..…Continuação da Parte I…..

Edição Completa da Seção I do Capítulo 1 do livro Texto

FIP 18. Um milagre é um serviço. É o serviço máximo que podes prestar a um outro. E uma forma de amar o teu próximo como a ti mesmo. Reconheces o teu próprio valor e o do teu próximo simultaneamente.
  • CAE 18. Um milagre “é o serviço máximo que uma pessoa pode prestar a uma outra.” O conteúdo interno do milagre é o seu reconhecimento do valor inestimável do seu próximo e do seu próprio. Um milagre “é, portanto, uma forma de amar o teu próximo como a si mesmo”.
  • CRP. “O conteúdo perceptivo do milagre. No centro do milagre está uma percepção amorosa de quem o recebe. Essa percepção ignora completamente o corpo do receptor, vendo apenas a sua integridade e o seu valor inestimável, junto com o seu próprio. Ele vê a marca universal de Deus nele, reconhecendo-o como o seu irmão há muito perdido. Essa percepção é o que o cura [heal].
  • URT T 1 B 18a. Um milagre é um serviço. É o serviço máximo que uma alma pode oferecer a uma outra. É uma maneira de amar ao próximo como a si mesmo. Aquele que faz o milagre reconhece simultaneamente o seu próprio valor inestimável e o do próximo.
  • URT T 1 B 18b. (É por essa razão que nenhum ponto de ódio pode ser mantido. Se você mantiver qualquer ponto de ódio, o seu próprio valor não mais será inestimável, porque você o estará avaliando como sendo ‘ X’ ou ‘infinito’, menos aquele montante. Isso não faz nenhum sentido na matemática, que utiliza o termo “inestimável” somente no sentido muito literal. Trocadilho especialmente feito para o Bill (que inicialmente não entendeu o trocadilho). Feito para ele como um sinal especial de amor. T(6)-6-
  • OE T.1.I. 18.18. Um milagre é um serviço. É o serviço máximo que um indivíduo pode prestar a outro. É uma forma de amar o próximo como a si mesmo. O agente reconhece o seu valor inestimável e o valor de seu vizinho simultaneamente.
  • KW: “Essa é outra forma de dizer o que nós já falamos, que o milagre nos ajuda a reconhecer e lembrar que nós somos um e o mesmo e que o nosso valor é estabelecido por Deus. O seu valor é o mesmo que o meu. Se eu vir você como tendo mais ou menos valor do que eu – vítima ou vitimizador -, então, isso é um ataque. É basicamente um ataque à Filiação e, portanto, tem que ser um ataque ao Criador da Filiação. Um ensinamento consistente de Um Curso em Milagres é o de que nós somos todos o mesmo, indo além das diferenças superficiais dos nossos corpos – físicos e psicológicos – para a unidade subjacente não apenas do Cristo em nós, mas também da nossa necessidade compartilhada de nos lembrarmos do que nós esquecemos e de escaparmos da prisão da nossa própria culpa. Assim, no final do Capítulo 15, que foi escrito por volta do Ano Novo, existe essa pequena oração: ‘Faze com que esse ano seja diferente fazendo com que tudo seja o mesmo’ (T-15.XI.10:11). Nós aprendemos a ver tudo como o mesmo e que existe, na verdade, apenas um único problema e, assim, só pode haver uma única solução. E todas as coisas e pessoas no mundo servem apenas para ensinarem essa única lição. Um milagre é um serviço, porque, obviamente, é uma forma de levar amor a alguém que acredita no medo e, por levar amor ou ser um canal de amor para você, que está com medo, também eu o estou canalizando para mim mesmo. Mais uma vez, o milagre não é comportamental, apesar do que algumas vezes parece ter efeitos comportamentais. Ele acontece apenas no nível da mente. A coisa mais amorosa que nós somos capazes de jamais fazer não tem nada a ver com o que nós fazemos no nível da forma. Em vez disso, é a nossa união uns com os outros através do perdão.”
FIP 19. Milagres fazem com que as mentes sejam uma só em Deus. Eles dependem de cooperação porque a Filiação é a soma de tudo o que Deus criou. Milagres, portanto, refletem as leis da eternidade, não do tempo.
  • CAE 19. Milagres – expressões de amor – são o que fazem com que seja possível a verdadeira cooperação. E a cooperação é o que, por sua vez, faz com que seja possível a realização coletiva. A colaboração baseada em milagres finalmente culminará na união de todas as mentes em Cristo.
  • CRP. “Os maiores efeitos dos milagres. Os milagres têm efeitos muito além da interação imediata do doador e do receptor. Eles fazem com que seja possível a cooperação e, com ela, a realização coletiva. Cada um libera várias pessoas, estabelecendo “uma cadeia interligada de perdão” (T-1.24.1:1). Eles curam [healing] as pessoas à distância, tanto quando o milagre parecia desperdiçado no receptor, como quando o milagre parecia nunca ter sido expresso. Eles promovem o colapso do tempo e, assim, aproximam o dia em que todas as mentes se unirão em Cristo e o tempo acabará.
  • URT T 1 B 19. Milagres repousam na lei e ordem da eternidade, não no tempo.
  • URT T 1 B 20. Milagres são uma necessidade industrial. A indústria depende de cooperação e a cooperação depende de milagres. [veja abaixo a correção, mostrando como procedia Jesus durante o processo de escriba do livro, através de Helen]
  • URT T 1 B 22k. CORREÇÃO: E não perca de vista a ênfase na cooperação, ou no NÃO SINGULAR. Aquele ponto sobre “necessidade industrial” deveria ler “corporativa”, em referência ao corpo de Cristo que é uma maneira de se referir à Igreja. Mas a Igreja de Deus é apenas a soma das almas criadas, que SÃO o corpo corporativo de Cristo. Corrija para que leia: “Um Milagre faz com que as almas sejam uma só em Deus” e deixe na próxima a parte sobre cooperação.
  • OE T.1.I. 19.19. [Os milagres fazem com que as Almas sejam uma em Cristo.] Eles dependem da cooperação porque a Filiação é a soma de todas as Almas que Deus criou. Milagres, portanto, baseiam-se nas leis da eternidade, não do tempo.
  • KW: “Basicamente, isso significa que o que o milagre faz é restaurar à nossa mente a consciência no nível da realidade [awareness] da nossa unicidade em Deus. Os milagres não fazem com que sejamos um só em Deus; o milagre nos lembra de que nós somos um só em Deus. Lembre-se, mais uma vez, a ideia-chave no sistema do ego e em sua forma de perceber é a de que nós somos separados. Se eu acreditar que o meu corpo está doente, então, eu estou fazendo com que o meu corpo seja real, o que significa que eu estou fazendo com que o propósito do corpo seja real. Isso é separação. Se eu ficar transtornado porque você está doente, eu estou fazendo exatamente a mesma coisa. ‘Eles dependem de cooperação porque a Filiação é a soma de tudo o que Deus criou’. Isso expressa a mesma ideia: cooperação significa que você se une a alguém. E a Filiação de Deus é uma só. A outra coisa que o Curso diz repetidamente sobre si mesmo, além de que ele economiza tempo, é que ele é simples. Com isso, ele não quer dizer que seja fácil. É simples porque vê tudo exatamente da mesma forma. Todos os problemas são o mesmo; todas as pessoas são a mesma. Todos nós somos unidos no nível das nossas mentes. Portanto, ele faz com que a solução para todos os problemas seja a mesma. ‘Milagres, portanto, refletem as leis da eternidade, não do tempo’. Aí está essa palavra ‘refletem’ novamente. O milagre não segue a lei da eternidade, porque a eternidade não tem nada a ver com o mundo do tempo. O milagre só é necessário no mundo do tempo. Então, o milagre reflete a lei da eternidade. A lei da eternidade é a de que nós somos todos um só e somos todos um só exatamente nesse momento.
FIP 20. Milagres despertam novamente a consciência no nível da realidade [awareness] de que o espírito, não o corpo, é o altar da verdade. É esse o reconhecimento que conduz ao poder curativo [healing] do milagre.
  • CAE 21. Um milagre desperta novamente no receptor a consciência no nível da realidade [awareness] de que a sua verdadeira identidade está em seu espírito, não em seu corpo. Essa consciência no nível da realidade [awareness] é o que o cura [heal].
  • CRP. “O efeito de cura [healing] no receptor. Porque o trabalhador em milagres perdoa o receptor, vendo apenas o espírito nele, isso desperta essa mesma consciência no nível da realidade [awareness] no receptor. Isso o eleva à esfera da ordem celestial, na qual ele já é perfeito. Lá, ele fica cara a cara com sua verdadeira santidade. Ele é liberado “de seu senso errado de isolamento, privação e carência” (T-1.43.1:1). O seu corpo está curado [healed]. O seu passado foi apagado. E ele dá um passo à frente para um novo futuro, no qual ele agora vem a ser um trabalhador em milagres.
  • URT T 1 B 21a. Milagres são teias de aranha de ferro. Eles unem a fragilidade humana à força de Deus. (veja página 7)
  • URT T 1 B 21b. (Adicionar para 21. Helen considerou mudar ‘ferro’ por ‘aço’. CORREÇÃO: Não. Aço NÃO seria uma palavra melhor. Aço é muito útil, no entanto, teria de ser temperado com fogo. Ferro é o material bruto. A questão dos milagres é que eles substituem o fogo, assim fazendo com que ele seja desnecessário.) [continua abaixo]
  • URT T 1 B 22e. Correções referentes ao ponto 21 teias de aranha de ferro. “Isso está de ponta cabeça como foi declarado. A parte sobre ‘unir a fragilidade humana com a força de Deus’ está bem, entretanto, a explicação para antes da hora. Se ferro é o ‘material bruto’, teias de aranha não podem virar ferro. Esse é somente o jeito que parece, já que teias de aranha são associadas à fragilidade e o ferro, à força. Se você olhar cuidadosamente para o fraseado, você irá ver que está invertido (um ponto já lhe diz que os milagres revertem as leis físicas de ordem menor).
  • URT T 1 B 22f. O material bruto, o ferro, é pesado, mas é bruto e representa o corpo, que é uma criação bruta. O conceito da teia de aranha está mais próximo de como o corpo DEVERIA ser considerado, ou seja, como um lar sem substância e vazio, que pode simplesmente desaparecer com um sopro de uma leve brisa.
  • URT T 1 B 22g. O ponto 21 deveria ler: “Um milagre desperta a consciência no nível da realidade [awareness] de que o espírito e não o corpo, é o altar à Verdade. Esse é o reconhecimento que conduz ao poder curativo [healing] do milagre.”
  • OE T.1.I. 20.20. Os milagres despertam a consciência no nível da realidade [awareness] de que o espírito e não o corpo, é o altar da verdade. Esse é o reconhecimento que leva ao poder de cura [healing] do milagre.
  • KW: “Essa é, novamente, a mesma ideia, de que a verdade e a santidade não são encontradas no corpo; são encontradas em nossas mentes. Quando as nossas mentes estiverem totalmente curadas [healing], nós iremos nos lembrar de que a verdade está em nossa Identidade como espírito. Depois, o Curso fala sobre o templo do Espírito Santo como um relacionamento (T-20.VI.5:1). Ele não está no corpo; está no relacionamento. O Espírito Santo não pode estar no corpo, porque não existe corpo. Deus não iria colocar o Espírito Santo em um lugar que não existe e onde não existem problemas. Corpos não ficam doentes, nem ficam bem. É apenas a mente que pode ficar doente e é apenas a mente que pode ser curada [healed]. Eu já disse que quando a separação pareceu acontecer, Deus criou o Espírito Santo. Ele colocou o Espírito Santo, Que também é definido no Curso como sendo a “Resposta de Deus” e “Sua Voz”, no lugar onde Ele é necessário (T-6.1.5; T-6.II.2). Onde o Espírito Santo é necessário não é lá fora, no mundo, porque o mundo não é o problema. Ele é necessário em nossa mente. É aí que está o altar da verdade. O corpo não é o templo do Espírito Santo; é o uso do corpo que é; o que é sempre encontrado em termos de um relacionamento: unir-se em um propósito comum. Para o Curso, o tempo do Espírito Santo, onde Ele vem a ser manifesto e onde é encontrado é em um relacionamento. Existe uma passagem onde Jesus diz que ele permanece dentro do relacionamento santo (T-19.IV.B.5:3; 8:3). Isso não significa que ele não esteja presente em um relacionamento não-santo. O que quer dizer é que quando nós estamos em um relacionamento não-santo, que é o que Um Curso em Milagres chama de ‘relacionamento especial’, um relacionamento no qual a culpa é a meta e a separação é o princípio, então, aquele que manifesta o perdão e a união irá fazer-se invisível para nós. Se nós estivermos escolhendo ouvir a voz de culpa e separação do ego, não iremos ouvir a voz ou experienciar a presença daquele que representa a união, perdão e cura [healing]. Não é que Jesus não esteja presente em um relacionamento especial, mas que a sua presença fica obscurecida. Quando ele diz que permanece dentro do relacionamento santo, ele quer dizer que, quando verdadeiramente nós perdoamos e mudamos o propósito do relacionamento, da culpa do ego para o seu perdão, então, nós iremos saber que ele está ali. Os véus de culpa que o mantinham oculto são removidos. Ele diz no Curso, em um ponto, ‘Não ensines que eu morri em vão. Ensina, ao invés disso, que eu não morri, demonstrando que eu vivo em ti’ (T-2.VI.7:3-4). A forma de demonstrarmos que Jesus está vivo e bem e que ele fez o que disse que fez, é vivermos de acordo com o mesmo princípio com que ele viveu: o princípio do perdão ou transcendência do corpo; mudando totalmente de uma percepção de ver a nós mesmos como uma vítima, para vermos a nós mesmos como unidos a todas as pessoas, vivenciando isso nos relacionamentos em nossas vidas pessoais. É assim que nós demonstramos que ele está vivendo em nós. Em palavras baseadas no evangelho de João: ‘Eles saberão que sois meus discípulos pelo vosso amor uns pelos outros’ (João 13:36). A versão do Curso para isso seria: ‘Eles saberão que vocês são meus discípulos pelo seu perdão uns aos outros’. A ideia toda do milagre, novamente, é mudar do corpo e do foco no corpo, de volta para a mente. É aí que está o altar à verdade; é aí que Deus é achado. Esse é o reconhecimento que leva ao poder curativo [healing] do milagre. O que cura [heal], então, é entender: 1) onde o problema está; isso é, ele não está no corpo, mas em nossas mentes; e 2) entender Quem é Aquele Que irá curar [heal] essa mente. Assim, nós não deveríamos nos focalizar no comportamento, o que está fora de nós, pois esse não é o critério de bom ou ruim, doença ou saúde. Como Hamlet diz: ‘Não há nada nem bom nem mal, porém, o pensamento o torna assim’. São os nossos pensamentos que são importantes (o conteúdo); não as nossas ações (a forma).”
FIP 21. Milagres são sinais naturais de perdão. Através dos milagres aceitas o perdão de Deus por estendê-lo a outros.
  • CAE 22. Quando você aceita o perdão de Deus em si mesmo, a sua luz em você olha para fora e não pode tolerar a ideia de que outros permaneçam em um estado sem perdão. Portanto, o perdão em você se expressa naturalmente na forma de dar perdão a eles e, assim, iluminar a escuridão neles. Com isso, você reafirma a sua própria aceitação inicial do perdão de Deus.
  • CRP. “Milagres como expressões de amor e perdão. Milagres são ‘expressões de amor’, nas quais uma pessoa comunica amor a uma outra. É o amor e o perdão dentro do milagre que é o verdadeiro agente de cura [healing]. Esse amor e perdão, uma vez aceitos em você, naturalmente querem se estender para fora e iluminar as trevas dos outros.
  • URT T 1 B 22a. Milagres são expressões naturais de perdão total. Através dos milagres, o homem aceita o perdão de Deus ao estendê-lo a outros. O segundo passo é inerente ao primeiro, porque a luz não pode tolerar a escuridão. A luz dispersa a escuridão automaticamente, por definição.
  • OE T.1.I. 21.21. Milagres são expressões naturais de perdão total. Através dos milagres o homem aceita o perdão de Deus estendendo-o a outros.
  • KW: Aqui está a primeira declaração do Curso sobre o perdão. Como eu mencionei logo no início, Deus não perdoa. Quando Um Curso em Milagres fala sobre o perdão de Deus, está realmente falando sobre o Amor de Deus. É por isso que eu disse que é tudo a mesma coisa: ‘milagre’, ‘perdão’, ‘cura’ [healing], ‘Expiação’. São apenas palavras diferentes para descreverem o mesmo processo. Você poderia realmente fazer toda uma lista de palavras que digam o mesmo tipo de coisa: ‘visão’, ‘o mundo real’, ‘o instante santo’, ‘o relacionamento santo’, ‘salvação… redenção… correção’, ‘a face de Cristo’, ‘a visão de Cristo’, ‘percepção verdadeira’. São palavras diferentes que refletem aspectos do mesmo processo básico. Basicamente, o perdão, como o Curso o define em outro trecho, é perdoar o seu irmão pelo que ele não fez. Em outras palavras, você entende que nada foi feito a você; é tudo algo que você fez a si mesmo. O que acontece com o milagre é que nós nos mudamos do ataque e ódio do ego para o Amor do Espírito Santo, que então vem a ser a extensão do Amor de Deus a nós e, depois, através de nós para outras pessoas. É isso o que o Curso quer dizer com perdão. É um exemplo da passagem que acabei de citar, onde Jesus diz que nós demonstramos que ele não morreu em vão, demonstrando que ele vive em nós; o que significa que nós vivemos de acordo com os mesmos princípios de perdão que ele demonstrou. E, quanto mais nós fizermos o que ele diz, mais iremos entender o que ele ensinou e mais perto iremos chegar dele. De forma similar, com o Curso, quanto mais nós formos capazes de praticar as suas lições de desfazer a culpa através do perdão, mais nós seremos capazes de entender o que o Texto está dizendo. E, é claro, quanto mais nós o entendermos, mais fácil será aplicá-lo à nossas vidas diárias. É um processo recíproco.”
FIP 22. Milagres só são associados com o medo devido à crença em que a escuridão possa ocultar. Tu acreditas que aquilo que os teus olhos físicos não podem ver não existe. Isso conduz a uma negação da visão espiritual.
  • CAE: Descrição não localizada do milagre correspondente.
  • URT T 1 B 22b. INSTRUÇÕES EXPLANATÓRIAS: Milagres são associados ao medo somente devido à falácia de que a escuridão é capaz de esconder. O homem acredita que aquilo que não é capaz de ver não existe e os seus olhos físicos não são capazes de ver no escuro. Isso é uma solução muito primitiva e tem conduzido a uma negação do olho espiritual, que sempre depende da luz. Lembre-se da injunção Bíblica: “Que eu nunca me esqueça que o TEU olho está sempre sobre mim, contemplando o mal e o bem.”
  • URT T 1 B 22c. Há dois estágios, um inferior e outro superior, que estão envolvidos no escape da escuridão: 1) O reconhecimento de que a escuridão NÃO PODE esconder. Isso geralmente, de fato, acarreta medo.
  • URT T 1 B 22d. 2) O reconhecimento de que não há nada que você QUEIRA esconder, mesmo se você pudesse. Isso traz o escape do medo.
  • OE T.1.I. 22.22. Milagres são associados ao medo apenas por causa da crença falaciosa de que a escuridão é capaz de esconder. O homem acredita que o que ele não pode ver não existe e os seus olhos físicos não são capazes de ver no escuro. Essa é uma solução muito primitiva e tem levado à negação da olho espiritual. [1] A fuga da escuridão envolve dois estágios:
  • OE T.1.I. 22.22A.23. O reconhecimento de que a escuridão não pode esconder. Essa etapa geralmente envolve medo.
  • OE T.1.I. 22.22B.24. O reconhecimento de que não há nada que você queira esconder, mesmo que pudesse. Essa etapa traz a fuga do medo.
  • [1] O termo “olho espiritual” é mais tarde substituído pelo termo “Espírito Santo” e o “olho físico” vem a ser o “ego”. A ênfase nas duas maneiras de ver, no entanto, permanece em toda parte.
  • KW: “Vamos passar um pouco de tempo com esse aqui. O ego nos ensina que o cerne do nosso ser é essa mancha escura e pecaminosa que é a nossa culpa e que é isso que realmente nós somos. Existe uma lição no Livro de Exercícios que diz que se você realmente olhasse para dentro, iria acreditar que se as pessoas vissem você da maneira que você acredita ser, elas iriam recuar como se tivessem sido picadas por uma cobra venenosa (LE-pI.93.1:1-2). Nós sentimos que nós somos pessoas más, pecaminosas. Então, nós acreditamos que, de alguma forma, poderíamos ser protegidos do horror de jamais chegarmos perto demais disso, por defendermos a nós mesmos com todas as coisas que o ego usa. Isso é o que Freud chamou de mecanismos de defesa e os mais importantes deles são a negação e a projeção. Nós fazemos de conta que não é isso o que nós somos, depois de primeiro fazermos de conta que é exatamente isso o que nós somos. Então, nós tentamos esconder isso colocando um disfarce de inconsciência ao seu redor e projetando-o para fora. Finalmente, eu não vejo mais a mancha escura de culpa em mim; eu a vejo nos outros e os ataco por isso. Isso significa que nós acreditamos que essa defesa pode ocultar o que está sob ela. Projetando em alguém mais, eu acredito que a minha culpa pode ser escondida de mim. Essa é a crença em que a escuridão pode ocultar. ‘Escuridão’ nessa declaração pode ser equacionada à palavra ‘defesa’. A minha defesa pode ocultar isso, o que significa que eu necessito da minha defesa para me proteger da minha própria culpa. O ego me ensina que se eu abrir mão disso, eu não irei ter nada para me proteger da minha culpa e irei estar em grandes apuros. O ego ensina que defesas nos protegem; a escuridão pode ocultar. Isso, então, cria o medo de que se eu desistir da escuridão, eu irei ficar totalmente exposto a essa culpa e estarei em apuros. O ego nunca nos diz que as defesas não podem ocultar: o fato de eu não ver a culpa não significa que ela não esteja lá. Uma linha importante que aparece no Texto diz que ‘defesas fazem aquilo contra o que iriam defender’ (T-17.IV.7:1), que é um princípio muito importante. A razão pela qual nós investimos tanto tempo, esforço e energia em manter as defesas é que nós acreditamos que elas irão nos proteger daquilo de que nós temos medo. O propósito de todas as defesas é nos defender contra a nossa culpa. O que o ego nunca nos diz é que quanto mais nós investimos em uma defesa, mais nós estamos dizendo que realmente existe algo horrível dentro de nós. Se eu não tivesse essa culpa horrível, então, eu não iria me importar com a defesa. Portanto, quanto mais eu invisto em ter uma defesa contra a minha culpa, da qual eu tenho medo, mais amedrontado eu irei ficar por causa do fato de ter a defesa me dizendo, ‘É melhor você ter cuidado; existe algo dentro de você que é vulnerável’. É isso o que Um Curso em Milagres quer dizer quando fala que ‘defesas fazem aquilo contra o que iriam defender’. O seu propósito é nos proteger do medo, no entanto, elas realmente reforçam esse medo. O ego nunca nos diz isso. Em uma seção muito poderosa no Capítulo 27 do Texto, chamada “O medo da cura [healing]” (T-27.11), o Curso deixa claro porque o ego nos ensina a ter medo do milagre e da cura [healing]. O ego ensina que se você escolher o milagre e desistir das defesas de ataque (i.e., ver o seu irmão como o seu amigo e não como o seu inimigo), você não irá ter nenhum lugar onde projetar a sua culpa. Então, ela vai permanecer dentro de você e irá destruí-lo. E aí, o medo realmente aumenta. Esse é outro exemplo do que o Curso quer dizer um pouco depois, quando fala que quando você começa a ouvir a Voz do Espírito Santo e prestar atenção ao que Ele diz, o seu ego irá ficar cruel (T-9.VII.4:4-7). A crueldade do ego é sempre alguma expressão de medo, de terror, que então é projetada em raiva, ruptura, etc. O ego nos ensina que se nós abrirmos mão das defesas, então, nós iremos literalmente ficar destrambelhados. Os Psicólogos caem na mesma armadilha quando ensinam que se você não tiver defesas, irá ficar psicótico. É realmente o oposto. Se você não tiver defesas, irá ficar são; não irá ficar psicótico. Entretanto, isso não significa que você deve arrancar as defesas das pessoas. O processo tem que ser muito gentil e amoroso e o terapeuta frequentemente tem que ser muito paciente. Para repetir, isso não significa que nós deveríamos arrancar todas as defesas. O que realmente significa é que se você seguir a orientação do Espírito Santo, a meta será não ter defesas. E então, quando você olhar para dentro, não irá ver pecado; você irá ver que não existe pecado. Esse é o fim da jornada. ‘Milagres só são associados com o medo devido à crença em que a escuridão possa ocultar’. Uma vez que você puder reconhecer que a escuridão não pode ocultar, que as defesas não fazem o que elas dizem que fazem, então, você estará pronto para dar o próximo passo, que é explicado depois, no Capítulo 1 do Texto. Então, você entende que não existe nada que tenha que ser escondido, porque essa culpa não é algo terrível; é apenas um sistema de crenças tolo que irá desaparecer. É por isso que nós temos medo de escolher um milagre, que traduz por que nós temos medo de realmente perdoar alguém, de realmente liberarmos o passado e entendermos que nós não somos vítimas, não importando o quão convincentemente as experiências do mundo iriam nos ensinar aquela crença. Nós somos todos muito bons em racionalizar porque nós não queremos abrir mão de tudo isso. A razão real pela qual nós não queremos desistir de tudo é que nós não queremos estar em paz. É disso que o Curso fala depois como a atração do ego pela culpa (T-19.IV.A.i). Nós iríamos preferir ser culpados e fazer com que a culpa seja real; então, nós temos que nos defender contra ela. Nós acreditamos que o que os nossos olhos físicos não podem ver não existe. Esse é realmente o princípio do avestruz, que é o princípio da repressão ou negação. Se eu não ver um problema, ele não existe. Se eu encobrir a minha culpa, ela não estará lá. Essa é a ideia, mais uma vez, de que a escuridão pode ocultar. Isso então leva à negação da “vista espiritual”, o termo que as primeiras seções do Curso usam para “visão”. E, quando Um Curso em Milagres fala sobre visão, ou vista espiritual, não está falando sobre ver com os próprios olhos. Ele está falando sobre ver com os olhos do Espírito Santo, que é uma atitude [comportamento]. Não tem nada a ver com a vista física.”
FIP 23. Milagres rearranjam a percepção e colocam todos os níveis em perspectiva verdadeira. Isso é cura [healing] porque a doença vem da confusão de níveis.
  • CAE 26. O receptor de milagres confundiu os níveis. Ele pegou a realidade, a identidade e a felicidade que pertencem ao nível espiritual e atribuiu essas qualidades ao nível físico. É por isso que ele está doente. Ao vê-lo como espírito, não corpo, o trabalhador em milagres reorganiza as coisas na mente do receptor, colocando “todos os níveis em perspectiva verdadeira”. E essa cura [healing] da perspectiva básica do receptor sobre a vida cura [heal] todas as formas de doença nele.
  • CRP. “O efeito de cura [healing] no receptor. Porque o trabalhador em milagres perdoa o receptor, vendo apenas o espírito nele, isso desperta essa mesma consciência no nível da realidade [awareness] no receptor. Isso o eleva à esfera da ordem celestial, na qual ele já é perfeito. Lá, ele fica cara a cara com a sua verdadeira santidade. Ele é liberado “de seu senso errado de isolamento, privação e carência” (T-1.43.1:1). O seu corpo está curado [healed]. O seu passado foi apagado. E ele dá um passo à frente para um novo futuro, no qual ele agora vem a ser um trabalhador em milagres.
  • URT T 1 B 22h. (22a) Um milagre rearranja a ordem da percepção e coloca os níveis em sua perspectiva verdadeira. Isso cura [heal] em todos os níveis, porque a doença vem da confusão de níveis.
  • OE T.1.I. 23.25. Milagres reorganizam a percepção e colocam os níveis de percepção na verdadeira perspectiva. Isso cura [heal] em todos os níveis porque a doença vem da confusão dos níveis.
  • OE T.1.I. 23.26. Quando você vir a ser disposto a não esconder nada, não apenas estará disposto a entrar em comunhão, mas também entenderá a paz e a alegria. O seu compromisso ainda não é total, por isso ainda tem mais a aprender do que a ensinar. Quando o seu equilíbrio se estabilizar, você será capaz de ensinar tanto quanto aprender, o que lhe dará o equilíbrio adequado. Enquanto isso, lembre-se de que nenhum esforço é desperdiçado, pois, a não ser que se lembre disso, você não poderá se valer de meus esforços, que são ilimitados. Apenas a eternidade é real. Por que não usar a ilusão do tempo de forma construtiva?
  • KW: “Os níveis que estão sendo confundidos são os níveis da mente e do corpo. O ego pega o problema da culpa em nossas mentes, que é a verdadeira doença e então diz que não é a mente que está doente, é o corpo. Ele muda do nível da mente de volta para o nível do corpo. O milagre leva isso de volta para onde começou e diz que não é o corpo que está doente, mas a mente. Isso é tudo o que o milagre faz. Ele traz o problema de volta para onde ele está. Mais uma vez, ele restaura à causa (a mente) a função de causar. O curso é muito, muito enfático sobre isso. Não há nada de forma alguma que esteja doente com o corpo. O corpo não faz nada. Ele é totalmente neutro. Existe uma lição do Livro de Exercícios que diz, ‘O meu corpo é uma coisa totalmente neutra’ (LE-pII.294). O corpo meramente desempenha os ditames da mente. Como eu [Dr. Wapnick] acabei de dizer, o corpo não pode ser curado [healed] porque o corpo nunca esteve doente. É a mente que está doente e, portanto, é a mente que tem que ser curada [healed]. A doença da mente é separação, ou culpa; a cura [healing] da mente é perdão, ou união. O milagre traz isso à tona por levar o problema de volta para onde ele está.”
FIP 24. Milagres fazem com que sejas capaz de curar [to heal] os doentes e ressuscitar os mortos porque tu mesmo fizeste a doença e a morte, podes, portanto, abolir ambos. Tu és um milagre, capaz de criar como o teu Criador. Tudo o mais é o teu próprio pesadelo e não existe. Somente as criações da luz são reais.
  • CAE: Descrição não localizada do milagre correspondente.
  • URT T 1 B 23a. Os milagres fazem o tempo e as circunstâncias se adequarem a todos os homens. Eles podem curar [to heal] os doentes e despertar os mortos porque o homem fez tanto a morte quanto a taxação e é capaz de abolir a ambos. Nota: Taxação também significa “tensão”. (Uma definição para milagres é: “Aquilo que, ou aquele que, é de uma excelência ou mérito além do ordinário”“that which, or one who, is of surpassing excellence or merit” (do Dicionário, terceira definição).
  • URT T 1 B 23b. VOCÊ é um milagre. Deus cria somente aquilo “que é de uma excelência ou mérito além do ordinário”. O homem também é capaz desse tipo de criação, sendo imagem e semelhança do seu próprio Criador. Tudo além disso é somente o próprio pesadelo dele e não existe. Somente as Criações da Luz são reais.
  • OE T.1.I. 24.27. Os milagres permitem ao homem curar [to heal] os doentes e ressuscitar os mortos, porque ele mesmo fez a doença e a morte e pode abolir ambas. Você é um milagre, capaz de criar à semelhança de seu Criador. Todo o resto é apenas o seu próprio pesadelo e não existe. Apenas as criações de luz são reais.
  • KW: “Um dos sinais que a Bíblia diz que as pessoas usavam para saberem que Jesus era o Messias era que ele curava [healed] os doentes e ressuscitava os mortos. Mas, obviamente, a Bíblia não ensina que nós mesmos fizemos a doença e a morte. É disso que nós já falamos. A mente fez tudo nesse mundo. Um Curso em Milagres realmente quer dizer isso no sentido cósmico totalmente abrangente de fazer todo o universo físico. Para o nosso propósito aqui, ele está dizendo que nós fizemos o corpo e as leis do corpo, o que significa que nós fizemos as leis da doença e da morte. Pelo fato de as termos feito, nós podemos mudá-las. O Espírito Santo não cura [heal] o corpo doente porque Ele não fez o corpo doente. O que o Espírito Santo faz é curar [to heal] a culpa em nossas mentes, que fez com que o corpo esteja doente, por nos ajudar a mudar as nossas mentes sobre a culpa que nós escolhemos. Essa é uma distinção muito importante para se manter em mente, então, você não cai na armadilha de pedir ajuda ao Espírito Santo para algo no mundo material. Tudo o que isso faz, é fazer com que o mundo seja real. Da mesma forma, você não deveria pedir ao Espírito Santo uma vaga para estacionar. Essa é uma das favoritas das pessoas que trabalham com o Curso. Existe uma diferença entre o psíquico e o espiritual. O psíquico é algo que nós fazemos com as nossas mentes; o espiritual é algo que nós fazemos com a Sua mente. Existe uma grande diferença entre os dois. E nós podemos ficar muito impressionados com as coisas psíquicas de que todos nós somos capazes. Encontrar vagas para estacionar pode ser uma delas. Mas, atribuir isso ao Espírito Santo é um equívoco, porque Ele não faz coisas no mundo; Ele faz coisas em nossas mentes. Não existe mundo. Acreditar que o Espírito Santo trabalha no mundo é fazer com que Ele seja tão insano quanto nós: vendo o problema onde ele não existe. O problema não é que você precisa de uma vaga para estacionar; o problema é a sua preocupação sobre necessitar de uma vaga. Você está dizendo a Ele que necessita de uma vaga para estacionar. Uma oração melhor seria pedir a Sua ajuda para aliviá-lo de qualquer preocupação em relação a achar uma vaga para estacionar. Como você sabe onde deve estacionar? Talvez você deva estacionar três quarteirões para frente do lugar onde achava que devia estacionar, por razões que você não conhece. Talvez você deva estacionar a três quarteirões de distância, porque, no seu caminho de onde o seu carro está estacionado até onde você deveria ir, você irá encontrar alguém que deveria encontrar, que, de outra forma, nunca iria conhecer. Em outras palavras, é uma forma sutil de tentar controlá-Lo e dizer a Ele o que você necessita e, com frequência, nós iremos pedir a Sua ajuda com essas coisas que nós pensamos estarem nos economizando tempo, mas talvez, nós iríamos economizar ainda mais tempo por estacionarmos a três quarteirões de distância e termos certas experiências que iriam nos capacitar a economizar tempo em nosso caminho de Expiação.
FIP 25. Milagres são parte de uma cadeia interligada de perdão que, quando completa, é a Expiação. A Expiação funciona durante todo o tempo e em todas as dimensões do tempo.
  • CAE 24. Cada milagre libera várias pessoas, que, por sua vez, liberam ainda mais. E essa liberação também atinge o passado e o futuro. Dessa forma, os milagres acabarão por formar “uma cadeia interligada de perdão” que cobrirá literalmente a todos. Essa cadeia, quando totalmente completa, é a Expiação.
  • CRP. “Os maiores efeitos dos milagres. Os milagres têm efeitos muito além da interação imediata do doador e do receptor. Eles fazem com que seja possível a cooperação e, com ela, a realização coletiva. Cada um libera várias pessoas, estabelecendo “uma cadeia interligada de perdão” (T-1.24.1:1). Eles curam [heal] as pessoas à distância, tanto quando o milagre parecia desperdiçado no receptor, como quando o milagre parecia nunca ter sido expresso. Eles promovem o colapso do tempo e, assim, aproximam o dia em que todas as mentes se unirão em Cristo e o tempo acabará.
  • URT T 1 B 23c. Os milagres fazem parte de uma cadeia interligada de perdão que, quando completada, é a Expiação. Esse processo funciona todo o tempo e em todas as dimensões do tempo (exemplo dado do relato da Helen reescrito para a Esther: “Esther havia machucado algo que você amava, ao escrever um relatório que você considerou muito ruim. Você expiou por ela ao escrever um relatório no nome dela que era muito bom. Na verdade, não era a sua responsabilidade profissional fazer isso, mas porque você DE FATO ama o Shield você reconheceu que nesse caso, você é o tutor do seu irmão. Embora você não tenha cancelado o pecado de Esther (depois chamado de ‘falta de amor’) você REALMENTE cancelou todos os EFEITOS desse pecado.”
  • URT T 1 B 23d. “Algum dia eu quero dizer a Esther que não apenas ela está perdoada mas que os efeitos de todos os pecados dela estão cancelados. Isso é o que eu já disse a você. Quando eu puder contar a ela, ela irá ficar com medo por muito tempo, porque ela irá se lembrar de muitas coisas, consciente ou inconscientemente, inclusive o relatório do Shield, uma falta de amor que você cancelou antecipadamente através de um milagre de devoção.”
  • URT T 1 B 23e. “Eu estou encarregado do processo de Expiação, que eu empreendi dar início. A minha Expiação foi feita para o cancelamento de todos os pecados (ou seja, falta de amor) que os seres humanos não poderiam corrigir de outra maneira. É isso o que a declaração na Bíblia “debaixo estão os Braços Eternos” significa (Explicação da Helen: Isso significa que ele irá apoiar por detrás todas as vezes que os milagres humanos não forem suficientes para o propósito da expiação. Contudo, é perfeitamente claro que quando uma pessoa é capaz de expiar através de milagres, tanto o doador quanto quem recebe estão expiando. É melhor expiar dessa maneira devido aos benefícios mútuos envolvidos).” T(11)-11Na mesma medida que você faz isso até para a menor das correções, minhas crianças” realmente termina com “você faz isso para si mesmo e para MIM. O motivo pelo qual VOCÊ vem antes de mim é porque eu de fato não necessito de milagres para a minha própria Expiação, no entanto, eu estou no final em caso de VOCÊ falhar temporariamente.”
  • OE T.1.I. 25.28. Milagres são parte de uma cadeia interligada de perdão que, quando concluída, é a Expiação. Esse processo funciona o tempo todo e em todas as dimensões do tempo.
  • OE T.1.I. 25.29. Eu estou encarregado do processo de Expiação, que eu empreendi para começar. Quando você oferece um milagre a qualquer um de meus irmãos, você o faz a si mesmo e a mim. O motivo de você vir antes de mim é que eu não necessito de milagres para a minha própria Expiação, mas eu estarei no final, caso você falhe temporariamente. O propósito de minha parte na Expiação é o cancelamento de todas as faltas de amor que os homens não poderiam corrigir de outra forma. A palavra “pecado” deve ser mudada para “falta de amor” porque “pecado” é uma palavra feita pelo homem com conotações de ameaça que ele mesmo inventou. Nenhuma ameaça real está envolvida em qualquer lugar. Não se ganha nada assustando-se e é muito destrutivo fazer isso.
  • KW: Essa é a primeira declaração da Expiação. Deixem-me apenas dizer poucas palavras sobre o que é a Expiação, como o Curso usa a palavra. Por favor, não leia a palavra como ‘em-uma-mente’ (NT: em Inglês ‘Atonement’ – At-one-ment). Essa é uma palavra comum da Nova Era e muitas pessoas vêm ao Um Curso em Milagres e leem isso dessa forma. Em primeiro lugar, não é isso o que o Curso quer dizer; e em segundo lugar, isso afasta um dos propósitos do Curso, que é o de usar linguagem e terminologia Cristãs de uma forma diferente. Se você mudar a palavra para ‘em-uma-mente’, irá perder esse significado. A palavra ‘Expiação’ [Atonement] é basicamente um sinônimo para a palavra ‘correção’ e é o termo do Curso para o plano geral que veio a existir com o Espírito Santo, para desfazer o erro de acreditar que nós somos separados. O Espírito Santo foi colocado em nossa mente por Deus e nos reúne ao Pai que nós pensamos ter deixado. O Espírito Santo é o elo entre nós mesmos e Deus, que, dessa forma, desfaz a separação, corrigindo o erro. Então, nós poderíamos dizer que o Espírito Santo realmente é a expressão do princípio de Expiação, que é o de que a separação de Deus nunca aconteceu realmente. A palavra ‘Expiação’ é a palavra do Curso para o plano geral de despertar o Filho de Deus do seu pesadelo de que ele foi separado. A palavra também é usada em um sentido mais restrito para descrever o plano individual de Expiação que cada um de nós tem que completar. O Curso diz que a nossa única responsabilidade é aceitarmos a Expiação para nós mesmos (T-2.V.5:1). Isso significa que nós temos que aceitar a negação da realidade da separação e a irrealidade da culpa nos relacionamentos e situações específicas com as quais nós nos deparamos. Expiação, então, tem significado em um nível individual, que é o nosso próprio caminho particular. Em outras palavras, esse tapete do tempo é feito de centenas de milhares de pequenas fibras e cada fibra representa a vida individual que nós chamamos de nossa. Cada um de nós necessita desfazer as crenças que estão em cada fibra e essa é a Expiação. Quando cada última criança de Deus completar o seu plano, o plano geral da Expiação estará completo. É assim que a palavra é usada. Isso tem significado específico no contexto do Curso, em termos do propósito que eu já mencionei, de que o Cristianismo tem ensinado que a Expiação vem somente através de sacrifício e sofrimento. Existe uma seção muito poderosa no início do Capítulo 3 chamada “Expiação sem sacrifício” (T-3.1), que trata especificamente da crucificação de Jesus e fala sobre como o seu propósito não foi o de expiar pelo pecado através do sofrimento, sacrifício e morte. Essa é uma crença que vem da culpa das pessoas. A verdadeira Expiação é para corrigir essa crença equivocada, reconhecendo que o corpo não é real, que o pecado não é real e que tudo isso é um sonho ruim. Mais uma vez, a palavra “Expiação” é sinônima de correção. Basicamente, escolhendo o milagre, nós estamos realmente escolhendo perdoar e quanto mais nós fazemos isso, mais nós somos capazes de estender esse perdão às outras pessoas. Quando todo o processo ou cadeia estiver completo, isso será a Expiação. Essa é uma imagem que o Curso usa em outros lugares. Ele fala sobre como uma cadeia forte de Expiação é consolidada a cada vez em que nós escolhemos um milagre (T-1.III.9:2). Existe uma seção chamada “O círculo da Expiação” (T-14.V) que contém a mesma ideia. É um círculo em constante ampliação; nós trazemos mais e mais pessoas para o plano de Expiação através do nosso perdão a elas. ‘A expiação funciona durante todo o tempo e em todas as dimensões do tempo’. A frase ‘todas as dimensões do tempo’ reflete a ideia de um holograma, que eu já mencionei (veja discussão do princípio 13). Ela pode ser entendida em termos de outra declaração que diz que por trás de cada irmão permanecem mais mil (T-27.V.10:4). Ao perdoar você, também eu estou perdoando todas as outras pessoas em minha vida, ou em outras vidas, que representaram o mesmo problema. Todas as mentes são unidas. Se eu tiver um problema, vamos dizer, um problema de autoridade, então, por trás de você como um exemplo específico disso, estariam todas as outras pessoas em minha vida com as quais tive o mesmo problema. De tal forma, que a Expiação corrige e cura [heal] todos os aspectos da mesma questão, mesmo quando não estamos cientes disso. Mais uma vez, ‘Expiação’ refere-se tanto ao nível individual quanto ao coletivo.”
FIP 26. Milagres representam a libertação do medo. ”Expiar” significa “desfazer”. Desfazer o medo é uma parte essencial do valor dos milagres na Expiação.
  • CAE: Descrição não localizada do milagre correspondente.
  • URT T 1 B 23f. EXPLICAÇÃO ESPECIAL: (Em resposta ao pedido de Helen relativo a possíveis correções). Mude a palavra “pecado” por “ausência de amor”. Pecado é uma palavra feita pelo homem com conotações ameaçadoras que ele próprio inventou. Nenhuma ameaça REAL está envolvido em absoluto. Apenas porque a “natureza abomina o vácuo”, que é bastante verdadeiro, disso NÃO decorre que “um vácuo é preenchido com o fogo do inferno”. Nada se ganha ao assustar a si mesmo e isso é muito destrutivo. Milagres necessitam estar livre do medo. Parte do valor expiatório dos milagres envolve justamente isso. Observe que a palavra “expiar” realmente significa “desfazer”. T(12)-12
  • URT T 1 B 23g. O propósito da Expiação é restaurar tudo PARA você. (Quer dizer restaurar a consciência no nível da realidade [awareness]. Esclarecimento posterior). Você tinha tudo quando foi criada, assim como todos tinham.
  • URT T 1 B 23h. Tendo sido restaurado ao seu estado original, naturalmente você mesmo vem a ser parte da Expiação. Agora você compartilha da MINHA inabilidade em tolerar a falta de amor em você mesmo e em todos e NECESSITA se juntar à GRANDE CRUZADA para corrigir isso. O slogan dessa jornada é “Ouça, Aprenda e FAÇA”.
  • URT T 1 B 23i. Isso quer dizer: Ouça à Minha Voz, Aprenda a desfazer o erro e FAÇA algo para corrigi-lo. [o destaque é por minha conta…]
  • URT T 1 B 23j. Os primeiros dois não são suficientes. Os membros verdadeiros do MEU grupo são trabalhadores ATIVOS. T(13)-13
  • URT T 1 B 23k. O poder para trabalhar em Milagres PERTENCE a você. Eu irei criar as oportunidades certas para você fazer os milagres. Mas você necessita estar pronto e disposto a realizá-los, já que você já está capacitado para tanto. Realizá-los irá trazer convicção da habilidade. Eu repito que você irá ver Milagres através das suas mãos, através das MINHAS. A convicção realmente vem por meio da realização. Lembre-se de que a habilidade é o potencial, a Realização é a expressão da habilidade e a Expiação é o Propósito.
  • OE T.1.I. 26.30. Milagres representam liberdade do medo. “Expiar” realmente significa “desfazer”. Desfazer o medo é uma parte essencial do valor dos milagres na Expiação.
  • OE T.1.I. 26.31. O propósito da Expiação é restaurar tudo para você, ou melhor,         restaurá-lo à sua consciência no nível da realidade [awareness]. Você recebeu tudo quando foi criado, assim como todos foram. Quando você tiver sido restaurado ao reconhecimento de seu estado original, naturalmente virá a ser parte da Expiação. Ao compartilhar a minha incapacidade de tolerar a falta de amor em si mesmo e nos outros, você deve se juntar à Grande Cruzada para corrigi-la. O slogan da Cruzada é “Ouça, aprenda e faça”: Ouça a minha voz, aprenda a desfazer o erro e faça algo para corrigi-lo. Os dois primeiros não são suficientes. Os verdadeiros membros do meu partido são trabalhadores ativos.
  • OE T.1.I. 26.32. O poder de fazer milagres pertence a você. Eu oferecerei as oportunidades para fazê-los, no entanto, você deve estar pronto e disposto, pois já é capaz. Fazê-los trará convicção na habilidade, visto que a convicção realmente vem por meio da realização. A habilidade é o potencial; a conquista é a sua expressão; e a Expiação é o propósito.
  • KW: Ver com os olhos do ego realmente é o mesmo que ver com os olhos do medo. Nós nunca iríamos tentar atacar ou ferir outras pessoas se não tivéssemos medo delas. Escolhendo o Espírito Santo ao invés do ego, nós estamos na verdade escolhendo o amor em vez do medo. ‘Expiar’ significa ‘desfazer’, que é outra palavra para ‘correção’. Basicamente, quando nós expiamos pelo nosso pecado, nós estamos desfazendo a crença nele. Nós não o tornamos real e depois tentamos desfazê-lo, o que, é claro, é a maneira com que o mundo – os mundos Teológico, Psicológico, etc. – geralmente procede. Existem duas seções, ‘A irrealidade do pecado’ (T-19.III) e ‘Pecado versus erro’ (T-19.II), que apontam que você nega a realidade do pecado por transformá-lo em um equívoco. Como o Curso ensina: pecados são punidos, equívocos são corrigidos. Isso não significa que você nega o que vê. Você não nega o que leu nos jornais ou o que as pessoas fizeram. O que você faz é mudar a sua interpretação do pecado, que é sempre uma projeção da sua própria crença no pecado, para um equívoco que necessita ser corrigido; que é o nosso próprio, assim como da outra pessoa. Mais uma vez, pecados são punidos pelo ego; equívocos são corrigidos pelo Espírito Santo. E, assim, eles são desfeitos.”
FIP 27. Um milagre é uma benção universal de Deus através de mim para todos os meus irmãos. O privilégio dos perdoados é perdoar.
  • CAE 27. O milagre que você dá essencialmente vem a você de Deus através de Jesus, a caminho de passar através de você. Você, então, forma um elo essencial em uma corrente que visa, em última instância, liberar a todos. Agir como esse elo é um         privilégio e também uma necessidade, pois a sua alma “não pode descansar até que todos tenham achado a salvação”.
  • CRP. “O trabalhador em milagres como um elo em um plano maior. O seu papel pode parecer ineficaz e as suas expressões de amor podem parecer insignificantes. No entanto, fazendo-os, você serve ao espírito. Você vem a ser um elo essencial em uma corrente cujo propósito é a liberação de todas as criações de Deus.”
  • CRP: “O trabalhador em milagres como um elo em um plano maior. O seu papel pode parecer ineficaz e as suas expressões de amor podem parecer insignificantes. No entanto, fazendo-os, você serve ao espírito. Você vem a ser um elo essencial em uma corrente cujo propósito é a liberação de todas as criações de Deus.”
  • URT T 1 B 24a. Um milagre é uma Benção Universal de Deus através de Mim para todos os Meus Irmãos. EXPLICAÇÃO: Uma vez você disse que as almas não podem descansar até que todos tenham achado a salvação. Acontece que isso é verdade. É privilégio dos perdoados perdoar. Foi dito oficialmente e especificamente aos Apóstolos que curassem [heal] a outros, como Médicos do Senhor. Também foi dito a eles que curassem [heal] a si mesmos e lhes foi prometido que eu nunca os deixaria ou me esqueceria deles. A Expiação é a profissão natural das Crianças de Deus, porque elas Me professaram.
  • URT T 1 B 24b. (NOTA ADICIONAL: Diga a Bill que é isso o que Professor realmente significa. Como um Prof. Associado, ele necessita estar associado à Minha força. Como uma Prof. Assistente, você necessita assistir tanto Eu quanto ele. As Crianças necessitam tanto de força quanto de ajuda. Você não poderá ajudar até que seja forte. Os Braços Eternos são a sua força e a Sabedoria de Deus é a sua ajuda).
  • URT T 1 B 24c. “Céu e Terra irão passar” significa que eles não irão existir para sempre como estados separados. O meu Verbo, que é a Ressurreição e a Luz não irá passar, porque a Vida é Eterna. VOCÊ é a obra de Deus e a Sua Obra é inteiramente amável e inteiramente amorosa. É assim que o homem NECESSITA pensar sobre si mesmo no seu coração, porque é isso o que ele É.
  • URT T 1 B 24d. Acrescente: “Conforme um homem pensa no seu coração, assim ele é.” T(14)-14
  • OE T.1.I. 27.33. Um milagre é uma bênção universal de Deus através de mim para todos os meus irmãos. É privilégio do perdoado perdoar.
  • OE T.1.I. 27.34. Os discípulos foram especificamente instruídos a serem médicos do Senhor e curar [to heal] outros. Eles também foram instruídos a se curar [to heal] e foi prometido que eu nunca os deixaria ou desampararia. Expiação é a profissão natural dos Filhos de Deus porque eles me professaram. “O céu e a terra passarão” significa simplesmente que eles não continuarão a existir como estados separados. A minha palavra, que é a ressurreição e a vida, não passará, porque a vida é eterna. Você é a obra de Deus e a Sua obra é totalmente adorável e totalmente amorosa. É assim que um homem tem que pensar sobre si mesmo em seu coração, porque isso é o que ele é.
  • KW: “Essa é a primeira vez em que a pessoa de Jesus aparece no Curso. O milagre tem a sua fonte em Deus e é expresso através de Jesus. Jesus, sendo a manifestação do Espírito Santo, dessa forma traz o Amor de Deus através de nós para as outras pessoas, fazendo uma ponte sobre o abismo entre nós mesmos e Deus. É isso o que o milagre faz. E, conforme nós perdoamos, nós somos perdoados, o que realmente significa que nós aceitamos o Amor de Deus. É claro, quanto mais nós aceitarmos o perdão, mais nós iremos querer perdoar outras pessoas. É um processo recíproco. É sempre importante nos lembrarmos de que Jesus [Espírito Santo] faz os milagres, não nós. O nosso trabalho é apenas limparmos as nossas mentes do que iria interferir, para que ele possa estender o seu amor através de nós.”
FIP 28. Milagres são um caminho para ganhar a liberação do medo. A revelação induz a um estado no qual o medo já foi abolido. Milagres são assim um meio e a revelação é um fim.
  • CAE 29. Ao fazer milagres, você obtém a liberação do medo e isso prepara a sua mente para entrar na revelação, um estado que é totalmente livre de medo. “Milagres são assim um meio e a revelação é um fim” (T-1.29.2:2).
  • CRP: “Revelação e milagres. A revelação é a experiência direta de Deus. Um milagre é um ato interpessoal de amor. No momento, os impulsos para ambos – revelação e milagres – tentam entrar em sua mente, no entanto, ficam bloqueados ou distorcidos. Dar milagres cura [heal] essa condição, permitindo que a sua mente venha a ser um todo funcionando harmoniosamente novamente. Os milagres liberam a sua mente do medo e assim o abrem para o estado que transcende todo medo: a revelação.”
  • URT T 1 B 25a. Milagres são um caminho para GANHAR a liberação do medo.
  • URT T 1 B 25b. A Revelação induz a um estado no qual o medo JÁ FOI abolido. Os milagres são, assim, um meio e as Revelações são um fim. Nesse sentido, eles trabalham juntos.
  • URT T 1 B 25c. (Diga a Bill que os milagres NÃO dependem da Revelação. Eles a INDUZEM. Ele já é bastante capaz de milagres, no entanto, ele ainda tem muito medo das Revelações).
  • URT T 1 B 25d. Observe que a SUA (de Helen) Revelação ocorreu especificamente depois que você havia se engajado, no nível visionário, em um processo de NEGAÇÃO do medo.
  • URT T 1 B 25e. A Revelação é intensamente pessoal e é na verdade impossível de ser traduzida para um conteúdo consciente em absoluto [destaque meu]. É por essa razão que qualquer tentativa de descrevê-la em palavras é usualmente incompreensível, até mesmo para o próprio escritor em outro momento. É por isso que o Livro das Revelações é essencialmente incompreensível. A Revelação induz SOMENTE à experiência. Os milagres, por outro lado, induzem à AÇÃO interpessoal. No final, esses (os milagres) são mais úteis, devido à sua natureza IMPESSOAL.
  • URT T 1 B 25f. Nessa fase do aprendizado, trabalhar em milagres é de maior valor porque a liberdade do medo não pode ser forçada sobre você. A experiência não poderia durar.
  • URT T 1 B 25g. (Diga a Bill que a sua propensão para Revelações, que é bastante grande, é resultado de um alto nível de comunhão passada. A sua natureza transitória provém da descida ao medo, que ainda não foi superada. O próprio estado “suspenso” dele mitiga ambos os extremos. Isso tem sido bastante aparente no curso de ambos os seus recentes padrões de desenvolvimento). T(16)-16
  • URT T 1 B 25h. Os milagres são o curso de AÇÃO essencial para vocês dois. Eles irão fortalecer ele (o Bill) e estabilizar você (a Helen).
  • URT T 1 B 25i. (NOTE que as notas muito mais pessoais que você está tomando hoje refletem a experiência de Revelação. Isso NÃO produz a qualidade mais generalizável que esse curso objetiva. Elas podem, não obstante, ser de grande ajuda para o Bill pessoalmente, já que você pediu por algo que IRIA ajudar a ele pessoalmente. Dependerá de como ele irá ouvir e quão bem ele irá entender a natureza COOPERATIVA da vossa (Helen e Bill) experiência conjunta. Você pode ajudar somente lendo essa nota PRIMEIRO. Pergunte depois a ele se isso deveria ser incluído na parte escrita do curso em absoluto, ou se você deveria manter essas notas à parte. Ele está responsável por essas decisões).
  • URT T 1 B 25j. (Diga a Bill que ele deveria tentar entender a diferença MUITO importante entre controle-Crístico e orientação-Crística. Foi isso que o deixou amedrontado ontem).
  • OE T.1.I. 29.39. Milagres são uma forma de ganhar a liberação do medo.
  • OE T.1.I. 29.40. Revelação induz um estado em que o medo já foi abolido. Milagres são, portanto, um meio e a revelação é um fim. [Nesse sentido, eles trabalham juntos.] Milagres não dependem de revelação; eles a induzem. A revelação é intensamente pessoal e não pode ser traduzida de forma alguma em conteúdo consciente. É por isso que qualquer tentativa de descrevê-la em palavras geralmente é incompreensível. A revelação induz apenas experiência. Milagres, por outro lado, induzem a ação [interpessoal]. Milagres são mais úteis agora por causa de sua natureza impessoal. Nessa fase de aprendizado, fazer milagres é mais importante porque a liberação do medo não pode ser imposta a você.
  • KW: “Obviamente, isso não significa ‘ganhar’; é realmente uma forma de alcançar a liberação do medo. Uma distinção está sendo feita entre revelação e milagre. Quando nós temos uma revelação, naquele instante, não existe absolutamente nenhum medo em nós. Algo em nós fez uma mudança total e nós estamos completamente abertos a Deus. Isso não dura, no entanto. Se durasse, nós não estaríamos aqui. Revelações são temporárias e então, nós iremos voltar para quaisquer questões do ego que ainda estejam presentes.”
FIP 29. Milagres louvam a Deus através de ti. Eles O louvam, honrando as Suas criações, afirmando que são perfeitas. Curam [heal] porque negam a identificação com o corpo e afirmam a identificação com o espírito.
  • CAE 30. Ao fazer milagres, você está implicitamente louvando a Deus. Você está afirmando a perfeição divina que Ele criou no receptor de milagres. Em outras palavras, você está louvando o Criador ao aclamar Sua obra.
  • CRP: “Honrando a santidade e a perfeição no receptor. Por causa da percepção amorosa em seu âmago, o milagre envolve uma profunda homenagem ao receptor. Honra a santidade e a perfeição que Deus criou nele. Assim, ele elogia         implicitamente o Criador dessa perfeição e, ao mesmo tempo, libera o receptor de seus ‘pesadelos consigo mesmo’ (T-1.33.2:2).”
  • URT T 1 B 26. Os milagres louvam a Deus através dos homens. Eles louvam a Deus ao honrar as Suas Criações, afirmando a sua perfeição. Eles curam [heal] porque negam a identificação com o corpo e afirmam a identificação com a Alma. Ao perceber o Espírito, eles ajustam os níveis e nos veem no alinhamento adequado. Isso coloca o Espírito no centro, onde as Almas são capazes de se comunicar diretamente.
  • OE T.1.I. 30.41. Milagres louvam a Deus por meio dos homens. Eles louvam a Deus honrando as Suas criações, afirmando a sua perfeição. Eles curam [heal] porque negam a identificação com o corpo e afirmam a identificação com a Alma. Ao perceber o espírito, eles ajustam os níveis e os veem no alinhamento adequado. Isso coloca o espírito no centro, onde as almas são capazes de se comunicar diretamente.
  • KW: “Uma das ideias Judaico-Cristãs é a de que nós deveríamos louvar a Deus. Certamente, muitos dos salmos contêm esse aspecto em si mesmos. Claramente, no entanto, Deus não necessita que O louvemos. Ele não tem um ego que iria requerer que as pessoas O louvassem (T-4.VII.6:1-3). A forma com que um milagre louva a Deus é por simplesmente refletir o Seu ser e o Seu Amor totalmente inclusivo, não através de palavras ou ações. Uma maneira em que nós somos capazes de distinguir o amor especial do amor real é que o amor especial é sempre um fenômeno restrito. Ele sempre exclui certas pessoas. O Amor de Deus é totalmente inclusivo; Ele não faz exceções. Como a Bíblia diz, Deus não tem favoritos. Os milagres louvam esse Amor de Deus por unirem todas as pessoas em nossa mente. ‘Eles O louvam, honrando as Suas criações, afirmando que são perfeitas’. O milagre é uma mudança sobre ver alguém como imperfeito, quer nós vejamos essa pessoa como um corpo imperfeito porque ele ou ela está fisicamente doente, ou a vejamos como imperfeita porque a julgamos como pecadora. Nós então mudamos dessa percepção para a percepção do Espírito Santo, que olha além do erro, para a verdade, olha além da escuridão do ego para a luz de Cristo que brilha naquela pessoa. ‘Curam porque negam a identificação com o corpo e afirmam a identificação com o espírito’. Essa ideia e a mesma expressa no Princípio 17. Eles curam [heal] porque se afastam da identificação com o corpo, que não é o problema, identificando-se com o espírito. É o espírito que é a fonte da resposta. E, por nós nos identificarmos com Quem realmente somos, nós estamos reconhecendo que tudo o mais é meramente uma defesa contra essa verdade.”
FIP 30. Por reconhecerem o espírito, os milagres ajustam os níveis da percepção e os mostram em alinhamento adequado. Isso coloca o espírito no centro, onde ele pode comunicar-se diretamente.
  • CAE 28. Nesse momento, a sua mente é um campo de conflito. Os impulsos da mente supraconsciente querem entrar na mente consciente e puxar você para a Revelação (experiências de unicidade com Deus), enquanto os impulsos da mente subconsciente mais profunda querem entrar na consciência no nível da realidade [awareness] e inspirá-lo a dar milagres aos outros. Mas esses impulsos normalmente são bloqueados e distorcidos. A maneira de restaurar a unidade psíquica é dar milagres. Eles são uma forma de “organizar diferentes níveis de consciência no nível da realidade [awareness]” – uma forma de formar os diferentes níveis em um todo orgânico funcionando harmoniosamente.
  • CRP: “Revelação e milagres. A revelação é a experiência direta de Deus. Um milagre é um ato interpessoal de amor [destaque meu]. No momento, os impulsos para ambos – revelação e milagres – tentam entrar em sua mente, mas ficam bloqueados ou distorcidos. Dar milagres cura [heal] essa condição, permitindo que a sua mente venha a ser um todo funcionando harmoniosamente novamente. Os milagres liberam a sua mente do medo e assim a abrem para o estado que transcende todo medo: a revelação.”
  • URT T 1 B 24e. Lembre-se do ponto sobre os Milagres serem um meio de organizar diferentes níveis de consciência no nível da percepção [consciousness]. Os Milagres vêm do nível subconsciente (abaixo do consciente). As revelações vêm do nível acima do consciente. O nível consciente está entre os dois e reage aos impulsos ou do subconsciente, ou do supraconsciente, em proporções que oscilam. Freud estava certo sobre a classificação, porém, não quanto aos nomes. Ele também estava certo sobre o fato do conteúdo da consciência no nível da percepção [consciousness] ser passageiro. A consciência no nível da percepção [consciousness] é o nível que se engaja no mundo e é capaz de responder tanto a impulsos externos como internos. Não possuindo quaisquer impulsos em si mesma e se tratando primariamente de um mecanismo para indução de uma resposta, ela pode estar muito equivocada.
  • URT T 1 B 24f. Por exemplo, se a identificação é com o corpo, a consciência no nível da percepção [consciousness] pode distorcer impulsos do supraconsciente ao negar a Fonte deles e buscar o impacto deles no orgasmo. Esse é o resultado da confusão da “identidade equivocada”.
  • URT T 1 B 24g. Se você olhar de novo para a descrição dos EFEITOS da Revelação, você verá que EXISTEM algumas semelhanças nos resultados experienciais, porém, dificilmente no conteúdo. (Esse e o parágrafo precedente vêm depois).
  • URT T 1 B 24h. As revelações induzem a suspensão completa, porém temporária, da dúvida e do medo. Elas representam a forma original de comunicação entre Deus e as Suas Almas, antes que a introdução do fogo e do gelo fizesse com que isso fosse impossível. Deve ser apontado que as revelações envolvem um sentimento extremamente pessoal de proximidade à Criação, sentimento que o homem busca em relacionamentos sexuais. Essa confusão é responsável pela depressão e medo que estão frequentemente ligados ao sexo.
  • URT T 1 B 24i. Sexo é frequentemente associado à falta de amor, entretanto, a Revelação é PURAMENTE uma experiência de amor. A proximidade física NÃO É CAPAZ de alcançar isso. Conforme foi dito anteriormente, os impulsos subconscientes adequadamente induzem Milagres, que SÃO interpessoais e resultam em proximidade com os outros. Isso pode ser entendido distorcidamente por uma consciência no nível da percepção [consciousness] de uma vontade pessoal como sendo um impulso em direção à gratificação sexual.
  • URT T 1 B 24j. A Revelação une as Almas diretamente a Deus.
  • URT T 1 B 24k. O Milagre une as Almas diretamente umas com as outras. Nenhum dos dois (Revelação ou Milagre) emanam da consciência no nível da percepção [consciousness], no entanto, ambos são EXPERIENCIADOS ali. Isso é essencial, porque a consciência no nível da percepção [consciousness] é o estado que PRODUZ ação, embora ele NÃO inspire a ação.
  • URT T 1 B 24l. O homem é livre para acreditar naquilo que ele escolher. O que ele FAZ atesta aquilo em que ele acredita.
  • URT T 1 B 24m. Os níveis mais profundos do subconsciente do homem sempre contêm o impulso para Milagres, no entanto, ele é livre para preencher os níveis superficiais do seu subconsciente, que estão mais próximos da consciência no nível da percepção [consciousness], com os impulsos desse mundo e se identificar com eles. Como resultado, ele nega a si mesmo o acesso ao nível dos milagres que está por baixo. Nas ações conscientes, portanto, as suas relações interpessoais também vêm a ser superficiais e relacionar-se inspirado por milagres vem a ser impossível.
  • OE T.1.I. 28.35. Milagres são meios de organizar diferentes níveis de consciência no nível da percepção [consciousness].
  • OE T.1.I. 28.36. Milagres vêm do nível abaixo ou subconsciente. As revelações vêm do nível acima ou supraconsciente. O nível consciente está no meio e reage aos impulsos subconscientes ou supraconscientes em proporções variáveis. A consciência no nível da percepção [consciousness] é o nível que se engaja no mundo e é capaz de responder a ambos. Não tendo impulsos de si mesma e sendo principalmente um mecanismo para induzir uma resposta, pode estar muito errado.
  • OE T.1.I. 28.37. A revelação induz a suspensão completa, porém temporária, da dúvida e do medo. Representa a forma original de comunicação entre Deus e Suas Almas, envolvendo uma sensação extremamente pessoal de proximidade com a criação que o homem tenta encontrar nas relações físicas. A proximidade física não pode alcançar isso. Os impulsos subconscientes induzem corretamente milagres, que são genuinamente interpessoais e resultam em uma verdadeira proximidade com os outros. Isso pode ser mal interpretado por uma consciência no nível da percepção [consciousness] pessoalmente obstinada como impulsos em direção à gratificação física.
  • OE T.1.I. 28.38. A revelação une Almas diretamente com Deus. Milagres unem [Almas] diretamente uns aos outros. Nenhum emana da consciência no nível da percepção [consciousness], porém, ambos são experienciados lá. Isso é essencial, pois a consciência no nível da percepção [consciousness] é o estado que produz a ação, embora não a inspire. O homem é livre para acreditar no que escolher e o que ele faz atesta o que ele acredita. Os níveis mais profundos de seu subconsciente sempre contêm o impulso para milagres, mas ele é livre para preencher os seus níveis mais superficiais, que estão mais próximos da consciência no nível da percepção [consciousness], com os impulsos desse mundo e para se identificar com eles. Isso resulta em negar a si mesmo o acesso ao nível milagroso abaixo. Em ações conscientes, então, os seus relacionamentos também vêm a ser superficiais e relacionamentos inspirados por milagres vêm a ser impossíveis.
  • KW: “O princípio 30 é o mesmo que o princípio 23. Basicamente, o milagre nos mostra que o problema não está no corpo – ele está na mente. É um problema da nossa culpa e a nossa culpa é uma defesa contra o amor que realmente nós somos. Portanto, o verdadeiro centro do nosso ser não é o ego. Ele não é culpa; ele é espírito. O Curso nos ensina que a percepção é uma interpretação, não um fato [destaque meu]. Nós vemos o que nós queremos ver ou o que precisamos ver – como ouvir ou ver água em um deserto. Nós não somos capazes de mudar o mundo, no entanto, nós somos capazes de mudar a forma como nós olhamos para ele. Nós substituímos a culpa dos nossos egos, que tornamos real, pela realidade da nossa Identidade como espírito, que é o que o Espírito Santo está continuamente nos lembrando.”
FIP 31. Milagres devem inspirar gratidão, não reverência. Deves agradecer a Deus pelo que realmente és. As crianças de Deus são santas e os milagres honram a sua santidade, que pode estar oculta mas nunca perdida.
  • CAE 31. Milagres, mesmo os mais notáveis, “devem inspirar gratidão, não reverência”. O trabalhador em milagres está simplesmente honrando a santidade que Deus colocou no receptor do milagre. O receptor deve ser grato a ele, porém, Deus é Aquele a Quem essa gratidão é devida em última instância.
  • CRP: “Honrando a santidade e a perfeição no receptor. Por causa da percepção amorosa em seu âmago, o milagre envolve uma profunda homenagem ao receptor. Honra a santidade e perfeição que Deus criou nele. Assim, ele elogia         implicitamente o Criador dessa perfeição e, ao mesmo tempo, libera o receptor de seus ‘pesadelos consigo mesmo’ (T-1.33.2:2).”
  • URT T 1 B 27a. Os milagres deveriam inspirar gratidão, não admiração. O homem deveria agradecer a Deus pelo que ele realmente é. As Crianças de Deus são muito santas. O milagre honra a sua santidade.
  • URT T 1 B 27b. As Criações de Deus não podem perder a sua santidade, embora ela possa estar escondida. O milagre a revela e a traz para dentro da luz, onde ela pertence.
  • URT T 1 B 27c. A santidade nunca pode estar realmente escondida na escuridão, no entanto, o homem pode se enganar quanto a isso. Essa ilusão o torna amedrontado; porque no seu coração, ele SABE que isso é uma ilusão. Como todas as ilusões, ele exerce um enorme esforço para estabelecer a sua validade. O milagre estabelece a validade onde ela pertence. Validade eterna pertence somente à Alma. O milagre reconhece somente a Verdade. Ele, assim, desfaz as ilusões do homem acerca de si mesmo e o coloca em comunhão consigo mesmo e com Deus. T(17)-17
  • OE T.1.I. 31.42. Milagres devem inspirar gratidão, não reverência. O homem deve agradecer a Deus pelo que ele realmente é. Os filhos de Deus são muito santos e o milagre honra a sua santidade.
  • OE T.1.I. 31.43. As criações de Deus nunca perdem a sua santidade, embora ela possa ser escondida. O milagre o descobre e a traz à luz onde ela pertence. A santidade nunca pode estar realmente oculta nas trevas, entretanto, o homem pode se enganar a respeito dela. Essa ilusão o amedronta porque ele sabe em seu coração que é uma ilusão e ele exerce enormes esforços para estabelecer a sua realidade. O milagre coloca a realidade onde ela pertence. A realidade eterna pertence apenas à Alma e o milagre reconhece apenas a verdade. Assim, dissipa as ilusões do homem sobre si mesmo e o coloca em comunhão consigo mesmo e com Deus.
  • KW: “Esse é o mesmo ponto que já afirmei ao me referir a Jesus dizendo que nós não deveríamos sentir reverência a ele. Nós deveríamos ser gratos pelo milagre por causa da cura [healing] e da paz que ele traz, porém, nós não deveríamos sentir reverência diante dele porque ele é algo que existe aqui, nesse mundo. Nós deveríamos sentir reverência diante da Fonte do milagre, que é Deus, porém, não diante do milagre em si mesmo. Essa é outra declaração do princípio de Expiação. O ego ensina que a santidade de Cristo, a santidade de quem nós realmente somos, foi perdida por causa do nosso pecado. O pecado mudou a realidade do Céu; ele mudou a realidade do nosso relacionamento com Deus; ele nos transformou em miseráveis pecadores e transformou Deus em um Deus vingativo, castigador. Tudo isso veio a ser real. Mas tudo o que verdadeiramente aconteceu é que nós simplesmente adormecemos e encobrimos a nossa santidade com véus de escuridão. E agora, nós acreditamos que o sonho é realidade e que a realidade é o sonho. A verdade sobre nós, que é o fato de que nós somos santos, pode ser oculta pelos nossos egos, entretanto, nunca foi perdida. O milagre nos mostra que o véu do mal é meramente uma defesa contra a nossa santidade, um pedido de ajuda e de amor. Um Curso em Milagres é amoral com respeito a toda a questão do mal ou escuridão no mundo e de existirem coisas boas a fazer ou coisas ruins a não se fazer. Isso, é claro, não é a mesma coisa que dizer que ele é imoral. Ele não tem uma moralidade porque a moralidade tem a ver com julgar a forma ou o comportamento. A ‘moralidade’ do Curso é o desfazer da culpa. O Curso não é ‘contra’ qualquer coisa no mundo; ele é ‘contra’ a culpa.”
FIP 32. Eu inspiro todos os milagres, que são realmente intercessões. Eles intercedem pela tua santidade e fazem com que as tuas percepções sejam santas. Colocando-te além das leis físicas, eles te erguem à esfera da ordem celestial. Nessa ordem, tu és perfeito.
  • CAE 32. O receptor de milagres está separado de sua própria santidade. Essa santidade quer ser conhecida por ele, necessita ser conhecida por ele, porém, ela não pode por si mesma fazer isso acontecer. Cristo, portanto, tem que interceder em seu nome. Ele inspira o trabalhador em milagres a dar um milagre a essa pessoa e isso coloca o receptor de volta em contato com a sua santidade inerente. Assim, ele o eleva “à esfera da ordem celestial”, na qual ele já é perfeito.
  • CRP: “O efeito de cura [healing] no receptor. Porque o trabalhador em milagres perdoa o receptor, vendo apenas o espírito nele, isso desperta essa mesma consciência no nível da realidade [awareness] no receptor. Isso o eleva à esfera da ordem celestial, na qual ele já é perfeito. Lá, ele fica cara a cara com a sua verdadeira santidade. Ele é liberado ‘de seu senso errado de isolamento, privação e carência’ (T-1.43.1:1). O seu corpo está curado [healed]. O seu passado foi apagado. E ele dá um passo à frente para um novo futuro, no qual ele agora vem a ser um trabalhador em milagres.”
  • URT T 1 B 27d. Cristo inspira todos os milagres, que são essencialmente intercessões. Eles intercedem em nome da santidade do homem e o tornam santo. Eles colocam o homem além das leis físicas e o elevam para dentro da esfera da ordem celestial. Nessa ordem, o homem É perfeito.
  • URT T 1 B 27e. A Alma nunca perde a sua comunhão com Deus. Somente a         mente e o corpo necessitam da Expiação. O milagre se une à Expiação do Cristo, ao colocar a mente a serviço do Espírito. Isso estabelece a função apropriada da mente e abole os erros da mente.
  • OE T.1.I. 32.44. Cristo inspira todos os milagres, que são realmente intercessões. Eles intercedem pela santidade do homem e santificam as suas percepções. Ao colocá-lo além das leis físicas, eles o elevam à esfera da ordem celestial. Nessa ordem, o homem é perfeito.
  • OE T.1.I. 32.45. A Alma nunca perde a sua comunhão com Deus. Apenas a mente necessita da Expiação. O milagre se junta à Expiação de Cristo, colocando a mente a serviço do espírito. Isso estabelece a função adequada da mente e corrige os seus erros.
  • KW: “Obviamente, Jesus é muito claro sobre ele ser a fonte dos milagres e isso é uma boa coisa também. Como Um Curso em Milagres diz, nós não conhecemos os nossos melhores interesses, sem falar nos de qualquer outra pessoa, então, é por isso que nós deveríamos perguntar a alguém que conhece. Se nós tentamos agir por conta própria, nós estaremos tentando ser o inspirador dos milagres, usurpando o papel de Jesus, assim como uma vez fizemos com Deus, quando nós nos separamos Dele. A palavra ‘intercessões’ aqui é deliberada. Jesus não está falando sobre uma oração intercessora como é usualmente vista, ou a ideia de que ele intercede entre nós e Deus, que é a visão tradicional de que Deus estava zangado demais conosco, então, nós necessitávamos de alguém que iria ser um intermediário, que pudesse apaziguar a ira de Deus. Ele usa a palavra que tem essas conotações, no entanto, obviamente, a usa de forma diferente. A forma em que ele realmente intercede é entre a santidade de Cristo, que nós realmente somos e o ser que nós acreditamos ser, lembrando-nos do fato de que nós somos santos e perfeitos e que tudo o mais, quer estejamos percebendo o erro em nós mesmos ou em alguém mais, é meramente parte do sistema ilusório do ego [destaque meu]. Por nós escolhermos um milagre, o que significa que nós estamos escolhendo ouvir a Voz de Deus ao invés da do ego, a nossa percepção vem a ser santa. Outra palavra para percepção santa, que não é comumente usada no Curso, é ‘percepção verdadeira’, um sinônimo para ‘a visão de Cristo’. É a forma com que nós percebemos quando não existe mais qualquer culpa em nós. Nós percebemos através dos olhos do Espírito Santo quando nós não vemos mais alguém como separado de nós. Isso ainda acontece dentro do mundo da percepção, que é esse mundo. Isso não significa que nós negamos o corpo de outra pessoa, no entanto, o que realmente nós negamos é que o corpo tenha nos   separado. Nós, portanto, negamos todas as percepções e pensamentos que iriam reforçar essa separação do ego. ‘Colocando-te além das leis físicas, eles te erguem à esfera da ordem celestial. Nessa ordem, tu és perfeito’. Essa é a mesma ideia que aquela sobre como o milagre transcende as leis do ego, as leis físicas. A culminação é que ele nos restaura à consciência no nível da realidade [awareness] de quem nós somos, que é espírito. Mas essa não é a meta do Curso, que é a de que nós estejamos nesse mundo sem culpa.

…..Continua na Parte III…..

Bibliografia da OREM3:

1) Livro “Um Curso em Milagres” – Livro Texto, Livro de Exercícios e Manual de Professores. Fundação para a Paz Interior. 2ª Edição –  copyright© 1994 da edição em língua portuguesa.

2) Artigo “Helen and Bill’s Joining: A Window Onto the Heart of A Course in Miracles” (tradução livre: A União de Helen e Bill: Uma Janela no Coração de Um Curso em Milagres”) – Robert Perry, site: https://circleofa.org/

3) E-book “What is A Course in Miracles” (tradução livre: O que é Um Curso em Milagres) – Robert Perry.

4) E-book “Autobiography – Helen Cohn Schucman, Ph.D.” – Foundation for Inner Peace (tradução livre: Autobiografia – Helen Cohn Schucman, Ph.D., Fundação para a Paz Interior).

5) Livro “Uma Introdução Básica a Um Curso em Milagres”,  Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

6) Livro “O Desaparecimento do Universo”, Gary R. Renard.

7) Livro “Absence from Felicity: The Story of Helen Schucman and Her Scribing of A Course in Miracles” (tradução livre: “Ausência de Felicidade: A História de Helen Schucman e Sua Escriba de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

8) Artigo “A Short History of the Editing and Publishing of A Course in Miracles” (tradução livre: Uma Breve História da Edição e Publicação de Um Curso em Milagres” – Joe R. Jesseph, Ph.D. http://www.miraclestudies.net/history.html

9) E-book “Study Guide for A Course in Miracles”, Foundation for Inner Peace (tradução livre: Guia de Estudo para Um Curso em Milagres, Fundação para a Paz Interior).

10) Artigo “The Course’s Use of Language” (tradução livre: “O Uso da Linguagem do Curso”), extraído do livro “The Message of A Course in Miracles” (tradução livre: “A Mensagem de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

11) Artigo Who Am I? (tradução livre: Quem Sou Eu?) – Beverly Hutchinson McNeff – Site: https://www.miraclecenter.org/wp/who-am-i/

12) Artigo “Jesus: The Manifestation of the Holy Spirit – Excerpts from the Workshop held at the Foundation for A Course in Miracles – Temecula CA” (tradução livre: Jesus: A Manifestação do Espírito Santo – Trechos da Oficina realizada na Fundação para Um Curso em Milagres – Temecula CA) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

13) Livro “Quantum Questions” (tradução livre: “Questões Quânticas”) – Ken Wilburn

14) Livro “Um Retorno ao Amor” – Marianne Williamson.

15) Glossário do site Foundation for A Course in Miracles (tradução livre: Fundação para Um Curso em Milagres), do Dr. Kenneth Wapnick, https://facim.org/glossary/

16) Livro Um Curso em Milagres – Esclarecimento de Termos.

17) Artigo “The Metaphysics of Separation and Forgiveness” (tradução livre: “A Metafísica da Separação e do Perdão”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

18) Livro “Os Ensinamentos Místicos de Jesus” – Compilado por David Hoffmeister – 2016 Living Miracles Publications.

19) Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – A Canção da Oração” – Helen Schucman – Fundação para a Paz Interior.

20) Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – Psicoterapia: Propósito, Processo e Prática.

21) Workshop “O que significa ser um professor de Deus”, proferido pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D..

22) Artigo escrito pelo escritor Paul West, autor do livro “I Am Love” (tradução livre: “Eu Sou Amor”), blog https://www.voiceforgod.net/.

23) Artigo “The Beginning Of The World” (tradução livre: “O Começo do Mundo”) – Dr Kenneth Wapnick.

24) Artigo “Duality as Metaphor in A Course in Miracles” (tradução livre: “Dualidade como Metáfora em Um Curso em Milagres”) – Um providencial e didático artigo, considerado pelo próprio autor como sendo um dos artigos (workshop) mais importantes por ele escrito e agora compartilhado pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

25) Artigo “Healing the Dream of Sickness” (tradução livre: “Curando o Sonho da Doença”  – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

26) Livro “The Message of A Course in Miracles – A translation of the Text in plain language” (tradução livre: “A mensagem de Um Curso em Milagres – Uma tradução do Texto em linguagem simples”) – Elizabeth A. Cronkhite.

27) E-book “Jesus: A New Covenant ACIM” – Chapter 20 – Clearing Beliefs and Desires – Cay Villars – Joininginlight.net© (tradução livre: “Jesus: Uma Nova Aliança UCEM” – Capítulo 20 – Clarificando Crenças e Desejos).

28) Artigo “Strangers in a Strange World – The Search for Meaning and Hope” (tradução livre: “Estranhos em um mundo estranho – A busca por significado e esperança”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.

29) Artigo “To Be in the World and Not of It” (tradução livre: “Estar no Mundo e São Ser Dele”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.

30) Site https://circleofa.org/.

31) Livro “A Course in Miracles – Urtext Manuscripts – Complete Seven Volume Combined Edition. Published by Miracles in Action Press – 2009 1ª Edição.

32) Tradução livre do capítulo Urtext “The Relationship of Miracles and Revelation” (N 75 4:102).

33) Artigo “How To Work Miracles” (tradução livre “Como Fazer Milagres”), de Greg Mackie https://circleofa.org/library/how-to-work-miracles/.

34) Artigo “A New Vision of the Miracle” (tradução livre: “Uma Nova Visão do Milagre”), de Robert Perry https://circleofa.org/library/a-new-vision-of-the-miracle/.

35) Artigo “What Is a Miracle?” (tradução livre: “O que é um milagre?”), de Robert Perry https://circleofa.org/library/what-is-a-miracle/.

36) Artigo “How Does ACIM Define Miracle?” (tradução livre: “Como o UCEM define milagre?”), de Bart Bacon https://www.miracles-course.org/index.php?option=com_content&view=article&id=232:how-does-acim-define-miracle&catid=37&Itemid=57.

37) Livro “Os cinquenta princípios dos milagres de Um Curso em Milagres”, de Kenneth Wapnick, Ph.D..

38) Artigo “The Fifty Miracle Principles: The Foundation That Jesus Laid For His Course” (tradução livre: “Os cinquenta princípios dos milagres: a base que Jesus estabeleceu para o seu Curso”), de Robert Perry https://circleofa.org/library/the-fifty-miracle-principles-the-foundation-that-jesus-laid-for-his-course/.

39) Artigo “Ishmael Gilbert, Miracle Worker” (tradução livre: “Ishmael Gilbert, Trabalhador em Milagre”), de Greg Mackie https://circleofa.org/library/ishmael-gilbert-miracle-worker/.

40) Blog “A versão Urtext da obra Um Curso em Milagres (UCEM)” https://www.umcursoemmilagresurtext.com.br/.

41) Blog “Course in Miracles Society – CIMS – Original Edition” https://www.jcim.net/about-course-in-miracles-society/.

42) Site Google tradutor https://translate.google.com.br/?hl=pt-BR.

43) Site WordReference.com | Dicionários on-line de idiomas https://www.wordreference.com/enpt/entitled.

44) Livro “A Course in Miracles: Completed and Annotated Edition” (“Edição Completa e Anotada”) – Circle of Atonement.

Imagem dicson-sPw8RqYTdn0-unsplash.jpg

Um milagre é uma correção. Ele não cria e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação e lembra à mente que o que ela vê é falso. Desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Assim, permanece nos limites do tempo. LE.II.13

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.
T.In.2:2-4
Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing - PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras - FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficina de Reprogramação Emocional e Mental - O Blog aborda quatro sistemas de pensamento sobre Espiritualidade Não-Dualista, através de 4 categorias, visando estudos e pesquisas complementares, assim como práticas efetivas sobre o tema: OREM1) Ho’oponopono - Psicofilosofia Huna. OREM2) A Profecia Celestina. OREM3) Um Curso em Milagres. OREM4) A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE) - Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT). Pesquisador Independente sobre Espiritualidade Não-Dualista como uma proposta inovadora de filosofia de vida para os padrões Ocidentais de pensamentos, comportamentos e tomadas de decisões (pessoais, empresariais, governamentais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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