburn sobre como ser um Xamã aventureiro com propensão para variedade, contraste e novidade e acolher intensidade, mudança, risco, poder e a diversão de viver levam à felicidade. (Blackburn, Reflexões sobre ser um aventureiro) ou o uso de bênção do Dr. King para alcançar a felicidade abençoando tudo o que é bom, o bem que está em todas as pessoas e todas as coisas, todos os sinais de felicidade que você vê, ouve ou sente em pessoas ou animais e todos os potenciais para felicidade que você percebe ao seu redor. (King, Huna p.104 citando o livreto, The Aloha Spirit; King, The Little Pink Booklet of Aloha, p.3-4)

Neste artigo, eu tento [o autor] encorajar os praticantes de Huna a colocar mais ênfase no reconhecimento das pré-condições para savoring e na prática de técnicas adicionais de savoring como estão sendo ensinadas na Psicologia Positiva Moderna. Incorporar mais dessas técnicas de Psicologia Positiva na Filosofia Huna é consistente com o princípio Huna de Pono que, em parte, significa que o praticante se sente livre para mudar mentalidades, mudar sistemas de crenças e criar ou modificar técnicas para alcançar os melhores efeitos em uma dada situação. (King, Huna, p.5)

Há evidência de que algumas pessoas são geneticamente predispostas a sentir sentimentos positivos mais fortemente. (Bryant, Savoring p.199 citando Diener, Most people are happy (1996); Headey, Understanding Happiness (1992); e Lykken, Happiness (1999)). É uma extrapolação lógica dessa evidência que, para essas pessoas, a felicidade aumentaria, ou aumentaria mais, quando elas encontrassem experiências positivas porque as sentem mais fortemente. Este artigo se concentra nelas e também naquelas que não estão predispostas como elas estão, porque para a grande maioria de nós, a felicidade aumentará, ou aumentará mais, quando for cultivada e nutrida, independentemente da predisposição genética.

A felicidade aumenta à medida que aumenta o nível de alegria que obtemos de experiências positivas em nossas vidas. Exemplos de experiências positivas incluem um turista vendo o nascer do sol da borda de Haleakala em Maui, um jantar degustando um prato exótico em um restaurante gourmet e um caminhante mergulhando em uma piscina geotérmica aquecida sob as estrelas após um longo dia de mochila.

A quantidade de alegria que nós recebemos de experiências positivas depende de como nós pensamos e agimos em resposta a elas. Quando nós desfrutamos uma experiência, nós estamos conscientes do prazer e apreciamos os sentimentos positivos que nós estamos tendo. Eu aprendi sobre o processo de savoring lendo um livro de pós-graduação de Psicologia escrito por Fred B. Bryant, professor de Psicologia Social da Loyola University em Chicago e Joseph Veroff, professor e pesquisador emérito da Universidade de Michigan, intitulado Savoring: A New Model of Positive Experience (2007).

Seguindo o modelo do Dr. Bryant e do Dr. Veroff, eu proponho nesse artigo que seria valioso para a Filosofia Huna colocar mais ênfase em comportamentos e pensamentos que geram, intensificam ou prolongam sentimentos positivos em resposta a eventos positivos.

Além disso, eu sugiro que esses princípios da Psicologia Positiva sejam consistentes com a Filosofia Huna. O meu objetivo é sugerir que, quando os praticantes da Huna facilitam a cura e aconselham outras pessoas a lidar com condições e eventos negativos, eles considerem ensinar, quando apropriado, como desfrutar as experiências positivas em nossas vidas e, assim, aumentar a felicidade, alegria e prazer na vida. Além disso, savoring não apenas melhora a qualidade geral de nossas vidas, mas também fortalece o nosso sistema imunológico e promove a saúde física.

Huna como ensinado por Serge Kahili King, Ph.D., que foi adotado como neto de Joseph Kahili e treinado em sua tradição, vem da tradição Kupua da família Kahili da ilha de Kauai.

Huna é uma palavra Havaiana que significa ‘segredo’, mas também se refere à sabedoria esotérica da Polinésia. Kupua, outra palavra Havaiana, refere-se a um curandeiro especializado que trabalha com os poderes da mente e as forças da natureza. (King, www.huna.org/html/huna.html)

Huna é mais uma Filosofia do que qualquer outra coisa. Não é uma Religião. É uma forma de perceber o mundo e como as coisas funcionam que é muito antiga. Existem muitos tipos de cura que derivam dela, mas ela em si não é um método de cura. Os sete princípios essenciais da Huna são:

O Mundo É O Que Você Pensa Que É. (Ike) Você cria a sua própria experiência pessoal da realidade através de suas crenças, expectativas, atitudes, desejos, medos, julgamentos, sentimentos e pensamentos e ações consistentes.

Não Há Limites. (Kala) Não há limites reais entre você e o seu corpo, você e as outras pessoas, você e o mundo, ou você e Deus. A separação é uma ilusão. E, há potenciais ilimitados para a criatividade.

A Energia Flui Para Onde Vai A Atenção. (Makia) Os pensamentos e os sentimentos em que você se detém, em plena consciência no nível da realidade ou não, formam o plano para trazer à sua vida a experiência equivalente mais próxima desses mesmos pensamentos e sentimentos. A atenção dirigida é o canal para o fluxo de energia tanto biológica como cósmica.

Agora É O Momento Do Poder. (Manawa) Você não está preso a nenhuma experiência do passado, nem a qualquer percepção do futuro. Você tem o poder no momento presente para mudar crenças limitantes e conscientemente plantar as sementes para o futuro de sua escolha. Conforme você muda de ideia, você muda a sua experiência. Não há poder real fora de você, pois Deus está dentro.

Amar É Ser Feliz Com. (Aloha) O universo e os seres humanos existem por causa do amor. Na Huna, o amor envolve a criação de felicidade. Não é apenas um efeito colateral. Tudo funciona melhor e é melhor quando este princípio é seguido conscientemente.

Todo O Poder Vem De Dentro. (Mana) Não há poder fora de você porque o poder de Deus ou do Universo trabalha através de você em sua vida. Você é o canal ativo para esse poder; as suas escolhas e decisões o direcionam. Nenhuma outra pessoa pode ter poder sobre você ou o seu destino, a menos que você permita isso.

A Eficácia É A Medida Da Verdade. (Pono) Em outras palavras, todos os sistemas são arbitrários, então sinta-se à vontade para usar o que funciona.

(DiCarlo, Interview With Dr. Serge King, 1996)

A sabedoria Huna pode ser aplicada a qualquer coisa, mas é particularmente adequada para atingir objetivos, alcançar o sucesso e transformar os sonhos em ações. (King, Huna p.17) Curiosamente, os sete princípios essenciais da Huna também incorporam o essencial para aumentar a felicidade em nossas vidas por meio de técnicas de Psicologia Positiva que aprimoram o savoring.

Além disso, aplicar os sete princípios da Huna em nossas vidas de acordo com a noção de savoring aumenta a felicidade em nossas vidas, torna-nos mais saudáveis ​​e beneficia a sociedade em geral.

Este artigo limita-se a fazer comparações entre os sete princípios essenciais de Huna e savoring. Trabalho adicional deve ser realizado para comparar as noções de múltiplos eus e múltiplos níveis de realidade da Huna com os princípios de savoring.

Para começar, quais são os princípios da Psicologia Positiva de savoring e o que nós podemos fazer para experienciar mais alegria em nossas vidas?

Dr. Bryant e Dr. Veroff postularam que deveria existir uma contrapartida positiva para o enfrentamento (coping)*. Com o enfrentamento, os nossos pensamentos e comportamentos amortecem ou cortam sentimentos ruins de eventos negativos. Com o savoring, por outro lado, pensamentos e comportamentos geram, intensificam ou prolongam sentimentos positivos em resposta a eventos positivos. (Bryant, Art of Savoring)

[*Obs.: Estratégias de coping, ou enfrentamento são esforços cognitivos e comportamentais para lidar com situações de dano, de ameaça ou de desafio quando não está disponível uma rotina ou uma resposta automática. Apenas esforços conscientes e intencionais são considerados estratégias de coping e o estressor deve ser percebido e analisado, não sendo assim consideradas respostas subconscientes. Os estudos de coping frequentemente são feitos pela Psicologia da Saúde para avaliar como é a reação dos indivíduos e da família a transtornos, doenças e tratamentos.]

Existem técnicas que podem ser ensinadas que aumentam a nossa capacidade de apreciar experiências positivas que são consistentes e muitas vezes contidas na Filosofia Huna. Além disso, aprendendo a cultivar o savoring, definido como a capacidade de atender, apreciar e aprimorar as experiências positivas da vida, as pessoas podem desfrutar melhor do amor, da verdade, da beleza, da comunidade, de Deus, da sexualidade, da espiritualidade ou de quaisquer valores preferidos e objetivos individuais que nós consideramos importantes. Assim, savoring é um benefício para a realização positiva na vida. (Byrant, Savoring p. xi)

Dr. King parece concordar com a noção do Dr. Bryant e do Dr. Veroff de controlar a nossa resposta aos eventos em nossas vidas. Ele também sugeriu que, apesar de nós sermos incapazes de controlar os eventos, nós podemos controlar a nossa resposta a eles.

Naturalmente, há coisas e eventos que nós não podemos controlar, mas sempre nós podemos controlar a nossa resposta a eles. E, quanto mais habilidade nós pudermos usar em nossa resposta, mais influência nós teremos sobre essas coisas e eventos, mesmo que nós não possamos controlá-los… se você é o capitão de um veleiro, não pode forçar o vento e as correntes para fazer o que você quer. Mas se você é um capitão habilidoso, pode ajustar a sua vela e o seu leme ao vento e à corrente para chegar aonde deseja ir. (King, Huna p.164)

Seguindo os princípios da Huna da maneira certa, nós podemos prolongar e intensificar os sentimentos positivos em resposta a eventos positivos em nossas vidas, o que aumenta a felicidade. Isso porque a noção de savoring é consistente com os princípios da Huna. Savoring é uma forma de controlar a nossa resposta aos eventos em nossas vidas.

Dr. Bryant e Dr. Veroff também usam uma metáfora de veleiro. Isso foi sugerido por D.T. Lykken em seu livro Happiness: The Nature and Nurture of Joy and Contentment. Ele sugeriu que o nosso nível básico de felicidade é como o nível de um lago e nós estamos em um veleiro nele. A altura do nosso barco é o nosso nível de felicidade. Ondas são eventos positivos e vales são eventos negativos. Depois que eles diminuem, nós voltamos ao nível básico de felicidade.

Expandindo essa metáfora, Dr. Bryant e Dr. Veroff sugeriram que lidar é navegar no barco para evitar vales e sair dos vales que não se pode evitar, enquanto savoring envolve navegar no barco para encontrar as ondas que se deseja encontrar e torná-las maiores e mais duradouras, se assim o desejar. (Bryant, Savoring pp.199-200) Ou, seguindo a metáfora do Dr. King, como ‘capitão’ de nosso ‘veleiro’ (ou seja, as nossas vidas) nós podemos ‘ajustar a nossa vela e o nosso leme’ (por exemplo, aplicar os princípios de savoring em resposta a eventos positivos) ‘para chegar aonde nós queremos ir’ (por exemplo, aumento da felicidade em nossas vidas).

Embora nem sempre nós possamos controlar quando, ou se, eventos positivos ocorram em nossas vidas, nós podemos controlar a nossa resposta a eles para apreciá-los mais plenamente. Eu enfatizo a palavra controle. Deve-se notar que Dr. King sugere que, embora nós não possamos controlar quando ou se eventos positivos entram em nossas vidas, nós podemos influenciá-los a entrar em nossas vidas. (Veja, princípio Huna, A Energia Flui Para Onde A Atenção Vai (Makia) acima).

Essa não é uma noção avançada pelo Dr. Veroff e Dr. Bryant. No entanto, a Filosofia Huna claramente abrange a noção de controlar a nossa resposta aos eventos em nossas vidas para aliviar a tensão e eliminar a raiva.

Dr. King reconheceu em seu artigo, Who Owns Your Happiness?, que a aplicação das técnicas Huna Dynamind, Blanket Forgiveness e Permission não trazem felicidade, embora forneçam alívio da grande tensão e eliminam a raiva. Em seu artigo, Dr. King afirma que ele percebeu que a sua infelicidade estava relacionada a coisas que aconteceram no mundo com as quais ele estava infeliz – coisas que ele não gostava e que ele sentia que não podia fazer nada a respeito.

Ao perceber isso, ele ponderou por que ele tinha que estar infeliz com coisas sobre as quais ele não podia fazer nada, o que o levou a perceber que ele havia caído no que ele chamava de uma das mais antigas armadilhas de infelicidade do mundo. Ele havia feito a sua felicidade depender do comportamento de outras pessoas e, de fato, fez delas donas de sua felicidade, capaz de a repartir a ele por escolha, capricho ou mesmo sem querer. Dr. King declarou que a sua felicidade não lhe pertencia mais. Ele comentou,

Eu fiquei espantado ao descobrir o quanto a minha felicidade dependia de tantas pequenas coisas como temperatura, sol, preparação de alimentos, notícias, tons de voz, se as máquinas funcionavam da maneira que eu queria ou não, contas, níveis de contas bancárias, disponibilidade de coisas, se as outras pessoas estavam felizes ou não e assim por diante. (King, Who Owns Your Happiness?)

Então a questão se torna: se eliminarmos as fontes de infelicidade em nossas vidas, nós seremos felizes, ou pelo menos mais felizes?

Em seu artigo, The Art of Savoring, na revista Natural Solutions, em maio de 2006, Dr. Bryant pergunta ao leitor:

Imagine que você pudesse lidar com todos os problemas ou aborrecimentos da vida, engarrafamentos, brigas familiares, doenças, o DMV [DENATRAN?] – não importa a dificuldade que você pudesse superar e diante da adversidade, você poderia resolver todos os medos, superar todas as dores e estresses e lidar de forma eficaz – livrando-se assim de qualquer depressão, ansiedade ou angústia.

Então, ele postula: ‘Você ficaria feliz e encontraria alegria, certo?‘ A resposta do Dr. Bryant – ‘Não necessariamente.‘ Um estudante de Huna reconheceria que a lista de dificuldades e adversidades do Dr. Bryant são exatamente o tipo de coisas que a prática da Filosofia Huna aborda e cura. No entanto, eu acredito que os praticantes da Huna se beneficiariam incorporando técnicas mais específicas (por exemplo, savoring) que aumentam o nível de felicidade em nossas vidas além do que pode surgir da superação de dificuldades e adversidades.

De acordo com pesquisas psicológicas, ser capaz de lidar com eventos negativos tem pouco a ver com ser capaz de encontrar alegria em eventos positivos. Em outras palavras, só porque você não está para baixo não significa que você está para cima. E só porque coisas boas acontecem não significa necessariamente que você as desfrute ou aprecie. Em vez disso, encontrar alegria é uma arte e uma ciência.

Pesquisas indicam que o nível de alegria que nós obtemos com experiências positivas depende de como nós pensamos e agimos em resposta a elas. Nós não sentimos automaticamente alegria e felicidade quando coisas boas nos acontecem. Mas, de fato, nós temos capacidade para isso. Nós podemos atender, apreciar e aprimorar experiências positivas em nossas vidas. (Bryant, Art of Savoring)

A Filosofia pragmática Huna surgiu de uma observação excepcionalmente aguçada da vida por Kahunas Polinésios de conhecimento esotérico. A ética da Huna inclui a felicidade ou o prazer na prática dos sete princípios (King, Huna pp. 6 e 15).

Eu acredito que a Filosofia Huna é realmente rica em maneiras de aumentar o savoring em nossas vidas, se as procurarmos. Neste artigo, eu pretendo identificar os caminhos contidos nos sete princípios essenciais da Huna, sugerir que se dê mais ênfase a eles e encorajar outros praticantes da Huna a reconhecer a nossa capacidade de aumentar a felicidade por meio do desenvolvimento de habilidades de savoring e aplicar essas habilidades quando apropriado na prática da Huna.

Quando se trata de sentir alegria na vida, é tão importante evitar pensar negativamente quanto pensar positivamente. Muitas vezes, savoring se perde no estresse da vida cotidiana e, assim, belas vistas passam despercebidas, sobremesas deliciosas são engolidas sem sabor e relacionamentos com amigos e familiares são subestimados.

Eu acredito que esta condição é a que Dr. King estava abordando em seu artigo, Who Owns Your Happiness [Quem É O Dono Da Sua Felicidade?] quando ele sugeriu que a sua felicidade era inibida pelo estresse causado por coisas sobre as quais ele não podia fazer nada. Embora não faltem experiências positivas, atendê-las, apreciá-las e aprimorá-las requer a prática de savoring. E, savoring é inibido pelo pensamento negativo. Por outro lado, a eliminação do pensamento negativo apenas cria uma condição precedente para savoring. Portanto, não necessariamente dá origem a uma maior felicidade, a menos que ocorra um savoring subsequente.

Então, quais são as preocupações relevantes a serem abordadas para alcançar a felicidade oferecidas pelo Dr. Bryant e pelo Dr. King? Em seu artigo, Dr. King falou sobre o processo de ‘comprar’ todas as ações de sua felicidade pertencentes a outros. O seu objetivo era criar uma corporação única onde ele possui todas as ações de sua felicidade, onde ele era o único a decidir se ele se sente feliz ou não.

Dr. Bryant, explica que pode ser uma tarefa difícil deixar de pensar sobre as preocupações sociais que compõem o mundo em que habitamos. As pessoas têm uma quantidade finita de recursos de atenção que podem usar para otimizar a sua experiência emocional. Preocupar-se e pensar em problemas urgentes esgotam esses recursos de atenção e reduzem a capacidade das pessoas de apreciar. (Bryant, Savoring p.205)

Portanto, tanto Dr. Bryant quanto Dr. King estão sugerindo que reduzir estressores e distrações em nossas vidas (por exemplo, reduzir o número de pessoas que ‘possuem’ a nossa felicidade ou reduzir o número de preocupações sociais que nós pensamos sobre) dará origem a condições propícias ao savoring. Mas, os nossos recursos atencionais são finitos?

Um princípio Huna sugere que ‘Não Há Limites. (Kala)’ (ou seja, existem potenciais ilimitados para a criatividade). Presumivelmente, isso significaria que não há limites para os nossos recursos de atenção. A Filosofia Huna sugere que a nossa criatividade (ou seja, recursos de atenção) é limitada pelos ‘limites filtrados’, um termo de arte que significa limitações impostas por ideias e crenças que inibem a criatividade em vez de aprimorá-la, como crenças que geram desamparo e desesperança.

A obsessão com o sofrimento filtra as experiências contrárias, tornando quase impossível fazer qualquer coisa sobre o sofrimento. Limites filtrados geram foco sem potencial para ação positiva. (King, Urban Shaman p.60) Eliminar os limites filtrados ampliaria os recursos atencionais, que, portanto, não são limitados segundo a Filosofia Huna. E, a eliminação dos limites filtrados pode ser alcançada pela redução de estressores e distratores (por exemplo, a obsessão pelo sofrimento).

Kala é definido como: aliviar, desatar, liberar, soltar, remover, aliviar, absolver, deixar ir (Pukui, p.120). Ao aliviar, desatar, liberar, soltar e aliviar a parte de nossos recursos de atenção usados ​​pela preocupação (ou seja, limites filtrados), nós expandimos a nossa capacidade de apreciar a vida. Além disso, Kala também é definido como: aceitar um pedido de desculpas, perdoar ou desculpar. (Pukui, p.120).

Conforme explicado mais adiante, a preocupação é infrutífera e não pode evitar resultados negativos. Por meio do aceitar um pedido de desculpas, do perdão e da desculpa, a pessoa pode se libertar do desperdício de recursos de atenção com a preocupação. Reconhecer que podemos nos livrar do desperdício de recursos em preocupações infrutíferas leva a expandir a nossa capacidade de saborear a vida.

Acreditar que não há limites é uma forma de se conceder uma tremenda liberdade, porém o seu corolário é a total responsabilidade por suas ações e reações. (King, Huna p.3) Esse corolário sugere que nós devemos assumir a responsabilidade por nossas reações à preocupação e fazer mais do que eliminá-la. Nós devemos aprender a praticar savoring.

Minha boa amiga, uma curandeira e trabalhadora da luz da Grande Ilha do Havaí, recentemente me confidenciou que a sua felicidade estava aumentando apenas gradualmente. Ela atribuiu isso à descoberta de uma nova paz dentro de si mesma ao perceber que tinha dons (talentos) para compartilhar com os outros. Eu a sugeri que ela e outros facilitadores de cura que conheci, muitas vezes estão focados principalmente em corrigir problemas, em vez de ensinar as pessoas a desfrutar o prazer da vida. Eu a encaminhei para o artigo do Dr. Bryant, The Art of Savoring, como uma forma de ajudá-la a acelerar o aumento de sua felicidade. A sua resposta depois de ler foi esclarecedora. Ela disse que focar na correção de problemas ‘…é exatamente o que tenho feito. Eu pensei que se eu curasse toda a dor eu encontraria alegria. Eu percebi que eu precisava realmente ‘apreciar’ os bons momentos, mas esse (artigo) vai muito além.’

Então, como os princípios de savoring do Dr. Bryant são refletidos na Filosofia Huna? E quais são as técnicas que podem ser utilizadas para aumentar savoring e, assim, a felicidade em nossas vidas? Primeiro, nós devemos examinar o que é savoring.

Explicando o propósito de seu livro, Savoring: A New Model of Positive Experience (2007), Dr. Bryant comenta que surgiu uma nova e vibrante disciplina dentro do campo da Psicologia conhecida como ‘Psicologia Positiva’. Entre os psicólogos que estudam a Psicologia Positiva tem havido relativamente pouca análise dos processos subjacentes à experiência positiva. O que falta ao campo são ideias convincentes sobre a dinâmica da experiência positiva, ideias sobre os processos que ligam eventos positivos ou estilos de personalidade positivos com emoções positivas. Savoring refere-se aos processos pelos quais as pessoas ativamente obtêm prazer e satisfação em relação à experiência positiva. (Bryant, Savoring p.xiii)

Como Dr. Bryant e Dr. Veroff escolheram a palavra savoring para este ramo da psicologia nos ajuda a entender o que o termo significa. Primeiro, eles notaram que eles precisavam distinguir entre o processo de atender à alegria e a própria alegria. Eles precisavam de uma palavra para denotar a contrapartida positiva do enfrentamento (coping).

O termo tinha que se referir aos processos e não ao resultado do prazer e tinha que transmitir a natureza dinâmica, interativa e transacional das emoções positivas. Muitas palavras vieram à mente: regozijar-se, festejar, deleitar-se, aquecer-se, aproveitar, valorizar-se, alegrar-se, desfrutar e saborear, por exemplo. Mas, savoring [apreciar] de forma mais vívida captura o processo ativo de prazer, a interação contínua entre a pessoa e o ambiente. Savoring transmite metaforicamente uma busca pelos deleitáveis, deliciosos, prazeres do momento quase gustativos.

Dr. Veroff e Dr. Bryant estenderam o significado de savoring, no contexto psicológico, além da experiência sensorial, como o paladar, para atender a associações cognitivas mais complexas. Portanto, savoring pode referir-se ao bem-estar derivado de conquistas ou conexões sociais. As pessoas apreciam (saboreiam) atendendo à sua comunhão prazerosa com a natureza ou à sua transcendência edificante em Deus, tendo prazer em fazer uma tarefa difícil, refletindo sobre a alegria de ver os seus filhos crescerem, ou de inúmeros outros sentimentos positivos. Após a sua aposentadoria, Dr. Veroff escreveu o seguinte em suas notas sobre savoring.

Do lado de fora da janela emoldurando o monitor do meu computador estão os verdes luxuriantes das primeiras manhãs de verão em Michigan. O sol ilumina suavemente as sombras do verdejante pântano selvagem à minha esquerda, madeiras de textura mais espessa à minha frente e três cedros e um pequeno freixo à minha direita. Eu mal consigo ver o céu. Eu contemplo a cena à espera do inevitável pássaro que interrompe a paisagem com cores mais chamativas. Eu não estou decepcionado. Um cardeal, solitário no momento, mas às vezes com um companheiro, fazem o que fazem melhor sob os galhos de teixo. Uma pomba de luto pousa em um galho morto de um salgueiro no pântano e passa por uma exibição de enfeitar por uns bons cinco minutos. Eu estou em savoring nessa interrupção de dez minutos do fluxo normal da vida, olhando ao meu redor e apreciando a bênção visual da vida que eu levo no mundo natural. Se eu estivesse do lado de fora, eu tenho a certeza de que a minha apreciação por essa cena se estenderia aos sons e cheiros e à sensação quase erótica do sol em meus braços. É disso que se trata, eu digo a mim mesmo. Savoring a vida. Desfrutando de sua recompensa diária. Isso é o que eu não estava fazendo na minha vida antes da aposentadoria. Isso é o que eu estou fazendo agora antes de morrer. Por muito tempo eu estive ocupado demais como pesquisador-professor-administrador acadêmico da Universidade de Michigan para apreciar a vida cotidiana. Quem teve tempo para apreciar quando você levou uma vida profissional ocupada, envolvida e responsável nos Estados Unidos na virada do século 20? (Bryant, Savoring pp.9-10)

Por meio de dezenas de estudos conduzidos pelo Dr. Bryant com milhares de adultos e centenas de crianças nos EUA, Canadá, Austrália e Japão, ele descobriu um conjunto confiável de estratégias que as pessoas usam para ajudá-las a apreciar experiências positivas. Esses estudos mostraram que quanto maior a habilidade de savoring, maior a alegria que as pessoas sentem em resposta a eventos positivos.

Além disso, a capacidade de apreciar prevê o quão feliz as pessoas dizem que são. Savoring consciente nos conecta com inúmeras experiências positivas – desde maravilhar-se com um belo pôr do sol, desfrutar de uma jacuzzi quente, até desfrutar do orgulho de nossas realizações.

Pesquisas sugerem que savoring não apenas melhora a qualidade geral de nossas vidas, mas também fortalece o nosso sistema imunológico e promove a saúde física. Além disso, pesquisas de opinião que seguiram grandes amostras representativas ao longo do tempo descobriram que as emoções positivas em geral também podem melhorar a saúde física a curto prazo e diminuir o risco de doenças. (Bryant, Art of Savoring) Então, o que nós podemos fazer para trazer mais savoring em nossas vidas?

De acordo com Dr. Bryant e Dr. Veroff, três pré-condições críticas devem existir para que o savoring ocorra. Para colocá-los em contexto, tomemos, por exemplo, a jovem mãe que raramente se permite festejar o prazer porque está muito preocupada com o que a sua família precisa. Mesmo que ninguém esteja batendo à sua porta pedindo consolo ou ajuda, ela imagina que eles podem estar. Antes de apreciar, ela fazia planos para ajudar alguém. Ao planejar e preparar as festas de aniversário dos filhos, raramente apreciava as brincadeiras e as festividades que organizava para a comemoração, pois estava muito ocupada se preocupando com a dinâmica social da festa. Só no dia seguinte, quando ela estava sem obrigação externa, podia assistir ao vídeo da festa e apreciar a comemoração retrospectivamente.

Isso ocorre não apenas com as responsabilidades sociais, mas com todas as outras preocupações na hierarquia dos motivos. Se uma necessidade não for atendida – se estivermos famintos, malsucedidos, frustrados, oprimidos ou não amados – então savoring não pode ocorrer facilmente. (Bryant, Savoring p.10)

Ou considere as preocupações do Dr. King que impediam a sua felicidade, ‘temperatura, luz do sol, preparação de alimentos, notícias, tons de voz, se as máquinas funcionavam da maneira que ele queria ou não, contas, níveis de contas bancárias, a disponibilidade de coisas, se outras pessoas estavam felizes ou não e assim por diante.’

As três pré-condições para savoring propostas pelo Dr. Bryant e Dr. Veroff são:

Em primeiro lugar, as pessoas precisam estar relativamente livres de necessidades sociais e de estima prementes. Em segundo lugar, as pessoas precisam se concentrar em atender à sua experiência presente. E em terceiro lugar, as pessoas precisam ter algum grau de consciência dos sentimentos positivos que estão experimentando. (Bryant, Savoring p. 204)

Para as pessoas que apreciam as suas vidas com facilidade, essas pré-condições surgem automaticamente. Mas e as pessoas que acham difícil apreciar, que têm dificuldade em se liberar de pensamentos perturbadores, permanecer focadas no presente ou estar conscientes de sentimentos positivos? Curiosamente, se nós examinarmos a Filosofia Huna com essas pré-condições em mente, nós veremos que a aplicação dos sete princípios de Huna as aprimora. Em outras palavras, os antigos Havaianos sabiam como apreciar a vida.

Considere a primeira pré-condição, estar livre de necessidades sociais e de estima prementes. Dr. Bryant sugere descontar ativamente quaisquer pensamentos ou estímulos externos que possam interferir com savoring, reinterpretando essas distrações como sendo temporariamente irrelevantes. Indivíduos que se preocupam até não sentir mais vontade de continuar, param de se preocupar mais cedo do que aqueles que se preocupam até sentirem que geraram o maior número possível de soluções potenciais.

Um método é reservar uma quantidade fixa de tempo para se preocupar construtivamente e depois parar de se preocupar. Se alguém deseja experienciar a felicidade, deve dedicar a sua atenção a buscá-la e não a preocupações infrutíferas com possíveis catástrofes que a preocupação não pode evitar. (Bryant, Savoring p.206) Da mesma forma, a Filosofia Huna trata de estar livre de necessidades prementes. ‘Você não pode se molhar do banho de ontem. Você não pode ficar cheio com a refeição de amanhã.’ (King, HunaQuest) Preocupar-se não fará nenhum bem. Dr. King explica:

Quase todo o nosso medo vem de lembrar da dor ou do perigo passado e projetá-lo em uma possibilidade futura. E quase toda a nossa raiva vem de lembrar de erros do passado e projetá-los no futuro também. Eu diria que 90 por cento da nossa experiência do momento presente não contém nada para ter medo ou raiva. Enquanto você está totalmente centrado no momento presente, você não está pensando no passado e não está preocupado com o futuro. No momento, a menos que você esteja passando por algum tipo de situação traumática ou perturbadora, não há nada que faça você sentir medo ou raiva e assim o seu corpo relaxa, as suas emoções se acalmam e a sua mente clareia. (King, Huna pp.83-84)

Assim, o princípio básico Huna ‘Agora É O Momento Do Poder.’ (Manawa) reforça a primeira condição para savoring. Isso é explicado mais detalhadamente abaixo.

Considere concentrar-se em atender à sua experiência atual. Dr. Bryant sugere o emprego de ‘qualidades de atenção plena intencional’. São elas:

(a) orientação sem julgamento (ou seja, testemunho imparcial ou não se preocupar com a avaliação),
(b) abertura (ou seja, ver as coisas como se fosse a primeira vez) e
(c) aceitação (ou seja, estar focado nas coisas como elas são no presente).

Tornar-se sem julgamento pode exigir lembrar-se conscientemente de não avaliar a própria experiência em andamento. Tornar-se aberto à novidade pode exigir intencionalmente fazer ou tentar algo diferente para variar. Tornar-se mais focado no presente pode exigir guardar a agenda e remover o relógio de pulso. . (Bryant, Savoring p.207)

O princípio Huna óbvio relacionado a estar focado nas coisas como elas são no presente é ‘Agora É O Momento Do Poder’ (Manawa). Você tem que admitir que nem o passado e nem o futuro têm poder porque você não pode tocá-los, saboreá-los, senti-los, vê-los, cheirá-los ou reagir a eles de qualquer maneira. Para todos os efeitos práticos, eles nem existem. Memórias do passado existem no presente e você pode alterar o seu relacionamento com elas – mudar o seu pensamento sobre elas – e assim mudar o efeito delas em sua vida. Pense no futuro como uma lousa em branco e você pode se dar permissão para tentar qualquer coisa. (King, Huna p.20-21)

Manawa é definido como tempo, virada, estação, data, cronologia, período de tempo e por pouco tempo, pouco frequente – mas, também é definido como afetos, sentimentos, disposição, coração, sede das emoções. (Pukui, p.237) Portanto, neste contexto, Manawa pode significar que agora é o momento do poder e é aí que existe a sua disposição, sentimentos, afetos, coração e sede de emoções – não no futuro em que a preocupação está focada. O antigo pensamento Havaiano relacionava tudo, incluindo memórias e expectativas, ao momento presente. Tal conceito não deixa tempo para culpa ou preocupação e é um exemplo perfeito da capacidade dos Havaianos, ainda hoje, de viver no momento presente. (King, Huna p.11) Além disso, demonstra a sua compreensão de savoring na vida e em suas precondições.

O óbvio princípio Huna relacionado à orientação sem julgamento é ‘Amar É Ser Feliz Com’ (Aloha) e o seu corolário, o amor aumenta à medida que o julgamento diminui. (King, Urban Shaman p.70) Amor (aloha) é estar na presença de alguém ou algo (alo), compartilhar alegria (oha) e compartilhar a vida (ha) (King, Huna p.22, citando Kaufman, Barry , Amar É Ser Feliz Com, Toronto, Canadá, Ballantine, 1977) Críticas a si mesmo ou a outros fazem com que o seu corpo fique tenso. (King, Huna p.102) Uma orientação sem julgamento relaxa a tensão e permite savoring. Aloha, um princípio fundamental da Filosofia Polinésia, aumenta a capacidade de apreciar a vida.

Em seguida, considere aumentar o foco de atenção em aspectos prazerosos de sua experiência contínua. Dr. Bryant sugere que savoring não é simplesmente experimentar prazer ou deleite. Savoring envolve assumir a perspectiva de um jornalista questionador em relação às próprias experiências prazerosas e, em seguida, relatar essas questões a si mesmo.

Portanto, evite atividade polifásica (multitarefa). Seja meta-consciente(**). Pergunte a si mesmo: ‘Se eu soubesse que seria morto por um raio daqui a seis meses, como eu viveria até então’ (ou seja, quando você encontrar uma experiência positiva, imagine que é a última vez que você passará por essa experiência específica). Isso tornará o presente muito mais vívido e saliente; e imaginar que alguém nunca mais experimentará o momento específico acentua dramaticamente as características positivas e o sentimento envolvido, tornando mais fácil notar e apreciar os aspectos do momento que são mais facilmente apreciados. (Bryant, Savoring p.208)

[(**) Pode-se dizer que a meta-consciência é a consciência da própria consciência, ou seja, um certo estado ao qual seres sencientes podem ascender por intermédio da associação entre a razão e profundos conhecimentos culturais, comportamentais, filosóficos e mesmo lógicos, entre outros, mais ou menos relevantes. Pode-se admitir que uma meta-consciência apurada teria algo de muito semelhante ao que se chama de intuição, visto que, como não se atém simplesmente à fração subjetiva, possivelmente pode vir-a-ter a capacidade de ‘prever’ certos eventos, com base numa experiência prévia e partindo do pressuposto de que a dinâmica do mundo segue tal padrão.] Fonte Wikipedia.

O princípio Huna relacionado é ‘A Energia Flui Para Onde A Atenção Vai’ (Makia). O que quer que seja de seu interesse também tenderá a atrair a sua energia emocional e física. Pessoas de sucesso dirigem e mantêm a sua atenção em algo por escolha consciente. (King, Huna p.19) Makia é definida como um objetivo, lema, propósito; mirar ou lutar por, concentrar-se em. Mas também significa alfinete, prego, cunha, espigão, estaca, parafuso; pregar, fixar; cravar estacas, como no levantamento topográfico; prender (Pukui, p.229) – como se sugerisse prender ou fixar a atenção em algo. Além disso, fixar, pregar e prender é uma forma de atração entre duas coisas.

Sempre que você está engajado em uma atenção focalizada sustentada em qualquer coisa, essa atenção canaliza a energia do universo para manifestar o equivalente físico do foco. A manifestação não é apenas o equivalente ao que você está vendo, dizendo, ouvindo ou fazendo. É o equivalente à soma total de toda a sua atenção, incluindo a expectativa habitual. (King, Urban Shaman, pp.62-63) Este antigo princípio Huna sugere que a felicidade se manifestará a partir do foco sustentado no prazer de experiências positivas. E que os antigos Havaianos sabiam como apreciar, concentrando-se nos aspectos prazerosos da experiência contínua.

‘Contar história’ é uma maneira Havaiana de apreciar. A história da conversa é definida como Pidgin Havaiano para conversar, mas pode significar mais, pois o termo vem de uma forte tradição cultural de contar histórias. No Havaí, conversar muitas vezes envolve contar histórias para expressar ideias, experiências, sentimentos, etc. (Blankenship, Língua Havaiana & Glossário Pidgin) As pessoas muitas vezes apreciam o passado relembrando. E a verdade narrativa não precisa se conformar à verdade histórica. Embelezar o passado na forma de contar histórias é uma maneira maravilhosa de apreciar.

Da mesma forma, as pessoas podem apreciar o futuro antecipando. Pessoas ainda mais interessantes podem aumentar o savoring do presente antecipando reminiscências no futuro (recordação antecipada) e aumentar ainda mais o savoring do presente ao relembrar a antecipação que sentiu antes (recordação antecipada). (Bryant, Savoring, Cap. 6)

Semelhante à sugestão do Dr. Bryant de que a verdade narrativa não precisa estar de acordo com a verdade histórica é a prática Huna de Haipule. Você não pode mudar o passado, mas pode mudar uma memória do passado. Haipule significa oração. Hai é definido como oferta ou presente. Pule é definido como oração, pedido; abençoando, reforçando; soletrar, ou mudar alguma coisa. A mudança precisa ser no presente. As memórias do passado podem ser alteradas mudando a memória presente.

Haipule é um processo para usar afirmação, imaginação e ação para criar um novo ‘sonho’ que quando tem energia suficiente se torna realidade (King, HunaQuest e King, Urban Shaman p.133) Haipule muda a verdade histórica para uma nova memória presente.

Esse é um exemplo do princípio Huna, ‘O Mundo É O Que Você Pensa Que É’, (Ike) Ike significa: ver, conhecer, sentir, perceber, estar ciente, entender. Em sua forma ativa de ho’ike significa: mostrar, demonstrar, explicar, revelar, experienciar. A ideia geral na Filosofia Huna é que a nossa maneira de ver o mundo determina a nossa experiência do mundo (King, Huna p. 18). Se você aceita que o mundo é o que você pensa que é, consciente e inconscientemente, então só faz sentido trabalhar para mudar as suas crenças para melhor, a fim de ter uma vida melhor. A vida será boa na medida em que o seu pensamento for bom. Você não pode se esconder de suas crenças. (King, Huna pp.12-13) Mais uma vez, a Filosofia Havaiana Huna facilita savoring na vida.

Dr. Bryant reuniu dez insights sobre savoring, juntamente com sugestões concretas destinadas a nos ajudar a melhorar o savoring em nossas vidas. Os dados mostram que estratégias específicas funcionam melhor para situações e tipos de personalidade específicos. As pessoas não usam todas as formas de savoring ao mesmo tempo, mas empregam diferentes técnicas de savoring para diferentes tipos de experiências positivas e em diferentes momentos para otimizar o prazer. (Bryant, Art of Savoring) Dr. Bryant está sugerindo que você encontre os métodos que funcionam melhor para você.

Isso se reflete no princípio Huna de ‘A Eficácia É A Medida Da Verdade’ (Pono). Nós aprendemos a maioria de nossas habilidades por tentativa e repetição do que funciona. Pono é um conceito de bondade, retidão ou adequação. Na cultura antiga, significava o maior bem para o maior número. A veracidade de suas ações será demonstrada pelos resultados à medida que forem experienciados por todos os envolvidos. (King, Huna p. 15) Se você está lutando por riqueza ou reconhecimento, intimidade ou amizade, saúde ou boa forma (ou felicidade), dê uma olhada em como o seu esforço está afetando você pessoalmente, as pessoas ao seu redor e o mundo ao redor delas. Quando os resultados são bons, eles são Pono. Portanto, o princípio Huna de Pono é consistente em encontrar as técnicas de savoring que são mais eficazes.

Os insights e sugestões do Dr. Bryant estão abaixo. Ao lê-los, lembre-se de que savoring é um processo que não deve ser confundido com o sentimento de alegria ou felicidade. Imagine a onda de prazer que vem de um evento positivo. Isso é felicidade. Agora, compare e contraste isso com realmente o savoring nesse evento – deleitar-se com o sentimento, deixar o tempo desacelerar, esvaziar a sua mente de todas as distrações e apenas saboreá-lo como se fosse tudo o que existisse. Veja o potencial para aumentar a felicidade. É assim que savoring aumenta a felicidade. É um processo. A felicidade é o resultado. Aumentar a felicidade é o objetivo. Savoring é como se obtém mais.

Um: Compartilhe os seus bons sentimentos com os outros. Esteja você comemorando um aniversário com amigos próximos ou caminhando por um prado com um ente querido, diga à outra pessoa o que você aprecia no momento. Compartilhar é o preditor mais forte do nível de prazer que alguém sente. De fato, estudos sobre as reações das pessoas a eventos positivos da vida descobriram que pessoas que compartilham os seus sentimentos positivos com amigos têm níveis mais altos de felicidade geral do que pessoas que não compartilham os seus sentimentos.

Se você estiver sozinho, não tem problema. A pesquisa mostra que simplesmente pensar em compartilhar mais tarde a memória de uma experiência positiva contínua com outras pessoas funciona tão bem, talvez porque, em parte, o desejo de compartilhar a memória mais tarde com os amigos pode nos motivar a perceber detalhes agradáveis ​​que de outra forma nós poderíamos perder.

O princípio Huna de, ‘Amar É Ser Feliz Com.’ (Aloha) está relacionado a compartilhar e precisamente relevante. Se você define o amor como o comportamento de ser feliz com alguém ou alguma coisa, então aumentar o seu amor é uma coisa prática a se fazer. Os antigos sábios que desenvolveram essas ideias notaram o curioso fato de que a felicidade aumenta à medida que a felicidade aumenta, o que significa que você precisa espalhá-la para mantê-la. Ao praticar o amor (Aloha), você aumenta o amor e a felicidade para todos os envolvidos. (King, Huna p.14)

Os Havaianos tinham muitos termos para ‘amigo’ que significavam vários graus e tipos de amizade. Hoaloha (amado companheiro), por exemplo, é um termo geral para amigo. Makamaka (face a face) é um amigo com quem você compartilha livremente. Aikane (provavelmente ‘confiável’) é um amigo próximo e pessoal do mesmo sexo. Pilialoha (amor aderente) é um amigo romântico. ‘Au ko’i (cabo de machado), um amigo de confiança. Nos tempos modernos, um estudo psicológico da felicidade mostrou que ela era alcançada principalmente por pessoas com pelo menos um relacionamento próximo e um círculo de amigos de apoio. Pili kau, pili ho’oilo: Juntos na estação seca, juntos na estação chuvosa. (King, A Friendly Kind of Love) O princípio Huna de Aloha aumenta savoring quando experiências positivas são compartilhadas com amigos.

Dois: Tire uma fotografia mental. Ao construir memórias, as pessoas procuram, observam e destacam as coisas que acham mais agradáveis. No processo, as pessoas não apenas identificam os aspectos prazerosos da situação e aumentam a intensidade da alegria no presente, mas também formam memórias mais claras e vívidas que podem recordar e compartilhar mais facilmente com outras pessoas no futuro. Essa também é uma boa maneira de se trazer para o momento presente de acordo com o princípio Huna de ‘Agora É O Momento Do Poder’ (Manawa). Tudo o que você tem agora são memórias de coisas do passado. São as suas memórias que você responde agora. (King, Huna p.20) Além disso, observar e destacar as coisas mais agradáveis ​​é consistente com o princípio Huna ‘A Energia Flui Para Onde A Atenção Vai’ (Makia). As coisas pelas quais você perde o interesse desaparecem no contexto da sua vida junto com as coisas que nunca lhe interessaram em primeiro lugar. (King, Huna p.19) Destacar as coisas que você acha mais agradáveis ​​as traz para o primeiro plano, onde podem ser apreciadas.

Três: Parabenize-se. Esse estilo de savoring envolve ‘dar um tapinha nas costas’ mentalmente e exaltar o calor do orgulho associado a um resultado positivo. Pesquisas mostram que quanto mais as pessoas se afirmam mentalmente quando se saem bem, mais relatam gostar do resultado específico. A autocongratulação promove o savoring, atribuindo a responsabilidade pelo sucesso a si mesmo. Parabenizar a si mesmo é uma forma de ‘Amar É Ser Feliz Com’ (Aloha). Amar a si mesmo aumenta a autoestima e te faz feliz consigo mesmo. Nas páginas de seu livro Urban Shaman, onde discute o princípio Huna de ‘Amar É Ser Feliz Com’ (Aloha), Dr. King pergunta ao leitor:

Por um minuto inteiro sente-se em silêncio, feche os olhos e elogie-se incessantemente por qualquer boa qualidade, característica ou comportamento que você possa imaginar. Se surgirem respostas negativas ou autocríticas, continue elogiando. Quando terminar, esteja ciente de seus sentimentos e sensações. Você quase sempre se sentirá muito melhor. (King, Urban Shaman pp.73-74)

Quatro: Aguce as suas percepções sensoriais. Você dá uma mordida no delicioso cheesecake. Feche os olhos para bloquear as distrações visuais e concentre-se no sabor rico para intensificar o sabor. Às vezes, visões, sons ou cheiros concorrentes podem interromper o fluxo de sentimentos positivos e amortecer o sabor. Nesses casos, bloquear as distrações pode melhorar o sabor, aguçando o seu foco de atenção no próprio prazer. Este é outro exemplo de ‘A Energia Flui Para Onde Vai A Atenção’ (Makia) e ‘Agora É O Momento Do Poder’ (Manawa).

Cinco: Anuncie isso publicamente. Ria alto, pule para cima e para baixo e grite de alegria. Expressar sentimentos positivos externamente pode intensificá-los, fornecendo à nossa mente evidências físicas de que nós somos, de fato, alegres. Em vários experimentos, pessoas instruídas a expressar os seus sentimentos de maneira observável enquanto assistiam a um vídeo humorístico relataram mais prazer do que pessoas instruídas a não expressar os seus sentimentos. Este é um bom exemplo de ‘Amar É Ser Feliz Com’ (Aloha). Expressar a sua alegria é uma expressão de amar a si mesmo por suas realizações e te faz feliz. Na Filosofia Huna, falar palavras de eventos positivos gera energia. Além disso, a respiração aumentada e a postura positiva também trarão felicidade. Expressar sentimentos positivos de maneiras observáveis ​​também chamará a atenção para eles. Outro princípio Huna que vem à mente é ‘A Energia Flui Para Onde Vai A Atenção’ (Makia). ‘As palavras são úteis para ajudar a direcionar ou redirecionar a nossa atenção. Dirigir ou redirecionar a atenção pode ter efeitos poderosos… as palavras podem desempenhar um papel útil… Elas evocam associações, associações despertam memórias e memórias influenciam o comportamento’ (King, Huna pp.44-45) Além disso, de acordo com a Filosofia Huna, isso fará com que mais eventos positivos fluam em sua vida.

Seis: Compare o resultado com algo pior. Ao comparar a boa experiência com uma menos agradável, você terá um quadro de referência para julgar os méritos da experiência real – e isso fará com que essa experiência pareça ainda melhor. Caso em questão, em vários estudos, os participantes que receberam notas ou pontuações de desempenho foram instruídos a pensar em como as suas pontuações poderiam ter sido piores ou como elas poderiam ter sido melhores. Imaginar um resultado pior aumentava a apreciação do sucesso, enquanto imaginar um melhor diminuía a apreciação. Isso é o que Dr. Bryant e Dr. Veroff chamam de contraste hedônico descendente, avaliações cognitivas que fazem o estado atual parecer melhor em relação aos padrões comparativos relevantes. Esta é uma variação do princípio Huna de ‘Amar É Ser Feliz Com’ (Aloha). Uma maneira de aumentar a felicidade é contar as suas bênçãos. Procure e sinta apreço por todas as coisas boas que você pode encontrar. (King, Huna p. 31) A sugestão do Dr. Bryant é uma variação desse princípio porque ele propõe desenvolver uma apreciação pelas coisas boas (ou seja, o evento positivo em sua vida) de uma maneira diferente – criando um quadro de referência que eleva o evento positivo (ou seja, como as coisas poderiam ter sido piores). Isso também se refere ao número oito abaixo. Deve-se notar que a Filosofia Huna não sugere focar a atenção em resultados negativos, como imaginar como as coisas poderiam ter sido piores, porque esse foco tende a atrair esse tipo de coisa para a vida de alguém. Nesse ponto, a Filosofia Huna e a sugestão do Dr. Bryant e do Dr. Veroff estão em desacordo.

Sete: Seja absorvido no momento. Tente não pensar, mas apenas fique totalmente imerso ou absorto no evento positivo. Savoring através da absorção envolve evitar deliberadamente a reflexão mental em favor de simplesmente experienciar o evento positivo em andamento enquanto ele está se desenrolando. De acordo com um ponto de vista budista, estar no momento não envolve julgar o que você está experienciando, mas sim estar consciente dos sentimentos que você está experienciando no momento. As pessoas geralmente relatam se divertir mais depois das experiências de ‘fluxo’ – aqueles momentos em que ficaram totalmente absortas no que estavam fazendo e perderam toda a noção de tempo e lugar. As pessoas geralmente experimentam o fluxo quando as suas habilidades combinam perfeitamente com as demandas de uma atividade específica. Claro, esta é uma expressão do princípio Huna, ‘Agora É O Momento Do Poder’ (Manawa).

Oito: Conte as suas bênçãos e agradeça. Você pode encontrar mais alegria lembrando-se de sua boa sorte e expressando gratidão por ela. Não se esqueça que esta estratégia tem duas partes. Contar bênçãos, a primeira parte, envolve identificar pelo que você é grato e por que você aprecia isso. O segundo passo é expressar gratidão. Pesquisas indicam que dizer ‘obrigado’ pode realmente aumentar a nossa alegria, tornando-nos mais conscientes de nossos sentimentos positivos. Com esforço ao longo do tempo, você pode cultivar uma ‘atitude de gratidão’ que se torna um hábito, dando-lhe uma disposição agradecida. Desenvolver tal hábito está relacionado ao princípio Huna de ‘A Energia Flui Para Onde A Atenção Vai’ (Makia). Abençoando eventos e resultados positivos na verdade atrai mais deles para a sua vida. Claro, também está relacionado a ‘Amar É Ser Feliz Com’ (Aloha), conforme discutido no número seis acima.

Nove: Lembre-se de como o tempo voa rápido. Pense em como o tempo é fugaz, o quanto você gostaria que durasse para sempre e diga a si mesmo para apreciá-lo agora. Perceber como o tempo é curto e desejar que dure para sempre pode motivá-lo a aproveitar o momento enquanto ele se desenrola. Se você acha que essa estratégia contradiz a dica número sete (seja absorvido no momento), você está certo. Você não pode pensar sobre a ‘natureza fugaz do tempo’ enquanto simultaneamente tenta simplesmente absorver a experiência sem pensar sobre isso. Em outras palavras, algumas formas de savoring são incompatíveis entre si. Mas cada estratégia oferece uma ferramenta diferente – destinada a diferentes situações e diferentes tipos de personalidades – para encontrar mais alegria. Aproveitar o momento concentra a atenção no aqui e agora consistente com o princípio Huna, ‘Agora É O Momento Do Poder’ (Manawa). Perceber como o tempo é curto e desejar que dure para sempre invoca: ‘Amar É Ser Feliz Com’ (Aloha).

Dez: Evite o pensamento desmancha-prazeres. Evite a tentação de pensar em outros lugares onde deveria estar e outras coisas que deveria estar fazendo. Quando se trata de sentir alegria na vida, é tão importante evitar pensar negativamente quanto pensar positivamente. Pesquisas mostram que quanto mais pensamentos despreocupados as pessoas têm em resposta a uma conquista pessoal, menos elas tendem a apreciá-la e mais cedo o prazer desaparece. Em muitos estudos, a depressão e a baixa autoestima tornam as pessoas mais propensas a se envolverem no pensamento desleixado. Isso é consistente com o princípio Huna de ‘Todo Poder Vem De Dentro’ (Mana). Todo o poder que cria a nossa experiência vem de nosso corpo, mente e espírito. Nada nos acontece sem a nossa participação. Portanto, ninguém mais o faz infeliz. Você se torna infeliz. Se o poder estava em você para criá-lo, então o poder está em você para mudá-lo. (King, Urban Shaman p.74) Nós temos o poder de mudar o pensamento do desmancha-prazeres. Esta é também uma aplicação de ‘O Mundo É O Que Você Pensa Que É’ (Ike). O pensamento negativo reduz a energia e o pensamento positivo torna a sua experiência pessoal da realidade por meio de crenças, atitudes e desejos mais cheios de felicidade.

Em conclusão, nós temos visto que as técnicas e habilidades do processo de savoring para aumentar a felicidade em nossas vidas são consistentes com os sete princípios essenciais da Huna. Além disso, aplicar os sete princípios da Huna em nossas vidas de forma consistente com o processo de savoring tem o potencial de aumentar o nosso nível de felicidade, nos tornar mais saudáveis ​​e beneficiar a sociedade em geral.

Os praticantes da Huna já ensinam ou praticam alguns tipos de savoring e têm uma variedade de técnicas específicas para savoring, embora o termo savoring nem sempre seja usado na Filosofia Huna. No entanto, eu acredito que o processo de savoring contido na Psicologia Positiva oferece muito mais habilidades e técnicas que devem ser incorporadas à Filosofia Huna.

Em minha experiência como praticante da Huna, eu tenho descoberto que as razões pelas quais uma alta proporção de pessoas procuram Filosofia Huna é porque elas têm um problema ou desconforto para corrigir, ou estão em uma busca espiritual para satisfazer uma necessidade não satisfeita. Assim, é natural que, em resposta, a Filosofia Huna aborde essas razões, geralmente oferecendo técnicas para ajudar as pessoas a lidar. Eu acredito que isso também se reflete na ênfase da Filosofia Huna na cura. Isso não quer dizer que a cura deva receber menos ênfase na Filosofia Huna do que atualmente. Ter a capacidade de lidar com a adversidade é vital para a vida.

Por outro lado, savoring é a contrapartida positiva do enfrentamento. Um objetivo de qualquer Filosofia de vida não é maximizar o bem-estar? E esse objetivo não exige uma ênfase no aumento do prazer e da felicidade por meio de técnicas como savoring, bem como uma ênfase no enfrentamento? A Filosofia Huna com ênfase adicional em habilidades de Psicologia Positiva e técnicas de savoring, tem o potencial para aumentar a felicidade e o prazer de qualquer pessoa, incluindo aqueles que se consideram saudáveis ​​e espiritualmente realizados. Portanto, eu acredito que tornaria o apelo de Huna mais universal.

Assim, eu encorajo os praticantes da Huna a colocar mais ênfase no reconhecimento das pré-condições para savoring e na prática de habilidades e técnicas adicionais de savoring, como estão sendo ensinadas na Psicologia Positiva Moderna pelo Dr. Bryant, Dr. Veroff e outros Psicólogos Positivos como parte integrante do ensino e aconselhamento Huna.”

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Bibliografia

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Sobre o autor: Dan W. Green tem um Bacharelado em Economia pela Universidade da Califórnia em Santa Bárbara e um Bacharelado em Direito para Faculdade de Direito de San Joaquin, Fresno, Califórnia. Ele é membro da Ordem dos Advogados do Estado da Califórnia e exerce direito trabalhista, imobiliário e empresarial em Santa Maria, Califórnia. Ele completou o Curso HunaQuest ministrado por Serge Kahili King, PhD em setembro de 2008 e está envolvido no autoestudo da Filosofia Huna desde 2006.

Muda…

A chuva de bênçãos derrama-se sobre mim, nesse exato momento.
A Prece atinge o seu foco e levanta voo.
Eu sinto muito. Por favor, perdoa-me. Eu te amo. Eu sou grato.
Está feito! Aloha

Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficinas de Reprogramação Emocional e Mental que aborda os temas em categorias: 1) Psicofilosofia Huna e Ho’oponopono. 2) A Profecia Celestina. 3) Um Curso em Milagres (UCEM). 4) Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT); A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE). Pesquisador Independente sobre a Espiritualidade Não-Dualista como Proposta de Filosofia de Vida para os Padrões Ocidentais de Pensamento e Comportamento (Pessoais e Profissionais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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