Conforme ensinava Max Freedom Long, nós devemos trabalhar agindo para a harmonização da Unihipili (Mente Subconsciente) e da Uhane (Mente Consciente), sendo essa a maneira de crescermos espiritualmente.

Um dos caminhos para a nossa liberação, do ciclo vicioso de problemas e sofrimentos, é adotarmos – incessantemente, – conscientemente, – o salutar processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono, trabalhando com a perfeita interação e harmonia entre a guardiã Mente Consciente (Vontade) e a poderosa Mente Subconsciente (Desejo).

Em artigos anteriores da OREM1 foi destacada e demonstrada essa importante descoberta dos Kahunas de todos os tempos e que agora nós temos à nossa disposição como uma indispensável técnica para nos apoiar nessa nossa trajetória de despertar espiritual.

De maneira a ilustrar essa imprescindível interação entre a Mente Consciente e a Mente Subconsciente, nós destacamos trechos do livro “Mind Power” [“Poder Mental”], de W. W. Atkinson, que transcrevemos, em tradução livre, para o nosso conhecimento e entendimento.

“Eu aqui (com este ato) reproduzo ‘A Fábula do Casal Mental’, um pouco de escrita na veia mais leve perpetrada por mim há cerca de um ano. Minha desculpa para escrever este conto e para reproduzi-lo agora, é que ele carrega consigo uma moral decidida e ensina uma verdade importante. Ela traz à tona (enfatiza) a distinção existente entre as fases Motiva e Emotiva da mente e sob a sua irreverência está escondida alguma boa e sólida verdade psicológica.

Eu peço-lhe que o leia, em conexão com o que acabei de lhe dizer sobre os ofícios da vontade, desejo, imaginação, etc. Ele lhe mostrará, em estilo figurativo, o funcionamento dos dois polos do Desejo-Vontade. E mostrará como o polo ou fase emotiva, se deixado desprotegido pelas faculdades protetoras, será levado a todo tipo de problema. Também lhe mostrará como a faculdade protetora pode ser desarmada e superada por um desvio de sua atenção, de sua tarefa.

Há vários fatos psicológicos importantes trazidos à tona nesta pequena fábula e uma série de importantes ‘morais’ a serem deduzidas daí. Eu confio que você procurará a verdade e os princípios subjacentes às palavras triviais da fábula. Assim como verdades importantes podem ser transmitidas nos contos de fadas da criança, também fatos importantes podem ser ensinados pela fábula do conto de fadas do Casal Mentativo destinada aos ‘adultos’.

Cada um de nós, homem ou mulher, tem um Castelo Mentativo, no qual habita um Casal Mentativo — Volos e Emotione. E Volos muitas vezes se afasta, deixando Emotione desprotegida. E o estranho fascinante muitas vezes aparece. E Emotione muitas vezes é seduzida por suas artimanhas. E Volos muitas vezes é enganado por ter a sua atenção e interesse distraídos por esquemas inteligentes, deixando Emotione desprotegida novamente.

Assim, enquanto reconhecendo o valor de Emotione, aprenda a manter Volos em casa, no portão do castelo e não permita que ele seja ‘desviado’. Preste atenção ao conselho do sábio da fábula. Há uma lição importante para você nesta fábula, se você se der ao trabalho de encontrá-la.

A Fábula do Casal Mental.

“Era uma vez, lá vivia na terra de Mentalvania, em um maravilhoso edifício chamado Castelo Mental, um homem e uma mulher, chamado ‘O Casal Mental’. Eles eram felizes embora casados. Eles viviam em harmonia, porque eram úteis um ao outro e nenhum estava completo sem a presença do outro – e nem o seu melhor trabalho, a menos que o outro estivesse presente e ajudando.

Bem, agora, o homem era chamado de ‘Volos’ (que é o mesmo que o nome em inglês ‘Will’ ou ‘Vontade’ em português), e a mulher se chamava ‘Emotione’, que na língua daquele país significava algo como uma combinação de emoção, desejo e imaginação.

Ora, a crônica nos informa que essas duas pessoas tinham naturezas inteiramente diferentes uma da outra, como já foi dito. Dizem-nos que Volos era de natureza severa, inflexível, forte e positiva; apto a aderir a uma coisa uma vez iniciada; cheio de ‘vontade de viver’ e ‘vitalidade’; cheio de determinação e espírito com uma forte pitada de ‘deixe-me em paz’ e ‘saia do meu caminho’ em sua constituição; com gosto por enfrentar dificuldades e superar obstáculos; com um bom hábito de estender a mão e pegar o que Emotione queria e precisava; e muito autorrespeito e autoconfiança nele. Ele era capaz de ser firme, embora a sua firmeza não fosse a teimosia de mula. A sua tônica geral era a força. Ele era um bom guerreiro e defensor de seu castelo. Mas Emotione era de um tipo, temperamento e caráter totalmente diferentes. Ela era muito impressionável, imaginativa, emotiva, crédula, fantasiosa, cheia de desejo, curiosa, simpática e facilmente persuadida. Enquanto Volos estava todo disposto e pensando, Emotione estava toda sentindo.

Volos era um personagem forte, mas carecia de certas qualidades que contribuem para o sucesso – mas essas qualidades Emotione possuía e ela supria a deficiência em Volos. Volos teve que ‘descobrir’ tudo, enquanto Emotione tinha a intuição e chegava a uma conclusão de uma maneira notável para Volos, que não conseguia entender o processo. Quando ele pedia uma explicação à Emotione, ela dizia, levemente: ‘Ah, apenas porque!’ cuja resposta muitas vezes provocava um discurso profano e irreverente por parte de Volos.

Mas, no entanto, ele aprendeu a respeitar esses ‘porquês’ da Emotione e descobriu que eles o ajudavam em seus negócios. Emotione sonhava com coisas e via as coisas muito à frente e então Volos começava a colocar esses planos em operação. Volos não podia ver muito à frente de seu nariz, enquanto Emotione podia ver milhas além e anos à frente. E, além dessa faculdade de imagens mentais que foi tão útil nos negócios de Volos, Emotione também possuía um desejo urgente e ardente pelas coisas, que ela conseguia comunicar a Volos, fazendo com que ele saísse e fizesse coisas que de outra forma ele nunca teria sonhado em fazer. Emotione era como fogo e Volos como água. A água manteria o fogo sob controle, mas ao mesmo tempo o fogo aqueceria a água e o resultado seria o vapor da ação. E, então, você vê que esses dois – este Casal Mental – formavam uma bela parceria e prosperavam poderosamente.

Mas, ai de mim! o tentador [Satanás?] entrou no Éden – e o estranho atraente serpenteou na direção do Castelo Mental e quando ele chegou lá, ocorreram problemas. E isso é o que aconteceu:

Um dia, Volos estava ausente do castelo, engajado em algum empreendimento árduo. E, consequentemente, o castelo estava desprotegido. Volos havia providenciado contra isso instruindo Emotione que ela deveria manter o portão do castelo bem fechado, quando ele estivesse longe de casa e nunca olhar atentamente para fora em sua ausência, pois havia algum perigo misterioso à espreita quando ele estivesse fora. Emotione havia seguido fielmente as instruções de seu suserano, embora a sua curiosidade feminina tenha sido despertada. Muitas vezes ela tinha ouvido batidas estranhas no portão do castelo, mas ela não deu atenção a elas e até mesmo se absteve de olhar pelo pequeno olho mágico no portão – embora esse último fosse muito contra ela, pois ela não via mal em ‘apenas olhar’.

Mas, voltando à nossa fábula. Neste dia em particular quando Volos estava ausente de casa, a sua curiosidade foi demais para Emotione quando ela ouviu as estranhas batidas no portão. E, quebrando a sua regra, aventurou-se a espiar fora. Olhando para baixo, ela viu um estranho muito atraente, com um sorriso fascinante nos lábios. Ele parecia quase tão forte quanto Volos, mas parecia ter uma pitada de mulher nele, além disso. Ele tinha a força, mas também o charme que Emotione reconhecia como parte de sua própria natureza. ‘Ah’ suspirou Emotione, ‘aqui está um homem que pode me entender.’ O fascinante estranho sorriu docemente e olhando-a nos olhos, magistralmente, pediu para ser admitido. ‘Não, não’, respondeu Emotione, ‘não posso deixar você entrar, pois Volos me disse para não fazer isso.’ ‘Ah, bela senhora,’ disse o Estranho suavemente. ‘Volos quer dizer tudo bem, mas ele é meio conservador e atrasado. Ele não ‘entende’, como você e eu. Por favor, deixe-me entrar.’ E, como a Mãe Eva, Emotione mordeu a isca.

Bem, para encurtar a história, quando Volos voltou para casa, ele descobriu que Emotione havia assinado um conjunto de ‘Villeveaux Modern Art’, um belo trabalho publicado pelos De Luxe Bros. da Quinta Avenida, a ser publicado em 824 partes semanais, ao preço nominal de US$ 5 por peça – 739 peças das quais já haviam sido vendidas e seriam entregues em breve. Ela também havia aprovado uma série de encomendas paralelas de mercadorias múltiplas, que haviam deslumbrado a sua fantasia destreinada e desprotegida. Volos gritou em voz alta para os deuses de sua terra, mas era tarde demais, os contratos haviam sido assinados.

Mas isso foi apenas o começo. Volos não entendeu exatamente qual era o problema e se contentou em repreender Emotione, pelo que ela chorou amargamente. Mas o veneno continuou com o seu trabalho mortal. E quando Volos novamente se ausentou de casa, o hábito se reafirmou e, quando o fascinante estranho novamente visitou o castelo, ele foi admitido. E quando Volos voltou, ele encontrou o castelo mobiliado da masmorra à torre de vigia com tapetes caros, móveis e vários outros artigos, comprados da ‘Morganstern’s Popular Parcement House’, por US$ 1.000 de entrada e US$ 100 por semana. Ele também descobriu que o castelo tinha sido instalado um sistema de para-raios do chão à torre, em cada ala, torre e anexos; e que diversas notas promissórias, contendo uma cláusula à prova de lei e sentença confessada, foram dadas em troca disso. E então Volos jurou pela Barba de Marte, o deus da guerra, que ele não teria mais isso – ele ficaria em casa depois disso. E ele fez.

Mas o estranho sutil estava no jogo, em todos os seus detalhes. E foi assim que ele se aproveitou de Volos, embora este último tenha permanecido em casa.

Alguns dias depois de Volos ter decidido ficar em casa, chegou um bando de saltimbancos, cantando, dançando e fazendo malabarismos. Volos estava sentado na grande pedra ao lado do portão aberto do castelo e a sua atenção foi atraída pelos sons e visões. Mais rápido os dançarinos giravam – mais alto batiam os tambores – mais doce crescia o canto – mais desconcertante (confuso) cresciam os feitos de malabarismo – até que o pobre Volos esqueceu tudo sobre o portão do castelo aberto, tão extasiado ele estava com as estranhas visões, sons, danças e façanhas de malabarismo. Então, alguém da gangue de saltimbancos (que na verdade era o estranho atraente disfarçado em uma variedade heterogênea) escorregou, sem ser visto, passando por Volos e em um momento ele estava envolvido em uma conversa ansiosa com a impressionável Emotione.

Volos observou a multidão até que ela se afastasse e então entrando no castelo e fechando o portão atrás dele, foi confrontado por Emotione, em lágrimas, pois ela temia a tempestade que se aproximava. ‘Ai de mim, ai de mim,’ ela gritou, ‘estou novamente em apuros, ó Volos, o meu senhor suserano! Eu acabei de encomendar ao estranho fascinante, que passou por você no portão, um piano de quarto de cauda, que toca sozinho, automático, com válvula de ar-líquido, carburador de rádio, que toca piano, Organette, no qual eu posso tocar para você todas as classes de música, desde a Gotterdammerung de Vogner até a popular ‘Merry Widow Waltz’ com sentimento, profundidade de expressão e compreensão comovente, de acordo com as palavras do fascinante estranho que recebeu o meu pedido.’

‘Caramba!’ exclamou Volos, ‘De bom grado eu gritaria em voz alta o nome daquela produção de Vogner que acabou de ser mencionada por você. E por minha saudação, em breve você estará tocando a valsa mencionada por seus falsos lábios vermelhos! Credo! Na verdade, eu fui picado novamente por aquele estranho fascinante. Eu não devo mais olhar para essas cenas fugazes de alegria e espanto, para que eu não seja novamente decorado com orelhas de jumento. Ah! Volos é ele mesmo novamente e da próxima vez que o estranho fascinante aparecer em cena, ele será ferido no quadril e na coxa com o meu fiel machado de batalha e a minha faca grande perfurará a sua carcaça imunda!’

Mas, infelizmente! mais uma vez o pobre Volos foi enganado e zombado — mais uma vez a pobre Emotione fascinada pelo estranho. E aconteceu desta forma.

No dia de sua última ruína, Volos sentou-se no degrau aberto, em frente à porta do castelo entreaberta. ‘Nenhum homem passará por mim agora’, gritou ele. Mas o destino quis o contrário. Pois enquanto ele estava sentado ali, se aproximaram muitas pessoas que se sentaram nos degraus diante do portão e envolveram Volos em longos discursos acalorados e cansativos sobre as perspectivas das colheitas; a campanha presidencial; a questão japonesa; suicídio racial; a nova teologia; quantos anos tinha Ann; o problema do resultado final da colisão entre a força irresistível e o corpo imóvel; os canais de Marte; o que Roosevelt fará com o seu bastão quando o seu mandato expirar; e muitos outros tópicos importantes, interessantes e fascinantes de interesse geral.

Mais agradáveis ​​foram esses visitantes e mais atenciosos com os sentimentos de Volos foram eles. E, embora eles parecessem divergir dele no início de cada discussão, ainda assim eles cortesmente permitiam que ele os convencesse centímetro a centímetro, até que finalmente eles reconheceram que ele era invencível no argumento e invulnerável na lógica. ‘É muito estranho’, disse Volos, ‘mas, no entanto, é verdade – que eu sempre me encontro do lado certo de todas as perguntas. E a maravilha cresce quando todos eles admitem no final. Em verdade, eu estou me tornando um cara sábio!’

E, ponderando assim, ele adormeceu docemente do rigor das disputas; as atenções lisonjeiras mostradas a ele; a alegria da vitória; e a quantidade excessiva de atenção e interesse que ele despendeu, pois a natureza humana tem as suas limitações, mesmo no caso de alguém tão forte quanto Volos.

E enquanto ele dormia, o estranho fascinante (que era realmente o líder do comitê de visita argumentativa) entrou na casa e descarregou em Emotione uma coleção seleta de títulos (ações) garantidos de mineração com bordas douradas (puro dourado, até o fim de fato); um monte de títulos de máquina-voadora [primeiros aviões] e 5.000 monkey-power [estatuetas de macacos com poderes místicos?], sala de estar com vestíbulo, Automóvel conversível chamado ‘Yellow Peril.’ E quando Volos descobriu o que tinha acontecido ele chorou alto, chorando amargamente, ‘Odds-bones; s’death – com certeza eu sou o Barão E. Z. Mark.’ E então ele mandou chamar o sábio que morava no próximo baronato.

O sábio homem veio e, depois de ouvir a história, disse: ‘Meus filhos, o seu caso é triste, mas as coisas podem ser ajustadas sem uma visita a Sioux Falls e sem levantar a questão da pensão alimentícia.’ O problema é o seguinte: ‘Volos, sem Emotione, não tem vontade ou incentivo para fazer as coisas. Ele não tem desejos para satisfazer e, portanto, não faz nada. Ele precisa de Emotione para suprir o desejo. E sem ela ele não tem sentimento — ele não passa de um molusco de casca dura. Portanto, ele precisa dela para suprir o sentimento, pois verdadeiramente, e certamente, o sentimento é o tempero da vida. E sem ela ele não tem imaginação e não pode ver além da ponta do nariz — e o que é a vida sem imaginação? Caramba!, alguém poderia ser também uma múmia!

‘E por outro lado, Emotione sem Volos, é um fogo consumidor de desejo; uma imaginação desenfreada; uma faculdade intuitiva degenerada na mais vil superstição, na mais deplorável credulidade e na mais vã fantasia. Volos não tem desejo, emoção ou imaginação própria – e Emotione não tem vontade própria.’ ‘Na verdade, não pode ser visto por todos que este casal precisa um do outro da pior maneira? Cada um, sozinho, é apenas uma metade incompleta. Unidos eles ficam – divididos eles caem. Só na união há força para eles.’

‘E mais do que isso, cada um, sem o outro, é vítima das artimanhas de algum estranho fascinante. Nós vimos como Emotione ficou fascinada e controlada pelo estranho que teve acesso ao castelo. Mas eu também vi (pela minha arte mágica) que quando Volos estava fora de casa em negócios importantes e não tendo Emotione para mantê-lo em linha reta, ele foi vítima das artimanhas do Desejo e da Imaginação de um belo estranho do outro lado do rio e cumpriu as suas ordens e usou a sua vontade para realizar as suas tarefas, em vez daquelas desejadas por sua própria Emotione. Na verdade, a arte dessas pessoas termina umas com as outras e agora deve começar de novo. É verdade que a harmonia só será deles quando estiverem juntos.’

‘E esse é o segredo da ruína de Emotione. Sem a vontade de Volos para protegê-la, direcioná-la e aconselhá-la, Emotione permitiu que o seu desejo, imaginação e emoção corressem soltos e desenfreados. E assim ela se tornou tão impressionável que se deixou dominar pela vontade do estranho, que se aproveitou da mesma e reuniu para si muitas ordens de escolha para as coisas. ‘

E mesmo quando Volos estava sentado na porta observando os jogadores, dançarinos e malabaristas, a sua atenção estava tão centrada no que via, que o estranho fascinante deslizou pelo portão – era como se Volos estivesse ausente de casa. E, mais uma vez, quando Volos se permitiu envolver-se em um discurso de peso com o comitê visitante e usou a sua energia e força em argumentar e disputar com eles – e quando ele se permitiu ser ‘alegre’ em uma falsa segurança por esses United Brethren of the Blarney-Stone [?] – ele relaxou a sua vigilância e se permitiu ficar cansado, sonolento e preguiçoso e assim caiu em um cochilo em seu posto e o estranho novamente entrou e anotou os pedidos de mercadorias de Emotione.

‘E este então é o Remédio (como meu sucessor, Lawson de Boston, dirá nos séculos seguintes) – este é o Remédio. Cada pessoa deste Casal Mental deve ficar perto uma da outra.’ Volos não deve ter ‘negócios importantes’ do outro lado do rio, o que permitirá à Emotione ficar sem protetor e conselheiro. E Emotione deve ficar perto de Volos e satisfazer a sua curiosidade, imaginação, emoção e desejo, colocando-o para resolver coisas para ela – fazer coisas sonhadas por ela – obter as coisas que ela deseja – expressar as coisas sentidas por ela. Este é o segredo do sucesso, querido Casal Mental – trabalho mútuo por desejo e vontade, trabalhando em uníssono e harmonia – cada um fiel ao outro – cada um guardando o outro dos fascinantes estranhos que afligem cada um quando separados. Agora, então crianças, fiquem perto umas das outras!’

E dizendo isso, o Sábio Homem desapareceu de vista.

E a moral desta fábula do Casal Mental é esta: Que a mente de cada homem e mulher é um Castelo Mental, onde habita um Volos e uma Emotione. E o que aconteceu com o casal da fábula pode acontecer, e acontece, com muitos na vida cotidiana. A vontade, afastando-se de casa e prestando atenção em outras atrações deixa o castelo desprotegido e o estranho fascinante entra. E, novamente, a vontade tem a sua atenção distraída pelos objetos de interesse que passam, e esquece a porta do castelo. E, novamente, a vontade se deixa fatigar, cansar e alegrar-se por discussões inúteis, conversas e cogitações, por instigação do estranho fascinante e planejador e este escapa pelo portão. E em cada caso, dentro do portão está Emotione desprotegida e inocente, fiel à sua própria natureza, crédula, imaginativa, fantasiosa, desejosa e emotiva – é de se admirar que ela ‘encomende mercadorias’ que não são desejadas pela família? E o remédio do sábio dado ao Casal Mental pode e deve ser aplicado por todo homem e mulher em seu Castelo Mental. E esta é a moral da fábula.

E assim termina a fábula do Casal Mental, que mora no Castelo Mental, em Mentalvania, nos tempos antigos em que bravos cavaleiros mantiveram o seus domínios e senhoras justas tiveram o seu caminho.

Final da Fábula do Casal Mental.”

Quadro comparativo dos estados de consciência:

Emotione (Mente Subconsciente, Desejo)
*desejo
*emoção
*imaginação
*ela é mais impressionável
*imaginativa
emocional crédula
caprichosa/extravagante
cheia de desejo
curiosidade
complacência
facilmente persuadida
impressionável
ela é toda sentimento
*ela muitas vezes é seduzida pelas artimanhas
*ela tem muitas qualidades que contribuem para o sucesso
*ela tem intuição
*ela salta para uma conclusão de uma maneira notável para Volos
*ela sonha com coisas e vê as coisas muito à frente e então Volos procederia para pôr esses planos em operação
*ela pode ver milhas além e anos à frente
*além dessa faculdade de imagens mentais que foi tão útil nos negócios de Volos, ela também possui um desejo urgente e ardente pelas coisas, que ela consegue comunicar a Volos, fazendo com que ele saia e faça coisas que de outra forma ele nunca teria sonhado em fazer
*ela é como fogo
*inocente
*fiel (leal) à sua própria natureza
*desejosa
ela, sem Volos, é um fogo consumidor de desejo; uma imaginação desenfreada; uma faculdade intuitiva degenerada na mais vil superstição, na mais deplorável credulidade e na mais vã fantasia
*ela não tem vontade própria
*sem a vontade de Volos para protegê-la, direcioná-la e aconselhá-la, ela permitiu que a sua imaginação e emoção corressem soltas e desenfreadas
*ela torna-se tão impressionável a ponto de se deixar dominar pela vontade do estranho, que se aproveita da mesma e reúne para si muitas ordens de escolha para as coisas  





























 
Volos (Mente Consciente, Vontade)
*vontade
*severo
*inflexível
*forte
*natureza positiva
*apto a manter uma coisa uma vez iniciada
*cheio de ‘vontade de viver’ e ‘vitalidade’
*cheio de determinação
*espírito com uma forte pitada de ‘deixe-me em paz’ e ‘saia do meu caminho’ em sua constituição
*com gosto por enfrentar dificuldades e superar obstáculos
*com um bom hábito de alcançar e pegar o que Emotione queria e precisava
*muito autorrespeito e autoconfiança nele
*ele tende a ser firme, embora a sua firmeza não seja a teimosia de mula
*a sua tônica geral é a força
*ele é um bom guerreiro e defensor de seu castelo
*ele muitas vezes se desvia (se afasta) deixando o Emotione desprotegida
*muitas vezes ele é enganado por ter a sua atenção e interesse distraídos por esquemas inteligentes, deixando a Emotione desprotegida novamente
*ele é todo disposto e pensativo
*ele é um personagem (caráter) forte
*ele não tem certas qualidades que contribuem para o sucesso
*ele tem que ‘descobrir’ tudo
*ele não consegue entender o processo nem um pouco
*quando ele pede uma explicação à Emotione, ela diz, levemente: ‘Ah, só porque!’ cuja resposta muitas vezes provocava um discurso profano e irreverente por parte de Volos
*ele aprendeu a respeitar esses ‘porquês’ de Emotione
*ele descobriu que esses ‘porquês’ o ajudavam em seu negócio
*ele não pode ver muito à frente de seu nariz
*ele é como água
*a água manteria o fogo sob controle, mas ao mesmo tempo o fogo aqueceria a água e o resultado seria o vapor da ação
*ele, sem Emotione, não tem vontade ou incentivo para fazer as coisas
*ele não tem desejos para satisfazer e, portanto, não faz nada
*ele precisa de Emotione para suprir o desejo *ele sem Emotione não tem sentimento — ele não passa de um molusco de casca dura
*ele precisa dela para suprir o sentimento, pois verdadeiramente e certamente, o sentimento é o tempero da vida
*ele sem Emotione não tem imaginação e não pode ver além da ponta do nariz
*ele não tem desejo, emoção ou imaginação própria
*e mesmo quando ele se senta na porta observando os jogadores, dançarinos e malabaristas, a sua atenção está tão centrada no que ele viu, que o estranho fascinante desliza pelo portão – é como se ele estivesse ausente de casa


Imagem jonathan-knuttel-zTYoMtlDFl4-unsplash.jpg

Muda…

Referências bibliográficas da OREM1

  • Aloha International http://www.huna.org/;
  • André Biernath – repórter na Revista Saúde – Grupo Abril  – artigo sobre o filme “Divertida Mente”, que aborda inteligentemente a questão das memórias armazenadas;
  • Bert Hellinger e Gabriele Tem Hövel – livro “Constelações Familiares – O Reconhecimento das Ordens do Amor”;
  • Bruce Lipton – livro “A Biologia da Crença“;
  • Carol Gates e Tina Shearon – livro “As You Wish” (tradução livre: “Como você desejar”);
  • Ceres Elisa da Fonseca Rosas – livro “O caminho ao Eu Superior segundo os Kahunas” – Editora FEEU;
  • Charles Seife – livro “Zero: A Biografia de Uma Ideia Perigosa” (versão em inglês “Zero: The Biography of a Dangerous Idea”;
  • Curso “Autoconhecimento na Prática online – Fundação Estudar” https://www.napratica.org.br/edicoes/autoconhecimento;
  • Dan Custer – livro “El Milagroso Poder Del Pensamiento” (tradução livre: “O Miraculoso [Incrível] Poder Do Pensamento”);
  • David V. Bush – livro “How to Put The Subconscious Mind to Work” (tradução livre: “Como Colocar a Mente Subconsciente para Trabalhar”);
  • Dr. Alan Strong – artigo denominado “The Conscious Mind — Just the Tip of the Iceberg” (tradução livre: “A Mente Consciente – Apenas a Ponta do Iceberg”), no site www.astrongchoice.com;
  • Dr. Amit Goswami – livro “O Universo Autoconsciente – como a consciência cria o mundo material”;
  • Dr. Benjamin P. Hardy, psicólogo organizacional, autor do livro “Willpower Doesn’t Work” (Tradução livre: “Força de Vontade Não Funciona”), em artigo no site https://medium.com/the-mission/how-to-get-past-your-emotions-blocks-and-fears-so-you-can-live-the-life-you-want-aac362e1fc85Sr;
  • Dr. Bruce H. Lipton – livro “A Biologia da Crença”;
  • Dr. Deepak Chopra – livro “Criando Prosperidade”;
  • Dr. Gregg Braden – livro “A Matriz Divina”;
  • Dr. Helder Kamei – site http://www.flowpsicologiapositiva.com/ – Instituto Flow;
  • Dr. Joe Dispenza – livro “Breaking the Habit of Being Yourself – How to Lose Your Mind and Create a New One” (tradução livre: “Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo – Como Liberar Sua Mente e Criar um Novo Eu”);
  • Dr. Kenneth Wapnick – transcrição de sua palestra denominada “Introdução Básica a Um Curso em Milagres”;
  • Dr. Maxwell Maltz – livro “The New Psycho-Cybernetics” (tradução livre: “A Nova Psico-Cibernética”);
  • Dr. Nelson Spritzer – livro “Pensamento & Mudança – Desmistificando a Programação Neurolinguística (PNL)”;
  • Dr. Richard Maurice Bucke – livro ‘Consciência Cósmica’;
  • Dr. Serge King – livro “Cura Kahuna” (Kahuna Healing);
  • Francisco Cândido Xavier – livro “No Mundo Maior” (ditado pelo espírito Dr. André Luiz);
  • Francisco do Espírito Santo Neto – livro “Os Prazeres da Alma” (ditado pelo espírito Hammed);
  • Gerald Zaltman – Professor da Harvard Business School – livro “How Customers Think” (tradução livre: “Como Pensam os Consumidores”);
  • Henry Thomas Hamblin – livro “Within You Is The Power” (tradução livre: “Dentro de VOCÊ Está O Poder”);
  • Hermínio C. Miranda – livro “O Evangelho de Tomé”;
  • James Redfield – livro “A Profecia Celestina”;
  • Jens Weskott – artigo “Bem-vindo Subconsciente – Graças ao Ho’oponopono”, site da Associação de Estudos Huna disponível no link https://www.huna.org.br/wp/?s=jens;
  • Joe Vitale – livro “Limite Zero”;
  • Joel S. Goldsmith – livro “O Despertar da Consciência Mística”;
  • John Assaraf – artigo ratificando que somos todos seres perfeitos de Luz está disponível no site http://in5d.com/the-world-of-quantum-physics-everything-is-energy/;
  • John Curtin – Webinario sobre Ho’oponopono – site Sanación y Salud http://www.sanacionysalud.com/
  • Joseph Murphy – livro “The Power of Your Subconscious Mind” (tradução livre: “O Poder de Sua Mente Subconsciente”);
  • Kenneth E. Robinson – livro “Thinking Outside the Box” (tradução livre: “Pensar Fora da Caixa”);
  • Kristin Zambucka, artista, produtora e autora do livro “Princess Kaiulani of Hawaii: The Monarchy’s Last Hope” (tradução livre: “Princesa Kaiulani do Havaí: A Última Esperança da Monarquia”);
  • Leonard Mlodinow – livro “Subliminar – Como o inconsciente influencia nossas vidas” – do ano de 2012;
  • Livro “Um Curso em Milagres” – 2ª edição – copyright 1994 da edição em língua portuguesa;
  • Louise L. Hay – livro “You Can Heal Your Life – (tradução livre: “Você Pode Curar Sua Vida”);
  • Malcolm Gradwell – livro “Blink: The Power of Thinking without Thinking” (Tradução livre: “Num piscar de olhos: O Poder de Pensar Sem Pensar”);
  • Marianne Szegedy-Maszak – edição especial sobre Neurociência publicada na multiplataforma “US News & World Report”, destacando o ensaio “Como Sua Mente Subconsciente Realmente Molda Suas Decisões”;
  • Max Freedom Long – livro “Milagres da Ciência Secreta”;
  • Napoleon Hill – livro “The Law of Success in Sixteen Lessons” (tradução livre: “A Lei do Sucesso em Dezesseis Lições”);
  • Osho – livro “The Golden Future” (tradução livre: “O Futuro Dourado”);
  • Osho – livro “From Unconsciousness to Consciousness” (tradução livre “Do Inconsciente ao Consciente”);
  • Osho – livro “Desvendando mistérios”;
  • Paul Cresswell – livro “Learn to Use Your Subconscious Mind” (tradução livre: “Aprenda a Usar a Sua Mente Subconsciente”);
  • Paulo Freire, educador, pedagogo, filósofo brasileiro – livro “A Psicologia da Pergunta”;
  • Platão – livro “O Mito da Caverna”;
  • Richard Wilhelm – livro “I Ching”;
  • Sanaya Roman – livro “Spiritual Growth: Being Your Higher Self (versão em português: “Crescimento Espiritual: o Despertar do Seu Eu Superior”);
  • Sílvia Lisboa e Bruno Garattoni – artigo da Revista Superintessante, publicado em 21.05.13, sobre o lado oculto da mente e a neurociência moderna.
  • Site da Associação de Estudos Huna https://www.huna.org.br/ – artigos diversos.
  • Site www.globalmentoringgroup.com – artigos sobre PNL;
  • Site Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ho%CA%BBoponopono, a enciclopédia livre;
  • Thomas Troward – livro “The Creative Process in the Individual” (tradução livre: “O Processo Criativo no Indivíduo”);
  • Thomas Troward – livro “Bible Mystery and Bible Meaning” (tradução livre: “Mistério da Bíblia e Significado da Bíblia”);
  • Tor Norretranders – livro “A Ilusão de Quem Usa: Reduzindo o tamanho da Consciência” (versão em inglês “The User Illusion: Cutting Consciousness Down to Size”);
  • Urban Huna https://www.urbanhuna.org/;
  • Wallace D. Wattles – livro “A Ciência para Ficar Rico”;
  • William Walker Atkinson – livro: “Thought Vibration – The Law of Attraction in the Thought World” (tradução livre: “Vibração do Pensamento – A Lei da Atração no Mundo do Pensamento”) – Edição Eletrônica publicada em 2015;
  • Zanon Melo – livro “Huna – A Cura Polinésia – Manual do Kahuna”;

A chuva de bênçãos derrama-se sobre mim, nesse exato momento.
A Prece atinge o seu foco e levanta voo.
Eu sinto muito. Por favor, perdoa-me. Eu te amo. Eu sou grato.
Está feito! Aloha.

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Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing - PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras - FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficina de Reprogramação Emocional e Mental - O Blog aborda quatro sistemas de pensamento sobre Espiritualidade Não-Dualista, através de 4 categorias, visando estudos e pesquisas complementares, assim como práticas efetivas sobre o tema: OREM1) Ho’oponopono - Psicofilosofia Huna. OREM2) A Profecia Celestina. OREM3) Um Curso em Milagres. OREM4) A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE) - Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT). Pesquisador Independente sobre Espiritualidade Não-Dualista como uma proposta inovadora de filosofia de vida para os padrões Ocidentais de pensamentos, comportamentos e tomadas de decisões (pessoais, empresariais, governamentais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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