Introdução – O Segredo dos Kahunas (Guardiões do Segredo)
Trechos extraídos do livro: “The Secret Science Behind Miracles” – Autor Max Freedom Long, [1948] – Capítulo III “The Incredible Force used in Magic, where it comes from, and some of its uses” [“A Incrível Força na Magia, de onde ela vem e algumas de suas utilizações”]
“Os Kahunas, enquanto consideravam que havia níveis acima dos níveis da consciência no nível da percepção [consciousness] acima do homem, como existem níveis abaixo dele, davam pouca atenção a qualquer nível que não fosse aquele diretamente acima do nosso. Nesse nível existia o que nós poderíamos chamar da parte supraconsciente da mente. Eles a chamavam de vários nomes, um dos quais, o favorito, era Aumakua. Isso se traduz: ‘Espírito mais velho, parental e totalmente confiável’.
Como são necessários dois para ser um ‘pai’, o Aumakua era considerado um espírito composto por um par masculino e feminino. Todas as orações e ritos eram dirigidos a esse espírito dual, mas como era considerado parte de nós mesmos tanto quanto o consciente ou o subconsciente é para o modo de pensar moderno, o Espírito Parental não era adorado de forma alguma – Ele era AMADO. Nenhum sacrifício era feito para isso. Nenhum suborno era oferecido. Ele não impunha comandos aos eus inferiores. A relação era de amor e confiança mútuos – a relação entre pai e criança.
Muito logicamente, os Kahunas ensinavam que se quaisquer orações a Seres ainda mais elevados fossem necessárias, o Espírito Parental saberia quando elas eram necessárias e como as vir a ser, fazendo por nós coisas que nós não podemos fazer por nós mesmos porque nós temos mentes de um nível mais inferior de habilidade.
Por causa dessa atitude de bom senso, os Kahunas permaneceram simples e livres de dogmas feitos pelo homem em um grau surpreendente. Eles eram diretos e objetivos. Eles podiam se dar ao luxo de o ser, pois possuíam um sistema que realmente FUNCIONAVA. Um sistema viável deixa pouco espaço para imprecisão e especulação dogmática.
Esse sistema prático pelo qual a magia era realizada não deixava necessidades não preenchidas de natureza filosófica para os Kahunas. Eles não tinham, portanto, nenhum salvador, nenhuma salvação, nenhum Céu ou inferno e nenhuma religião revelada com livros nos quais estivesse escrito: ‘Assim disse Deus…’ Na verdade, eles não tinham livros. A linguagem deles nunca foi escrita até os tempos modernos.
Embora poucos de nós possam querer caminhar sobre o fogo, esse antigo rito é de grande importância porque é uma demonstração clara do fato de que existe um poder mágico que pode ser colocado em ação se nós soubermos os métodos a serem usados.
A maioria de nós ora por bênçãos de vários tipos. A sabedoria do ‘Segredo’ traz resultados definitivos e imediatos muito superiores aos que nós obtemos. Nós não somos capazes de orar por imunidade ao fogo e obtê-la. É necessário dizer mais sobre o valor para nós de um estudo da sabedoria antiga?
A Natureza Básica da Magia
Dr. Brigham, deve-se lembrar [vide artigos anteriores na categoria Ho’oponopono desse Blog], havia analisado a natureza básica da magia antes de entendê-la. Ele me tinha dito para observar …
(1) uma forma de consciência no nível da percepção [consciousness] que usava
(2) alguma forma de força e
(3) manipulava essa força através de algum tipo invisível de substância física.
O Aumakua ou a parte supraconsciente da mente é a consciência no nível da percepção [consciousness] envolvida em dar imunidade ao fogo.
A força que ela utiliza nesse trabalho é chamada de mana pelos Kahunas e é conhecida por nós como força vital. Ela é elétrica em sua natureza e mostra fortes qualidades magnéticas.
A substância invisível através da qual a força vital atua é chamada de aka, ou ‘matéria corporal sombreada’.
Os três elementos, consciência, força e substância invisível, nos dão os três bastões de medição com os quais medir toda a magia. Observe como eles se aplicam cada vez mais à magia à medida que nós a vemos se desenrolar.”
O Sistema Kahuna e as três “Almas” ou Espíritos do Homem, cada um usando a sua própria Voltagem de Força Vital. Esses Espíritos em União e em Separação
Trechos extraídos do livro: “The Secret Science Behind Miracles” – Autor Max Freedom Long, [1948] – Capítulo V – “The Kahuna System and the Three “Souls” or Spirits of Man
“Voltando à nossa ilustração dos bastões de medição do antigo sistema chamado o Segredo, nós temos estado considerando a primeira unidade, a da FORÇA [nos capítulos anteriores não abordados nesse presente artigo…].
A segunda unidade a ser medida é a da CONSCIÊNCIA NO NÍVEL DA PERCEPÇÃO [CONSCIOUSNESS] que dirige a força. (Depois nós trataremos da terceira unidade, a da SUBSTÂNCIA através da qual a CONSCIÊNCIA exerce a FORÇA.)
Se os Kahunas estiverem certos na ideia deles de que a consciência no nível da percepção [consciousness] humana é composta de dois espíritos separados nesse nível, com um terceiro espírito ou supraconsciência atuando como uma espécie de anjo da guarda, por assim dizer, nós temos nesse conceito um acréscimo ao conhecimento psicológico que é de tal importância que é difícil estimar.
Esse conceito tem que nos levar a reconsiderar as nossas teorias religiosas da alma humana. Se os Kahunas estiverem certos ao afirmar que nós temos em nós um espírito inferior menos evoluído vindo a partir do reino animal, bem como um espírito mais evoluído que há muito tempo saiu a partir do reino animal, as nossas ideias de salvação também terão que ser remodeladas. Serão necessárias duas salvações, uma para cada alma, porque elas são de um nível de desenvolvimento diferente.
O conceito religioso de karma e reencarnação também terá de ser revisto da mesma forma e pelo mesmo motivo – o de ter que adequar as teorias a dois espíritos de desenvolvimento desigual, para não falar de adequá-las ao supraconsciente, que é o mais antigo e altamente evoluído dos três eus ou espíritos dos homens (o Aumakua ou ‘espírito parental’). [o Aumakua é considerado o pai para os Kahunas]
Sob esse sistema de psicologia mais antigo e mais funcional, nós passamos a nos ver sob uma luz mais clara, embora nós troquemos a simplicidade pela ‘complicação’ da triplicidade do ser. Na religião, nós estamos acostumados a considerar Deus com uma qualidade ou estado de triplicidade [triplicity], entretanto, nós temos aparentemente perdido de vista o homem como uma qualidade ou estado de triplicidade semelhante.
Essa complicação vem a ser ainda mais clara e mais fácil de entender se nós tivermos sempre em mente o fato de que o espírito inferior ou animal em nós, a Unihipili [a Unihipili é considerada a criança pelos Kahunas], faz toda a lembrança para o homem, mas tem poderes de raciocínio inferiores. O espírito da mente consciente ou a Uhane [a Uhane é considerada a mãe pelos Kahunas] não consegue lembrar por si mesma, mas é capaz de usar o pleno poder da razão indutiva.
Além dos dados evidenciais encontrados na ‘oração da morte’ [abordada em capítulos anteriores no livro fonte e não abordada nesse artigo], nós encontramos outras provas.
Embora a Pesquisa Psíquica moderna tenha identificado os espíritos dos falecidos apenas sob a classificação de ‘poltergeists’ e ‘espíritos’ comuns, as informações que têm sido coletadas sobre as atividades dos espíritos como um todo mostram muito claramente que tem que haver vários graus deles, cada grau tendo a sua própria voltagem de força vital e as suas próprias habilidades mentais (ou falta de certas habilidades).
Por outro lado, os Kahunas há muito têm classificado os vários tipos de espíritos. Como isso é bastante novo para nós do Ocidente e como essa classificação é de grande interesse e também de grande importância, deixe-me listar os vários espíritos fantasmagóricos que nós podemos encontrar na sala de sessão espírita:
Tipos de fantasmas ou espíritos listados de acordo com a tradição Kahuna
1. O espírito normal comum de um falecido. Esse espírito é composto de um espírito subconsciente e consciente, como na vida. Ele pensa e se lembra como qualquer homem vivo normal. Ele usa as mesmas forças.
2. O espírito subconsciente de um homem, separado de seu companheiro consciente por algum acidente ou doença antes ou depois da morte. Esse espírito lembra muito bem, mas é ilógico, tendo apenas uma razão dedutiva animalesca. Ele responde à sugestão hipnótica. É como uma criança e muitas vezes é um ‘poltergeist’ brincalhão ou um fantasma barulhento. Adora assistir a sessões espíritas e virar mesas. Ele tenta responder a perguntas e geralmente dá respostas que o fazem parecer um mentiroso ou coisa pior. Ele adora imitar os parentes falecidos de alguém.
3. O espírito da mente consciente do homem, separado de seu espírito subconsciente companheiro antes ou depois da morte física. Esse espírito não consegue se lembrar, portanto é um fantasma quase indefeso, vagando sem rumo, às vezes fazendo a sua presença conhecida, às vezes visto psiquicamente, mas agindo como a verdadeira ‘alma perdida’ até ser resgatado eventualmente e emparelhado novamente com um espírito subconsciente que pode abastecê-lo com poderes de lembrança – muitas vezes com um conjunto de memórias de uma vida anterior na qual o espírito consciente resgatado ou a Uhane não teve parte.
4. Espíritos da ordem supraconsciente, incluindo o que pode ser chamado de ‘espíritos da natureza ou almas grupais’, segundo a terminologia Teosófica. Apenas informações vagas são dadas sobre essa classe de espíritos, embora se conclua que eles frequentemente participem das atividades dos dois espíritos inferiores, a Unihipili e a Uhane, ajudando-os a fazer coisas de natureza espetacular às vezes.
Não até termos a redescoberta do sistema Kahuna de Psicologia, nós tivemos uma explicação remotamente plausível e satisfatória dos fenômenos de personalidade dupla e múltipla (ou de tipos obsessivos ou de personalidade dividida de insanidade).
Isso é emocionante, portanto, ver como o antigo sistema se encaixa com o que nós sabemos desses casos. Deixe-me apresentar alguns dados padrão:
Caso 9 – Personalidade Múltipla
Notas Preliminares:
Livros de referência: Outline of Abnormal Psychology, de William McDougall (Scribner’s, 1926); Encyclopaedia Britannica (13ª Edição), Artigo sobre Personalidade Múltipla.
A palavra personalidade, conforme usada aqui, não é muito bem definida pela Psicologia. Jung, que seguiu Freud em suas investigações sobre o complexo, descreve a palavra e nos leva de volta à sua origem latina: persona, a máscara usada pelos atores quando mudam de um personagem para outro em uma peça. Isso descreve a coisa mudada em casos de personalidade múltipla. É a individualidade, ou traços, que distinguem um ser humano de outro.
Ao descrever as mudanças de personalidade em um corpo, pouca distinção é feita entre o subconsciente e o consciente – sendo esses considerados pela maioria dos investigadores como partes componentes da personalidade. Jung, no entanto, lidera o caminho em seu trabalho fazendo a distinção de anima (latim para respiração ou alma, e corrompido em francês para animal) para o subconsciente e persona para o consciente.
A descrição correta do fenômeno que nós estamos agora investigando deveria ser ‘anima e persona múltiplas’ em vez de ‘personalidade múltipla’.
Há três pontos que nós temos que observar nos seguintes casos:
(1) O aparecimento ou desaparecimento apenas do consciente ou do subconsciente, com as correspondentes mudanças de personalidade;
(2) O aparecimento ou desaparecimento de ambas as unidades combinadas como um par;
(3) As memórias retidas pelas personalidades conforme elas vêm e vão.
Se a teoria Kahuna estiver correta – que somente o subconsciente pode se lembrar – então, observando a memória, nós deveríamos ser capazes de dizer qual unidade vai ou permanece.
O Webster’s International Dictionary fala desse fenômeno como uma condição anormal da ‘mente’. Eu prefiro pensar nisso como uma condição anormal do corpo em que as mentes vêm e vão, em vez de várias mentes envolvidas. Cada mente observada é considerada perfeitamente normal enquanto está de posse do corpo – a menos que a falta de memória de seu estado quando fora do corpo ou adormecida dentro dele possa ser considerada anormalidade.
Os termos usados para descrever os elementos da consciência no nível da percepção [consciousness] envolvidos e os estados de consciência no nível da percepção [consciousness] são:
Uma personalidade separada do controle do corpo e do cérebro é considerada ‘dissociada’; a personalidade original em um corpo é a ‘primária’ e as que vêm para substituí-la são as ‘secundárias’; a personalidade no controle temporário do corpo e do cérebro é considerada ‘dominante’, enquanto aquelas que uma vez apareceram e se foram, ou que ainda não apareceram, são consideradas ‘latentes’.
Nos casos de ‘personalidades alternadas’, apenas duas personalidades estão envolvidas na mudança. Se houver ‘amnésia recíproca’, nenhuma das personalidades se lembra de nada que a outra tenha feito enquanto estava de posse do corpo.
Se não houver amnésia recíproca, um ou ambos podem ser capazes de lembrar o que foi feito no corpo durante a sua ausência. Sob a influência da hipnose, uma ou mais dessas personalidades geralmente são capazes de ser trazidas do estado latente e colocadas para responder às perguntas do operador. As respostas não são muito lógicas como regra, mas dizem coisas que poderiam ser lembradas por qualquer mente subconsciente se tais memórias estivessem armazenadas nela.
Esse fenômeno não é novo. Ao longo dos tempos, os homens mudaram de personalidade ou vieram a ser ‘possuídos’. Isso geralmente se refere a condições de insanidade, no entanto, nem sempre. A nossa atenção agora está voltada para os casos em que personalidades insanas não foram observadas.
O Caso:
Eu condensarei alguns casos típicos que McDougall discute no livro fonte mencionado.
O Rev. W. S. Plumer descreveu pela primeira vez o seguinte caso na Harper’s Magazine em 1860: Mary Reynolds, uma garota normal de dezoito anos, foi submetida a ataques (acessos) por um ano. Então, certo dia, enquanto lia em um prado, ela ficou inconsciente. Ela acordou cega e surda. Essa aflição passou em três meses. Certa manhã, ela não pôde ser acordada. Algumas horas depois, ela acordou por conta própria – para todos, parecendo um bebê recém-nascido. Ela poderia, no entanto, repetir algumas palavras. Aprendendo com grande rapidez, o ‘bebê’ começou a crescer mentalmente e a usar o cérebro adulto. Em poucas semanas, a personalidade primária voltou e a secundária desapareceu. Essa alternância continuou por anos, a personalidade do ‘bebê’ crescendo no processo. Nenhuma das personalidades, quando dominante, tinha qualquer conhecimento ou memória do que a outra havia feito enquanto estava de posse do corpo e do cérebro.
A professora Janet descreve um caso em que uma das personalidades alternadas conhecia as memórias da outra: Felida começou a mudar de personalidade aos treze anos. Ela era uma criança histérica, entretanto, a personalidade secundária era muito diferente. A personalidade secundária poderia se lembrar de todas as memórias da primária, mas a primária não poderia se lembrar de nenhuma das memórias da secundária.
O estudo mais famoso do Dr. Morton Prince foi o ‘Caso Beauchamp’. Aos dezoito anos, uma jovem começou a mudar de personalidade. Essa mudança continuou por anos, cinco personalidades sendo identificadas ao todo – cada uma se considerando um indivíduo separado e as memórias mútuas sendo um emaranhado.
A infância da menina B foi marcada por tensões emocionais e nervosismo. Amadurecida, ela veio a ser enfermeira e sofreu um choque emocional no decorrer de um caso amoroso. De repente, ‘todas as suas peculiaridades vieram a ser exageradas’ e ela se tornou ultra religiosa. A memória permaneceu intacta, mas houve uma mudança distinta nas características. Essa mudança durou cerca de seis anos, período durante o qual outra personalidade chamada ‘Sally’ apareceu e mostrou a sua presença apenas durante o sono. À noite, essa Sally falava através do corpo e a levava em excursões sonâmbulas.
No final do período de seis anos, houve outro choque emocional e uma personalidade chamada B4 tornou-se dominante. Essa B4 poderia se lembrar de todos os eventos da vida de B original, mas não da vida do B1.
No ano seguinte B1 e B4 alternaram com amnésia recíproca. Ambas se lembravam de tudo o que B havia feito, mas nada sabiam sobre os feitos uma da outra. B1 era doentia e meiga. B4 era mais saudável e muito mais agressiva. Ambas eram muito emocionais.
Dr. Prince usou hipnose no paciente. Sob influência hipnótica, outra personalidade foi trazida à luz. Ela conversava livremente. No entanto, essa personalidade muito interessante intrigou o investigador. Ele estava inclinado a pensar que ela era a B original restaurada à condição normal e muito melhorada. Ela se parecia com B1 e B4 até certo ponto, parecendo ser uma mistura delas e dela mesma. Ela é descrita como ‘uma pessoa de temperamento equilibrado, franca e aberta no trato – alguém que parecia natural e simples em seu modo de pensar e em suas maneiras’. Ela tinha todas as memórias. B, B1 e B4 continuaram alternando — B agora comandando as memórias de B1 e B4. Durante esse tempo, B1 e B4 pareciam, às vezes, compartilhar as ‘características emocionais’ uma da outra – uma negociação para frente e para trás.
Depois de alguns anos, a B original veio a ser a dominante e cresceu saudável e normal.
Sally era interessante. Ela poderia ser contatada em hipnose e questionada, embora ela se alternasse com uma das outras personalidades e muitas vezes perturbasse o procedimento iniciado durante a investigação hipnótica.
Ela considerava a si mesma uma personalidade separada e distinta e se lembrava de todas as coisas que havia feito através e com o corpo durante a noite. Ela dizia que tinha aprendido o que as outras personalidades (exceto B4) estavam fazendo por ler as suas mentes quando ela achava os pensamentos delas interessantes. Quando elas estavam lendo um livro que ela não gostava, ela parava de ler as suas mentes e se divertia com os seus próprios pensamentos. Ela não gostava de B1 e frequentemente forçava as suas alucinações visuais e certos automatismos motores. Às vezes ela controlava a voz de B1; muitas vezes ela forçava B1 a fazer coisas que ela não queria fazer – coisas como contar mentiras.
Quando Sally assumiu o corpo, ela não conseguia abrir os olhos dela. Uma das ações automáticas que ela impôs às outras foi esfregar os olhos. Dessa forma, ela acabou abrindo os seus próprios olhos e assim foi capaz de ver e dominar todo o organismo.
O primeiro sucesso dela nisso veio em um momento em que a então dominante B1 estava descansando sonolenta. A partir daí, Sally foi capaz de deslocar B1 à vontade tanto em estados normais quanto em estados hipnotizados. Nessas ocasiões, B1 voltava sem nenhuma lembrança do que Sally estava fazendo com o corpo.
Em lutas de vontade, Sally parecia ser capaz de ‘paralisar’ a vontade de BI que, embora aparentemente dominante, era forçada a obedecer ordens como uma sujeito hipnotizada, o que resultou em Sally sendo capaz de pregar peças em B1. Desembaraçar o tricô era uma das brincadeiras favoritas. Nem B1 nem B4 tinham qualquer lembrança de Sally ou de seus períodos de domínio.
Sally não conseguia ler os pensamentos de B4 e muitas vezes não conseguia forçá-la a automatismos; isso, ela disse, porque B4 tinha ouvido falar dela e lutou contra qualquer controle. Em certos momentos, quando Sally vinha a ser a dominante, ela não conseguia abrir os olhos do corpo; e a pele, os tecidos profundos e o ‘senso muscular’ estavam todos em uma condição semelhante à do corpo durante o sono.
Comentário:
O Dr. Prince afirma que todas as várias personalidades que usam um corpo são partes ‘separadas’ de uma personalidade real. O método dele de tratamento era misturar duas ou mais personalidades para obter uma terceira dominante.
Nisso ele não teve muito sucesso.
O professor McDougall, em seu estudo (o nosso livro de referência), demonstra que cada personalidade é uma ‘mônada’ separada ou entidade em si mesma.
Nenhum dos psicólogos está disposto a admitir que essas personalidades possam entrar e sair do corpo e que a mente subconsciente possa ser usada por uma ou mais personalidades ou mudada no corpo.
O meu próprio estudo dos dados da personalidade múltipla resultou em minha aceitação do sistema Kahuna de psicologia como um sistema que explica melhor as complicadas mudanças que ocorrem.
Em alguns casos que têm sido relatados, surge uma personalidade ‘bebê’ que se torna dominante; em outros, uma personalidade adulta vem e traz consigo uma mudança completa na saúde – até mesmo um membro paralisado – e uma memória definida de uma vida passada em outro corpo.
Como psicólogos e Kahunas discordam, vamos ver que prova nós podemos encontrar de que uma ‘personalidade’ realmente pode deixar um corpo e retornar a ele.
Caso 10 – As mentes consciente e subconsciente da mãe do General Lee deixaram o corpo e retornaram?
Notas Preliminares:
Esse caso foi relatado no Hollywood Citizen, 14 de dezembro de 1934, no recurso diário Strange As It May Seem. Eu entendo que isso possa ser autenticado pelo originador do recurso. De qualquer forma, existem muitos outros casos semelhantes que são perfeitamente autenticados.
O Caso:
Quatorze meses antes do nascimento do famoso soldado Confederado, general Robert E. Lee, a sua mãe aparentemente morreu. Os médicos descobriram que o coração dela havia parado de bater e que ela havia ficado rígida e fria. Pensando que ela estava morta, os serviços funerários foram realizados e o seu corpo colocado no jazigo da família. Felizmente naquela época, os corpos não eram embalsamados.
Uma semana depois, o guardião do cemitério entrou no cofre para remover oferendas de flores murchas e ficou surpreso ao ouvir um gemido de dentro do caixão. Apressadamente, ele abriu o caixão. Dentro dele, ele encontrou a Sra. Lee – novamente em seu corpo, viva. Aparentemente, ela havia retornado, pois ela não havia se sufocado. Ela se recuperou e viveu para dar à luz o filho que mais tarde vinha a ser tão famoso.
Comentário:
Nesse e em muitos casos semelhantes, nós temos a prova da cessação de todas as atividades da mente consciente no corpo. As do subconsciente praticamente cessaram. Para explicar a ausência de decomposição no corpo, nós somos forçados a concluir que havia uma ligeira conexão – talvez por um fio ectoplásmico – entre o corpo e o subconsciente, que tem que ter sido parcialmente removido por causa do estado tipo-morte do corpo.
A esse respeito, isso é bom lembrar os iogues da Índia. Esses ‘homens santos’ usam alguma forma de autossugestão para colocar os seus corpos em um estado semelhante à morte, enquanto a mente consciente desaparece por longos períodos de tempo e o subconsciente vem a estar adormecido.
Nos dois casos que nós acabamos de examinar, existem dados que mais tarde serão valiosos, mas nos próximos dois nós encontraremos os dados que finalmente me mostraram o significado de todos os dados – apontaram-me para o segredo dos segredos dos Kahunas.
…continua Parte II…
Imagem jessica-rockowitz-6c4Uhhe68yQ-unsplash-1.jpg – 8 de abril de 2023
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Marianne Szegedy-Maszak – edição especial sobre Neurociência publicada na multiplataforma “US News & World Report”, destacando o ensaio “Como Sua Mente Subconsciente Realmente Molda Suas Decisões”;
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