…continuação da Parte I…

Damos então continuidade ao que nós destacamos, do livro “Q&A – Detailed Answers to Student-Generated Questions on the Theory and Practice of A Course in Miracles” – Supervised and Edited by Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. – Foundation for A Course in Miracles – Publisher [tradução livre: “P&R – Respostas Detalhadas a Questões Geradas por Estudantes sobre a Teoria e Prática de Um Curso em Milagres” – Supervisionado e Editado por Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. – Fundação para Um Curso em Milagres – Editora), sobre as principais perguntas e respostas sobre “problemas e questões com dinheiro”, à luz dos esclarecimentos didáticos do eminente professor e pesquisador Dr. Wapnick.

“P #605: Um Curso em Milagres diz que nós projetamos, o que de fato nós não queremos, para a outra pessoa. Eu tenho um amigo que é extremamente inteligente, o QI foi testado em Berkeley e registrado como 240. Esta é obviamente uma qualidade que todos desejam e não algo para projetar. Acho que o mesmo se aplica a ser rico. Todo mundo quer, mas apenas alguns são realmente ricos. Isto não faz sentido.

R: Quando o Curso diz que nós projetamos o que nós não queremos, está se referindo especificamente à culpa na mente. E o propósito real, mas oculto do ego, ao projetar a culpa é mantê-la, embora nos diga que projetá-la é como se livrar dela (T-7.VIII; T-13.II).

Nós dissemos que sem projeção não pode haver raiva, mas também é verdade que sem extensão não pode haver amor. Estas afirmações refletem uma lei fundamental da mente e, portanto, uma lei que está sempre em operação. E a lei pela qual crias e foste criado. É a lei que unifica o Reino e o mantém na Mente de Deus. Para o ego, a lei é percebida como um meio de se livrar de algo que ele não quer. Para o Espírito Santo, é a lei fundamental do compartilhar pela qual dás aquilo que valorizas de modo a conservá-lo na tua mente. Para o Espírito Santo, é a lei da extensão. Para o ego, é a lei da privação. Ela produz, portanto, abundância ou escassez, dependendo de como tu escolhes aplicá-la. Essa escolha cabe a ti, mas não cabe a ti decidir se vais ou não usar a lei. Todas as mentes necessariamente projetam ou estendem, porque é assim que vivem e toda mente é vida. (T-7.VIII.1:1-11)

O uso que o ego faz da projeção tem que ser inteiramente compreendido antes que a associação inevitável que se faz entre projeção e raiva possa ser finalmente desfeita. O ego sempre tenta preservar o conflito. Ele é muito engenhoso em inventar formas que pareçam diminuir o conflito, porque não quer que aches o conflito tão intolerável a ponto de vires a insistir em desistir dele. O ego tenta, então, persuadir-te de que ele pode libertar-te do conflito, contanto que não desistas dele e te libertes. Usando a sua própria versão distorcida das leis de Deus, o ego usa o poder da mente apenas para derrotar o propósito real da mente. Projeta o conflito da tua mente para outras mentes em uma tentativa de persuadir-te de que tu te livraste do problema. (T-7.VIII.2:1-6)

Existem dois erros principais envolvidos nessa tentativa. Primeiro, estritamente falando, o conflito não pode ser projetado porque não pode ser compartilhado. Qualquer tentativa de manter parte dele e livrar-te de outra parte não significa realmente nada. Lembra-te que um professor conflitado é mau professor e mau aprendiz. As suas lições são confusas e o valor de transferência que elas têm é limitado pela sua confusão. O segundo erro é a ideia de que podes te livrar de alguma coisa que não queres, dando-a a outro. Dando-a tu a manténs, pois essa é a forma de mantê-la. O fato de acreditares que vendo-a do lado de fora tu a excluíste do que está dentro é uma completa distorção do que seja o poder da extensão. E por isso que aqueles que projetam são vigilantes em favor de sua própria segurança. Eles têm medo de que suas projeções retornem e os firam. Acreditando que apagaram as suas projeções de suas próprias mentes, acreditam também que as suas projeções estão tentando voltar a introduzirem-se nelas de modo furtivo. Uma vez que as projeções não deixaram as suas mentes, eles são forçados a engajarem-se em uma atividade constante de forma a não reconhecer isso. (T-7.VIII.3:1-12)

O propósito final da projeção é sempre livrar-se da culpa. No entanto, caracteristicamente, o ego tenta livrar-se da culpa apenas do seu ponto de vista, pois por mais que o ego queira reter a culpa, tu a consideras intolerável já que a culpa obstrui o caminho da tua lembrança de Deus, Cuja atração é tão forte que não podes resistir. Nessa questão, portanto, é onde ocorre a mais profunda das divisões, pois se tens que reter a culpa, como insiste o ego, não podes ser quem és. Só persuadindo-te de que ele é quem tu és, é que o ego tem possibilidade de induzir-te a projetar a culpa e assim mantê-la em tua mente. (T-13.II.1:1-4)

No entanto, considera que estranha solução é o arranjo feito pelo ego. Tu projetas a culpa para te veres livre dela, mas de fato estás apenas ocultando-a. Experimentas culpa mas não tens a menor ideia do porquê. Ao contrário, a associas com uma esquisita variedade de ‘ideais do ego’, nos quais, segundo o ego, tens falhado. Mas, não tens ideia de que estás falhando para com o Filho de Deus por vê-lo culpado. Acreditando que não és mais quem és, não reconheces que estás falhando a ti mesmo. (T-13.II.2:1-6)

A outra metade do jogo de culpa do ego, que ele também mantém oculto de nossa consciência na maior parte do tempo, é que queremos ser vítimas para que fique bem claro que a culpa está fora de nós. Em outras palavras, para ter esse desejo realizado, o ego criou um mundo de diferenças, onde todos diferimos uns dos outros de muitas maneiras diferentes, incluindo inteligência, riqueza, beleza e saúde, para citar apenas alguns.

Se nós fôssemos todos completamente iguais no nível da forma, não poderia haver vítimas. E assim, vai ao encontro do objetivo oculto do nosso ego de que alguns de nós são mais inteligentes ou mais ricos do que outros, de modo que aqueles de nós que têm menos podem se sentir de alguma forma injustamente dotados por Deus ou por nossos pais ou destino. Mas isso não significa que aqueles que têm mais possam não sentir o peso de uma maior responsabilidade ou consciência ou expectativa por suas maiores ‘dádivas’. Essa é a ‘beleza’ do jogo de diferenças do ego – ninguém acaba sendo feliz e todos se sentem de alguma forma privados e vitimizados.

É o propósito de Jesus através de seu Curso nos ajudar a entender as intenções disfarçadas do ego para que nós possamos fazer uma escolha diferente. Pois é apenas a nossa decisão que dá poder ao ego (por exemplo, T-7.VIII.5). E quando realmente nós entendermos que estamos abrindo mão de tudo para não ter um pouco de nada, Jesus está confiante de que nós  faremos uma escolha diferente.

Não tenhas medo do ego. Ele depende da tua mente e como tu o fizeste por acreditares nele, da mesma forma podes dissipá-lo retirando a tua crença nele. Não projetes a responsabilidade pela tua crença nele em mais ninguém, ou preservarás a crença. Quando estiveres disposto a aceitar sozinho a responsabilidade pela existência do ego, terás deixado de lado toda a raiva e todo o ataque, pois esses vêm de uma tentativa de projetar a responsabilidade pelos teus próprios erros. Mas tendo aceito esses erros como teus, não os mantenhas. Entrega-os rapidamente ao Espírito Santo de modo que possam ser completamente desfeitos, de tal modo que todos os seus efeitos desapareçam da tua mente e da Filiação como um todo. (T-7.VIII.5:1-6)

P #756: Eu gostaria de saber por que o mundo da forma fica tão difícil de lidar quando alguém começa a entender os conceitos de Um Curso em Milagres, de praticar o perdão e entrar em contato com a Luz Interior, o Espírito Santo. Eu tenho passado por momentos difíceis no mundo material externo (não existente), enquanto o mundo interior pacífico se manifesta. O que eu poderia fazer para encontrar a paz de Deus e ainda agir nesse mundo? Como nós podemos ver esse mundo com os olhos do Espírito Santo e evitar lidar com um ego tão vicioso e seus ataques? No meu caso, esses ataques vêm na forma de dificuldades econômicas pelas quais nunca passei antes.

R: A maioria de nós, quando nós chegamos ao Curso pela primeira vez, não entende que nós estamos abrindo a porta para – os túmulos trancados [amortalhados] do pecado e da culpa em nossa mente (T-31.V.6:6)! Nós achamos que estamos simplesmente pedindo para ter experiências mais pacíficas e amorosas no mundo, entrando em contato com o Mestre do Amor e da paz interior. Em um nível, isso é verdade, interromper o processo de chegar a essa experiência de paz envolve o perdão, que nenhum de nós realmente entendeu no início.

Nenhuma dádiva do Céu foi mais mal interpretada do que o perdão. (CO-2.I.1)

Pois nós pensamos que aprenderemos a perdoar todos os bastardos de nossa vida, sem perceber que, na verdade, só existe um bastardo para perdoar – nós mesmos!

A razão de nós nunca estarmos em paz não tem nada a ver com as circunstâncias externas de nossa vida, mas apenas com a escolha que nós fizemos de nos identificarmos com o ego e seu sistema de pensamento de pecado e culpa e medo e escassez interior. Mas, para a maioria de nós, é muito assustador olhar diretamente para dentro e, portanto, o processo do Curso é indireto (T-14.I.4-5) – nós olhamos para a projeção do ego de nossa mente, para a tela que nós chamamos o mundo, que parece estar fora de nós.

Qualquer direção que te conduzisse aonde o Espírito Santo não te conduziria, não vai a parte alguma. Qualquer coisa que negues que Ele conheça como verdadeira, tu negaste a ti mesmo e Ele terá, portanto, que te ensinar a não negá-la. O desfazer é indireto, assim como o fazer. Tu foste criado apenas para criar, não para ver e nem para fazer. Essas não passam de expressões indiretas da vontade de viver, que foi bloqueada pelo desejo caprichoso e profano de morte e assassinato que o teu Pai não compartilha contigo. Tu estabeleceste para ti a tarefa de compartilhar o que não pode ser compartilhado. E enquanto pensares que é possível aprender a fazer isso, absolutamente não acreditarás em tudo o que é possível aprender a fazer. (T-14.I.4:1-7)

O Espírito Santo, por conseguinte, tem que começar o Seu ensino mostrando-te o que nunca podes aprender. A Sua mensagem não é indireta, mas Ele tem que introduzir a simples verdade em um sistema de pensamento que se tornou tão deformado e tão complexo, que não podes ver que ele nada significa. Ele meramente olha para o seu fundamento e o descarta. Mas tu, que não podes desfazer o que fizeste, nem escapar à marca pesada da estupidez de tudo isso que ainda pesa sobre a tua mente, não és capaz de ver através dele. Ele te engana, porque tu escolheste enganar a ti mesmo. Aqueles que escolhem ser enganados vão meramente atacar as abordagens diretas, porque elas parecem invadir o engano e golpeá-lo (T-14.I.5:1-6)

Tão real quanto os problemas externos fora de nós possam parecer, o Curso está nos levando a um reconhecimento de que o problema é apenas a nossa interpretação dessas situações (MP-17), que vem de nossa crença em nosso próprio pecado e culpa, pelo qual nós acreditamos que merecemos punição.

É sempre uma interpretação que faz surgir emoções negativas, independentemente da sua aparente justificativa pelo que parecem ser os fatos. (MP-17.4:2)

E assim as lições começam – não orquestradas pelo Espírito Santo, mas trazidas por nossa própria mente à nossa consciência para que os pontos de culpa internos agora possam ser curados, ao invés de continuar a apodrecer, escondidos e não reconhecidos nos recessos escuros de nossa própria mente. O objetivo não é evitar o ego e seus ataques, mas antes aprender a receber bem a oportunidade de cura que cada situação desafiadora nos oferece. E assim, um relacionamento pode parecer repentinamente ficar mais difícil, ou pode parecer que surja alguma mudança em nossas circunstâncias de vida – saúde, finanças, carreira, etc.

Agora, uma interpretação inicial de tais desafios é que o ego está tentando nos sabotar em nossos esforços para fazer uma escolha diferente e certamente esses problemas podem ter o efeito inicial de atrair ainda mais a nossa atenção no mundo. Mas com o Espírito Santo como o nosso professor, nós podemos começar a reconhecer que essas são apenas as oportunidades de praticar o perdão de nós mesmos que, em algum nível, nós somos convidados.

No seu caso, os novos problemas econômicos podem ser vistos como oportunidades de revelar as suas crenças sobre si mesmo em termos de escassez, carência e indignidade. E conforme você pode vir a compartilhar a percepção que o Espírito Santo tem de si mesmo, você começará a se abrir para uma interpretação diferente desses desafios financeiros. À medida que a sua própria culpa é liberada, as circunstâncias externas serão meramente situações a serem tratadas, mas não acusações contra você mesmo. E assim, se a situação externa muda ou não, isso é irrelevante para a sua paz de espírito. Bem, esse é o processo descrito muito brevemente e você pode encontrar forte resistência em aceitar a interpretação do Espírito Santo, especialmente no início. Mas é por isso que Jesus apresenta o perdão no Curso como um processo, exigindo prática ao longo do tempo.

P #799: Minha pergunta é sobre ter um certo nível de conforto e abundância no mundo físico. Eu estou ciente agora que dinheiro, posses e coisas do gênero realmente não significam nada e não podem ser contados para fazer alguém feliz. Ao mesmo tempo, eu estou neste mundo em um futuro previsível e é um pouco chato não ter dinheiro para tornar a viagem um pouco mais confortável. Eu tentei, sem sucesso, obter abundância financeira por meio de muitos programas diferentes da Nova Era. Eu me pergunto por que simplesmente não consigo dominar essa área. Você pode me direcionar para algo em Um Curso em Milagres que possa abordar isso? Portanto, o dinheiro não pode fazer você feliz, mas não ter o suficiente também não é a resposta. Eu estou perdendo o meu tempo com afirmações e tal? A falta parece estar em minha mente o tempo todo. Como eu posso reverter isso? Eu quero dizer, eu sei que o mundo é uma ilusão, mas as minhas contas não parecem ser. Eu tenho certeza de que existe uma maneira de seguir o Curso e não ter que viver na carência.

R: A sua observação de que a falta parece estar em sua mente o tempo todo, na verdade, é a chave para a solução. Veja, você não está sentindo falta porque não tem dinheiro suficiente; você está experienciando carência porque você está identificado em sua mente com o ego, que é um pensamento de carência.

A confusão entre a tua criação real e o que tens feito de ti mesmo é tão profunda que passou a ser literalmente impossível para ti conhecer qualquer coisa. … No entanto, és perfeitamente estável tal como Deus te criou. Neste sentido, quando o teu comportamento é instável, estás a distorcer a Ideia de Deus com respeito à tua criação. (T-3.V.2:2, 4-5)  

E, quer você aceite isso ou não, absolutamente nada em suas circunstâncias financeiras externas precisa mudar para que a sua experiência mude de uma sensação de carência para uma sensação de abundância.

A escuridão é falta de luz, assim como o pecado é falta de amor. Não tem propriedades exclusivas em si mesma. É um exemplo da crença na ‘escassez’, da qual só o erro pode proceder. A verdade é sempre abundante. Aqueles que percebem e reconhecem que tem tudo, não tem necessidades de espécie alguma. O propósito da Expiação é restituir tudo a ti, ou melhor, restituir tudo a tua consciência. Tudo te foi dado quando foste criado assim como a todos. (T-1.IV.3:1-7)

Essa é a mudança com a qual o Curso pode ajudá-lo – e não o desejo de ter mais dinheiro em sua vida. Desculpa.

Agora, se você está interessado em ter uma experiência diferente, independentemente de sua situação financeira, o primeiro passo para desfazer a experiência da carência não é por meio de afirmações de abundância, como você tem tentado. Pois as afirmações negam o fato de que realmente nós queremos e optamos por experienciar a falta em nossas vidas. E é com esse reconhecimento que nós devemos começar. Pois, como o Curso tão intransigentemente coloca:

Eu sou responsável pelo que vejo. Eu escolho os sentimentos que experimento e eu decido quanto à meta que quero alcançar. E todas as coisas que parecem me acontecer eu as peço e as recebo como pedi (T-21.II.2:3-5).

Mas por que, você pode perguntar com razão, nós estaríamos escolhendo ver a falta em nossas vidas? A escolha é uma defesa, servindo ao propósito do ego de manter o nosso foco no mundo, ao invés dos pensamentos em nossa mente. Nós nos juntamos ao ego para fazer o mundo e esses corpos ‘necessitados’ com os quais nos identificamos para que nós não olhemos para dentro, para a crença subjacente na falta e limitação em nossa mente. E essa crença vem de nossa escolha pelo ego, o pensamento de que nós poderíamos estar separados do Amor, a única verdadeira Abundância.

Identificar-se com o ego é atacar a si mesmo e tornar-se pobre. É por isso que cada um que se identifica com o ego se sente destituído. O que ele vivencia, então, é depressão ou raiva, porque o que fez foi trocar o amor ao seu Ser pelo ódio a si mesmo, fazendo com que tenha medo de si próprio. Ele não se dá conta disso. Mesmo se está completamente ciente da ansiedade, não percebe a fonte do problema como a sua própria identificação com o ego e sempre tenta lidar com isso fazendo algum tipo de ‘arranjo’ insano com o mundo. Ele sempre percebe esse mundo como algo exterior a ele, pois isso é crucial ao seu ajustamento. Ele não reconhece que faz esse mundo, pois fora dele não existe qualquer mundo. (T-12.III.6:1-7)

E por que nós desejaríamos examinar o pensamento subjacente de falta em nossa mente? O ego nos diz, não olhe para dentro, porque a falta na mente é um lembrete de nosso ataque pecaminoso a Deus, que nos deixou por conta própria, privados de amor, em um estado de perda e escassez. E Ele permanece lá em nossa mente, procurando tirar o pouco que ainda nós temos, como vingança por nosso ataque, se Ele puder nos encontrar. Mas Jesus expõe a mentira do ego em tudo isso: o ego não quer que nós olhemos para dentro porque será evidente para nós se o fizermos que a falta e a perda são inventadas e que o amor abundante de Deus permanece sempre disponível, esperando apenas a nossa aceitação. E, com esse reconhecimento, nós abriríamos mão de nossa lealdade ao ego e de nosso investimento na perda e na carência.

O Espírito Santo nunca te ensinará que és pecador. Os erros, Ele corrigirá, mas isso não amedronta ninguém. De fato, tens medo de olhar para dentro e ver o pecado que pensas estar lá. Isso não terias medo de admitir. O medo em associação com o pecado o ego considera bastante apropriado e sorri com aprovação. Ele não tem medo de deixar que te sintas envergonhado. Não duvida da tua crença e da tua fé no pecado. Seus templos não tremem em função disso. A tua fé em que o pecado lá está apenas testemunha o teu desejo de que ele lá esteja para ser visto. Isso apenas parece ser a fonte do medo. (T-21.IV.1:1-10)

Lembra-te que o ego não está sozinho. O domínio do ego é moderado e seu ‘inimigo’ desconhecido, a Quem ele nem sequer pode ver, ele teme. Em alto e bom som o ego te diz que não olhes para dentro, pois se o fizeres, os teus olhos tocarão o pecado e Deus te trespassará, cegando-te. Acreditas nisso e assim não olhas. No entanto, esse não é o medo que o ego esconde, nem o teu, que serves a ele. Em alto e bom tom, de fato, o ego reivindica que é, alto demais e com frequência demais. Pois por detrás desse grito constante e dessa proclamação frenética, o ego não está certo de que seja assim. Atrás do seu medo de olhar para dentro por causa do pecado, existe ainda um outro medo, medo esse que faz o ego tremer. (T-21.IV.2:1-8)

O que aconteceria se olhasses para dentro e não visses pecado algum? Essa questão ‘amedrontadora’ é algo que o ego nunca pergunta. E tu, que a perguntas agora, estás ameaçando todo o sistema defensivo do ego de modo por demais grave para que ele se incomode em fingir que é teu amigo. Aqueles que se uniram aos seus irmãos desligaram-se da crença em que a sua identidade está no ego. Um relacionamento santo é aquele no qual tu te unes com o que é parte de ti mesmo na verdade. E a tua crença no pecado já foi abalada e agora também não te falta inteiramente a disponibilidade de olhar para dentro e não vê-lo. (T-21.IV.3:1-6)

Embora seja verdade que a nossa mente escolheu os eventos e circunstâncias de nossas vidas, é mais útil – embora ainda acreditemos que nós somos corpos no mundo, em vez da mente que está sonhando o mundo – reconhecer que nós escolhemos a nossa interpretação desses eventos e circunstâncias. Afinal, é a nossa interpretação que determina como nós experienciamos o que parece nos acontecer.

É sempre uma interpretação que faz surgir emoções negativas, independentemente da sua aparente justificativa pelo que parecem ser os fatos. (MP-17.4:2)

E existem apenas duas interpretações possíveis de tudo no mundo. Com o ego como o intérprete de nossas vidas, nós só podemos sentir carência e limitação, independentemente de nossas circunstâncias externas. Em outras palavras, nós poderíamos ter todo o dinheiro do mundo, mas ainda nós nos sentiríamos vazios e empobrecidos se a nossa lealdade permanecesse com o ego. E assim, o próximo passo, depois de nós aceitarmos a responsabilidade de escolher experienciar uma sensação de carência, é reconhecer que existe um intérprete diferente em nossas vidas, que pode nos ajudar a começar a lembrar a verdade sobre nós mesmos, que nós nunca atacamos o amor e que sempre continuamos a existir na abundância e plenitude do Amor de Deus, apesar das crenças do nosso ego em contrário.

Aqueles que testemunham por mim estão expressando através dos seus milagres que abandonaram a crença na privação em favor da abundância que, como aprenderam, a eles pertence. (T-1.IV.4:8)

Deus consentiria em deixar o Seu Filho eternamente faminto porque ele nega o alimento de que precisa para viver? A abundância habita nele e a privação não pode isolá-lo do Amor alentador de Deus e do seu lar. (LE-pI.165.6:5-6)

Agora, chegar a esse reconhecimento provavelmente será um processo para a maioria de nós, à medida que nós ficamos com medo do amor e da sua ausência de limites e voltamos ao ego e à sua interpretação de quem nós somos e quão pouco merecemos. Mas uma vez que nós começamos a aceitar a verdade sobre nós mesmos, nós nunca podemos ser completamente enganados pelo ego novamente. E a possibilidade de interpretar as nossas circunstâncias de forma diferente será uma opção cada vez mais acessível, para ver nelas apenas uma oportunidade de praticar o perdão, à medida que cresce a nossa vontade de pedir ajuda.

P #947: Um Curso em Milagres me diz para me afastar dos objetivos do meu ego, que o ser do ego não é o meu ser real e que me livrar do ego é o único caminho para a paz e a alegria. Eu quero fazer isso, mas também eu quero o dinheiro. Como faço para reconciliar os dois?

R: Nós responderemos a sua pergunta, mas a quem nós devemos cobrar pelo serviço? rsrsrs

Mas, falando sério, acredite ou não, você não precisa reconciliar os dois. O Curso não nos pede para desistir de nada a que ainda nós estejamos apegados. Na verdade, ele afirma:

Seria, de fato, estranho se te fosse pedido para ir além de todos os símbolos do mundo … Tu precisas usar os símbolos do mundo por algum tempo (LE-pI.184.9:1-2)

E, certamente, o dinheiro é um dos símbolos mais poderosos desse mundo. O fato de você ter um relacionamento especial com ele dificilmente o coloca em uma posição única. Mas o fato de você estar disposto a ser honesto sobre isso lhe dá uma oportunidade maravilhosa de fazer o que o Curso realmente aconselha. Isso significa convidar o Espírito Santo a simplesmente olhar para ele com você. Em outras palavras, peça a Ele para ajudá-lo a monitorar todas as suas transações financeiras sem julgá-las ou justificá-las.

Lembre-se de que o Curso nos diz:

…o Espírito Santo usa os relacionamentos especiais, que escolheste para dar apoio ao ego, como experiências de aprendizado que apontam para a verdade. Sob o Seu ensinamento, todo relacionamento vem a ser uma lição de amor (T-15.V.4:5-6).

Portanto, você não quer desistir de relacionamentos especiais porque são exatamente as coisas que o Espírito Santo pode usar para curar a sua mente. Onde há um relacionamento especial (em outras palavras, uma história do ego comandando o show), há sempre a presença de culpa e medo. E isso certamente descreve os sentimentos que a maioria de nós tem – consciente ou inconscientemente – em relação ao dinheiro. Portanto, a primeira lição de amor que o Espírito Santo pode lhe dar sobre o dinheiro é ter compaixão pelo seu apego a ele baseado no medo. E uma vez que a culpa e o medo são o pão e a manteiga do ego, esse é o começo da retirada do ego. À medida que isso acontece, você gradualmente se sentirá mais à vontade com o dinheiro, independentemente do que esteja acontecendo externamente.

Então, para resumir: quando se trata de mudar do ego para o Espírito Santo, você não precisa fazer nenhum retraimento até perder o interesse. E quando você não conseguir encontrar o seu equilíbrio, deixe Jesus reconciliar a diferença.

P #1039: Como um carteiro, eu encontro o público diariamente e eu estou em um dilema sobre o meu irmão, que me pede dinheiro diariamente. Eu sei que não há encontros casuais. A princípio eu percebi que ele precisava de ajuda monetária. Eu, então, JULGUEI que ele estava trabalhando como freelancer. A minha lição é para dar o tempo todo (ele procura notas de 5 dólares) porque o Filho de Deus tem tudo? Eu finalmente disse a ele que eu não poderia dar mais nada porque eu não tenho dinheiro para isso.

Eu me senti péssimo por isso por um tempo, até que eu admiti que simplesmente eu não tenho a fé requerida para dar assim e saber que Aquele Que Sabe continua trabalhando comigo. O meu irmão parou de me perguntar, mas eu sei eu que eu voltarei a essa encruzilhada novamente.

R: A sua decisão de parar de dar o dinheiro que você não pode dar parece ser uma boa decisão. Quando Um Curso em Milagres nos diz que nós temos tudo, ele está se referindo à única necessidade que realmente nós temos, que é a nossa necessidade do Espírito Santo. Que representa a mente certa. Em outras palavras, ter uma mente certa que guarda a memória de Deus é tudo. É tudo o que realmente nós precisamos. Obviamente, isso não tem nada a ver com atender às necessidades físicas, as nossas ou as de outra pessoa.

No entanto, enquanto nós nos identificamos com o corpo, as suas necessidades devem ser atendidas. Ter a nossa única necessidade verdadeira satisfeita por meio da presença do Espírito Santo não significa que nós temos um suprimento ilimitado de coisas físicas, como dinheiro. Portanto, não há nada de errado em usar o bom senso na distribuição de fundos e, ao mesmo tempo, buscar a orientação do Espírito Santo para buscar na mente pensamentos que reflitam a escolha pela separação.

Sempre que a culpa entra na consciência no nível da realidade, isso significa que a mente escolheu a separação, independentemente do aparente catalisador externo para o sentimento de culpa. Ao escolher ser separado de Deus, a mente decide ser autora de uma identidade separada, roubando assim a autoria de Deus.

A insanidade dessa alucinação de poder criativo é a fonte de uma culpa tremenda que é projetada da mente em uma situação no sonho; por exemplo, encontrar um irmão que precisa de ajuda financeira. No pensamento distorcido do ego, a sua necessidade é percebida como o resultado, de alguma forma, dele ter sido roubado de sua parte legítima dos bens terrenos. Fundamental para o sistema de pensamento do ego é a crença de que, para alguém ganhar, outro deve perder. Assim, se esse irmão não tem o que eu tenho, eu devo ter roubado dele. Visto que roubar o poder de Deus é como o ser separado passou a existir, o que quer que eu tenha, eu roubei.

É por isso que é tão comum sentir culpa quando confrontado com aqueles que são considerados menos afortunados. Uma vez que esse sistema é posto em movimento, uma percepção equivocada segue a outra. O ressentimento por eu ter sido explorado por um aproveitador segue a escolha de dar dinheiro; a culpa por ser egoísta e rude segue a escolha de não dar dinheiro. Nós chegamos a esse círculo vicioso sempre que nós decidimos ouvir o ego. Você não pode vencer no terreno do ego.

A única maneira de sair dessa situação invencível é a disponibilidade de prestar atenção aos sentimentos e julgamentos que surgem em qualquer situação, vendo neles o efeito da decisão da mente de se separar. Em última análise, o que o ego busca é a turbulência da culpa que mantém a mente enraizada nos dilemas do mundo, ao invés da paz tranquila da mente certa. Cada situação pode ser transformada quando é tomada a decisão de escolher o Espírito Santo em vez do ego. A questão então se torna – a quem ouvirei: o ego ou o Espírito Santo? O comportamento específico de dar ou não dar não interessa ao Espírito Santo. A sua agenda é apenas o conteúdo da mente que tem o poder de escolher se lembrar ou esquecer a sua identidade como mente. A encruzilhada em todas as situações consiste em uma estrada que leva à culpa do pensamento do ego e que leva à paz do Espírito Santo. Quer você dê ou não, o caminho do ego é pavimentado com a culpa que se origina na mente que escolheu o ego, não do ato de dar ou negar uma esmola. Da mesma forma, escolher o Espírito Santo traz paz, quer você dê ou não.

O erro está em pensar que as circunstâncias externas podem gerar ou abolir a culpa, ou ter qualquer efeito sobre a mente.

…todas as coisas externas são apenas sombras de uma decisão já tomada. (P-2.IV.2:4)

Esse fato se baseia em um princípio muito fundamental do ensino do Curso:

Ideias não deixam a sua fonte… (T-26.VII.4:7).

É por isso que não há diretrizes específicas para o comportamento no Curso. Em vez disso, ensina-nos a ver tudo em nossas vidas como uma oportunidade de mudar o foco de volta para a mente, tornando-nos conscientes de nossos pensamentos e julgamentos. É assim que nós começamos a prática do perdão em todas as situações em que nos encontramos, que é a única coisa significativa que nós podemos oferecer ao outro. O que todos nós realmente precisamos é a cura de nossas mentes do pensamento de separação e até que as nossas mentes sejam curadas, nós estaremos todos implorando por perdão. Lembrar disso nos libera para sermos guiados pelo Espírito Santo para dar alguns dólares ou não, sem o peso da culpa do ego.

P #169: No passado, eu tive problemas para conseguir um emprego. Eu costumava pensar que a vida era curta demais para trabalhar, ou o dinheiro não compensava o tempo envolvido. Eu percebi que as minhas desculpas tinham a ver com os meus complexos de inferioridade, timidez, desigualdade, etc. e eu não conseguia lidar com as expectativas de um empregador ou com a pressão social no local de trabalho. Embora eu tenha feito grandes avanços com Um Curso em Milagres e com o perdão, eu não consigo distinguir entre o ego ou o Espírito Santo no que diz respeito ao emprego. Parece que não há propósito em trabalhar e eu poderia dedicar o meu tempo ao perdão. Ou talvez ao trabalhar eu pudesse aprender a minha maior lição sobre perdão. Qual é o ego? Qual é o Espírito Santo?

R: Discernir entre o ego e o Espírito Santo pode ser uma tarefa difícil às vezes e ainda uma das mais importantes, senão a mais importante, para dominar em seu estudo de Um Curso em Milagres. Até que chegue o momento em que você tenha certeza de que todos os seus pensamentos e ações vêm do Espírito Santo (o mundo real), o melhor que se pode fazer é fazer o melhor que se pode fazer e, então, observar os ‘frutos do seu trabalho’, ou como o Curso o chamaria de ‘O teste da verdade’:

Tens um teste, tão certo quanto Deus, para reconheceres se o que aprendeste é verdadeiro. Se estás totalmente livre de qualquer tipo de medo e se todos aqueles que se encontram contigo ou até mesmo pensam em ti compartilham a tua paz perfeita, então podes estar seguro de que aprendeste a lição de Deus e não a sua própria (T-14.XI.5:1-2).

Embora você tenha experienciado o perdão em várias áreas de sua vida, isso parece incompleto com relação ao emprego devido em parte à sua aparente ambivalência em relação a ele. Antes de se tornar ciente do que o Espírito Santo deseja que você faça (ou não), você não deve estar disposto a esconder nada:

Não serás capaz de aceitar a comunicação perfeita enquanto a ocultares de ti mesmo. Pois aquilo que queres ocultar está oculto para ti. Na tua prática, então, tenta apenas estar vigilante contra o engano e não busques proteger os pensamentos que queres guardar para ti mesmo. Deixa que a pureza do Espírito Santo os dissipe com seu brilho e traze toda a tua consciência para estares pronto para a pureza que Ele te oferece (T-15.IV.9:6-9).

Em outras palavras, examine todos os pensamentos que você tem em mente a respeito do emprego. Faça uma lista de ‘bons e maus’, ‘a favor e contra’ – apenas deixe o que estiver lá entrar em sua consciência no nível da realidade. Uma vez que toda a ‘conversa’ sobre este tópico tenha sido expressa, você estará mais apto a ouvir a Voz que o guiará. Você descobrirá que o seu foco na resposta na forma diminuirá à medida que o conteúdo de estar com ou sem culpa se torna mais importante.

Um exercício como o mencionado acima o ajudará a praticar a mudança de foco da forma para o conteúdo, do efeito para a causa. E lembre-se também da importante lição que Jesus nos ensina sobre o propósito:

Em qualquer situação na qual estejas incerto, a primeira coisa a considerar, muito simplesmente, é ‘O que eu quero que resulte disso? Para que serve isso?’ O esclarecimento da meta tem que estar no início, pois é isso o que vai determinar o resultado. No procedimento do ego, isso é revertido. A situação vem a ser o que determina o resultado, que pode ser qualquer coisa. A razão dessa abordagem desorganizada é evidente. O ego não sabe o que quer que resulte da situação. Ele está ciente do que não quer, mas somente disso. Ele não tem absolutamente nenhuma meta positiva. (T-17.VI.2)

Mas agora você tem uma meta definida e, ao abrir espaço em sua mente para ouvir a orientação gentil do Espírito Santo, terá a garantia de alcançá-la.

P #349: Eu estou apenas na Lição 36 do Livro de Exercícios de Um Curso em Milagres, mas eu quero muito assimilar tudo e crescer desse modo – RÁPIDO! De qualquer forma, eu estou atualmente desempregado, ficando sem dinheiro muito rapidamente sem nenhum entrando, enfrentando problemas de mofo na minha casa alugada, incapaz de perder peso devido a um problema de tireoide recém-descoberto … todas as ilusões físicas eu desejo e estou muito disposto a desistir, apenas … como deixar de ‘perceber’ essas questões corporais/físicas/de sobrevivência e lidar com elas?

R: O Curso, talvez para a sua decepção, não lhe dirá o que fazer para se livrar de seus problemas, mas sim lhe ensinará como olhar para eles para que você possa estar tão pacífico quanto você deseja estar, independentemente do que pareça estar acontecendo. Agora, isso não significa que você não fará nenhum esforço ou tomará medidas específicas para resolver os problemas, assim como qualquer ser humano ‘normal’ faria. Por todos os meios, determine o melhor modo de cuidar de você mesmo e de seu corpo. Mas não seria preferível prosseguir sem um senso de urgência, medo ou ansiedade? Isso provavelmente levará tempo para ser alcançado e paciência é uma das características dos professores de Deus avançados (MP-4.VIII)! Portanto, não desanime se as mudanças em sua percepção não acontecerem tão rapidamente quanto você gostaria que acontecessem.

Você pode desejar ter um foco no desenvolvimento de um relacionamento com o seu professor interior – Jesus, o Espírito Santo ou o que quer que você se sinta confortável em chamar essa presença – que as lições do Livro de Exercícios devem estar ajudando a facilitar. Pois desenvolver esse relacionamento em sua mente pode ajudar muito a lhe oferecer o conforto de saber, conforme você enfrenta os desafios de sua vida, que há Alguém que realmente se importa com você e que está sempre disponível para que você saiba que nunca está sozinho.

P #487: Em sua série de áudio ‘Forma versus Conteúdo: Sexo e Dinheiro’, você afirma que quando nós temos problemas com dinheiro – a falta de ou uma obsessão por ele – geralmente há alguém em nosso passado que precisa de perdão. Eu estou confuso aqui porque pensei que sempre nós lidávamos com o presente e não com o passado. Como nós podemos perdoar o passado? Simplesmente nós entregamos ao Espírito Santo e permitimos que a cura aconteça e, ao fazê-lo, nós abandonamos qualquer apego ao passado, qualquer raiva e ressentimento?

R: Quase sempre nós pensamos que os nossos problemas, questões e condições são causados ​​por alguém ou algo fora de nós – algo que aconteceu no passado, seja há dez minutos ou dez anos atrás, ou no início dos tempos.

Eu sou essa coisa que fizeste de mim, e olhando para mim tu és condenado devido ao que eu sou. (T-31.V.5:3).

Essa é a nossa música tema como egos, embora possa estar em nossa consciência; portanto, mergulhar um pouco na superfície muitas vezes revela o culpado – aquele a quem nós culpamos por nossa situação atual. Abundam os exemplos de pessoas que acreditam não serem dignas de riqueza e que a autoimagem geralmente tem uma conexão com um pai ou outra pessoa que teve uma influência formativa em suas vidas – escola, igreja/templo, etc. Uma necessidade obsessiva de acumular uma fortuna é um símbolo de outra coisa – pode ser uma forma de lidar com uma sensação agonizante e dolorosa de pobreza espiritual ou psicológica, que, novamente, sem dúvida, está sendo atribuída a alguma figura do passado.

Se alguém vier à sua mente quando você pensar em questões financeiras, tudo o que você precisa fazer é pedir ajuda para reconhecer que projetou a sua própria culpa nessa pessoa e a está acusando falsamente de ser a causa de seus problemas atuais. Se houver culpa, então o relacionamento está muito vivo em sua mente, embora externamente pareça ser uma coisa do passado. Isso é tudo a que Jesus se refere quando nos ensina sobre relacionamentos – é sempre sobre o que está acontecendo em nossas mentes, não o que parece estar acontecendo entre dois corpos. Os egos usam o passado para reforçar o nosso senso de vitimização – como nós podemos mudar o que já acabou? Jesus corrige isso nos ensinando que o tempo é apenas parte da estratégia do ego para nos limitar e limitar a nossa capacidade de perdoar. Tanto a culpa (projetando a nossa culpa) quanto o perdão são inteiramente atividades ou dinâmicas em nossas mentes e, portanto, o tempo é irrelevante. O corpo também é simplesmente uma cortina de fumaça lançada pelo ego para frustrar e complicar um processo simples e claro.

Agora, não é necessário identificar a pessoa ou pessoas específicas do passado que nós consideramos responsáveis ​​por nossa condição atual. Pode ser útil, mas esse insight por si só não é perdão. É suficiente supor que nós estamos culpando alguém e que essa mesma culpa está sendo projetada em alguém atualmente em nossas vidas, então se nós fôssemos capazes de perdoar completamente essa pessoa no presente, então todas as outras pessoas contra quem nós temos ressentimentos seriam perdoadas também.

Finalmente, é importante notar que isso é tudo sobre problemas e questões com dinheiro. Pode-se estar perfeitamente em paz com pouco ou nenhum dinheiro, ou com bilhões de dólares. A paz de Deus, a nossa herança natural, não depende de nossa situação financeira ou de qualquer outra coisa que tenha a ver com o mundo ou o corpo.”

Como o Curso pode nos ajudar a lidar com uma crise financeira?

Para responder a essa questão, nós voltamos a buscar inspiração no professor Greg Mackie através de seu artigo “How can the Course help us cope with a financial crisis” [“Como o Curso pode nos ajudar a lidar com uma crise financeira?”], que transcrevemos trechos em tradução livre para a nossa reflexão.

O artigo completo em inglês poderá ser acessado no site Circle of Atonement, link https://circleofa.org/library/course-help-cope-with-financial-crisis/.

“Todos nós vimos as manchetes e todo mundo está falando sobre isso: os Estados Unidos [o Mundo] estão passando por uma crise financeira que alguns dizem ser a pior desde a Grande Depressão. Como todo mundo, estive refletindo sobre o efeito que os acontecimentos recentes em Wall Street terão em minha própria vida. O que acontecerá com a minha renda, já que trabalho em tempo integral para o Círculo [https://circleofa.org/] e nossas doações diminuem quando a economia sofre?

Como eu sou um estudante do Curso, uma questão é a mais importante de todas: Como o meu caminho pode me ajudar a lidar com essa crise financeira e as questões angustiantes que ela traz? Eu quero compartilhar algumas ideias do Curso que me ajudaram com isso. Eu espero que elas sejam úteis para você também.

Deus tem me dado tudo

Nós acreditamos em escassez. Nesse mundo, nós tentamos muito adquirir as coisas de que nós precisamos para sobreviver e prosperar, mas todos nós sabemos que as coisas terrenas podem nos ser tiradas em um instante. Não há nada como uma crise financeira na qual fortunas são perdidas durante a noite para trazer o nosso medo da falta e da privação à tona.

Que alívio, então, ouvir o Curso dizer que não importa o que aconteça nessa ilusão terrestre, nós permanecemos como Deus nos criou e que quando Ele nos criou, Ele nos deu tudo. Na terra nós podemos ter situações financeiras de altos e baixos, mas no Céu o valor de nossas ações é sempre infinito. O Curso enfatiza essa ideia de que Deus nos deu tudo de novo e de novo:

Como os Filhos iguais de Deus têm tudo… (T-7.III.3:3)

A realidade é tudo e tens tudo porque és real. (T-9.I.13:3)

O que é a Vontade de Deus? A Sua Vontade é que Seu Filho tenha tudo. E isso Ele garantiu quando o criou sendo tudo. É impossível que qualquer coisa seja perdida, se o que tens é o que és. (T-26.VII.11:1-4)

Na tua própria mente, embora negada pelo ego, está a declaração da tua liberação. Deus te deu todas as coisas … O Espírito Santo tem o conhecimento de que tu ao mesmo tempo tens tudo e és tudo. (T-4.9:1-2, 5)

As duas últimas citações aqui adicionam uma reviravolta importante. Não apenas nós temos tudo, mas nós somos tudo. Na verdade, nós temos tudo porque nós somos tudo. Eu sei que tudo isso soa muito abstrato e distante de nossa vida cotidiana. No entanto, o Curso nos garante que isso é verdade agora. Se realmente nós deixarmos isso entrar, se realmente nós acreditarmos que é assim, como os caprichos da economia poderiam ter algum efeito sobre nós?

Dinheiro não é nada

Nós nos concentramos muito em dinheiro e coisas materiais. Isso é verdade quer amemos o dinheiro ou o consideremos como ‘a raiz de todo o mal’. Qualquer que seja a nossa postura em relação ao dinheiro e às coisas materiais, nós pensamos que são reais e tremendamente importantes.

O Curso, entretanto, assume uma postura totalmente diferente. Em vez de celebrar as coisas materiais ou desprezá-las, descarta-as como ilusões triviais, sem a menor preocupação:

A tua fé é colocada nos símbolos mais insanos e triviais: pílulas, dinheiro, roupa ‘protetora’, influência, prestígio, que gostem de ti, conhecer as pessoas ‘certas’ e uma lista infindável de formas do nada que dotas com poderes mágicos. (LE-pI.50.1:3)

[O corpo] coloca sobre si mesmo coisas que comprou com pequenos discos de metal e tiras de papel que o mundo proclama como valiosas e reais. (T-27.VIII.2:2)

Realmente pensas que morrerás de fome se não tiveres montes de tiras de papel verde e pilhas de discos de metal*. (LE-pI.76.3:2)

* O ‘papel verde’ e os ‘discos de metal’ são referências à moeda dos Estados Unidos da América.

O dinheiro não é um mal. Não é nada. (P-3.III.1:5-6)

Em algumas dessas citações, o tom de Jesus é como um antropólogo descrevendo os rituais incrivelmente bizarros e sem sentido de um povo atrasado. No entanto, é claro, as pessoas atrasadas aqui somos nós. Nós somos tão obcecados por dinheiro e coisas materiais. E se nós pudéssemos olhar para eles de sua perspectiva? E se nós  pudéssemos realmente vê-los como nada? Isso não nos daria uma perspectiva totalmente nova sobre a ‘crise’ que parece ter a América e o mundo sob controle agora?

O Espírito Santo me dá tudo de que eu preciso na terra para cumprir a minha função em Seu plano

Ok, então no Céu nós temos tudo e na terra todas as coisas que nós perseguimos não são nada. Mas ainda nós precisamos de provisões para viver nessa terra enquanto parece que estamos aqui, não é?

Sim. O autor do Curso reconhece isso totalmente; o que ele diz dos terapeutas se aplica a todos nós:

Mesmo um terapeuta avançado tem algumas necessidades terrenas enquanto está aqui (P-3.III.1:3).

Em outro lugar, o Curso reconhece:

No teu mundo, de fato, tens necessidade de coisas (T-13.VII.10:4).

Claramente, Jesus entende a nossa situação aqui.

Como, então, nós podemos atender a essas necessidades terrenas? O Curso oferece uma resposta marcante em uma bela passagem que é muito apreciada pelos estudantes:

Uma vez que tiveres aceito o Seu plano como a única função que queres cumprir, nada mais haverá que o Espírito Santo não arranje para ti sem o teu esforço. … Nada do que necessites te será negado. … Não precisas pensar em nada, descuidado de todas as coisas, exceto do único propósito que queres realizar. (T-20.IV.8:4, 6, 8)

Nós podemos resumir o ensino dessa passagem nos dois pontos a seguir:

1) Se você se concentrar apenas em cumprir a sua função no plano do Espírito Santo para a salvação …

2) Então o Espírito Santo lhe dará tudo que você precisa, incluindo coisas materiais, para cumprir a sua função.

Portanto, o nosso foco não deve ser em atender as nossas necessidades terrenas como as vemos, mas em descobrir e cumprir a nossa parte no plano do Espírito Santo para a salvação – o que o Curso em outros lugares chama de nossa função especial.

Isso, parece-me, é uma reversão da maneira como normalmente nós pensamos. Temos a tendência de pensar que nós devemos primeiro cuidar de nós mesmos e só então (com o tempo que nos resta) nós poderemos pensar em servir a uma função mais ampla no mundo.

Mas, na visão do Curso, aceitar a nossa função vem em primeiro lugar. Quando nós fizermos isso, o Espírito Santo nos dará exatamente o que nós precisamos para cumpri-la – nem mais, nem menos. Ele o dará em qualquer forma que seja mais adequada para o Seu plano, o que eu tenho certeza que em muitos casos incluirá encontrar alguma vocação que nos suprirá financeiramente e nos capacitará a cumprir a nossa função especial (então não se trata de sentar no sofá e esperar que o Espírito Santo apareça na porta com aquele grande cheque).

E Ele nos dará as coisas materiais de que nós precisamos para cumprir a nossa função, sem fazer dessas coisas o foco principal.

Esse é o significado da minha linha favorita no Curso sobre nossas necessidades terrenas:

Deixa então as tuas necessidades com Ele. Ele as suprirá sem colocar nelas qualquer ênfase. (T-13.VII.13:1-2)

Essa linha nos diz duas coisas muito importantes: Primeiro, ela nos assegura que o Espírito Santo suprirá as nossas necessidades terrenas. Segundo, ela nos diz que Ele não enfatiza essas necessidades, uma atitude que eu penso que Jesus quer que adotemos também.

Nós devemos ter certeza de que o Espírito Santo atenderá às nossas necessidades, contanto que nós façamos a nossa parte em Seu plano e, com essa certeza, nós não gastemos muito tempo pensando nelas. Pense em como isso mudaria a nossa visão da crise financeira. Se realmente nós fizéssemos isso, nós não perderíamos todo o medo do que acontece no mercado de ações?

A prática

Eu coloquei todos esses pontos juntos em uma prática que você pode querer usar para lidar com os seus próprios medos em torno da atual situação financeira da América [e do mundo…]. Simplesmente percorra as linhas seguintes, dizendo-as como se fossem os seus próprios pensamentos. Deixe-as realmente serem absorvidas; tente colocar de lado as suas dúvidas e entrar em contato com a parte de você que realmente sabe que essas coisas são verdadeiras. Aplique-as especificamente a quaisquer medos que você tenha em relação à crise financeira. Dedique algum tempo com isso, talvez pela manhã. Então, ao longo do dia, você pode escolher as linhas específicas dessa prática para usar na hora certa, entre as horas e sempre que for tentado a cair no medo que todas as manchetes estão gritando.

Eu espero que isso lhe permita ver a atual crise financeira de uma nova perspectiva, na qual você perceba que já tem tudo, as coisas que estão causando tanto alvoroço não são nada e comprometer-se com a sua função no plano de Deus para as garantias de salvação que você será suprido enquanto estiver aqui.

E agora, a prática:

Deus me tem dado tudo. O Espirito Santo sabe que eu tenho tudo e sou tudo.

Esta é a vontade de Deus.

Como algo poderia ser perdido, se o que eu tenho é o que eu sou?

Dinheiro e coisas materiais não são nada.

Eles não são bons nem maus; eles são apenas formas vazias.

Eles são símbolos insanos e triviais, pequenos discos de metal e tiras de papel verde [tiras de papel moeda no Brasil], uma lista infindável de formas do nada que eu doto com poderes mágicos.

Por que dar a eles tal poder, quando na verdade eles não têm nenhum?

Em vez disso, deixe-me aceitar o plano do Espírito Santo como a única função que eu cumpriria.

Deixe-me encontrar e cumprir a minha função especial.

Se eu fizer isso, nada mais haverá que o Espírito Santo não arranjará para mim sem o meu esforço.

Eu deixarei as minhas necessidades para Ele.

Ele as suprirá sem ênfase alguma sobre elas.

Nada do que eu preciso será negado a mim.

Eu não preciso pensar em nada, indiferente a tudo exceto o único propósito que eu cumpriria.

Que razão eu poderia ter para ter medo, quando Ele está cuidando de todas as minhas necessidades?

Amém.

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Bibliografia da OREM3:

Livro “Um Curso em Milagres” – Livro Texto, Livro de Exercícios e Manual de Professores. Fundação para a Paz Interior. 2ª Edição –  copyright© 1994 da edição em língua portuguesa.

Artigo “Helen and Bill’s Joining: A Window Onto the Heart of A Course in Miracles” (tradução livre: A União de Helen e Bill: Uma Janela no Coração de Um Curso em Milagres”) – Robert Perry, site: https://circleofa.org/

E-book “What is A Course in Miracles” (tradução livre: O que é Um Curso em Milagres) – Robert Perry.

E-book “Autobiography – Helen Cohn Schucman, Ph.D.” – Foundation for Inner Peace (tradução livre: Autobiografia – Helen Cohn Schucman, Ph.D., Fundação para a Paz Interior).

Livro “Uma Introdução Básica a Um Curso em Milagres”,  Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Livro “O Desaparecimento do Universo”, Gary R. Renard.

Livro “Absence from Felicity: The Story of Helen Schucman and Her Scribing of A Course in Miracles” (tradução livre: “Ausência de Felicidade: A História de Helen Schucman e Sua Escriba de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “A Short History of the Editing and Publishing of A Course in Miracles” (tradução livre: Uma Breve História da Edição e Publicação de Um Curso em Milagres” – Joe R. Jesseph, Ph.D. http://www.miraclestudies.net/history.html

E-book “Study Guide for A Course in Miracles”, Foundation for Inner Peace (tradução livre: Guia de Estudo para Um Curso em Milagres, Fundação para a Paz Interior).

Artigo “The Course’s Use of Language” (tradução livre: “O Uso da Linguagem do Curso”), extraído do livro “The Message of A Course in Miracles” (tradução livre: “A Mensagem de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo Who Am I? (tradução livre: Quem Sou Eu?) – Beverly Hutchinson McNeff – Site: https://www.miraclecenter.org/wp/who-am-i/

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Livro “Quantum Questions” (tradução livre: “Questões Quânticas”) – Ken Wilburn

Livro “Um Retorno ao Amor” – Marianne Williamson.

Glossário do site Foundation for A Course in Miracles (tradução livre: Fundação para Um Curso em Milagres), do Dr. Kenneth Wapnick, https://facim.org/glossary/

Livro Um Curso em Milagres – Esclarecimento de Termos.

Artigo “The Metaphysics of Separation and Forgiveness” (tradução livre: “A Metafísica da Separação e do Perdão”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Livro “Os Ensinamentos Místicos de Jesus” – Compilado por David Hoffmeister – 2016 Living Miracles Publications.

Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – A Canção da Oração” – Helen Schucman – Fundação para a Paz Interior.

Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – Psicoterapia: Propósito, Processo e Prática.

Workshop “O que significa ser um professor de Deus”, proferido pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D..

Artigo escrito pelo escritor Paul West, autor do livro “I Am Love” (tradução livre: “Eu Sou Amor”), blog https://www.voiceforgod.net/.

Artigo “The Beginning Of The World” (tradução livre: “O Começo do Mundo”) – Dr Kenneth Wapnick.

Artigo “Duality as Metaphor in A Course in Miracles” (tradução livre: “Dualidade como Metáfora em Um Curso em Milagres”) – Um providencial e didático artigo, considerado pelo próprio autor como sendo um dos artigos (workshop) mais importantes por ele escrito e agora compartilhado pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “Healing the Dream of Sickness” (tradução livre: “Curando o Sonho da Doença”  – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

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Artigo “Strangers in a Strange World – The Search for Meaning and Hope” (tradução livre: “Estranhos em um mundo estranho – A busca por significado e esperança”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.

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Artigo “The Importance of Relationships” (tradução livre: “A Importância dos Relacionamentos”), no site https://circleofa.org/library/the-importance-of-relationships/, autor Robert Perry.

Artigo: “The ark of peace is entered two by two” (tradução livre: “Na arca da paz só entram dois a dois”) – Robert Perry Site: https://circleofa.org/library/the-ark-of-peace-is-entered-two-by-two/

Artigo “Living a Course in Miracles As Wrong Minds, Right Minds, and Advanced Teachers – Part 2 of 3 – How Right Minds Live in the World: The Blessing of Forgiveness”, por Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “Living a Course in Miracles As Wrong Minds, Right Minds, and Advanced Teachers – Part 1 of 3 – How Wrong Minds Live in the World: The Ego’s Curse of Specialness”, por Dr. Kenneth Wapnick.

Transcrição do vídeo do Dr. Kenneth Wapnick no YouTube, intitulado: “Judgment” (tradução livre: “Julgamento”).  O artigo completo em inglês no site https://facim.org/transcript-of-kenneth-wapnick-youtube-video-entitled-judgment/.

Trechos do Workshop “The Meaning of Judgment” (tradução livre “O Significado de Julgamento”), realizado na Fundação para Um Curso em Milagres em Roscoe NY, ministrado pelo Dr. Kenneth Wapnick. O artigo completo em inglês no site: https://facim.org/online-learning-aids/excerpt-series/the-meaning-of-judgment/.

Comentários do professor de Deus Allen Watson, que transcrevemos, em tradução livre, do site Circle of Atonement (https://circleofa.org/workbook-companion/what-is-sin/).

Artigo “There is no sin” (tradução livre: “Não há pecado”), Robert Perry, site https://circleofa.org/library/there-is-no-sin/.

Artigo do Professor Greg Mackie, denominado “If God is Love Why do We Suffer?” (tradução livre: “Se Deus é Amor porque nós sofremos?”) https://circleofa.org/library/if-god-is-love-why-do-we-suffer/.

Artigo “The Ten Commandments and A Course in Miracles” (tradução livre: Os Dez Mandamentos e Um Curso em Milagres”), Greg Mackie, site https://circleofa.org/library/the-ten-commandments-and-a-course-in-miracles/.

Artigo escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e pelo Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D., sobre o livro “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”, disponível no site http://www.miraclestudies.net/Dialogue_Pref.html.

Livro “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”, escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e pelo Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D..

Artigo do Consultor, Escritor e Professor Rogier Fentener Van Vlissingen, de Nova Iorque, intitulado “A Course in Miracles and Christianity: A Dialogue” (“Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”), disponível no Blog Closing the Circle e acesso no link: https://acimnthomas.blogspot.com/2011/04/course-in-miracles-and-christianity.html.

Artigo sobre o livro “A Course in Miracles and Christianity: A Dialogue” (tradução livre “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”), escrito por Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e o Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D. Site http://www.miraclestudies.net/Dialogue_Pref.html.

Artigo do professor Robert Perry intitulado “Do we have a chalice list?” (tradução livre: “Temos uma lista de cálice?”), acesso através do link: https://circleofa.org/2009/07/13/do-we-have-a-chalice-list/.

Artigo “The religion of the ego” (tradução livre: “A religião do ego”), Robert Perry, link https://circleofa.org/library/the-religion-of-the-ego/.

Artigo “A New Realities Interview with William N. Thetford, Ph.D.”, conduzida por James Bolen em abril de 1984. Tradução livre Projeto OREM®. Artigo em inglês https://acim.org/archives/a-new-realities-interview-with-william-n-thetford/.

Artigo “Why is sin merely a mistake?” [tradução livre “Por que o pecado é apenas um erro?”], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/why-is-sin-merely-a-mistake/.

Artigo “What a difference a few words make” (tradução livre: “Que diferença algumas palavras fazem”), Greg Mackie, disponível no link https://circleofa.org/library/what-a-difference-a-few-words-make/.

Artigo “Near-Death Experiences and A Course in Miracles” [Experiências de Quase-Morte e Um Curso em Milagres], coescrito por Robert Perry, B.A. (Cranborne, United Kingdom) e Greg Mackie, B.A. (Xalapa, Mexico), link https://circleofa.org/library/near-death-experiences-course-miracles/.

Artigo “Near-Death Experiences and A Course in Miracles Revisited” [Experiências de Quase-Morte e Um Curso em Milagres Revisitado], escrito por Greg Mackie, link Revisitado], e pode ser acessado no link https://circleofa.org/library/near-death-experiences-and-a-course-in-miracles-revisited/.

Artigo “Watch With Me, Angels” [Vigiem comigo, anjos], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/watch-with-me-angels/.

Artigo transcrito de Workshop apresentado pelo Dr. Kenneth Wapnick, denominado “Watching With Angels [Vigiar com anjos], link: https://facim.org/watching-with-angels-part-1/.

Artigo “How Does Projection Really Work? [Como a Projeção realmente funciona?], Robert Perry, que pode ser acessado através do link https://circleofa.org/library/how-does-projection-really-work/.

Artigo “The Practical Implications of Projection: Summary of a Class Presentation” [tradução livre: “As Implicações Práticas da Projeção: Resumo de uma Apresentação de Aula”] poderá ser acessado através do link  https://circleofa.org/library/practical-implications-projection/.

Artigo “Reverse Projection: “As you see him you will see yourself” [tradução livre: “Projeção Reversa: ‘Assim como tu o vires, verás a ti mesmo’”], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/reverse-projection-see-him-see-yourself/.

Artigo denominado “Are we living in a virtual reality” [“Nós estamos vivendo em uma realidade virtual?], Greg Mackie, link https://circleofa.org/library/are-we-living-in-a-virtual-reality/.

Artigo disponibilizado pelo site Pathways of Light, denominado “From Virtual do True Reality” [Da Realidade Virtual à Verdadeira], link https://www.pathwaysoflight.org/daily_inspiration/print_pol-blog/from-virtual-to-true-reality.

Série de artigos denominada “Rewriting the Rules of Virtual Reality” [Reescrevendo as Regras da Realidade Virtual] – partes 1 a 4, Dr. Joe Dispenza, link https://drjoedispenza.com/blogs/dr-joe-s-blog/rewriting-the-rules-of-virtual-reality-part-i.

Artigo “Commentary on What is Salvation” [“Comentário sobre O Que é Salvação”], Allen Watson, link https://circleofa.org/workbook-companion/what-is-salvation/.

Site oficial do Professor Allen Watson http://www.allen-watson.com/;

Artigo “Special Theme: What Is Salvation? [“Tema Especial: O Que É A Salvação?”], Thomas R. Wakechild, que pode ser acessado através do link http://acourseinmiraclesfordummies.com/blog/wp-content/uploads/2014/07/PDF-What-is-Salvation-with-Notes-Upload-7-15-14-ACIM-Workbook-for-Dummies.pdf.

Artigo “The Core Unit of Salvation” [A Unidade Central da Salvação], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/the-core-unit-of-salvation/.

Artigo “ACIM Study Guide and Commentary – Chapter 5, Healing and Wholeness – Section III – The Guide to Salvation” [Guia de Estudo e Comentários ACIM – Capítulo 5 – Cura e Integridade – Seção III – O Guia para a Salvação], Allen Watson, acesso através do link http://www.allenwatson.com/uploads/5/0/8/0/50802205/c05s03.pdf.

Artigo “Commentaries on A Course in Miracles – ACIM Text, Section 1.I – Principles of Miracles” (“Comentários sobre Um Curso em Milagres – UCEM Texto, Seção 1.I – Princípios dos Milagres”), Allen Watson, site http://www.allen-watson.com/uploads/5/0/8/0/50802205/c01s01a.pdf

Artigo “A Course in Miracles: The Guide to Salvation” [Um Curso em Milagres: O Guia para a Salvação”], Sean Reagan, acesso através do link https://seanreagan.com/a-course-in-miracles-the-guide-to-salvation/.

Artigo “The Urgency of Doing Our Part in Salvation” [“A Urgência de Fazer Nossa Parte na Salvação”], Greg Mackie, acesso através do link https://circleofa.org/library/urgency-of-doing-our-part-in-salvation/.

Artigo “Shadow Figures” [figuras de sombra], Robert Perry, acesso através do link https://circleofa.org/library/shadow-figures/.

Artigo-estudo intitulado “Shadows of the Past” [Sombras do Passado], Allen A. Watson, acesso através do  link http://www.allen-watson.com/allens-text-commentaries.html.

Recomendamos o site The Pathways of Light Community, para reforços no processo de estudo: https://www.pathwaysoflight.org.

Artigo sobre o Capítulo 17: O Perdão e o Relacionamento Santo – Seção III: Sombras do passado; pode ser acessado através do link: https://www.pathwaysoflight.org/acim_text/print_acim_page/chapter17_section_iii.

Transcrição de palestra do professor David Hoffmeister, estudante, pesquisador e eminente divulgador de UCEM, durante a Conferência “A Course in Miracles – ACIM” [“Um Curso em Milagres”], no mês de fevereiro de 2007, acesso através do link https://awakening-mind.org/resources/publications/accepting-the-atonement-for-yourself/. As diversas palestras do professor David podem ser acessadas, em inglês, no site https://acim-conference.net/past-acim-conferences/.

Trechos do workshop realizado na Fundação para Um Curso em Milagres (Foundation for A Course in Miracles), em Roscoe, Nova Iorque, denominado “Regras para decisões”, Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D., no link https://facim.org/online-learning-aids/excerpt-series/rules-for-decision/.

Artigo “Levels of Mind: Looking at the ‘Layers’ of Mind that form Perception” (“Níveis da Mente: Olhando para as ‘Camadas’ da Mente que formam a Percepção”), Site https://miracleshome.org/publications/levelsofmind.htm.

Artigo “To Desire Wholly is to Be” (“Desejar Totalmente é Ser”), do professor David Hoffmeister. Site: https://miracleshome.org/supplements/todesirewholly_171.htm.

Artigo “The Glory of Who We Really Are” [“A glória de quem nós realmente somos”], do professor Greg Mackie. Site: https://circleofa.org/library/the-glory-of-who-we-really-are/?inf_contact_key=2c1c99e05ff3c25330a7916d84d19420680f8914173f9191b1c0223e68310bb1.

Artigo “The difference between horizontal and vertical perception”, Paul West (16/09/2019). Site https://www.voiceforgod.net/blogs/acim-blog/the-difference-between-horizontal-and-vertical-perception.

Artigo “The Holy Relationship: The Source of Your Salvation [“O Relacionamento Santo: A Fonte de Sua Salvação”], Greg Mackie. Site Circle of Atonement, https://circleofa.org/library/holy-relationship-source-of  salvation/?inf_contact_key=791ef4a4c578a34f45d28b436fec486d680f8914173f9191b1c0223e68310bb1.

Artigo “On Becoming the Touches of Sweet Harmony – The Holy Relationship as Metaphor – Part 1 and Part 2” [“Sobre se Tornar os Realces da Amena Harmonia – O Relacionamento Santo como Metáfora – Parte 1 e Parte 2”], 1º de junho de 2018, Volume 22 Nº 2 – Junho 2011, Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. Site https://facim.org/becoming-touches-sweet-harmony-holy-relationship-metaphor/.

Livro “Your Immortal Reality: How to Break the Cycle of Birth and Death” (tradução livre: “A Sua Realidade Imortal: Como Quebrar o Ciclo de Nascimento e Morte), de autoria de Gary R. Renard.

Fonte de consulta para a tradução dos Dez Mandamentos em português: https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/quais-sao-os-10-mandamentos-e-onde-os-encontramos-na-biblia-cl/.

Artigo “Summary of the Thought System of “A Course in Miracles” [Resumo do Sistema de Pensamento de “Um Curso em Milagres”]. Links https://facim.org/summary-of-the-thought-system-of-a-course-in-miracles-part-1/; https://facim.org/summary-of-the-thought-system-of-a-course-in-miracles-part-2/.

Artigo “Miracles boomeritis” [Boomerite dos Milagres], Robert Perry, https://circleofa.org/library/miracles-boomeritis/.

Livro “Boomerite: Um romance que tornará você livre” [na versão em português; “Boomeritis: A Novel That Will Set You Free”, na versão original em inglês].

Artigo “A brief summary of “The obstacles to peace” [“Um breve resumo de “Os obstáculos à paz”], Robert Perry, site Circle of Atonement, link https://circleofa.org/library/brief-summary-obstacles-to-peace/.

Artigo “A Course in Miracles and ‘The Secret’” [“Um Curso em Milagres e ‘O Segredo’”], Greg Mackie. Site https://circleofa.org/library/a-course-in-miracles-and-the-secret/.

Artigo “How can the Course help us cope with a financial crisis” [“Como o Curso pode nos ajudar a lidar com uma crise financeira?”], Greg Mackie. Site https://circleofa.org/library/course-help-cope-with-financial-crisis/.

Um milagre é uma correção. Ele não cria e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação e lembra à mente que o que ela vê é falso. Desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Assim, permanece nos limites do tempo. LE.II.13

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.
T.In.2:2-4

Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficinas de Reprogramação Emocional e Mental que aborda os temas em categorias: 1) Psicofilosofia Huna e Ho’oponopono. 2) A Profecia Celestina. 3) Um Curso em Milagres (UCEM). 4) Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT); A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE). Pesquisador Independente sobre a Espiritualidade Não-Dualista como Proposta de Filosofia de Vida para os Padrões Ocidentais de Pensamento e Comportamento (Pessoais e Profissionais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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