Com o objetivo de conhecimento e entendimento sobre o sistema de pensamento do processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono, nós extraímos trechos da dissertação apresentada à divisão de pós-graduação da Universidade do Havaí em cumprimento parcial dos requisitos para o grau de Doutor em Filosofia da Educação – maio de 2004, de autoria de Anona K. Nā’one Napoleon.

—–continuação da Parte I—–

Ho’oponopono Tradicional – Kupuna Aunty Abbie Nape’ahi

Kahu Aunty Abbie Napeahi foi uma mestre nativa Havaiana, Especialista em Ho’oponopono. Conselheira espiritual e praticante, Kahu Aunty Abbie trabalhou com pacientes há mais de 35 anos. Ela lecionava no estado do Havaí, treinando indivíduos nas artes de cura [healing] e na cultura do Ho’oponopono. Essa sabedoria Lapa’au é uma reconexão completa da harmonia da mente, do bem-estar espiritual. Ela ensinava sobre o poder da [energia] mana divina e as chaves simples para viver em Harmonia (Lokahi).

Kupuna Abbie Napeahi conduziu inúmeras sessões e treinamentos de Ho’oponopono dentro da comunidade, com agências governamentais e com famílias.

Dissertação apresentada à divisão de pós-graduação da Universidade do Havaí em cumprimento parcial dos requisitos para o grau de Doutor em Filosofia da Educação – maio de 2004

Dissertação de Anona K. Nā’one Napoleon

Tradução livre Projeto OREM® (PO)

“Esse é um estudo de ação, reflexão e contemplação sobre um processo vital chamado Ho’oponopono (uma forma nativa Havaiana de pacificação). Um currículo foi desenvolvido por três educadores, um dos quais é essa autora. A minha mentora e o marido dela foram abordados pelo diretor do programa de infratores/ex-infratores da Alu Like, Inc., porque uma alta taxa de sucesso foi alcançada usando o Ho’oponopono com jovens-em-risco.”

Abstract [resumo]

O programa necessitava de mais fundos para continuar o seu trabalho em Hilo e documentação dos métodos bem-sucedidos deles. O Currículo do Ho’oponopono e o Currículo do Treinamento de Educadores foram concluídos e eles receberam financiamento adicional. Fluindo através da registro desse estudo, estão histórias. Essas histórias são apresentadas como uma forma de ver e vivenciar a vida que eu tenho vivido como criança, estudante, educadora, mãe e avó Havaiana, no Havaí.

O que aconteceu comigo foi que eu vim a reconhecer que o “coração e a alma” do Ho’oponopono não é capaz de ser reescrito num currículo “Ocidental”. Não é um roteiro. Ho’oponopono é a revisitação sagrada da vida de alguém na presença dos ancestrais. No fundo, ele é espiritual.

Depois de passar muitas horas entrevistando Aunty Abbie Nape’ahi, uma avó/kupuna/anciã nativa do Havaí e uma mestre na arte de cura [healing] através do Ho’oponopono, eu vim a reconhecer que o Ho’oponopono reside dentro de cada um de nós. Ele é um processo de descobrir e contar as nossas próprias histórias e, ao fazê-lo, vimos a ser responsáveis pelas nossas escolhas e ações muito pessoais. Essas histórias de vida específicas são a minha dádiva para os meus filhos, especialmente para os meus doze netos e para todos os que partilham a leitura desse artigo.

Muitas vozes estão incluídas para aprimorar a minha pesquisa e para contar histórias diferentes das minhas próprias. Essas histórias não pretendem ser vistas como um exemplo de como todos os Havaianos experienciam a vida, no entanto apenas como uma amostra da minha experiência pessoal como uma Havaiana, como uma mulher, uma mãe, uma educadora e como uma pessoa.

Currículo Alu Like Ho’oponopono

Visão Geral do Programa

O Currículo Alu Like Ho’oponopono foi desenvolvido para fornecer aos jovens nativos Havaianos que estão em situação de risco a oportunidade de entender que ele(a) é importante e de valorizar a ele(a) mesmo(a). Para atingir esse objetivo, Alu Like usa o processo Nativo Havaiano de Ho’oponopono. Ho’oponopono significa alterar ou corrigir alguma coisa; fazer com que alguma coisa seja mais precisa ou justa ou desenvolvê-la à posição ou status desejado; corrigir alguma coisa que estava errada ou que estava causando problemas; melhorar uma situação [em Inglês: to make things right].

Nesse contexto, Ho’oponopono é usado não apenas para resolver uma questão ou para resolver um problema, porém também para empoderar (fortalecer) a pessoa. O objetivo do Processo Ho’oponopono é assistir o indivíduo a se sentir bem consigo mesmo e a se sentir importante. O objetivo também é assistir o indivíduo a reconhecer as melhorias que ele tem obtido em sua vida. Através do Processo Ho’oponopono o indivíduo aprenderá que ele nasceu com todas as habilidades e conhecimentos para reconhecer dentro de si mesmo que ele é importante e especial e para ver todas as suas melhorias. O Currículo Alu Like Ho’oponopono foi projetado especificamente para ajudar os jovens a darem passos significativos para alcançar esses propósitos.

O Currículo Alu Like Ho’oponopono é uma abordagem única, bem-sucedida e culturalmente sensível para trabalhar com jovens Nativos Havaianos que estão em situação de risco. O Currículo Alu Like Ho’oponopono é significativamente diferente dos programas de reabilitação/tratamento. Os programas típicos de reabilitação/tratamento concentram-se no indivíduo que está agindo através de comportamentos negativos. O Currículo Alu Like Ho’oponopono concentra-se em toda a família que necessita ser curada [healed] como uma unidade. Outros programas tratam as ofensas como o problema. O método da Alu Like trata as ofensas como sintomas de disfunções pessoais, interpessoais e/ou espirituais mais profundas que têm que ser curadas [healed]. O Currículo Ho’oponopono apoia os jovens e as famílias deles para alcançar esse objetivo.

Nas próprias palavras de Aunty Abbie:

“O Ho’oponopono ajuda você a reconhecer em primeiro lugar quem você é e a saber o quão precioso você é. Ho’oponopono devolve você para você.”

Jovem Nativo Havaiano

Os jovens que ingressam no Programa Alu Like Ho’oponopono chegam com muitos, muitos problemas, além de uma Ordem Judicial. A equipe da Alu Like reconhece o fardo e os efeitos que esses problemas têm na vida dos jovens e das famílias deles. Assistir os jovens a olharem para eles mesmos e a começarem a melhorar o comportamento deles requer sensibilidade, respeito, amor, aceitação e paciência.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Os jovens realmente têm mais problemas (hihias) do que os adultos. Eles têm os seus próprios problemas e problemas familiares deles. Embora os adultos tenham controle sobre as suas vidas, os jovens não. Isso faz com que as coisas sejam difíceis para os jovens. Ninguém os ouve. Nós (a equipe) temos que ser extremamente cuidadosos ao trabalhar com os jovens. Nós sabemos que nós não somos capazes de resolver os problemas dos jovens. Os jovens necessitam ser cuidadosamente orientados para que eles sejam capazes de aprender a resolver os problemas por eles mesmos. Nós temos que ter muito cuidado para construir e manter a confiança dos jovens enquanto nós os ajudamos nesse processo.”

Componentes do Curriculum

Essa seção descreve a estrutura, as etapas e os componentes do Currículo Alu Like Ho’oponopono. A estrutura geral que orienta os jovens em cada etapa do Currículo é baseada no Ho’oponopono. As etapas dos três componentes principais do Currículo são descritas no contexto da estrutura Ho’oponopono. Os três componentes principais são Treinamento em Educação Profissional, Educação Cultural Havaiana e Treinamento em Habilidades Acadêmicas Básicas. Atividades adicionais do programa (por exemplo, livros diários e arrecadação de fundos), pensamentos de Aunty Abbie e de Uncle Howard e exemplos de casos são apresentados.

Estrutura do [processo] Ho’oponopono

Ho’oponopono significa alterar ou corrigir alguma coisa; fazer com que alguma coisa seja mais precisa ou justa ou desenvolvê-la à posição ou status desejado; corrigir alguma coisa que estava errada ou que estava causando problemas; melhorar uma situação [em Inglês: to make things right].

O Processo Ho’oponopono, conforme descrito na Secção 5, é o processo estruturado que reúne os membros da família para resolver conflitos e devolver a harmonia à família. O Ho’oponopono pode durar de 2 a 4 horas e pode fazer com que a família continue o Ho’oponopono em outro dia.

O Currículo Alu Like usa as etapas do Ho’oponopono para fornecer uma estrutura geral para as etapas do Currículo. A estrutura do Ho’oponopono é, portanto, baseada no Ho’oponopono. Embora as etapas e a intenção sejam idênticas, a estrutura do Ho’oponopono fornece a estrutura geral para as muitas etapas que os jovens têm que seguir para completar o Currículo. Os jovens podem participar no Currículo durante muitos meses ou mesmo um ano ou mais. A Figura 3 [vide abaixo] retrata a sobreposição do Currículo com o processo Ho’oponopono. Cada etapa do Ho’oponopono está integrada na estrutura geral e no propósito do Currículo. Kūkākūkā (história falada; contar história), a parte estendida do Ho’oponopono, é o cordão que conecta todas as partes do Currículo. Kūkākūkā é descrito em detalhes no Passo Seis B.

Etapa Um – Pule (orar) e Encontro com os Jovens

Antes do encontro com um jovem pela primeira vez e antes do início do dia de trabalho deles, os funcionários oram (pule). O propósito de Pule é conectar-se com Ke Akua (Deus) e o propósito maior de trabalhar com jovens Nativos Havaianos. Aunty Abbie e Uncle Howard sempre reservam um tempo pessoal para orar (pule) antes que os jovens passem pela porta, para que eles estejam em um lugar onde as crenças deles sobre esse trabalho e sobre os jovens estejam centradas. Embora possa haver coisas acontecendo em suas próprias vidas, fazer pule lhes permite deixar essas coisas de lado e a se concentrar em servir os jovens. Pule é uma parte integral da cultura Havaiana e do programa Alu Like. Aunty Abbie e Uncle Howard e o resto da equipe da Alu Like oram (pule) todas as manhãs antes de começar a trabalhar. Pule é modelada para os jovens e os jovens são incentivados a trazer pule para as suas vidas diárias.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Nós, Havaianos, dizemos que nós temos a mana, o poder. Então, de manhã, antes de vir trabalhar aqui, eu faço a minha oração (pule). Eu faço a oração (pule) para que quando eu chegar aqui eu sinta que eu estou aqui para fazer esse grande trabalho. A oração (pule) me ajuda a confiar em meus sentimentos sobre o que eu discirno e o que eu vejo quando eu encontro os jovens. Todas as pessoas têm coisas acontecendo em suas vidas, a oração (pule) me ajuda a deixar essas coisas de lado e a focar nesse grande trabalho com os jovens. Você necessita ser você mesmo pono em primeiro lugar.”

Etapa Dois – Entrada no Programa

Os jovens julgados são obrigados a participar em um ou mais programas de serviço comunitário por um juiz do tribunal de família. Uma das agências das quais os jovens Havaianos participam é o Programa Alu Like Ho’oponopono. Embora o tribunal possa determinar que os jovens participem no Programa Alu Like Ho’oponopono, Uncle Howard e Aunty Abbie só trabalham com jovens que concordam em participar no programa (ver Etapa Quatro). Novamente, inerente ao Ho’oponopono é que os indivíduos têm que concordar em participar. O Ho’oponopono consiste em que os indivíduos têm que concordar em participar. O processo Ho’oponopono não pode ser imposto a um indivíduo.

Etapa Três – Avaliação Inicial – Primeiro Encontro com os Jovens

O primeiro encontro com os jovens acontece no escritório da Alu Like. O objetivo do primeiro encontro é estabelecer as bases para o desenvolvimento de uma relação de confiança com os jovens. No estilo Havaiano, os primeiros 15-20 minutos são gastos contando histórias (kūkākūkā). O programa real em que os jovens estarão envolvidos não é discutido até que o pessoal sinta que eles estabeleceram uma ligação com os jovens. A equipe reconhece que enquanto eles estão avaliando os jovens, os jovens estão avaliando a equipe. A equipe está bem preparada para os encontros iniciais com a intenção primordial de lançar as bases para um relacionamento em que os jovens sintam que eles são capazes de confiar na equipe e saibam que a equipe está lá para ajudá-los.

Primeiras Impressões

A forma como você se apresenta aos jovens é uma parte importante do processo de desenvolvimento de um relacionamento de confiança. Você tem que ser claro sobre os “como’s” e os “por que’s” de sua apresentação. A equipe da Alu Like tem descoberto que preencher a lacuna em relação aos jovens exige que os jovens os percebam como alguém com quem eles são capazes de se relacionar, alguém que fala a mesma língua e entende de onde eles estão vindo. Todos os aspectos da sua apresentação e encontro com os jovens têm que ser bem pensados e propositados.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“O primeiro encontro com os jovens é crítico. No minuto em que os jovens entram no primeiro encontro, eles estão fazendo uma avaliação de você enquanto você os está avaliando. Os seus sentimentos em relação ao seu trabalho e como você se sente em relação aos jovens serão detectados pelos jovens no primeiro encontro. A forma como você se apresenta e a sua intenção ao trabalhar com os jovens têm que ser cuidadosamente pensadas com antecedência. Por mais que os jovens estejam me avaliando, eu estou fazendo o mesmo. Isso demora apenas cerca de 5 minutos. Enquanto eu estou conversando com os jovens, eu tenho calculado o todo dos jovens. Eu olho para o que eu vejo e então parto daí.”

Entendendo os Jovens e as Intenções

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Os jovens têm passado por todo o sistema, desde a família à polícia, ao juiz, desde o oficial de condicional ao juiz, desde a escola ao juiz. Eles têm todos os prestadores de serviços que os tribunais exigem que se dirijam nas diversas instalações. Eles vêm ao meu escritório e eu entendo que eles estão pressionados pelos pais deles e pelo sistema. A primeira coisa que passa pela cabeça do jovem é essa, eu vou de novo. Eles irão me levar até o matadouro. Eu sei disso, eu entendo isso. A minha apresentação aos jovens é deliberada e proposital para que eles comecem a entender de onde eu venho. Eu quero que eles sintam que eles são capazes de se identificar comigo. Novamente, a minha intenção é amá-los e apoiá-los. A minha intenção é fazer com que eles sintam o quanto eles são importantes e especiais. Então, eu tenho que ter muito cuidado até com a minha voz. É importante como você apresenta a si mesmo. Isso é muito importante. Os jovens saberão se você se preocupa com eles. Se você não tem isso, você não pode fingir. Os jovens sempre sabem se você se preocupa com eles.”

A Sua Apresentação

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

”A maneira como você apresenta a si mesmo aos jovens é crítica. Novamente, a minha apresentação é deliberada. Quando os jovens entram no meu escritório, eles veem que ele está uma bagunça. Eles também veem que eu sou um homem grande. Eu não os saúdo ficando de pé e olhando para eles. Isso é intimidação. Eu não faço isso, eu nunca me levanto. Eu brinco na minha cadeira (pareço relaxado, descontraído). Então, os jovens estão me pré-avaliando e a impressão que eu estou dando é que eu não sou tão diferente deles. Eu relaxo na minha cadeira assim como eles fazem. Eu tento mostrar a eles que eu não sou diferente deles. A primeira impressão sobre como você aborda os jovens é muito importante. Eu calculo o primeiro contato para que nós sejamos capazes de nos relacionar. Então, eles olham para mim brincando com a minha cadeira como uma criança e jogando uma bola de basquete na lata de lixo. A minha equipe pensa que eu sou louco, entretanto, eu faço isso deliberadamente. Eu quero que os jovens reconheçam que eu sou um cara legal.

Então, novamente, as palavras que você apresenta a eles são outro fator. Não é apenas como você apresenta a si mesmo, mas as palavras que você usa. Eu uso todas as gírias. Você realmente precisa fazer a sua lição de casa em primeiro lugar. Você usa as gírias que eles usam hoje, não as que eu usava quando era jovem (ou seja, “legal” como nos anos 60). Então, eu tento usar a linguagem deles. Assim, isso sou eu que trabalho apenas para a apresentação. Eu faço a minha lição de casa e trabalho na minha apresentação, então nos primeiros 5 minutos eu tenho o sentimento de que eles me aceitam.”

Contar História com os Jovens

O objetivo e a intenção desse primeiro encontro é estabelecer as bases para o desenvolvimento de uma relação de confiança com os jovens. Contar história (kūkākūkā) é parte integral da cultura Havaiana. Contar história (talk story) é a forma local de iniciar uma interação entre duas pessoas. Kūkākūkā é a cola que une o Ho’oponopono e os componentes do programa.

Nas palavras de Uncle Howard:

“Durante os primeiros 15-20 minutos eu não falo sobre o programa Alu Like. Eu nunca falo sobre o programa até sentir que os jovens me aceitam. Só então eu de fato começo lentamente a minha apresentação sobre o programa. Mais uma vez, os jovens têm passado pelo sistema. Quando eles são enviados para uma agência de serviços, normalmente a primeira coisa que a agência quer saber é por que ele foram presos. A primeira coisa que a agência irá analisar é a parte ruim sobre o jovem. Eu não faço isso (perguntar a eles por que eles foram presos). Eu nunca falo com eles sobre a polícia ou liberdade condicional no primeiro encontro ou em qualquer momento enquanto eles estão no programa.

Eu olho para a pessoa e conto história (talk story) sobre qualquer coisa. Nós falamos sobre tudo o que vem à nossa mente. Então, como eu disse, o jovem está fazendo a avaliação dele(a) enquanto eu estou fazendo a minha avaliação. Eu tenho descoberto que nos primeiros 5 minutos, se você não tirar nada deles, você está inativo. Então, eu converso com os jovens e eu ouço. Você tem que ser um bom ouvinte. Às vezes, nós só queremos sentar com eles e fazer a nossa apresentação. Não faça isso. Você ouve e deixa-os fazer a sua apresentação. Você está aqui para ajudá-los. Às vezes, as agências querem apresentar primeiro o pacote delas (uma descrição completa do programa da agência). Você simplesmente não faça isso. Há muito carinho e compartilhamento nos primeiros 15-20 minutos. A ideia é criar laços com os jovens nos primeiros 15-20 minutos. Quando eu sinto que nós estamos unidos, eu começo a apresentar o programa deles.”

Convertido, Convencido e Confuso

A equipe da Alu Like tem observado que os jovens que entram por suas portas apresentam diferentes níveis de comprometimento para trabalhar em seus problemas e colocar as suas vidas de volta nos trilhos. A equipe tem aprendido que eles são mais eficazes na ajuda aos jovens quando eles se concentram nos jovens que estão prontos para trabalhar nos seus problemas e melhorar o seu futuro. Uncle Howard vê que os jovens se enquadram na categoria de convertidos, convencidos ou confusos.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Os jovens que entram no programa são tipicamente ou convertidos, ou convencidos e ou são confusos. É comum colocar muita energia nos confusos. Nós não fazemos isso porque você acaba apenas queimando energia por nada. Nós gastamos a nossa energia com os convertidos que estão comprometidos. Eu tenho sido aconselhado a trabalhar com aqueles que não estão comprometidos. Eu acredito que gastar a sua energia com jovens que não estão comprometidos é uma perda de tempo. A premissa básica do Ho’oponopono é que você não força os outros a lidar com os problemas deles. A nossa meta é trabalhar com os jovens quando eles assumem um compromisso. Esse processo SÓMENTE funciona quando o jovem quer melhorar a vida dele.

O que eu tenho descoberto é que quando os confusos descobrem sobre os convertidos, então eles entram e veem a ser convencidos. Os convencidos então veem a ser convertidos. Então o que nós fazemos é permitir com que os convertidos venham a ser mentores dos convencidos e confusos. Nós temos muitos jovens que vieram a ser mentores. NÓS permitimos isso aos jovens porque eles entendem a mesma língua.”

Etapa Quatro – Decisão dos Jovens

Os jovens Nativos Havaianos são ordenados por um juiz do tribunal de família para participar no Programa Alu Like. Nessa etapa do primeiro encontro, a equipe da Alu Like oferece aos jovens a oportunidade de decidir se eles querem ou não participar do programa. Novamente, parte das crenças do Ho’oponopono é que a assistência é oferecida, no entanto, nunca imposta a um indivíduo. Os jovens têm que concordar em participar. A equipe da Alu Like também tem descoberto que concentrar o tempo deles nos jovens que desejam melhorar as suas vidas é um uso mais eficaz do tempo e esforços deles. Gastar tempo e energia tentando convencer os jovens de que é disso que eles necessitam despende tempo para ajudar os jovens que desejam ajuda. No entanto, a equipe da Alu Like trabalha muito para desenvolver um relacionamento com os jovens durante o primeiro encontro, para que os jovens estejam abertos a participar no programa.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Antes de apresentar o programa, eu digo aos jovens que eu sei que o juiz acaba de os enviar para cá. Eu sei que o tribunal determinou que eles participassem do programa. É muito importante para os jovens ser dada a oportunidade de decidir se eles querem ou não participar no programa. Eu digo a eles que se eles não quiserem os serviços, TUDO BEM. Então, eu lhes dou a honra de dizer “sim” ou “não”. Então, embora eu converse com o juiz e ele diga que eu tenho que levar o jovem, eu digo que não, eu estou servindo o jovem. Tem que ser o que eles querem. O juiz fica com a parte fácil. Ele/ela bate o martelo e exige que os jovens participem de um programa. Eu trabalho com os jovens. Não somos capazes de forçar o jovem a dar os passos que ele/ela necessita para melhorar a sua vida. Os jovens necessitam concordar com o programa. Nesse ponto da primeira entrevista o jovem me pede para lhes falar sobre o projeto.”

Etapa Cinco – Kukulu Kumuhana – Apresentar o Programa

O próximo passo no primeiro encontro é descrever o Currículo Alu Like Ho’oponopono aos jovens. Essa etapa é chamada de kukulu kumuhana no processo Ho’oponopono. Esse é o ponto quando se discute o propósito, delineiam-se as responsabilidades de cada pessoa e se analisa o que o programa pretende realizar. O Currículo Alu Like Ho’oponopono consiste em três componentes que incluem Treinamento em Educação Profissional, Educação Cultural Havaiana e Desenvolvimento de Habilidades Básicas. Cada um desses componentes será discutido na seção Componentes do Programa. Mais uma vez, a equipe da Alu Like é muito cuidadosa na forma como eles apresentam o programa aos jovens.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Eu sou muito cuidadoso na forma como apresento o programa. Se eu declarasse o projeto como um sistema 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e assim por diante, eles iriam pensar – aqui vou eu de novo. Aqui está mais um obstáculo do sistema para saltar. Ao invés disso, nós falamos sobre a cultura Havaiana e nós falamos sobre a vida. Eu digo a eles que nós fazemos coisas divertidas, como ir à praia ou caminhar nas montanhas. Nós fazemos muitas coisas divertidas. Nesse ponto os jovens ficam um pouco mais curiosos sobre o programa e pedem mais informações. Eu digo a eles que também nós fazemos educação cultural Havaiana, como pegar um porco, cavar um imu(*) e matar o porco. Os jovens gostam da ideia de matar o porco. Essa geração parece pensar que as coisas grosseiras são lindas. Posteriormente, eu falo também sobre as outras partes do programa que incluem aulas particulares e emprego. Entretanto, em primeiro lugar nós falamos sobre todas as coisas divertidas. Nesse ponto da entrevista, eu compartilho com eles uma parábola.”

[(*)Observação PO: Imu é o processo de cozinhar em forno de barro. Em toda a Polinésia, Micronésia, Melanésia e partes da América do Norte e do Sul, fornos subterrâneos têm sido usados. Qualquer que seja o prato, eles são feitos para preparar e cozinhar no vapor com perfeição. O povo Havaiano utiliza o imu exatamente por esse motivo. O forno subterrâneo cozinha cuidadosamente porcos inteiros, bananas, batata doce, inhame, frango, peixe e fruta-pão. Fonte: https://oldlahainaluau.com/imu-preparation-for-a-hawaiian-luau/]

Parábola:

Eu pego uma cadeira dobrável e a levanto segurando uma das quatro pernas da cadeira (nota: a cadeira é bastante pesada e Uncle Howard é um forte homem). Enquanto eu seguro essa cadeira, eu lhes ensino uma parábola simples… eu digo que a perna da cadeira representa os jovens. Então eu entrego a cadeira para eles segurarem a perna sozinhos, o que eles têm dificuldade de fazer. Eu falo para eles que isso é como a vida, você não é capaz de fazer isso sozinho (segurar a cadeira sozinho). Eu afirmo que não há como eles entrarem nessa vida sem a ajuda de ninguém. Alguém os alimentou durante os primeiros 9 meses. Então, na vida, você necessita de ajuda.

Porém, todos na vida têm uma kuleana (responsabilidade). Essa perna (primeira perna da cadeira) é sua responsabilidade. A segunda perna é responsabilidade dos pais. No entanto, segurar a cadeira com as duas pernas ainda é difícil. Os jovens e os pais necessitam de ajuda, por isso eu (Uncle Howard) irei segurar a terceira perna. A questão é que na vida você necessita de ajuda. O jovem então tem um quadro e começa a reconhecer que você necessita de ajuda. Eu também estou ajudando-os a reconhecerem que eles têm uma kuleana (responsabilidade) nesse programa.

Esclareça responsabilidades

A equipe da Alu Like enfatiza que os jovens, os pais e a equipe têm responsabilidades e cada pessoa é responsabilizada pela parte dela. Aprender a ser responsável pelo próprio comportamento dele(a) é importante para o jovem aprender. As responsabilidades dos jovens são descritas claramente durante o primeiro encontro e eles são responsáveis por cumprir essas responsabilidades a partir desse momento. Por exemplo, é responsabilidade do jovem comparecer ao Alu Like em horário específico. Se eles chegarem atrasados, os jovens são convidados a sair.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Nesse ponto, eu me certifico de que eles entendam quais são as responsabilidades deles nesse programa. É crítico que os jovens entendam a responsabilidade deles nesse programa. É critico que os jovens entendam a responsabilidade deles no programa desde o início. Se eles não entendem, então haverá problemas. Em seguida, eu claramente lhes declaro quais são as responsabilidades deles e quais são as nossas responsabilidades. As responsabilidades são as regras básicas para que nós sejamos capazes de trabalhar juntos. Os jovens estão aqui em busca de ajuda porque eles necessitam de ajuda. Eu garanto que eles entendam que se trata de problemas deles e que nós (jovens, pais e Alu Like) temos que trabalhar todos juntos e fazer a nossa parte. Eu deixo claro que essa não é uma agência de babás. Cada um tem que fazer a parte dele(a).

Eu então digo a eles qual é a responsabilidade deles. A responsabilidade deles é levantar, tomar o café da manhã, caminhar até o carro, ir para a escola, fazer a lição de casa e voltar para casa. A responsabilidade dos pais é fornecer abrigo, comida e contar muita história. É isso. A minha responsabilidade é ajudá-los em tudo o que eles necessitam para ter sucesso. Eu tenho dinheiro se os jovens e as famílias deles necessitam de ajuda financeira. Eu tenho dinheiro para ajudá-los com um curso por correspondência, caso eles necessitem de créditos, eu lhes ensino cuidadosamente qual é a responsabilidade deles. A responsabilidade dos jovens é chegar na hora certa e nós assumimos a partir daí. Nesse ponto, o jovem é colocado no programa.”

Etapa Seis A – Componentes do Programa

Os três componentes principais do Programa Alu Like são o Treinamento em Educação Profissional, a Educação Cultural Havaiana e o Treinamento em Habilidades Acadêmicas Básicas. Todos os jovens iniciam imediatamente no Programa de Educação Profissional. Eles necessitam ser envolvidos imediatamente na formação profissional por dois motivos. Primeiro, eles necessitam aprender habilidades profissionais e, segundo, eles querem dinheiro que, por sua vez, dá a eles uma sensação de realização. Os jovens também passam a participar das atividades lúdicas que fazem parte do componente de Educação Cultural Havaiana. A maioria dos jovens inicia a formação de competências básicas (académicas) depois deles participarem no programa durante algum tempo e chegam a um ponto em que a educação é uma meta que eles querem perseguir.

No momento em que os jovens iniciam o Treinamento em Educação Profissional, a equipe usa o kūkākūkā para construir uma relação de confiança com os jovens. Kūkākūkā é o cordão que conecta os componentes do programa ao processo Ho’oponopono. Kūkākūkā é usado durante todo o programa para ajudar os jovens a conectar os pequenos e grandes sucessos deles com o quão importantes e especiais eles são. Por sua vez, isso os ajuda a ganhar alguma autoconfiança. Ganhar alguma autoconfiança auxilia o jovem na difícil tarefa de olhar para os problemas de sua vida que necessitam ser mudados.

Todas essas peças se conectam e se apoiam. Claramente, a equipe da Alu Like reconhece que os seus jovens são importantes e especiais. Os jovens, por outro lado, necessitam  aprender isso. Os jovens são cuidadosamente orientados através do currículo para que isso seja capaz de acontecer.

Programa Vocacional – Treinamento Profissional

A primeira etapa é colocar os jovens em um Programa de Educação Profissional. A maioria dos jovens não tem competências profissionais e, por experiência própria, a equipe da Alu Like tem aprendido que os jovens não teriam sucesso se fossem imediatamente colocados num ambiente de emprego comunitário. O programa da Alu Like faz com que os jovens que trabalham na agência aprendam habilidades profissionais. Os jovens recebem um salário mínimo e trabalham 100-200 horas antes de explorarem empregos externos. Fornecer emprego remunerado aos jovens é um fator chave porque os jovens querem dinheiro. Na verdade, os jovens normalmente têm enfrentado problemas porque eles não têm dinheiro. Trabalhar por um salário também lhes dá a oportunidade de sentir algum sucesso e adquirir as habilidades valiosas de que eles necessitam para serem empregáveis.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“A maioria dos jovens (90%) que ingressam no programa vêm de famílias de baixa renda. A primeira coisa que eu faço é colocá-los para trabalhar para que eles sejam capazes de ter dinheiro. O resultado final é que eles necessitam ganhar dinheiro. Eles se metem em problemas porque eles não têm dinheiro. Esses jovens têm muito pouco e eles têm inveja dos outros que têm dinheiro. Eles são jovens típicos que desejam as últimas novidades que todo mundo tem. Eles querem coisas boas tanto quanto qualquer um quer. Então, a primeira coisa que eu faço é colocá-los no Programa de Educação Profissional. Eles não são capazes de sair para trabalhar porque eles não têm habilidades ou ética profissional. Nas primeiras 100-200 horas eles trabalham para mim e eu os ensino como trabalhar. A maioria dos jovens necessita de cerca de 200 horas para aprender as competências profissionais necessárias para ter sucesso no emprego externo. Ao mesmo tempo, eles estão aprendendo.”

Educação Cultural Havaiana

O Programa de Educação Cultural Havaiana Alu Like ensina aos jovens sobre a sua relação com o espiritual, a natureza e a família. Ho’oponopono os ajuda a aprender a se conectar com Ke Akua, o eu (ser, self) espiritual deles e a interconexão de todas as coisas. As atividades de Educação Cultural Havaiana reforçam a conexão entre natureza, família e espiritual por meio de atividades lúdicas. O programa também ensina sobre o significado de processo. Os jovens aprendem que existe um processo em todas as coisas e que o processo tem começo, meio e fim, com muitas etapas ao longo do caminho. Ho’oponopono é um processo, a educação profissional é um processo, o desenvolvimento de habilidades básicas é um processo e a educação cultural Havaiana é um processo.

É extremamente importante aprender isso porque Alu Like descobriu que os jovens com quem eles trabalham são impacientes e costumam conseguir as coisas instantaneamente. Uncle Howard sugere que os jovens tratem a vida como um pudim – com uma etapa (adicionar água) você tem pudim. Alu Like ensina aos jovens que a vida é um processo. Assim como fazer pudim do zero, há muitas etapas e ingredientes necessários para fazer o pudim. O Programa de Educação Cultural Havaiana envolve os jovens em atividades culturais que têm muitas etapas, levam tempo e exigem um processo.

A cultura Havaiana é ensinada levando os jovens para o oceano e as montanhas para que eles sejam capazes de começar a sentir uma conexão com a natureza e o espírito. Os jovens vão ao mar para surfar, remar, pescar e nadar. Eles vão para as montanhas e aprendem sobre árvores e flores. A cultura Havaiana também é ensinada por meio de projetos de artes e ofícios nativos. Um exemplo de projeto ao ar livre é o plantio de taro.

O projeto taro consiste em fazer com que os jovens façam os lo’i (canteiros de flores) onde o taro é plantado. A primeira etapa é preparar o solo. Essa etapa requer a retirada do lepo (sujeira) e a triagem do lepo para retirar o lixo e remover a nogueira, a grama pilau e as ervas daninhas para evitar que sufoquem o novo jardim. Essa atividade tem muitas etapas, leva tempo e permite que os jovens vivenciem uma parte da sua cultura como um processo.

Photo by Annie Sheng with editing by Robert DeGutis

Observação PO: Foto acima ilustrativa de artigo “Envolvendo-se no lo’i: sobre a produção de taro e construção de comunidade em Kānewai, no Havaí” Site: https://foodanthro.com/2018/08/19/stepping-into-the-loi-on-taro-production-and-community-building-at-hawaiis-kanewai/

O projeto taro lhes está ensinando como obter poi. Os jovens aprendem que é preciso muito trabalho e tempo para cultivar taro. Eles aprendem que o solo é importante. Chuva, sol e comida também são importantes porque o taro tem que ser nutrido para crescer. Existem muitas etapas e muitas coisas necessárias para cultivar o taro, que são parte integrante do projeto. O mesmo acontece na vida. Mais uma vez, a equipe continua fazendo kūkākūkā durante o projeto e falando sobre o paralelo entre a natureza (crescimento do taro) e a vida deles.

Quase todos os jovens do Programa Alu Like necessitam de formação acadêmica básica. A equipe fornece esse treinamento de habilidades com programas assistidos por computador e suporte individual. Os jovens têm outras opções que incluem cursos por correspondência ou cursos GED [General Educational Development; equivalente ao diploma High School], dependendo de suas necessidades e objetivos. Como mencionado anteriormente, esse componente do programa começa depois de os jovens terem sentido sucesso e apoio no Programa Profissional (Vocacional), no Programa de Educação Cultural Havaiana e através de kūkākūkā (ver Secção Seis B). A equipe apoia os jovens a determinar por si mesmos o valor de aprimorar as habilidades acadêmicas deles ou de fazer cursos. Essa abordagem tem provado ser muito eficaz.

Etapa Seis B – Kūkākūkā (contar história), Mahiki (abrir as questões) e Hihia (separar as questões)

Ao mesmo tempo que os jovens iniciam o Programa de Educação Profissional, a equipe inicia kūkākūkā, que é a parte estendida do Ho’oponopono.

Kūkākūkā significa contar história [talk story] com uma pessoa. Contar história é como os indivíduos compartilham os seus sentimentos uns com os outros e constroem um relacionamento. Os jovens necessitam muito kūkākūkā, então, à medida que os jovens participam de treinamento profissional e atividades culturais, a equipe conta história (kūkākūkā) com os jovens. Construir um relacionamento de confiança com os jovens é capaz de levar muito tempo e varia de acordo com cada jovem. A equipe tem que ajudar o jovem a se sentir bem com ele(a) mesmo(a) e a se sentir importante. A equipe tem que ser amorosa, atenciosa, paciente, não julgadora e boa ouvinte.

Kūkākūkā permite que os jovens aprendam que a equipe respeita os sentimentos deles e são sensíveis aos sentimentos deles. Kūkākūkā (contar história) é como a equipe trabalha para desenvolver um relacionamento de confiança com os jovens, para que eles sejam capazes de sentirem confortáveis e sentirem que a equipe está lá para ajudá-los. Novamente, isso leva tempo e a duração varia para cada jovem.

Somente quando os jovens confiam na equipe é que eles começam a falar abertamente para olhar para os seus problemas (mahiki). Quando os jovens começam a revelar um problema, inicia-se o processo de separação das questões (hihia). Mahiki é o processo de falar abertamente os problemas do indivíduo e remover as camadas dos problemas como descascar uma cebola. Hihia é o processo de determinar quais questões pertencem aos jovens e quais pertencem à família, amigos, professores, conselheiros ou outros.

Todos os jovens do programa Alu Like trazem problemas e preocupações (ver Figura 3). A maioria desses problemas são grandes e os jovens sentem que eles são capazes de confiar na equipe que eles começam a divulgar os seus problemas à medida que eles contam história (kūkākūkā) com a equipe. O processo de descascar a cebola e separar as questões tem que ser abordado com amor e cautela. Cada questão tem que ser tratada com extremo cuidado, respeito e apoio. O jovem tem que ser ajudado a reconhecer o quão importante ele/ela é e permitir que ele/ela veja o poder ou mana que eles têm dentro deles. É fundamental que a pessoa veja o que há de bom nele(a) mesmo(a) e aprenda a focar nas conquistas deles ao invés de se sentirem desanimados e focar apenas nos fracassos do passado.

Assim, enquanto a equipe conta história (kūkākūkā) com o jovem, eles apoiam cuidadosamente o jovem para que analise os problemas no contexto das melhorias que o jovem está fazendo nos outros componentes do programa, na escola e/ou na família. A meta é assistir o jovem a aprender o processo de resolução dos problemas dele(a) mesmo(a).

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

”Imagine que uma pilha de revistas representa os problemas e preocupações de uma pessoa. Os jovens têm passado por muita coisa e eles entram no programa com uma pilha de grandes problemas e preocupações. Durante anos eles têm tentado manter esses problemas sob disfarce. Você não é capaz de dizer a eles para remover isso. Eles têm estado tentando escondê-los durante toda a vida deles. Quando eles estiverem prontos para examinar um dos problemas, eles lhe dirão (Uncle Howard pega uma das revistas da pilha). Pode não ser o grande problema, embora às vezes ele seja. Aqueles que foram abusados geralmente escolhem o grande [problema]. Outros apenas mencionam os pequenos. Nós olhamos para isso e falamos sobre isso, entretanto nós não resolvemos para eles. Nós nunca fazemos isso. O processo de separar esses problemas e determinar quais deles pertencem ao indivíduo e quais pertencem a outras pessoas é chamado hihia.

Em Ho’oponopono, kūkākūkā dá aos jovens tempo para olharem para si mesmos, pensarem sobre os problemas e questões que eles têm e resolvê-los. Ao mesmo tempo, um mentor/haku está lá para ajudá-los a resolver os problemas. Essa é a forma cultural de resolver problemas. Por outro lado, se você for a um psiquiatra, ele põe para fora tudo de você, goste você ou não. Ele expõe os seus problemas sobre a mesa, goste você ou não. Você se sente nu depois de visitá-lo. Ele põe isso para fora de você. Isso NÃO é feito em Ho’oponopono. Nós usamos kūkākūkā e permitimos que o indivíduo traga à tona os problemas. Kūkākūkā dá aos jovens tempo para desenvolverem essa confiança conosco. Nós damos a eles tempo e lhes damos o poder e a coragem para resolvê-los (problemas e preocupações). Isso é muito, apenas resolver um problema. A analogia para isso é que você não pode comer um pão inteiro de uma vez. Os jovens têm que em primeiro lugar aprender a desenvolver a fé e a confiança neles mesmos. Eles têm que se sentir fortalecidos. Apenas abordar um pequeno problema que eles têm estado tentando esconder durante toda a vida deles, já é um grande passo.

Quando eles sabem que eles têm apoio e amor e eles sabem que alguém está lá para compartilhar e chorar com eles, eles estão prontos para lidar com os problemas. Às vezes eu tenho chorado com os jovens porque eu fico muito chateado. É quando eu mesmo tenho que fazer Ho’oponopono em mim mesmo. Eu acho que o professor aprende mais que o estudante. De todo esse processo eu tiro o melhor. A bênção volta para mim.

Lembre-se de que nós não forçamos as pessoas a fazer mudanças. Nós caminhamos com elas.”

Exemplo de Kūkākūkā com um jovem:

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Nós tivemos uma garota que veio no mês passado. Ela originalmente veio até nós há 2 anos, no entanto, ela não estava pronta e não permaneceu no programa. Eu sabia, quando eu conversei com ela dessa vez, que ela tinha muitos problemas. Ela não diria uma palavra. Eu tentei parecer calmo, entretanto, ela ainda não disse uma palavra. Eu reconheci que ela necessitava de uma educação profissional e de muito kūkākūkā. A minha equipe a agendou para trabalhar. A menina ficou feliz porque ela sabia que iria ganhar algum dinheiro. Os jovens estão dispostos a participar do Programa de Educação Profissional porque eles sabem que irão ter um retorno. Mais uma vez, eu não entro nas aulas particulares porque é a última coisa que eles necessitam. A primeira coisa que eles necessitam é obter ajuda em suas vidas pessoais com os seus problemas.

Normalmente, as mulheres trabalham com as meninas e os homens trabalham com os meninos. Os Havaianos sempre fazem com que os homens trabalhem com os homens e as mulheres com as mulheres. Isso é importante por outro motivo. Ajuda a equipe a evitar problemas relacionados ao assédio sexual. A nossa equipe tem que ter cuidado. Se houver algum problema, nós esclarecemos rapidamente com os jovens que “as questões de personalidade deles” não são resolvidas aqui. Eles são capazes de fazer isso lá fora, mas não aqui. Eles necessitam respeitar as pessoas daqui.

Dessa vez eu também trabalhei com a garota. Um de nossos projetos culturais envolveu a construção de um lo’i que é utilizado para o plantio de taro. Enquanto eu a ensinava a construir o lo’i, nós começamos a contar histórias. Ela compartilhou que a sua mãe estava abusando dela e o seu pai estava abusando dela. Nós conversamos e conversamos. Ela chorou. E o que aconteceu durante o kūkākūkā é que ela reconheceu que ela tinha alguém que a estava ouvindo.

Portanto, antes de nós começarmos todas as aulas particulares, nós trabalhamos em primeiro lugar no desenvolvimento de um relacionamento de confiança com os jovens. NÓS falamos em primeiro lugar sobre as coisas pessoais. Isso é muito importante. No caso com essa menina, três semanas depois de começar a falar, kūkākūkā, ela me disse que ela queria terminar o ensino médio. Isso é bom. Eu disse a ela que isso era bom e que eu a ajudaria a conseguir o curso por correspondência de que ela necessita para se formar. Ela necessitava trabalhar em primeiro lugar em suas questões pessoais, antes de estar pronta para trabalhar nas questões educacionais. Agora ela quer organizar a sua vida educacional. Agora ela está pronta para segurar a perna da cadeira (ver parábola) porque ela reconhece que ela tem algum apoio.

Isso é o mahiki e isso leva tempo e muito kūkākūkā. Eu sei que no próximo mês haverá outro problema (ele pega outra revista da pilha). Eu sei que o problema da ‘mãe’ está aqui embaixo (na pilha de revistas). Em algum momento ela poderá estar pronta para os grandes problemas (mãe e pai). Ela tem compartilhado que a mãe e o pai dela batem nela constantemente. A questão é que ela confia em nós agora, sabe que nós iremos ajudá-la e iremos colocar os seus melhores interesses em primeiro lugar. Quando ela estiver pronta e der permissão, Aunty Abbie e eu levaremos a família para um Ho’oponopono.”

Atividades Curriculares Adicionais – Pequenos Sucessos

Pequenos sucessos estão longe de ser uma pequena parte do Currículo Alu Like Ho’oponopono. Os pequenos sucessos que os jovens experienciam no programa de educação profissional, nas atividades culturais Havaianas, no programa de competências acadêmicas básicas e outras atividades são pilares importantes naquilo que o currículo está tentando alcançar com os jovens. Mais uma vez, o Currículo foi concebido para ajudar os jovens a entenderem que eles são importantes e especiais. Cada pequeno sucesso dos jovens reforça o que a equipe está dizendo. Atividades adicionais são oferecidas aos jovens com o objetivo de proporcionar pequenos sucessos.

Arrecadação de Fundos

Uma atividade favorita dos jovens é arrecadar dinheiro para um evento especial, como uma festa de pizza ou ir ao cinema. A equipe ajuda os jovens a aprenderem a organizar uma arrecadação de fundos, como um lava-rápido, para ganhar dinheiro para a festa. Novamente, os jovens estabelecem uma meta e descobrem o processo para alcançá-la. Frequentemente, os jovens lavam o carro para arrecadar dinheiro para uma festa. Essas atividades para ganhar dinheiro são chamadas de arrecadação de fundos. Os jovens se divertem, vivenciam um pequeno sucesso e aprendem como desenvolver e concluir um projeto do início ao fim do processo.

Aulas para Certificação

A equipe também tem envolvido jovens em aulas CPR [cardiopulmonary resuscitation; ressuscitação cardiopulmonar] e Primeiros Socorros, onde eles recebem certificação pela conclusão bem-sucedida do curso. Para alguns jovens, essa é a primeira vez que eles têm recebido reconhecimento pela conclusão de um certificado ou de qualquer outro programa. Isso lhes dá uma sensação de sucesso. Ambas as atividades ajudam a capacitar os jovens. A sensação de sucesso e a capacitação lhes dá coragem para que eles olhem para seus problemas.

Ho’iho’i

Os jovens têm oportunidades adicionais para pequenos sucessos através de ho’iho’i. Aunty Abbie e Uncle Howard acreditam que os jovens têm que aprender a retribuir à família e à comunidade. Todo mês os jovens oferecem 10 horas de voluntariado para ajudar em um projeto comunitário ou em uma agência. Os jovens têm estado envolvidos em projetos como a limpeza de um parque, a recolha de lixo, a remodelação de um centro comunitário ou o trabalho para uma agência. Os jovens aprendem através do ho’iho’i a ter um sentido de responsabilidade e de propriedade da sua comunidade. Os jovens também aprendem o quão importantes e especiais eles são, aprendendo a sacrificarem-se pelos outros. Uma parte natural da vida e parte integrante da cultura Havaiana é aprender a compartilhar e cuidar dos outros. Aunty Abbie e Uncle Howard chamam isso de Círculo do Amor – compartilhar e cuidar. Alu Like dá aos jovens e os jovens dão à família deles e à comunidade. Essas são lições de vida importantes para os jovens.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Ao mesmo tempo que o jovem está trabalhando no programa de educação profissional, participando na educação cultural e nós estamos fazendo kūkākūkā, o programa proporciona-lhes oportunidades de terem alguns pequenos sucessos. Por exemplo, os jovens podem decidir que eles querem fazer uma festa de pizza. Para conseguir o dinheiro para a festa da pizza, eles têm que organizar uma arrecadação de fundos [fund-raiser] que pode ser um lava-jato. Os jovens montam e executam isso. A próxima coisa que você sabe é que eles têm ganho um pouco de dinheiro. Esse foi um pequeno sucesso para eles.

A equipe da Alu Like também envolve a redação do diário do jovem. Os jovens mantêm um diário só para eles mesmos e esse é mantido no escritório. Apenas a equipe tem acesso ao diário dos jovens. A equipe considera que essa é outra forma de reconhecer os jovens pelas pequenas melhorias que eles estão fazendo. O diário também ajuda a equipe a entender o que está acontecendo na vida dos jovens e que tipo de apoio os jovens podem necessitar. Cada pequeno sucesso é muito importante porque reforça para os jovens que eles estão progredindo e são importantes e especiais.”

Exemplo de um pequeno sucesso com uma jovem

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Uma das jovens do programa estava ajudando a construir um lo’i, que é uma coisa de metal… Para construir esse lo’i ela tinha que usar competências matemáticas e construí-lo com um martelo e uma serra. Essa garota nunca tinha pego um martelo ou pregado um prego na vida. Depois que ela tinha feito 3 lo’i, eu perguntei como ela se sentia ao realizar a construção de 3 lo’i. A menina estava radiante de orgulho e se sentindo bem. Eu disse a ela para não esquecer como é isso e para não esquecer que ela tinha nascido com todas as coisas que ela necessita para ter sucesso na vida. Todos os pequenos sucessos ajudam o jovem a olhar para si mesmo e a ver dentro dele(a) mesmo(a) que não os tinham obtidos até então. Você tem que dar a eles a oportunidade de verem por ele(a) mesmo(a). Então eles começam a acreditar em você quando você lhes diz que eles são importantes e especiais.”

Ho’oponopono da Família

O Ho’oponopono com os jovens e as famílias deles é um elemento importante do Programa Alu Like. Ho’oponopono com a família refere-se ao processo formal estruturado para resolução de conflitos com os membros da família (ver Figura 3). Os pais são trazidos para o Ho’oponopono quando o jovem está pronto e concorda que a família participe. O Ho’oponopono pode ser sobre um ou mais dos problemas que os jovens levantaram no processo de mahiki. O/A haku convidará a família para o centro e será realizado o Ho’oponopono. A família pode participar novamente em Ho’oponopono se for necessário e os jovens e a família concordarem. Às vezes, a família não concorda em participar em Ho’oponopono e os jovens têm que trabalhar com a equipe apenas nos problemas dos jovens. Ho’oponopono é um processo de cura [healing] intensivo e provê cuidadosamente com equipe de todos os aspectos do que está acontecendo com os jovens antes de realizar um Ho’oponopono com a família.

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Uma vez que eu tenho a aprovação dos jovens, eu trago os pais para Ho’oponopono, eu sempre obtenho a aprovação dos jovens antes de trabalhar com os pais. A razão pela qual eu peço a permissão deles é que os principais problemas a serem resolvidas são os dos jovens. Embora quase todos os jovens venham de lares problemáticos, o trabalho principal é com os problemas dos jovens e eles têm que estar prontos e dispostos a dar o passo para trazer o(s) parente(s) deles.

Resumo

Quando os jovens ingressam no Programa Alu Like Ho’oponopono, muito provavelmente eles estão com dificuldades ou fracassando na escola, sem habilidades profissionais e, para todos os efeitos, desempregados. Os jovens carregam enormes problemas pessoais e familiares, com poucas competências e sem apoio para aprender a lidar com os problemas. A eles faltam autoestima e responsabilidade pessoal pelas suas ações. Na maioria das vezes, os jovens não têm nenhum adulto que reserve tempo para ouvi-los. Os jovens têm pouca ou nenhuma experiência numa relação de confiança com adultos.

Uma das primeiras coisas que os jovens ouvem quando eles iniciam o programa é o quão importantes e especiais eles são – eles ouvem isso com palavras, com sorrisos e com o amor da equipe (staff). O assunto de prisão deles nunca é discutido. O que se discute são os pequenos sucessos que eles experienciam e as melhorias que eles estão fazendo em cada parte do programa. Através do Ho’oponopono os jovens começam a reconhecer por si próprios que eles são importantes e especiais. À medida que os jovens progridem através dos programas e atividades que lhes proporcionam experiências bem sucedidas e apoio constante da equipe atenciosa, eles estão construindo a autoestima deles e aprendendo a assumir a responsabilidade pelos seus problemas e ações. Mais uma vez, o propósito do Currículo é se concentrar nas coisas boas sobre os jovens e nas melhorias que eles estão fazendo. O apoio constante da equipe é o que ajuda os jovens a encarar os problemas de suas vidas e tomar medidas para resolvê-los.

Quando os jovens deixam a Alu Like, eles levam consigo muitas experiências de sucesso. Os jovens têm competências profissionais e um emprego ou oportunidades de emprego. Eles têm desenvolvido relações de confiança com adultos (equipe [staff] da Alu Like) e sabem que os seus pensamentos e sentimentos foram ouvidos e respeitados. Eles aprenderam que eles podem resolver os seus problemas.

Embora os jovens saiam com problemas não resolvidos (grandes e pequenos), eles têm ganho confiança e competências para resolver os seus problemas à medida que eles avançam. Os jovens estão entendendo que a vida é um processo e que você é capaz de definir e alcançar as suas metas. O entendimento dos jovens sobre a sua ligação com a cultura Havaiana tem aumentado e a interligação de todas as coisas tem sido experienciada. Pule [oração] foi modelada para eles como uma parte importante e integrante da vida de alguém. Os jovens foram apoiados para reconhecerem que eles nasceram com todas as coisas que eles necessitam para terem uma vida de sucesso. O jovem deu passos no sentido de ter uma vida melhor para ele(a) mesmo(a).

Nas próprias palavras de Uncle Howard:

“Quando nós trazemos os jovens para o projeto, nós temos que ser deliberados sobre como nós nos apresentamos em cada etapa do caminho. A nossa meta é ajudar os jovens com as necessidades e problemas pessoais deles. À medida que eles participam do programa, eles reconhecem o que nós sentimos por eles. Eles sentem isso porque nós amamos os jovens e os jovens sabem a diferença quando alguém se preocupa com eles. Os jovens têm nos dito que eles recebem melhor tratamento a partir de Alu Like do que a partir de seus próprios pais.

Nós também temos crianças que chegam e que não estão prontas para comprometerem a si mesmas e está TUDO BEM. Nós temos uma porta giratória – algumas crianças voltam quando finalmente elas estão prontas. Eu me lembro que uma garota entrou e ela queria apenas festejar. Então, ela saiu e voltou 3 anos depois e disse que eu quero trabalhar na minha família e no meu futuro. Nós tivemos mais 5 que voltaram no mês passado e dessa vez elas querem alterar ou corrigir alguma coisa [to make it right] (pono).”

Bibliografia

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Apêndice – Glossário de Termos Havaianos

As principais referências para esses termos são Pukui, Elbert & Mookinik (1975) e Pukui, Haertig e Lee (1972).

Akua

Deus.

‘Aumākua

Deuses familiares ou pessoais. Vistos como ancestrais espirituais que ainda podem fazer parte da ‘ohana. Os ‘aumākua fornecem proteção e advertências à família. Eles também refletem (ponderam) entre a pessoa e outros deuses impessoais, os akua.

Haku

Literalmente, senhor, mestre, dono. No Ho’oponopono o haku é o líder que facilita e orienta a sessão.

Hala

Falha, erro, transgressão. No Ho’oponopono a hala é identificada como a fonte do hihia. A transgressão liga o malfeitor ao injustiçado como uma corda.

Hihia

Entrelaçamento. No Ho’oponopono a hihia representa a complexa rede de problemas que geralmente envolve vários membros na família.

Ho’iho’i

Retornar, devolver, restaurar, retribuir.

Ho’ohiki

Prometer (jurar), promessa, promessa ofuscante(?).

Ho’omalu

Um recesso, um período de reflexão. Em Ho’oponopono, um ho’omalu pode ser chamado para proporcionar um período de reflexão aos participantes quando as demonstrações emocionais são disruptivas; é capaz de ser uma medida liminar para permitir que os problemas discutidos na sessão permaneçam confidenciais, não ditos, deixados de lado.

Ho’omauhala

Para segurar a falha; guardar rancor. Às vezes, em Ho’oponopono, a pessoa é incapaz de perdoar e liberar. Um ho’omalu pode ser chamado. Tradicionalmente, se uma pessoa não era capaz de perdoar, isso era considerado uma ofensa grave.

Ho’oponopono

Melhorar ou corrigir alguma coisa, colocar em condições ou ordem adequadas [to set right]; um processo para restaurar relações harmoniosas na família.

Ho’oponopono – significa vazio de todo eu (ser, self), “perdão”. Por Aunty Margaret Machado

Ho’oponopono – significa é Você, Um Só com Mana [Energia] Divina. Por Aunty Abbie Nape’ahi

Hui

Clube, parceria, associação.

Kahuna

Sacerdote, ministro, curador, feiticeiro, especialista.

Kahuna Lapa’au

Praticante de Medicina.

Kala

Para soltar até ficar livre. Em Ho’oponopono, a mihi de uma pessoa é respondida por uma kala de outra, liberando os dois do entrelaçamento negativo que os têm unidos.

Ke Akua

O Deus.

Kokua

Ajuda, assistência, cooperação.

Kukulu kumuhana

A união de forças para um propósito comum. Em Ho’oponopono isso é também a declaração do problema ou o contato com uma pessoa que está resistindo ao processo.

Kumu

Professor, manual, cartilha, fonte de conhecimento.

Kupuna

Avó, ancestral. Os kupuna (plural) são respeitados e reverenciados por seu conhecimento e sabedoria.

Laulima

Cooperação; unir-se para realizar um projeto ou trabalho.

Mahiki

Descascar. Em Ho’oponopono, o mahiki é a fase de discussão que permite que as camadas do problema sejam tratadas e descascadas (removidas), uma camada de cada vez.

Mana’o

Pensamento, ideia, opinião. Conota expressão sincera.

Mihi

Confessar, pedir desculpas, lamentar. O mihi é um passo importante na fase de resolução durante o Ho’oponopono.

Mo ka piko

Literalmente, cortar o cordão umbilical. Em Ho’oponopono, isso significa romper os laços com um membro da família por causa de uma ofensa grave e ameaçadora, tal como ho’omauhala.

‘Ohana

Família. Frequentemente se refere à família extensa de avós, tias, tios, primos, sobrinhas, sobrinhos e outros. Contemporaneamente usado para identificar um vínculo familiar que existe entre os membros do grupo.

‘Oki

Separar, cortar. Em Ho’oponopono a mihi e a kala são completados pela ‘oki, mostrando que o entrelaçamento e os problemas são realmente resolvidos e liberados.

Pani

Terminar, fechar. A família poderá compartilhar um lanche ou refeição para encerrar o Ho’oponopono.

Pule

Oração. Usado para abrir e encerrar sessões de Ho’oponopono e para marcar muitas outras ocasiões.

Pule ho’opau

Oração de encerramento. Em Ho’oponopono isso pode ser uma declaração de agradecimento e uma reafirmação dos laços familiares.

Wehe wehe

Desbloquear, soltar. Usado nesse trabalho para significar uma discussão que vai abaixo do nível superficial.

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ALU LIKE, Inc.

ALU LIKE, Inc. é uma organização sem fins lucrativos para Nativos Havaianos. Há mais de 40 anos que nós ajudamos os Nativos Havaianos nos seus esforços para alcançar a autossuficiência social e econômica. Constituída em 1975 como uma organização privada de serviços sem fins lucrativos, a ALU LIKE, Inc. continua comprometida com a visão e missão de nossos fundadores.

ALU LIKE, um termo usado frequentemente no Havaí durante o século XIX (conforme refletido nos primeiros jornais em língua Havaiana e revivido para esse programa especial) significa “esforçarem-se (trabalharem) juntos”. Nós recebemos o nosso nome de Kupuna Mary Kawena Pukui e o nosso lema:

“Vamos trabalhar juntos, nativos do Havaí”

de Kupuna Edith Kanakaole.

ALU LIKE Inc. continua a apoiar o avanço dos Nativos Havaianos no mundo em constante mudança de hoje. ALU LIKE, Inc. possui 238 funcionários e escritórios localizados em todo o estado do Havaí.

Site http://www.alulike.org

Número de telefone 808 535-6700O

Setor Gestão de Organização Sem Fins Lucrativos

Tamanho da empresa 51-200 funcionários

70 usuários associados Usuários do LinkedIn que listaram a ALU LIKE, Inc. no perfil como local de trabalho atual.

Sede Honolulu, Hawaii

Fundada em 1975

—–continua Parte III—–

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Imagem: Alu Like, Inc. – Site http://www.alulike.org – Services

Referências bibliográficas da OREM1

Amazing Women In History – artigo https://amazingwomeninhistory.com/morrnah-nalamaku-simeona-hawaiian-healer/

Amy Thakurdas, PhD – artigo “Ho’oponopono: Universal Healing Method For Mankind” – Wholistic Healing Publications – September 2008 Volume 8, No. 3;

Anona K. Nā’one Napoleon – Trechos da dissertação apresentada à divisão de pós-graduação da Universidade do Havaí em cumprimento parcial dos requisitos para o grau de Doutor em Filosofia da Educação – maio de 2004. Documento em pdf disponível na internet, após diversas pesquisas, no link: https://scholarspace.manoa.hawaii.edu/server/api/core/bitstreams/d96ffa43-3e5d-40a2-bb7d-00b41a0a0b88/content

André Biernath – repórter na Revista Saúde – Grupo Abril  – artigo sobre o filme “Divertida Mente”, que aborda inteligentemente a questão das memórias armazenadas;

Bert Hellinger e Gabriele Tem Hövel – livro “Constelações Familiares – O Reconhecimento das Ordens do Amor”;

Bill Russell – Artigo: “Quantum and Kala” [Quântico e Kala] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/quantum.pdf

Brian Gerard Schaefer – artigo: “Universal Ho’oponopono – A new perspective of an ancient healing art”. Site http://www.thewholespectrom.com/

Bruce Lipton – livro “A Biologia da Crença “;

Carol Gates e Tina Shearon – livro “As You Wish” (tradução livre: “Como você desejar”);

Ceres Elisa da Fonseca Rosas – livro “O caminho ao Eu Superior segundo os Kahunas” – Editora FEEU;

Charles Seife – livro “Zero: A Biografia de Uma Ideia Perigosa” (versão em inglês “Zero: The Biography of a Dangerous Idea”;

Curso “Autoconhecimento na Prática online – Fundação Estudar” https://www.napratica.org.br/edicoes/autoconhecimento;

Dan Custer – livro “El Milagroso Poder Del Pensamiento” (tradução livre: “O Miraculoso [Incrível] Poder Do Pensamento”);

David V. Bush – livro “How to Put The Subconscious Mind to Work” (tradução livre: “Como Colocar a Mente Subconsciente para Trabalhar”);

Doug Herman – Artigo : “Making it Right: Hawaiian Approaches to Conflict Resolution” – 1º de fevereiro de 2018. Artigo completo em Inglês no site: https://www.juniata.edu/offices/juniata-voices/past-version/media/volume-18/Herman_Making_It_Right_Juniata_Voices_vol_18_87_104.pdf;

Dr. Alan Strong – artigo denominado “The Conscious Mind — Just the Tip of the Iceberg” (tradução livre: “A Mente Consciente – Apenas a Ponta do Iceberg”), no site www.astrongchoice.com;

Dr. Amit Goswami – livro “O Universo Autoconsciente – como a consciência cria o mundo material”;

Dr. Benjamin P. Hardy, psicólogo organizacional, autor do livro “Willpower Doesn’t Work” (Tradução livre: “Força de Vontade Não Funciona”), em artigo no site https://medium.com/the-mission/how-to-get-past-your-emotions-blocks-and-fears-so-you-can-live-the-life-you-want-aac362e1fc85Sr;

Dr. Bruce H. Lipton – livro “A Biologia da Crença”;

Dr. Deepak Chopra – livro “Criando Prosperidade”;

Dr. E. Otha Wingo – Artigo “The Story of the HUNA WORK” [tradução livre: “A História do Trabalho Huna”], editado no outono de 1976, no Research Bulletin #20. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-20-fall-1976/;

Dr. E. Otha Wingo – Artigo “ON ‘MARRIAGE IN HEAVEN,’ GRADUATION, AND SOUL-MATES” [tradução livre: “SOBRE ‘CASAMENTO NO CÉU’, GRADUAÇÃO E ALMAS GÊMEAS]. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletter-25-winter-1978/;

Dr. Gregg Braden – livro “A Matriz Divina”;

Dr. Helder Kamei – site http://www.flowpsicologiapositiva.com/ – Instituto Flow;

Dr. Joe Dispenza – livro “Breaking the Habit of Being Yourself – How to Lose Your Mind and Create a New One” (tradução livre: “Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo – Como Liberar Sua Mente e Criar um Novo Eu”);

Dr. Kenneth Wapnick – transcrição de sua palestra denominada “Introdução Básica a Um Curso em Milagres”;

Dr. Maxwell Maltz – livro “The New Psycho-Cybernetics” (tradução livre: “A Nova Psico-Cibernética”);

Dr. Nelson Spritzer – livro “Pensamento & Mudança – Desmistificando a Programação Neurolinguística (PNL)”;

Dr. Richard Maurice Bucke – livro ‘Consciência Cósmica’;

Dr. Serge Kahili King – livro “Cura Kahuna” (Kahuna Healing);

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Body of God” [O Corpo de Deus] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/bodyofgod.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “The Aka Web of Healing” [tradução livre “A Teia [Web] Aka de Cura [Healing]]. Site: https://www.huna.org/html/healingweb.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Energy Healing” [tradução livre: Cura [Healing] Energética. Site: https://www.huna.org/html/energyhealing.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “How To Heal A Situation” [tradução livre: “Como Curar [To Heal] Uma Situação]. Site: https://www.huna.org/html/HealASituation-SKK1121.pdf;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Healing Bad Memories” [tradução livre: Curando [Healing] Memórias Ruins]. Site: https://www.huna.org/html/healmemories.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Healing Shapes” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing]. Site: https://www.huna.org/html/4symbols.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Healing Shapes Revisited” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing] Revisitado. Site: https://www.huna.org/html/4symbols2.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo “A Living Philosophy, by Serge Kahili King” Site: https://www.huna.org/html/living_phil.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo “Principles of Shamanic Practice” – Huna Article – Huna International. Site: https://www.hunahawaii.com/Serge/shamanpractice.htm

Francisco Cândido Xavier – livro “No Mundo Maior” (ditado pelo espírito Dr. André Luiz);

Francisco do Espírito Santo Neto – livro “Os Prazeres da Alma” (ditado pelo espírito Hammed);

Gerald Zaltman – Professor da Harvard Business School – livro “How Customers Think” (tradução livre: “Como Pensam os Consumidores”);

Henry Thomas Hamblin – livro “Within You Is The Power” (tradução livre: “Dentro de VOCÊ Está O Poder”);

Hermínio C. Miranda – livro “O Evangelho de Tomé”;

Igor I. Sikorsky, Jr. – Jurista – Artigo Jung & Huna – Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-30-spring-1979/

James Redfield – livro “A Profecia Celestina”;

Jens Weskott – artigo “Bem-vindo Subconsciente – Graças ao Ho’oponopono”, site da Associação de Estudos Huna disponível no link https://www.huna.org.br/wp/?s=jens;

Jim Fallon – Artigo: “Aka Threads and Quantum Entanglement” [Cordões Aka e Emaranhamento Quântico] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/akathreads.html;

Joe Vitale – livro “Limite Zero”;

Joel S. Goldsmith – livro “O Despertar da Consciência Mística”;

John Assaraf – artigo ratificando que somos todos seres perfeitos de Luz está disponível no site http://in5d.com/the-world-of-quantum-physics-everything-is-energy/;

John Curtis – Webinario sobre Ho’oponopono – site Sanación y Salud http://www.sanacionysalud.com/;

Joseph Murphy – livro “The Power of Your Subconscious Mind” (tradução livre: “O Poder de Sua Mente Subconsciente”);

Kalikiano Kalei – Artigo: “Quantum Physics and Hawaiian Huna…” [Física Quântica e Huna do Havaí] – Artigo completo em inglês através do site: https://www.authorsden.com/visit/viewarticle.asp?catid=14&id=45582;

Kealani CookUniversity of Hawaiʻi – West O’ahu DSpace Submission – Artigo: “Burning the Gods: Mana, Iconoclasm, and Christianity in Oceania.” [tradução livre: “Queimando os Deuses: Mana, Iconoclastia e Cristianismo na Oceania”] Site: https://dspace.lib.hawaii.edu/server/api/core/bitstreams/addb3121-d4bb-476d-8bbe-ed2a8a1a08d7/content;

Kenneth E. Robinson – livro “Thinking Outside the Box” (tradução livre: “Pensar Fora da Caixa”);

Krishnamurti – artigo “Early Krishnamurti” (“Inicial Krishnamurti”) – Londres, 7-3-1931.  Site: https://www.reddit.com/r/Krishnamurti/comments/qe99e1/early_krishnamurti_7_march_1931_london/

Krishnamurti  – livro “O Sentido da Liberdade”, publicado no Brasil em 2007, no capítulo “Perguntas e Respostas”, o tema “Sobre a Crise Atual”; experienciamos, para a nossa reflexão e meditação à luz do sistema de pensamento do Ho’oponopono.

Kristin Zambucka, artista, produtora e autora do livro “Princess Kaiulani of Hawaii: The Monarchy’s Last Hope” (tradução livre: “Princesa Kaiulani do Havaí: A Última Esperança da Monarquia”);

Leonard Mlodinow – livro “Subliminar – Como o inconsciente influencia nossas vidas” – do ano de 2012;

Louise L. Hay – livro “You Can Heal Your Life – (tradução livre: “Você Pode Curar Sua Vida”);

Malcolm Gradwell – livro “Blink: The Power of Thinking without Thinking” (Tradução livre: “Num piscar de olhos: O Poder de Pensar Sem Pensar”);

Manulani Aluli Meyer – artigo “Ho’oponopono – Healing through ritualized communication”, site https://peacemaking.narf.org/wp-content/uploads/2021/03/5.-Hooponopono-paper.pdf

Marianne Szegedy-Maszak – edição especial sobre Neurociência publicada na multiplataforma “US News & World Report”, destacando o ensaio “Como Sua Mente Subconsciente Realmente Molda Suas Decisões”;

Mary Kawena Pukui, E.W. Haertig – M.D. e Catherine A. Lee – Livro “NĀNĀ I KE KUMU – LOOK TO THE SOURCE” [“RECORRER À FONTE”] – VOLUME I, publicado por Hui Hānai – A Queen Lili’uokalani Children’s Center, Honolulu, Hawaii – 1972;

Matt Tomlinson e Ty P. Kāwika Tengan – Livro “New Mana: Transformations of a Classic Concept in Pacific Languages and Cultures” [Tradução livre: “Novo Mana: Transformações de um Conceito Clássico nas Línguas e Culturas do Pacífico”], em seu capítulo 11 – Mana for a New Age, publicado em 2016 pela ANU Press, The Australian National University, Canberra, Austrália.

Matthew B. James. Estudo Acadêmico , para um Programa de Doutorado da Walden University, Minneapolis, Minnesota, USA, 2008, doutorando em Psicologia da Saúde, denominada “Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiveness technique on unforgiveness”. O estudo completo pode ser acessado no site da Walden University no link:  https://scholarworks.waldenu.edu/dissertations/622/#:~:text=The%20results%20demonstrated%20that%20those,the%20course%20of%20the%20study.

Max Freedom Long – livro “Milagres da Ciência Secreta”;

Max Freedom Long – Artigo “Teaching HUNA to the Children – How Everything was made” [Ensinando HUNA para as Crianças – Como Tudo foi feito], site https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/teaching-huna-to-the-children/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna And The God Within”. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;

Max Freedom Long – Artigo “The Workable Psycho-Religious System of the Polynesians” [O Sistema Psico-Religioso Praticável dos Polinésios]. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/huna-the-workable-psycho-religious-system-of-the-polynesians/;

Max Freedom Long – Artigo “How to Become a Magician” [Como vir a ser alguém que lida com a Magia]. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-vol-1-no-9-winter-1973/;

Max Freedom Long – Artigo “The Lord’s Prayer – a Huna Definition” [tradução livre: “A Oração do Pai Nosso – uma Definição Huna”], editado em 1º de março de 1951, HUNA BULLETIN 50, site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-050/;

Max Freedom Long – Artigo “When Huna Prayers Fail” [tradução livre: “Quando as Orações Huna Falham”] – Huna Bulletin 53. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-053/;

Max Freedom Long – Artigo “Three Questions” [tradução livre: “As Três Perguntas”], editado em 15 de março de 1951, no Huna Bulletin 51. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-051/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna Angles on Psychoanalysis” [tradução livre: “Pontos de Vista Huna sobre Psicoanálise”], editado em 15 de maio de 1951, no Huna Bulletin 55. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-055/;

Max Freedom Long – Artigo “Living in Cooperation on the Earth” [tradução livre: “Vivendo em Cooperação na Terra”], editado em 1º de maio de 1951, no Huna Bulletin 54. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-054/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna Lesson #1: Building Your Future” [tradução livre: “Lição Huna #1: Construindo o Seu Futuro”]. Site https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-1-building-your-future/;

Max Freedom Long – Artigo: “The Importance of Mana in Prayer-Action, Huna in the New Testament” [tradução livre: “A Importância da Mana (Energia Vital) na Prece-Ação, Huna no Novo Testamento”], editado em 15 de maio de 1950, no Huna Bulletin 32. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-032/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna in The Kabala & Tarot Cards” [tradução livre: “A Huna na Cabala e nas Cartas de Tarô”], editado em outubro-novembro de 1965, no Huna Vistas Bulletin #68. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-vistas-bulletin-068/;

Max Freedom Long – Artigo: “Huna Credo” [tradução livre: “O Credo Huna”, editado em outubro de 1961 – inserção com Boletim Huna Vistas 25. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/the-huna-credo/;

Max Freedom Long – Artigo: “Spiritual Progress & Huna” [“Progresso Espiritual & Huna”]. Reimpresso do HRA BULLETIN 42, pp. 5-8, publicado em 15 de outubro de 1950 por Max F. Long. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletter-30-spring-1979/;

Max Freedom Long – Artigo: “Is Huna Spiritual?” [“A Huna é Espiritual?’] Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletters-vol-1-no-8-fall-1973/;

Max Freedom Long, F.H.F. – Artigo extraído da lição nº. 2, do site de Max Freedom Long. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 1Primeiro Passo no Uso Experimental da HUNA2 de fevereiro de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-01-1948/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 2 – Primeiros passos em Huna –Usando a Baixa Mana na Baixa Magia – 1º de maio de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-002/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 3 – Combinando a Alta e a Baixa Magia – Tempo, Emoção – 1º de julho de 1948 Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-003/;

Michael Lerner, PhD – Artigo “Difference Between Healing and Curing” [tradução livre “Diferença Entre Cura [Healing] e Cura [Curing]. Site: https://www.awakin.org/v2/read/view.php?op=photo&tid=1066;

Moji Solanke – Journal The Guardian Nigeria – Artigo: “Medical Cure And Spiritual Healing” [tradução livre: “Cura [Cure] Médica e Cura [Healing] Espiritual”]. Site: https://guardian.ng/features/medical-cure-and-spiritual-healing/;

Napoleon Hill – livro “The Law of Success in Sixteen Lessons” (tradução livre: “A Lei do Sucesso em Dezesseis Lições”);

Osho – livro “The Golden Future” (tradução livre: “O Futuro Dourado”);

Osho – livro “From Unconsciousness to Consciousness” (tradução livre “Do Inconsciente ao Consciente”);

Osho – livro “Desvendando mistérios”;

Paul Cresswell – livro “Learn to Use Your Subconscious Mind” (tradução livre: “Aprenda a Usar a Sua Mente Subconsciente”);

Paulo Freire, educador, pedagogo, filósofo brasileiro – livro “A Psicologia da Pergunta”;

Platão – livro “O Mito da Caverna”;

Richard Wilhelm – livro “I Ching”;

Roberto Assagioli, Psicossíntese. Site http://psicossintese.org.br/index.php/o-que-e-psicossintese/

Sanaya Roman – livro “Spiritual Growth: Being Your Higher Self (versão em português: “Crescimento Espiritual: o Despertar do Seu Eu Superior”);

Sílvia Lisboa e Bruno Garattoni – artigo da Revista Superintessante, publicado em 21.05.13, sobre o lado oculto da mente e a neurociência moderna.

Site da Associação de Estudos Huna https://www.huna.org.br/ – artigos diversos.

Site www.globalmentoringgroup.com – artigos sobre PNL;

Site Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ho%CA%BBoponopono, a enciclopédia livre;

Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “The Professional Huna Healer” – Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/the-professional-huna-healer/;

Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “PSYCHOMETRIC ANALYSIS” [tradução livre: “ANÁLISE PSICOMÉTRICA”], editado no outono de 1982, no Huna Work International #269. Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/psychometric-analysis/;

Thomas Troward – livro “The Creative Process in the Individual” (tradução livre: “O Processo Criativo no Indivíduo”);

Thomas Troward – livro “Bible Mystery and Bible Meaning” (tradução livre: “Mistério da Bíblia e Significado da Bíblia”);

Tor Norretranders – livro “A Ilusão de Quem Usa: Reduzindo o tamanho da Consciência” (versão em inglês “The User Illusion: Cutting Consciousness Down to Size”);

“Um Curso em Milagres” – 2ª edição – copyright 1994 da edição em língua portuguesa;

Wallace D. Wattles – livro “A Ciência para Ficar Rico”;

W. D. Westervelt – Boston, G.H. Ellis Press [1915] – artigo: “Hawaiian Legends of Old Honolulu” Site: https://www.sacred-texts.com/pac/hloh/hloh00.htm.

William R. Glover – livro “HUNA the Ancient Religion of Positive Thinking” – 2005;

William Walker Atkinson – livro: “Thought Vibration – The Law of Attraction in the Thought World” (tradução livre: “Vibração do Pensamento – A Lei da Atração no Mundo do Pensamento”) – Edição Eletrônica publicada em 2015;

Zanon Melo – livro “Huna – A Cura Polinésia – Manual do Kahuna”;

Muda…
A chuva de bênçãos derrama-se sobre mim, nesse exato momento.
A Prece atinge o seu foco e levanta voo.
Eu sinto muito.
Por favor, perdoa-me.
Eu te amo.
Eu sou grato(a).

Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing - PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras - FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficina de Reprogramação Emocional e Mental - O Blog aborda quatro sistemas de pensamento sobre Espiritualidade Não-Dualista, através de 4 categorias, visando estudos e pesquisas complementares, assim como práticas efetivas sobre o tema: OREM1) Ho’oponopono - Psicofilosofia Huna. OREM2) A Profecia Celestina. OREM3) Um Curso em Milagres. OREM4) A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE) - Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT). Pesquisador Independente sobre Espiritualidade Não-Dualista como uma proposta inovadora de filosofia de vida para os padrões Ocidentais de pensamentos, comportamentos e tomadas de decisões (pessoais, empresariais, governamentais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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