Trechos do artigo intitulado “The Social Vision Of A Course In Miracles” [tradução livre: “A Visão Social De Um Curso Em Milagres”], de autoria do professor Robert Perry, Circle of Atonement, site: https://circleofa.org/library/the-social-vision-of-a-course-in-miracles/, para o nosso conhecimento e entendimento do sistema de pensamento de Um Curso em Milagres.

Tradução livre Projeto OREM® (PO)

A Visão Social de Um Curso Em Milagres

“Se o título desse artigo parece incongruente para você, eu tenho certeza de que você não está sozinho. Pessoas familiarizadas com Um Curso em Milagres geralmente não pensam em termos de sua visão social.

O Curso não nos exorta a ‘não buscar mudar o mundo’ (FIP T-21.Int.1:7)? Não é a nossa única responsabilidade aceitar a Expiação para nós mesmos (FIP T-2.V.5:1)? O Curso não é estritamente sobre como nós percebemos o mundo em nossas próprias mentes?

Nós do Círculo [Observação PO: Circle of Atonement] temos estado argumentando há anos que o Curso está profundamente preocupado com o nosso papel na elevação do mundo e que ele até nos vê desempenhando esse papel através de uma grande quantidade de ‘tarefas trabalhosas’ (FIP T-18.VIII.8:3).

Recentemente, eu reconheci uma nova dimensão disso. Há uma série de imagens no Curso do que se poderia chamar de situações sociais ideais. Geralmente são altamente simbólicas – representam templos, refúgios, jardins e tesouros. Obviamente, não foram feitas para serem interpretadas literalmente, no entanto, retratam situações coletivas. Elas de fato nos retratam em relacionamento com a sociedade em geral. E esse elemento, eu estou convencido, deve ser interpretado literalmente.

Uma coisa que eu acho fascinante nessas imagens é que elas parecem ser instantâneos diferentes de um único modelo. Uma imagem específica do Curso – por exemplo, a imagem de o círculo da Expiação (FIP T-14.V.Título) – geralmente capturará apenas certos aspectos desse modelo. Entretanto, quando você começa a colocar essas várias imagens lado a lado, você vê os temas se repetindo continuamente. Então você vê que esses temas naturalmente se enquadram em uma ordem lógica. E essa coleção de temas organizados em sua ordem lógica é o modelo de que eu estou falando. Aqui estão os elementos desse modelo, em ordem:

1. O deserto: O mundo como um lugar desprovido de amor.
2. O milagre: A mente de alguém muda e o amor verdadeiro entra.
3. O oásis é estabelecido: Esse amor estabelece um tipo diferente de lugar.
4. Os Hóspedes vêm: Deus e Cristo entram com cura [healing] e santidade.
5. Todas as pessoas são convidadas a entrar: Todos os errantes solitários são convidados a achar a cura [healing].
6. Aqueles que vêm trazem dádivas: Aqueles que são curados [healed] pelo oásis trazem bênçãos para ele.
7. O oásis se espalha e abrange o mundo.

Uma vez que você reconheça e entenda esse modelo, você percebe que o autor estava projetando cada imagem como uma variação desse mesmo quadro geral, um quadro que pode ser justamente chamado de utópico. Vejamos agora cada aspecto dessa imagem com mais detalhes:

1. O DESERTO

Esse modelo começa com uma imagem do mundo como ele é. Uma imagem favorita no Curso para isso é um deserto (ver [observação PO]: FIP T-18.VII.8-9-10-13, FIP T‑22.I.2:8, FIP LE.p1.186.9, Urtext T.1.B.37ae-40n, Urtext T.2.B.26, Urtext T.3.F.14, Urtext T.3.G.40-G.41, Urtext T.18.I.8-9-10-13, Urtext LE.186 L 9), um lugar desprovido de vida, onde indivíduos isolados vagam na poeira, perdidos e solitários, estranhos uns aos outros, sem teto, cansados, famintos, buscando em vão por uma água que não conseguem achar e finalmente morrendo sozinho. É uma imagem caracterizada pelo vazio: vazio de vida, de alegria, de vitalidade, de esperança, de sustento, de direção e de companheirismo.

Nós somos capazes de facilmente entender essa imagem num nível literal. Na verdade, nós ocasionalmente ouvimos falar de pessoas que se perderam no deserto e morreram em busca de água e ajuda. No entanto, o Curso pretende que isso seja uma imagem simbólica que descreve o mundo inteiro, não externamente, mas internamente.

A nível mental/emocional, esse mundo é um deserto. Ele está seco do amor e da alegria que nos nutrem e sustentam por dentro. Por fora, nós corremos para lá e para cá com muita determinação, articulando-nos com outros em projetos conjuntos de lar e negócios. No entanto, por dentro nós somos errantes, buscando sem rumo aquela água viva que se encontra nós não sabemos onde e nos sentindo, no fundo do nosso coração, sozinhos profundamente . Em outras palavras, assim como um deserto é desolado no nível físico, o mundo inteiro é desolado no nível interno e interpessoal.

A nível mental/emocional, esse mundo é um deserto.

A passagem a seguir fala mais literalmente sobre a condição simbolizada pela imagem do deserto. Na verdade, contém exatamente a ideia sobre o que eu estou falando: que, embora nós tenhamos casa e companheirismo do lado de fora, nós nos sentimos solitários e sem teto por dentro:

‘E assim vagam através de um mundo de estranhos que não são como eles, vivendo com os seus corpos talvez sobre um teto comum que não abriga a nenhum dos dois; no mesmo quarto e, apesar disso, há um mundo entre eles.’ (FIP T-22.Int.2:8)

“…assim como um deserto é desolado no nível físico, o mundo inteiro é desolado no nível interno e interpessoal.”

2. O MILAGRE

O deserto do mundo é produzido por um elemento crucial que ainda eu não tenho mencionado: o ódio. Isso fica explícito na seção ‘Pois Eles vieram’ (FIP T-26.IX), que fala de um ‘antigo ódio’ (FIP T-26.IX.2:3, 3:6) que existe entre você e o seu irmão desde tempos imemoriais. Esse ódio coloca uma sombra, um espaço, uma lacuna (até mesmo ‘a espada flamejante da morte’ (FIP T-24.III.4:7)) entre vocês dois. Falando figurativamente, é como um sol impiedoso que transforma a terra num deserto; nós ouvimos falar da ‘terra árida que o ódio havia queimado e deixado desolada’ (FIP T-26.IX.3:5).

Nesse deserto entra alguma coisa que eventualmente mudará todas as coisas: o milagre. O milagre ocorre quando, em meio ao ódio antigo, alguém faz uma escolha por perdoar. Se o ódio é o que faz com que o mundo seja um deserto, o que acontece quando o ódio é posto de lado?

O milagre ocorre quando, em meio ao ódio antigo, alguém faz uma escolha por perdoar.

O Curso responde a essa questão com belas imagens da natureza renascida:

‘O sangue do ódio se desvanece para deixar que a grama verde cresça outra vez e as flores sejam todas brancas e resplandecentes no sol de verão.’ (FIP T-26.IX.3:1)

‘Os milagres vêm como gotas da chuva regenerada do Céu sobre um mundo seco e poeirento, aonde criaturas famintas e sedentas vêm para morrer. Agora, elas têm água. Agora, o mundo está verde. E, em toda a parte, surgem sinais de vida para mostrar que o que nasceu nunca pode morrer, pois o que tem vida tem imortalidade.’ (FIP LE.pII.13.5:1-4)

A seção ‘O espaço que o pecado deixou’ (FIP T-26.IV) contém uma imagem poderosa do ódio sendo substituída pelo milagre e do mundo renascendo. A imagem começa com duas pessoas separadas pela percepção de que a outra é uma coisa pecaminosa e má. Essa percepção do pecado os separa, como uma força invisível que os afasta um do outro. Então um deles perdoa e esse perdão é retribuído pelo outro. O espaço entre eles agora vem a ser o espaço ‘que o pecado deixou vazio’. Agora não há nada que os afaste um do outro, nada que impeça o seu impulso natural de se unirem. ‘E no espaço que o pecado deixou vazio, eles se unem como um só…’ (FIP T-26.IV.2:6).

Com esse milagre, o mundo renasce.

‘O perdão faz com que o mundo do pecado venha a ser um mundo de glória, maravilhoso de se ver. Cada flor brilha na luz e cada pássaro canta a alegria do Céu (T-26.IV.2:1-2).

Além disso, o espaço deixado pelo pecado vem a ser o local santo (T-26.IV.3:1), no qual um altar a Deus aparece e se eleva acima do mundo para chegar a Deus.

Esse milagre estabelece a fundação para o que eu estou chamando de visão social do Curso. O milagre às vezes é retratado como ocorrendo dentro de uma única mente que escolhe perdoar e ser curada [healed]. Outras vezes, ele é uma cura [healing], uma união entre duas pessoas. Eu falarei sobre ambos os casos à medida que nós prosseguirmos. De qualquer forma, alguém tem feito uma escolha para abandonar o ódio, o calor fulminante que queimava a terra e a transformava num deserto. Essa escolha única põe em movimento todas as coisas que se seguem.

Esse milagre estabelece a fundação para o que eu estou chamando de visão social do Curso.

3. O OÁSIS É ESTABELECIDO

O milagre, sendo uma reversão do ódio que causou o deserto, acaba por estabelecer um lugar especial na face da terra, um oásis no qual todas as duras condições do deserto têm sido derrubadas.

‘O deserto vem a ser um jardim, verde e profundo e quieto…’ (FIP T-18.VII.9:3).

Existem muitos aspectos nesse conceito geral. Num mundo de errantes cansados de buscas intermináveis, esse oásis é um lugar de descanso (o descanso, na verdade, é um tema importante em quase todas as imagens que nós exploraremos). Num mundo de estranhos, esse é um lugar de verdadeira união, onde antigos inimigos vieram a ser amigos queridos. Num mundo onde ninguém parece sentir um verdadeiro pertencimento, esse é um lar caloroso e acolhedor (ver FIP LE-pI.159.7).

Num mundo onde as pessoas passam fome, esse lugar acolhe um banquete contínuo de abundância, onde ‘quanto mais cada um recebe, mais fica para todos os outros compartilharem’ (FIP T-28.III.9:2). E num mundo profano e ímpio, esse é agora um local santo, vindo a ser santo não por linhas ley, vórtices ou igrejas antigas, mas pela superação do ódio:

‘O mais santo de todos os lugares da terra é aquele onde um antigo ódio veio a ser um amor presente’ (FIP T-26.IX.6:1).

Nesse local santo, o Curso vê altares surgindo (ver FIP LE-183.5:4; T-26.IV.3:4) e templos sendo construídos:

‘O seu relacionamento agora é um templo de cura [healing], um lugar onde todos os que estão cansados podem vir e descansar.’ (FIP T 19.IV.11:3).

Essa citação final nos dá uma pista sobre a que essas imagens realmente se referem. Obviamente, nós não devemos interpretá-las literalmente e imaginar que quando nós perdoamos alguém, flores brotarão instantaneamente do chão ao nosso redor e altares de pedra surgirão entre nós.

A citação acima deixa claro que o templo não é um edifício físico. É o relacionamento entre duas pessoas que se têm perdoado. Alternativamente, pode ser uma pessoa individual. Outra passagem diz que quem liberta a mente daquilo que se opõe a Deus ‘vem a ser o porto aonde os fatigados podem permanecer para descansar.’ (FIP LE-137.11:3)

Nós não temos que pensar muito para reconhecer o que isso significa. Quando alguém está na presença de uma pessoa verdadeiramente amorosa e pacífica, é fácil sentir como se tivesse tropeçado em um oásis no deserto, como se alguém tivesse chegado em casa e pudesse finalmente descansar. O estudioso contemporâneo de Jesus, Marcus Borg, comenta sobre esse mesmo fenômeno básico:

A impressão é clara: estar na presença de Jesus foi uma experiência alegre. Essa experiência de alegria na presença de uma figura religiosa notável tem paralelos em outros tempos e lugares. Tanto dentro como fora da tradição Cristã, as pessoas falam de uma ‘presença’ ou ‘zona’ em torno de um ser santo que é virtualmente palpável, que pode ser ‘sentida’. O simples fato de estar na presença de tal pessoa medeia a realidade da qual ele ou ela fala… Estar na presença de Jesus era experienciado como estar na presença do Espírito que fluía através dele. (Jesus: A New Vision. Nova York: HarperCollins, 1987, p.129 [tradução livre – Jesus: Uma Nova Visão] Nova York: HarperCollins, 1987, p. 129)

Borg adiciona a seguinte observação em uma nota final:

Dentro da tradição Budista, as pessoas falam de um ‘campo de Buda’ que pode ser sentido não apenas em torno de Buda, mas também em torno de outras figuras iluminadas que vieram depois dele. Dentro da tradição Cristã, uma ‘zona’ semelhante foi sentida em torno de São Francisco, bem como em torno de outras figuras. (pág. 144)

Ao falar sobre jardins no deserto e refúgios de descanso, o Curso, eu tenho certeza, está falando simbolicamente exatamente desse mesmo fenômeno. A única diferença é que também enfatiza esse fenômeno em relação a duas pessoas que saíram de seus egos para conseguirem uma união autêntica. Estar na presença de duas dessas pessoas seria entrar na mesma ‘zona’ que se experiencia em torno de uma pessoa santa individual.

4. OS HÓSPEDES VÊM

Essa noção de um campo de santidade é ecoada por uma das principais características dessas imagens no Curso. Esse recurso pode ser chamado de a vinda dos Hóspedes. Os Hóspedes são Deus e o Seu Filho, o Cristo, o verdadeiro Eu [Ser, Self] de todas as pessoas e de todas as coisas vivas.

Essa característica talvez pertença logicamente a anterior, pois o milagre que transforma o deserto e estabelece o templo é essa mesma vinda dos Hóspedes. O milagre é provocado pela nossa própria escolha de abandonar o ódio, entretanto, essa escolha não é o milagre. É simplesmente um convite aos Hóspedes para virem morar conosco.

Os Hóspedes são Deus e o Seu Filho, o Cristo, o verdadeiro Eu [Ser, Self] de todas as pessoas e de todas as coisas vivas.

A vinda deles é o que transforma o local em que nós estamos em local santo. A vinda deles é o que transforma o deserto num jardim. São eles que fornecem a abundância infinita da festa da abundância. E Eles vêm assim que Eles são bem-vindos, ou seja, sempre que nós escolhemos perdoar o nosso irmão ao invés de odiá-lo.

Para ter uma noção da importância atribuída à vinda Deles, você pode ler ‘Pois Eles Vieram’ (T-26.IX), que apresenta esse tema e é uma das seções mais poéticas e comoventes de todo o Curso.

‘Pensa em como tens que ser santo, já que a partir de ti a Voz que fala por Deus chama pelo teu irmão amorosamente, de tal modo que possas despertar nele a Voz que responde ao teu chamado! E pensa em como ele tem que ser santo, quando nele dorme a tua própria salvação unida à sua liberdade! Por mais que desejes que ele seja condenado, Deus está nele. E nunca saberás que Deus também está em ti, enquanto atacares a casa que Ele escolheu e lutares contra o Seu anfitrião. Considera-o com gentileza. Olha com olhos amorosos para aquele que carrega Cristo dentro de si, de modo que possas contemplar a sua glória e regozijar-te porque o Céu não está separado de ti. (FIP T-26.IX.1)

É muito pedir um pouco de confiança naquele que carrega Cristo para ti, para que possas ser perdoado por todos os teus pecados sem excluir nenhum que ainda queiras valorizar? Não te esqueças de que uma sombra mantida entre ti e o teu irmão obscurece a face de Cristo e a memória de Deus. E tu Os trocarias por um antigo ódio? A terra em que estás é terra santa por causa Deles, Que estando nela contigo a abençoaram com a Sua inocência e Sua paz. (FIP T-26.IX.2)

O sangue do ódio se desvanece para deixar que a grama verde cresça outra vez e as flores sejam todas brancas e resplandecentes no sol de verão. O que foi um lugar de morte agora veio a ser um templo vivo em um mundo de luz. Por causa Deles. É a Presença Deles que elevou a santidade para retomar o seu antigo lugar sobre um antigo trono. Por causa Deles, milagres brotaram como grama e flores na terra árida que o ódio havia queimado e deixado desolada. O que o ódio engendrou, Eles desfizeram. E agora estás em uma terra tão santa que o Céu se inclina para unir-se a ela e fazer com que ela seja como ele próprio. A sombra de um antigo ódio se foi e todas as pragas e toda a aridez deixaram para sempre a terra à qual Eles vieram. (FIP T-26.IX.3)

O que são cem ou mil anos para Eles, ou dezenas de milhares de anos? Quando Eles vêm, o propósito do tempo está cumprido. O que nunca existiu, some no nada quando Eles vêm. O que o ódio reivindicava para si é entregue ao amor e a liberdade ilumina cada coisa viva elevando-a até o Céu, onde as luzes se tornam cada vez mais brilhantes à medida em que cada uma retoma ao lar. O incompleto se faz completo outra vez e a alegria do Céu foi aumentada porque o que lhe é próprio foi restituído a ele. A terra ensanguentada está limpa e os insanos despiram-se de suas vestes de insanidade para unirem-se a Eles na terra onde tu estás. (FIP T-26.IX.4)

O Céu é grato por essa dádiva do que foi por tanto tempo negada. Pois Eles vieram para reunir o que é Deles. O que estava enclausurado, está aberto; o que era mantido à parte da luz é entregue para que a luz possa brilhar sobre tudo isso, sem deixar espaço ou distância alguma entre a luz do Céu e o mundo. (FIP T-26.IX.5)

O mais santo de todos os lugares da terra é aquele onde um antigo ódio veio a ser um amor presente. E Eles vêm rapidamente para o templo vivo, onde um lar para Eles foi preparado. Não há lugar mais santo no Céu. E Eles vieram para habitar dentro do templo que Lhes foi oferecido, para que esse seja um lugar de descanso para Eles assim como para ti. Aquilo que o ódio liberou para o amor vem a ser a luz mais brilhante na radiância do Céu. E todas as luzes no Céu são mais brilhantes agora, em gratidão pelo que foi restaurado. (FIP T-26.IX.6)

Em torno de ti anjos pairam amorosamente para manter distantes todos os pensamentos escuros de pecado e manter a luz aonde ela penetrou. As marcas dos teus passos iluminam o mundo, pois onde caminhas, o perdão vai alegremente contigo. Ninguém na terra deixa de dar graças àquele que restaurou a sua casa e a abrigou do inverno amargo e do frio que congela. E será que o Senhor do Céu e Seu Filho darão menos em gratidão por tanto mais? (FIP T-26.IX.7)

Agora, o templo do Deus vivo está reconstruído outra vez como anfitrião para Aquele por Quem foi criado. Onde Ele habita, o Seu Filho habita com Ele, nunca separado. E Eles dão graças porque afinal são bem-vindos. Onde estava uma cruz, agora está o Cristo ressurgido e antigas cicatrizes são curadas pelo que Ele vê. Um antigo milagre veio para abençoar e para substituir uma antiga inimizade que tinha vindo para matar. Em gentil gratidão a Deus, o Pai e o Filho retornam ao que é Deles e será para sempre. Agora o propósito do Espírito Santo está consumado. Pois eles vieram! Pois Eles vieram afinal! (FIP T-26.IX.8)

A Presença deles, em outras palavras, é a ‘zona’ que o Curso descreve como um jardim, um templo, um refúgio, um lar, no qual os peregrinos cansados podem finalmente encontrar descanso e serem curados [healed] de todos aqueles anos de peregrinação sob o brilho escaldante do ódio.

5. TODAS AS PESSOAS SÂO CONVIDADAS A ENTRAR

Todos nós queremos achar um lugar que seja diferente do resto do mundo, um lugar onde a insanidade, a crueldade e a escassez habituais estejam ausentes. Todos nós buscamos abrigo contra a tempestade. No entanto, quando nós encontramos o oásis que nós buscamos, o que nós fazemos instantaneamente? Nós elaboramos uma lista dos que são bem-vindos e uma lista dos que não são. Essas duas listas são, na verdade, várias listas.

Em primeiro lugar, há aqueles que moram lá. Depois, há aqueles que não o fazem, mas são tão bem-vindos que eles não têm que bater na porta da frente. Depois há aqueles que podem aparecer quando quiserem, no entanto, ainda assim devem bater. Depois há quem deva marcar em primeiro lugar uma consulta; e depois aqueles que nem deveriam tentar marcar uma consulta sem um motivo extraordinário – até aqueles para quem nós chamaremos a polícia se eles colocarem os pés no quintal.

Isso é fundamental para a natureza de nossos lares, clubes, sociedades e associações. Reunimo-nos com aqueles que são como nós e que servem os nossos interesses e excluímos os restantes. Os agrupamentos humanos são definidos por quem eles excluem. Afinal, se nós deixarmos qualquer um entrar, o propósito essencial do nosso enclave será destruído. Como pode ser um abrigo contra a tempestade se deixarmos a tempestade entrar? A própria natureza de um porto seguro é que ele exclui o mundo perigoso.

No entanto, excluir os nossos irmãos é um ato de ódio e, portanto, ao excluí-los, ao invés de de calarmos a tempestade, nós levamos a sua essência para as nossas mentes. Os próprios muros que nós construímos para impedir a entrada da tempestade são feitos de nuvens escuras. O oásis que nós pensamos ter criado é apenas uma miragem, que nos permite recuar em fantasias e esquecer sonhadoramente que ainda nós estamos perdidos no deserto, morrendo lentamente sob o seu sol impiedoso.

No entanto, excluir os nossos irmãos é um ato de ódio e, portanto, ao excluí-los, ao invés de de calarmos a tempestade, nós levamos a sua essência para as nossas mentes.

O oásis de que o Curso está falando é um tipo de lugar completamente diferente, pois uma vez estabelecido, ele convida literalmente a todas as pessoas a entrarem. Não há hierarquia de boas-vindas. Não existe um sistema de castas da elite e dos intocáveis. Repetidamente nós somos informados de que todas as pessoas são bem-vindas, pois essa é a natureza do amor e é de amor que esse oásis é feito.

O oásis de que o Curso está falando é um tipo de lugar completamente diferente, pois uma vez estabelecido, ele convida literalmente a todas as pessoas a entrarem.

5a. Imagens específicas

‘Todas as pessoas são bem-vindas’ é fácil de dizer, mas muito difícil de realmente aceitar. Está tão fora da nossa programação cultural que, quando nós ouvimos isso, isso quase não faz sentido. Tudo pode facilmente soar como palavras vazias. Para nos ajudar a apreciar essa característica, deixe-me percorrer as diversas imagens de ‘visão social’ do Curso e resumi-las, destacando ao mesmo tempo esse aspecto de acolher a todas as pessoas.

O pequeno jardim

‘O Pequeno Jardim’ (FIP T-18.VIII) é uma das imagens mais queridas do Curso (e na verdade a única das imagens que eu explorarei que contém o modelo completo). Ele começa nos retratando como governantes amargos de um pequeno reino, um pedaço de deserto sem valor. Vendo quão pouco nós temos, diz o Curso, nós não deveríamos chamar o amor para entrar e transformar o nosso pequeno reino (FIP T-18.VII.8:5-6)?

Uma vez que o amor entra, ‘O deserto vem a ser um jardim, verde e profundo e quieto, oferecendo descanso àqueles que perderam o seu caminho e vagam no pó’ (FIP T-18.VII.9:3).

Não nos contentamos em simplesmente abrir o nosso jardim a esses perdidos; na verdade, nós saímos e vasculhamos o deserto em busca deles e, uma vez que os achamos, os conduzimos gentilmente de volta ao nosso jardim (FIP T-18.VII.10:1-2).

O círculo da Expiação

‘O Círculo da Expiação’ (FIP T-14.V) apresenta uma imagem semelhante. O círculo é um lugar onde todos estão unidos no objetivo de liberar o mundo da culpa e unidos na experiência do poder de Deus, que envolve todas as pessoas ao ‘seu abraço seguro de amor e união’ (FIP T-14.V.8:5).

Esse círculo não é um lugar físico, mas sim um lugar mental, habitado por pessoas que, fisicamente, estão espalhadas pelo mundo. Os membros desse círculo são todos aqueles que estão reconciliados com Deus, todos os mensageiros de Deus nesse mundo. Dado que esse círculo inclui os gigantes espirituais desse mundo, poder-se-ia esperar que fosse um círculo muito elitista, algo em que pessoas normais como nós mesmos não são dignos de pisar.

O círculo é um lugar onde todos estão unidos no objetivo de liberar o mundo da culpa e unidos na experiência do poder de Deus, que envolve todas as pessoas ao ‘seu abraço seguro de amor e união’ (FIP T-14.V.8:5).

No entanto, na verdade, todas as pessoas já estão dentro do círculo; todas as pessoas estão reconciliadas com Deus. Aqueles que se sentem de fora acreditam falsamente que eles são indignos de entrar. Isso é, portanto, o trabalho daqueles que reconhecem que eles estão dentro para alcançar todos os que acreditam que eles foram ‘deixados de lado para sofrerem pela culpa sozinhos’ (FIP T-14.VII.8:4) e atraí-los. O trabalho dos mensageiros de Deus é chamar a todas as pessoas, não importa quão pecadora essa pessoa possa parecer e dar-lhe a mensagem:

‘Vocês são inocentes. Entrem no círculo, ao qual vocês pertencem.’

O banquete da comunhão

Em ‘Os Obstáculos à Paz’ há uma bela imagem de um banquete (FIP T-19.IV.A.16). Esse banquete é preparado para nós pelo amor, a fim de honrar o nosso relacionamento santo com a outra pessoa. Acontece ‘em um jardim tranquilo, onde som nenhum jamais é ouvido, exceto o cantar e um sussurrar suave e alegre.’ (FIP T-19.IV.A.16:1). Ele é colocado sobre uma mesa que é simultaneamente um altar – ‘a mesa da comunhão’ (FIP T-19.IV.A.16:3).

Esse banquete é num jardim tão sagrado, numa mesa tão santa, que se poderia imaginar que apenas os hóspedes mais especiais seriam convidados. Nós ficamos surpresos, então, quando nós lemos que ‘todas as pessoas são bem-vindas como hóspedes de honra’ (FIP T-19.IV.A.16:2) – não apenas bem-vindas, mas como hóspedes de honra. Todas as pessoas.

Finalmente, de acordo com o tema da vinda dos Hóspedes, Jesus diz: ‘E lá eu me unirei a ti, conforme prometi há muito tempo e ainda prometo. Pois em teu novo relacionamento eu sou bem-vindo. E onde eu sou bem-vindo, lá estou. (FIP T-19.IV.A.16.4)

Por que ele se unirá a nós? Porque no nosso novo relacionamento a exclusão cessou (FIP T-19.IV.A.18:5). Ao impedir a exclusão de um irmão, nós estendemos a Jesus um convite que ele tem estado esperando receber há mais de dois mil anos.

Esse banquete é num jardim tão sagrado, numa mesa tão santa, que se poderia imaginar que apenas os hóspedes mais especiais seriam convidados. Nós ficamos surpresos, então, quando nós lemos que ‘todas as pessoas são bem-vindas como hóspedes de honra’ (FIP T-19.IV.A.16:2) – não apenas bem-vindas, mas como hóspedes de honra. Todas as pessoas.

O centro da redenção

A lição 159 contém uma imagem notável de um novo tipo de lar.

‘O que se destinava a ser a casa do pecado vem a ser o centro da redenção e o lar da misericórdia, onde os sofredores são curados [healed] e bem-vindos.’ (FIP LE-159.7:3)

Todos aqueles que sofrem são convidados a vir porque é aqui que encontrarão a salvação.’ (LE-159.7:4)

Ao chegarem, descobrem que ninguém é um estranho.’ (FIP LE-159.7:5)

‘…e que a única dádiva que lhes é pedido é que aceitem as suas boas-vindas.’ (LE-159.7:6)

Isso vai tão contra o nosso conceito de lar (cuja noção é que certas pessoas pertencem a esse lugar e outras não) que eu quero passar algum tempo tentando esclarecer isso.

Imagine caminhar até a porta da mansão mais linda e espaçosa que você já viu. Quando você bate na porta, o próprio dono da casa atende e faz uma pergunta: ‘Você está sofrendo?’ Quando você responde ‘sim’, ele diz: ‘Então, por favor, entre, pois aqui você achará o que procura. Você provavelmente nunca conheceu nenhuma das pessoas lá dentro, mas logo perceberá que não há estranhos aqui. Para entrar, nós pedimos apenas uma dádiva de você: Que você nos dê a honra de receber as nossas boas-vindas.’

O templo da cura [healing]

Um relacionamento profundo entre duas pessoas geralmente é uma coisa muito particular. Tal como uma casa, é alguma coisa que os dois partilham, alguma coisa para o qual os outros não são realmente convidados. Na visão do Curso, entretanto, para que uma união entre duas pessoas seja genuína, o seu fundamento tem que ser o princípio da própria união. E se alguém é excluído, o seu princípio fundamental obviamente não pode ser a adesão.

Um relacionamento santo plenamente realizado, então, necessariamente viria a ser ‘um templo de cura [healing], um lugar onde todos os que estão cansados podem vir e descansar.’ (T-19.III.11:3) Observe novamente que são ‘todos que estão cansados.’ Vocês dois encontraram tanta alegria em não se excluírem, que querem aumentar essa alegria incluindo a todos. O seu único desejo é atrair todos para a ‘zona’ da sua união, para que eles também possam experienciar a conclusão feliz e a sensação de lar que vocês sentiram um com o outro.

E assim como aconteceu com o pequeno jardim, vocês dois não apenas abrem os portões para todo irmão que necessita de cura [healing]; ao invés de esperar que ele venha ao seu templo, você sai e chama por ele (FIP T-19.IV.3:1). ‘E vós o fareis entrar e dareis descanso a ele como vos foi dado.’ (FIP T-19.IV.1:9).

Curiosamente, há uma imagem de templo semelhante em outras partes do Curso. Essa diz:

‘Abre as portas do templo e deixa-os vir do outro lado do mundo e de perto também; os teus irmãos distantes e os teus amigos mais íntimos; convida-os todos a entrar aqui e a descansar contigo.’ (FIP LE-109.8:3).

Essa imagem captura o que o Curso está dizendo sobre as nossas vidas: Nossas vidas devem ser templos, cujas portas são abertas para os nossos ‘irmãos mais distantes’ tanto quanto para os nossos ‘amigos mais próximos.’

A festa da abundância

Uma das imagens mais complexas é o que eu chamarei de ‘a festa da abundância’ (FIP T-28.III.8:7). Essa imagem é baseada na noção de uma casa de tesouro ou depósito, que o Merriam-Webster Dictionary define simplesmente como ‘um edifício onde o tesouro é guardado.’ Uma casa do tesouro, claro, é um lugar onde você guarda os seus objetos mais valiosos e onde deseja uma porta sólida com uma fechadura forte. O objetivo disso é armazenar os seus tesouros onde eles não possam ser roubados.

Mas o que devemos armazenar? O Curso nos retrata como pessoas tolas que armazenaram o tesouro errado: ‘que se enganaram e viram ouro cintilar em uma pedrinha e armazenaram um punhado de neve que brilhava como se fosse prata.’ (FIP T-28.III.7:2).

Nós pensamos que nós somos homens ricos com pilhas de ouro e prata no nosso armazém, no entanto, tudo o que realmente nós temos são algumas pedras molhadas. Essa é uma metáfora para todos os tesouros do mundo (incluindo ouro e prata), que parecem tão valiosos, mas acabam sendo inúteis, uma vez que não proporcionam a verdadeira felicidade.

O que, então, devemos valorizar?

‘Conte, então, os milagres de prata e os sonhos dourados de felicidade como todo o tesouro que você quer guardar dentro do armazém do mundo’ (FIP T-28.III.7:1).

Esses são os únicos tipos de prata e ouro que valem a pena valorizar, essas mudanças de percepção em que um ódio antigo vem a ser um amor presente. Quando nós abandonamos o ódio, o espaço que nos separava é substituído pela união.

‘E onde a pequena brecha foi vista entre vocês, lá una-se ao seu irmão’ (FIP T-28.III.8:2).

Esse milagre de união convida então Deus e Cristo a virem à nossa casa do tesouro como os nossos Hóspedes e trazerem generosidade ilimitada com Eles.

Uma vez que nós descobrimos que nós somos os únicos que temos um tesouro real em nosso armazém (o tesouro dos milagres), o que nós fazemos? Nós fazemos alguma coisa que desafia todo pensamento normal sobre casas de tesouro: Nós abrimos a porta e convidamos todos os nossos irmãos famintos (aqueles que estão desamparados porque armazenaram as pedras e a neve) para um banquete inesquecível (ver T-28.III.7:2 e 8:6).

Assim que eles entram, eles descobrem que ‘o Amor pôs a sua mesa no espaço’ (FIP T-28.III.8:7) que costumava ser ocupado pelo nosso ódio. Nessa mesa, os nossos irmãos compartilham conosco e com nossos Hóspedes uma festa milagrosa, na qual (como eu citei anteriormente) ‘quanto mais cada um recebe, mais fica para todos os outros compartilharem.’ (FIP T-28.III.9:2)

Ao invés de acabar, a plenitude dessa festa simplesmente cresce cada vez mais, à medida que a festa continua, ano após ano.

‘Aqui não entram os anos magros, pois o tempo não afeta essa festa que não tem fim.’ (FIP T-28.III.9:7)

Essa, claro, é uma imagem altamente estilizada, no entanto, num nível mais literal o seu significado provavelmente já está claro: algo extraordinário acontece em torno de uma pessoa que percebeu o poder milagroso do amor (ou em torno de duas dessas pessoas). As pessoas são atraídas por essa pessoa, assim como pessoas famintas são atraídas por um banquete. Entretanto, aqui o ‘alimento’ é simplesmente o seu amor, que não se esgota, mas só cresce em plenitude à medida que é partilhado.

Na presença dessa pessoa, coisas não convencionais podem acontecer. As pessoas se sentirão curadas [healed] do vazio que as consumiu durante toda a vida. Pessoas serão acolhidas com amor que, em círculos sociais mais respeitáveis, teriam sido excluídas. E a pessoa que organiza essa festa irá se comportar de forma radicalmente não convencional, desafiando as regras normais em torno da riqueza e dos bens, à medida que o seu amor se expressa abundantemente de forma tangível.

5b. As portas abrem e sem estranhos

Agora que nós já passamos por essas diversas imagens de boas-vindas com todos incluídos, eu gostaria de expandir um pouco mais esse aspecto. O Curso diz que nesse oásis ninguém é considerado estranho. Isso reflete o tema corrente no Curso de que nós devemos olhar além da aparência de que alguém é um estranho, pois na verdade não existe tal coisa. Pense em não tratar ninguém que bata à sua porta como um estranho, mas ao invés disso, receba a todas as pessoas como os seus amigos mais queridos e mais antigos (ver T-20.II.5:5).

Isso reflete o tema corrente no Curso de que nós devemos olhar além da aparência de que alguém é um estranho, pois na verdade não existe tal coisa.

Imagine ainda que aqueles que vêm e recebem as suas boas-vindas não são apenas carteiros e Escoteiras bem-vestidos, mas ‘indesejáveis’ sociais em sérias necessidades [PO: aqueles que não desejam estar em sérias necessidades]. Afinal, de que serve um oásis se só está disponível para quem agrada o nosso ego? Não deveria todo o seu propósito ser chegar aos necessitados? Quando o Curso lista aqueles a quem nós devemos estender a mão, os que estão na lista são sempre os necessitados. Aqui estão algumas dessas listas:

Vemos isso nos frenéticos, nos tristes e nos aflitos, nos solitários e nos medrosos que são restaurados à tranquilidade e à paz da mente na qual foram criados. É o que vemos nos moribundos e nos mortos também, restaurando-os à vida. (LE.p1.124.5:2-3)

Traga-os aos desolados, aos solitários e aos que têm medo. Dou a Tua paz àqueles que sentem dor, que choram perdas, ou pensam estar privados de esperança e de felicidade. (LE.pII.245.1:4-5)

E deixa a sua gratidão dar espaço a todos aqueles que se libertarão com você: os doentes, os fracos, os necessitados e os que têm medo e aqueles que choram uma perda aparente ou sentem o que parede ser dor; que sofrem frio ou fome ou que andam no caminho do ódio e no atalho da morte. (LE.pI.195.5:2)

Essas são as pessoas que nós devemos convidar para o nosso santuário de cura [healing]. Se nós tomarmos aquelas características que são mencionadas duas ou mais vezes nas passagens acima, temos: os solitários, os medrosos, os que sofrem dor e aqueles que choram (ou sofrem por) uma perda. Se resumirmos ainda mais, nós teremos simplesmente: aqueles que estão em necessidade.

Para apreciar essa ideia, imagine trabalhar durante anos para construir um belo santuário, ou para cultivar um jardim requintado no deserto, ou para armazenar um tesouro em um cofre inexpugnável e, então, quando você estiver finalmente terminado, afixe essa placa: ‘Bem-vindo , todos os que estão solitários, com medo, de luto e com dor. Entrem aqui e encontrem descanso.’

Outro aspecto dessa boas-vindas com todos-incluídos é a imagem de portas abertas. Esse símbolo se repete ao longo do Curso (36 vezes, pelas minhas contas). Nós temos visto isso, por exemplo, na festa da abundância (T-28.III.6-8), que representava a nossa casa do tesouro com as portas abertas para receber os nossos irmãos famintos. Curiosamente, a imagem da casa do tesouro reaparece muitas vezes no Curso e é frequentemente descrita como tendo portas abertas.

Outro aspecto dessa boas-vindas com todos-incluídos é a imagem de portas abertas. Esse símbolo se repete ao longo do Curso (36 vezes, pelas minhas contas).

Por exemplo:

‘Aqui a porta nunca está trancada e a ninguém é recusado o menor pedido ou a mais urgente necessidade’ (LE.pI.159.6:4).

Apenas pense como é incongruente ter um tesouro com as portas sempre abertas! Isso vem a ser ainda mais estranho quando essas portas estão abertas com o propósito expresso de atender ao ‘menor pedido ou… necessidade mais urgente’ de todas as pessoas. Entretanto, seja em relação a um armazém, a uma casa ou a um templo, a imagem de portas abertas é uma afirmação poderosa cujo significado é universalmente entendido.

Ainda outro aspecto dessa acolhida imparcial é capturado na Lição 155, que diz que externamente nós devemos nos esforçar para parecermos com todas as outras pessoas (LE-155.5:3). Em outras palavras, não devemos ser como aqueles que renunciam (LE-155.4:2), que possuem roupas e estilos de vida especiais que nos diferenciam do resto da cultura. Por que? Porque quanto mais os outros perceberem que nós somos como eles, mais eles verão a relevância para eles do que nós aprendemos (LE-155.5:4-6:1). Se nós formos iguais a eles e tivermos encontrado a paz no perdão, então eles provavelmente suspeitarão que eles são capazes disso também.

Essa, na minha opinião, é mais uma forma do conceito de porta aberta que acabamos de discutir. Para ser mais claro, em qual templo você se sentiria mais bem-vindo: um cheio de um grupo especial de pessoas que usavam roupas diferentes e tinham estilos de vida de extrema pureza ritual, ou um cheio de pessoas que eram, aparentemente, exatamente como você? Nesse sentido, as regras que regem um estilo de vida religioso estrito constroem uma cerca que não só impede a entrada de vários ‘pecados’, mas também impede a entrada das próprias pessoas que poderiam ser ajudadas.

Se nós formos iguais a eles e tivermos encontrado a paz no perdão, então eles provavelmente suspeitarão que eles são capazes disso também.

A forte fronteira entre ‘nós’ e ‘eles’ em muitas comunidades religiosas destina-se a proteger ‘nós’ da influência diluidora e corruptora de ‘eles’. No entanto e se o próprio ato de convidá-los for a forma como nós reconhecemos a nossa pureza, como nos protegemos a nós mesmos da corrupção? Esse é o tema da nossa próxima categoria.

“…as regras que regem um estilo de vida religioso estrito constroem uma cerca que não só impede a entrada de vários ‘pecados’, mas também impede a entrada das próprias pessoas que poderiam ser ajudadas.

6. AQUELES QUE VÊM TRAZEM DÁDIVAS

Pode-se facilmente ficar com a impressão de uma sutil desigualdade entre aqueles que estabelecem o oásis e aqueles que são convidados para ele. Se, por exemplo, foi você quem estabeleceu o oásis, você pode ficar tentado a olhar para os visitantes e pensar: ‘Eu não necessito de você, mas você definitivamente necessita de mim.’ O Curso empenha-se para corrigir essa suposição. Vejamos essa correção funcionando em três das imagens.

A lição 344 contém ainda outro retrato da casa do tesouro. Ela começa dizendo que, se eu estiver guardando tesouros apenas para mim, quando for verificar o interior do meu armazém, eu acharei um cômodo vazio (FIP LE-344.1:2-3). Então ela diz isso:

No entanto, aquele que eu perdoo me dará dádivas muito além do valor de tudo na terra. Que os meus irmãos perdoados encham as minhas reservas com os tesouros do Céu, os únicos que são reais. (FIP LE-344.1:6-7)

Assim, os irmãos famintos que eu convido para entrar em meu armazém são retratados carregando tesouros com eles. No entanto, como exatamente os meus irmãos pobres trazem tesouros? Como é capaz aquele que não tem nada trazer uma dádiva? A próxima imagem ajudará a esclarecer isso.

O círculo da Expiação (FIP T-14.V), se você se lembra, era o círculo mental habitado por todos os que estão unidos no objetivo da salvação, de qualquer tradição espiritual. Todas as pessoas dentro do círculo estão unidas no sentimento de pureza e inocência. Livres de toda culpa, elas estão na Presença Daquele que é Santo Em Si Mesmo. A partir desse lugar eles alcançam todos aqueles que parecem estar fora do círculo com a mensagem:

‘Você não tem culpa. Entre no círculo.’

Eles fazem isso tanto por eles mesmos quanto por aqueles que eles dão as boas-vindas. Pois é somente através do ato de trazer outros para dentro do círculo que aqueles que estão dentro do círculo se tornam verdadeiramente convencidos de que estão dentro (T-14.V.7:7).

Por que? Reconhecer que você está dentro do círculo significa reconhecer a sua inocência inata. E como você pode se sentir verdadeiramente inocente enquanto aponta um dedo condenatório para os outros? Como você pode se sentir inocente enquanto se recusa a ajudar os seus irmãos necessitados? Como você pode se sentir santo quando, assim que você entra, você fecha as portas do Céu para quem fica de fora? Por outro lado, como você pode deixar de se sentir inocente quando estende a mão para acolher desenfreadamente todos os seus irmãos?

Os seus irmãos perdoados, então, vêm a ser símbolos vivos de sua inocência. Eles vêm a ser a afirmação de que você pertence ao círculo. Na verdade, esse é o tesouro que eles carregam para o seu armazém. Pois eles veem a sua santidade com mais clareza e gratidão do que você.

Os seus irmãos perdoados, então, vêm a ser símbolos vivos de sua inocência.

Quando você atrai alguém para o círculo, resgatando-o de uma morte lenta lá fora, ele é aquele que conhece o verdadeiro valor da sua ajuda, o verdadeiro poder da sua santidade, muito mais do que você. A expressão na face dele diz que ele vê em você mais do que você vê. Assim, ele vem a ser o seu salvador exatamente da mesma maneira que você era dele: Ele o convence de sua santidade ao acreditar nela mais plenamente do que você. Num sentido muito real, então, você necessita dele tanto quanto ele necessita de você.

7. O OÁSIS SE ESPALHA E ABRANGE O MUNDO

O jardim não foi feito para permanecer um oásis. Um oásis, por definição, é uma área fértil dentro de uma região árida maior. Esse jardim pretende se expandir até substituir totalmente o deserto:

‘Eles entram um por um nesse lugar santo, mas não partirão como vieram, sozinhos. O amor que trouxeram consigo ficará com eles, assim como ficará contigo. E sob a sua beneficência, o teu pequeno jardim se expandirá e alcançará a todos os que tem sede da água viva, mas estão por demais cansados para seguirem adiante sozinhos… Assim ele crescerá e se espalhará através do deserto, sem deixar nem sequer um pequeno reino isolado, trancado para o amor, contigo lá dentro. E reconhecerás a ti mesmo e verás o teu pequeno jardim gentilmente transformado no Reino do Céu com todo o amor do seu Criador brilhando sobre ele.’ (T-18.VIII.9:6-8, 10:3-4)

A passagem acima completa o processo iniciado pelo milagre inicial, que transformou um pedaço de deserto em um jardim e levou você a convidar todos para ele. Quando os andarilhos solitários entram no jardim, não estão mais sozinhos. Eles se encontram e se juntam a outros que ali se refugiam. E quando esses novos amigos saem do jardim, eles saem juntos, de mãos dadas. Nós temos até a impressão de que eles saem do jardim como os seus emissários, levando as suas sementes para novos lugares.

A cada nova pessoa que entra no jardim em busca de rejuvenescimento, o amor ali cresce. E como o amor foi o que produziu o jardim em primeiro lugar, quanto mais amor ele absorve, mais ele cresce e se expande. À medida que ele se espalha, ele transforma cada diminuto reino desértico que ele encontra em um jardim verdejante, até que ele finalmente tenha liberado todos os reinos solitários, resgatado todos os viajantes sedentos e coberto todo o deserto com uma vegetação luxuriante. O mundo que costumava ser um deserto árido é agora um puro reflexo do Amor de Deus e vem a ser ‘transformado no Reino do Céu.’ Assim, o que começou como um milagre na mente de uma ou duas pessoas, tem elevado o mundo inteiro e o levado direto aos portões do Céu.

O mundo que costumava ser um deserto árido é agora um puro reflexo do Amor de Deus e vem a ser ‘transformado no Reino do Céu.’

RESUMO

Eu espero que você seja capaz de entender agora por que eu chamo isso de visão social. Ela descreve uma forma ideal para as pessoas viverem juntas no mundo, uma forma que reverte os males desse mundo e que o Curso diz que acabará por transformar a sociedade humana. É verdade que não é um programa que possa ser instituído em massa, por exemplo, pelo governo. Isso nunca poderia ser legislado, pois assenta inteiramente numa profunda mudança interior. Isso tem que começar com uma ou duas pessoas que passaram por essa mudança interior e depois se espalhar a partir daí. De que outra forma isso poderia funcionar?

A sociedade convencional é produzida por uma mentalidade de ódio em massa. (Poucos de nós usaríamos a palavra ‘ódio’ para descrever a nossa mentalidade, mas o que mais alguém poderia chamar alguma coisa que nos leva a fechar a porta à maioria dos nossos irmãos?) O que poderia introduzir uma mudança genuína numa sociedade baseada no ódio senão a chegada do amor verdadeiro? E como poderia tal vinda ser legislada?

Nós temos visto muitas imagens simbólicas dessa visão social, no entanto, deixem-me agora resumir essa visão em termos quotidianos para que nós sejamos capazes de ter uma melhor noção dela.

Isso começa num mundo cheio de ódio, onde as pessoas se sentem privadas do amor que as sustenta e onde vagueiam incessantemente, sem saber onde elas podem saciar a sua sede interior. Nós mesmos começamos como todo mundo, mas um dia nós tomamos a decisão crucial de renunciar ao nosso ódio. Nós escolhemos perdoar alguém contra quem nós temos nutrido um rancor por muitos anos.

Essa escolha única põe em marcha um processo que nós não poderíamos ter previsto. O nosso antigo inimigo retribui o nosso perdão e agora o ódio que nos mantinha separados se foi e assim nada impede o nosso desejo inato de nos unirmos. Com o tempo o relacionamento se desenvolve. O antigo ódio veio a ser uma memória distante e avançamos cada vez mais para a experiência de unicidade uns com os outros. O nosso relacionamento lentamente veio a ser um tipo diferente de lugar, onde o clima severo que permeia o mundo exterior desapareceu. Ele veio a ser uma espécie de local santo onde reinam princípios diferentes, onde o milagroso veio a ser possível, até mesmo natural.

O antigo ódio veio a ser uma memória distante e avançamos cada vez mais para a experiência de unicidade uns com os outros.

Nesse ponto nós poderíamos ficar isolados em nosso pequeno refúgio, desfrutando um do outro em privacidade. No entanto, nós reconhecemos que a alegria do nosso relacionamento é a alegria da união e que limitar a nossa união apenas a essa pessoa também limita a nossa alegria.

E assim nós fazemos o que não é convencional: Nós abrimos as portas das nossas vidas e convidamos outras pessoas a partilharem a nossa unicidade. Nós não acolhemos apenas as pessoas que são capazes de satisfazer as nossas necessidades ou melhorar o nosso status. Nós convidamos todos aqueles que necessitam e quem nesse mundo não está em necessidade?

Nós convidamos os solitários e os que têm medo, aqueles que choram uma perda e os que sentem o que parece ser dor. Nós convidamos até ‘aqueles que andam no caminho do ódio e no atalho da morte.’ (LE-195.5:2). Assim, não há hierarquia de boas-vindas, nem círculo interno e círculo externo. Em nossa casa, ‘todas as pessoas são bem-vindas como hóspedes de honra.’ (T 19.IV.A.18:2).

Nós abrimos as portas das nossas vidas e convidamos outras pessoas a partilharem a nossa unicidade.

Quando as pessoas entram em nossa casa, o interior parece bastante comum, assim como as pessoas que elas veem. No entanto, eles se sentem como se tivessem entrado em um templo ou saído do deserto para um oásis. Nesse ambiente comum eles sentem a presença de alguma coisa extraordinária.

Eles sentem a presença do amor. Eles sentem uma plenitude interior onde antes só havia vazio. Eles sentem como se, depois de anos de fome, tivessem tropeçado em um banquete contínuo. Eles sentem que, depois de décadas lutando por cada pequeno pedaço, eles tivessem entrado em um campo de graça divina, no qual eles são capazes de descansar. Eles sentem como que eles finalmente tivessem voltado para casa. Isso não tem nada a ver com as armadilhas físicas que eles veem e tudo a ver com a ‘zona’ de amor altruísta ao nosso redor.

A cada pessoa que chega com gratidão, nós mesmos nos sentimos mais completos, mais convencidos de nossa própria inocência. A cada pessoa que sai, o elixir da nossa casa é levado a um mundo sedento. Com o tempo a nossa casa cresce. Nós construímos sobre dependências adicionais. Alguns dos que visitam permanecem permanentemente como novos anfitriões para o crescente número de hóspedes de honra.

A cidade em que nós vivemos vem a ser afetada pelo nosso amor. Muitos dos vizinhos experienciam o nosso acolhimento e, como resultado, vêm a ser eles próprios pessoas mais gentis e acolhedores. O simples fato de saber o que nós estamos fazendo descendo a rua afeta a forma como as pessoas vivem o seu dia e se relacionam com os seus semelhantes. À medida que os seus valores mudam invisivelmente, sem se aperceberem, começam a tratar as suas famílias de forma diferente, a conduzir os seus negócios de forma diferente e até a votar de forma diferente. Toda a região é sutilmente influenciada; vem a ser um pouco mais parecido com a nossa casa.

As pessoas que têm estado conosco são inspiradas a começar casas semelhantes em outros lugares. E essas também elevam sutilmente o mundo ao seu redor. Com o tempo, o que começou com um gesto de perdão entre duas pessoas acaba tendo um efeito permanente no mundo inteiro. Por causa do nosso perdão, o clima global de ódio ameniza-se. No final das contas, os nossos esforços, os esforços daqueles que nós inspiramos e os esforços semelhantes de outros, acabam cobrindo o mundo inteiro de amor, fazendo com que isso seja um puro reflexo do Céu, tão puro que finalmente ‘se desvanece naquilo no que lá está refletido.’ (LE-167.12:3).

Esse padrão geral, é claro, é capaz de assumir inúmeras formas. Simplesmente eu tenho esboçado uma forma que isso poderia assumir. Eu descrevi isso como ocorrendo com base na união de duas pessoas. Entretanto, como nós vimos, também pode fundar-se numa única pessoa. Ao invés de ser um lar, ele poderia assumir a forma de um templo, de um jardim literal, de um refeitório comunitário, de um centro espiritual ou de uma comunidade intencional – desde que esses fossem feitos em harmonia com os princípios que eu tenho descrito. Isso não necessita nem estar parado. Isso poderia consistir em uma ou mais pessoas viajando e afetando outras pessoas onde quer que fossem.

CONCLUSÃO

Agora que eu tenho colocado essa visão numa linguagem mais simples, você provavelmente é capaz de ver que esse não é um padrão totalmente desconhecido. Pensamos no trabalho de Madre Teresa, ou em Jesus jantando com os excluídos da sua sociedade. Até me lembra coisas que Marianne Williamson tem feito em seus Centers for Living. O que o Curso está falando aqui tem sido demonstrado no mundo. Entretanto, isso vai tão contra a nossa sociedade que, quando acontece, todos nós nos sentamos e prestamos atenção. Os nossos olhos se arregalam e nós nos sentimos inspirados, perturbados, desafiados, aliviados e motivados, tudo ao mesmo tempo.

Na verdade, essa é exatamente a minha reação à visão que eu acabei de delinear. O conceito me inspira muito e sei que há alguma coisa profundamente certa nele. Por esse motivo, eu tenho apreciado imensamente por escrever esse artigo.

No entanto, quando eu penso em demonstrá-lo na minha própria vida, eu a considero uma ideia perturbadora, se não totalmente assustadora. Um modo de vida em que convido todos a entrarem na minha porta, especialmente os mais necessitados? Eu só ainda não cheguei lá. Eu ainda valorizo a minha privacidade (o pouco que me resta). Eu ainda valorizo ​​ter alguma capacidade de escolher aqueles com quem compartilho a minha vida. Eu ainda quero convidar algumas pessoas e manter a maioria da humanidade fora. Eu só não penso que eu esteja pronto para uma vida sem paredes.

A minha próxima reação, porém, é que eu sei que esse é o modo de vida ao qual eu fui chamado. Se o Curso diz que o meu chamado aqui é salvar o mundo e diz que eu salvo o mundo sendo esse oásis no deserto, então vir a ser esse oásis tem que ser o meu chamado.

Como eu poderia ser estudante do Curso e pensar de outra forma? Como eu poderia ser um seguidor de Jesus e pensar o contrário? Há muito tempo que eu acredito que o Espírito Santo estava conduzindo a minha vida de acordo com um plano do qual eu só vejo pequenos pedaços. Agora parece-me que a visão que apresentei aqui é, em certo sentido, o quadro geral. Olhando para trás, para a minha vida, fica claro para mim que Ele tem me conduzido ao longo dos primeiros passos dessa mesma visão. Eu só sou capaz de supor que os próximos passos estão me esperando no futuro.

Isso me deixa com três perguntas:

Em primeiro lugar, eu sou capaz de aceitar que essa é a minha vocação e fazer com que chegar a esse lugar seja o meu objetivo? Ajuda-me a responder ‘sim’ quando eu confio no Espírito Santo para conceber uma forma desse objetivo que seja adaptada às minhas capacidades e temperamento individuais. Também ajuda quando eu confio que Ele será paciente (e perdoador!) ao me preparar e não me forçará a nada antes de eu estar pronto.

Em segundo lugar, qual é o meu próximo passo? Essa visão descreve uma sequência que se desenrola, que começa de forma bastante humilde e gradualmente avança em direção à sua conclusão radical. Olhando para a sequência geral, eu sou capaz de localizar facilmente onde eu estou nela. A questão então é: Qual é o passo imediatamente à minha frente? Assim que eu conseguir identificar isso, a terceira pergunta é óbvia: Eu estou disposto a dar esse passo?

Eu gostaria de deixar você com as mesmas questões básicas para refletir.

É possível que por muito tempo o Espírito Santo esteja tentando guiá-lo através da mesma progressão que eu tenho descrido aqui, até o fim?

Se sim, você pode fazer desse fim o seu objetivo?

Você consegue estabelecer a meta de vir a ser um jardim no deserto, um jardim sem muros?

Em caso afirmativo, você consegue discernir qual é o próximo passo nesse processo?

E você está disposto a aceitar isso?

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Imagem pexels-edwin-perez-rivero-16997935-12.02.24-Oasis.jpg – 13 de fevereiro de 2024

Bibliografia da OREM3:

Livro “Um Curso em Milagres” – Livro Texto, Livro de Exercícios e Manual de Professores. Fundação para a Paz Interior. 2ª Edição –  copyright© 1994 da edição em língua portuguesa.

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E-book “Autobiography – Helen Cohn Schucman, Ph.D.” – Foundation for Inner Peace (tradução livre: Autobiografia – Helen Cohn Schucman, Ph.D., Fundação para a Paz Interior).

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Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – A Canção da Oração” – Helen Schucman – Fundação para a Paz Interior.

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Workshop “O que significa ser um professor de Deus”, proferido pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D..

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E-book “Jesus: A New Covenant ACIM” – Chapter 20 – Clearing Beliefs and Desires – Cay Villars – Joininginlight.net© (tradução livre: “Jesus: Uma Nova Aliança UCEM” – Capítulo 20 – Clarificando Crenças e Desejos).

Artigo “Strangers in a Strange World – The Search for Meaning and Hope” (tradução livre: “Estranhos em um mundo estranho – A busca por significado e esperança”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.

Artigo “To Be in the World and Not of It” (tradução livre: “Estar no Mundo e São Ser Dele”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.

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Livro “Q&A – Detailed Answers to Student-Generated Questions on the Theory and Practice of A Course in Miracles” – Supervised and Edited by Kenneth Wapnick, Ph.D. – Foundation for A Course in Miracles – Publisher (tradução livre: “P&R – Respostas Detalhadas a Questões Geradas por Alunos sobre a Teoria e Prática de Um Curso em Milagres” – Supervisionado e Editado por Kenneth Wapnick, Ph.D. – Fundação para Um Curso em Milagres – Editora)

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Artigo: “The ark of peace is entered two by two” (tradução livre: “Na arca da paz só entram dois a dois”) – Robert Perry Site: https://circleofa.org/library/the-ark-of-peace-is-entered-two-by-two/

Artigo “Living a Course in Miracles As Wrong Minds, Right Minds, and Advanced Teachers – Part 2 of 3 – How Right Minds Live in the World: The Blessing of Forgiveness”, por Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “Living a Course in Miracles As Wrong Minds, Right Minds, and Advanced Teachers – Part 1 of 3 – How Wrong Minds Live in the World: The Ego’s Curse of Specialness”, por Dr. Kenneth Wapnick.

Transcrição do vídeo do Dr. Kenneth Wapnick no YouTube, intitulado: “Judgment” (tradução livre: “Julgamento”).  O artigo completo em inglês no site https://facim.org/transcript-of-kenneth-wapnick-youtube-video-entitled-judgment/.

Trechos do Workshop “The Meaning of Judgment” (tradução livre “O Significado de Julgamento”), realizado na Fundação para Um Curso em Milagres em Roscoe NY, ministrado pelo Dr. Kenneth Wapnick. O artigo completo em inglês no site: https://facim.org/online-learning-aids/excerpt-series/the-meaning-of-judgment/.

Comentários do professor de Deus Allen Watson, que transcrevemos, em tradução livre, do site Circle of Atonement (https://circleofa.org/workbook-companion/what-is-sin/).

Artigo “There is no sin” (tradução livre: “Não há pecado”), Robert Perry, site https://circleofa.org/library/there-is-no-sin/.

Artigo do Professor Greg Mackie, denominado “If God is Love Why do We Suffer?” (tradução livre: “Se Deus é Amor porque nós sofremos?”) https://circleofa.org/library/if-god-is-love-why-do-we-suffer/.

Artigo “The Ten Commandments and A Course in Miracles” (tradução livre: Os Dez Mandamentos e Um Curso em Milagres”), Greg Mackie, site https://circleofa.org/library/the-ten-commandments-and-a-course-in-miracles/.

Artigo escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e pelo Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D., sobre o livro “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”, disponível no site http://www.miraclestudies.net/Dialogue_Pref.html.

Livro “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”, escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e pelo Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D..

Artigo do Consultor, Escritor e Professor Rogier Fentener Van Vlissingen, de Nova Iorque, intitulado “A Course in Miracles and Christianity: A Dialogue” (“Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”), disponível no Blog Closing the Circle e acesso no link: https://acimnthomas.blogspot.com/2011/04/course-in-miracles-and-christianity.html.

Artigo sobre o livro “A Course in Miracles and Christianity: A Dialogue” (tradução livre “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”), escrito por Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e o Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D. Site http://www.miraclestudies.net/Dialogue_Pref.html.

Artigo do professor Robert Perry intitulado “Do we have a chalice list?” (tradução livre: “Temos uma lista de cálice?”), acesso através do link: https://circleofa.org/2009/07/13/do-we-have-a-chalice-list/.

Artigo “The religion of the ego” (tradução livre: “A religião do ego”), Robert Perry, link https://circleofa.org/library/the-religion-of-the-ego/.

Artigo “A New Realities Interview with William N. Thetford, Ph.D.”, conduzida por James Bolen em abril de 1984. Tradução livre Projeto OREM®. Artigo em inglês https://acim.org/archives/a-new-realities-interview-with-william-n-thetford/.

Artigo “Why is sin merely a mistake?” [tradução livre “Por que o pecado é apenas um erro?”], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/why-is-sin-merely-a-mistake/.

Artigo “What a difference a few words make” (tradução livre: “Que diferença algumas palavras fazem”), Greg Mackie, disponível no link https://circleofa.org/library/what-a-difference-a-few-words-make/.

Artigo “Near-Death Experiences and A Course in Miracles” [Experiências de Quase-Morte e Um Curso em Milagres], coescrito por Robert Perry, B.A. (Cranborne, United Kingdom) e Greg Mackie, B.A. (Xalapa, Mexico), link https://circleofa.org/library/near-death-experiences-course-miracles/.

Artigo “Near-Death Experiences and A Course in Miracles Revisited” [Experiências de Quase-Morte e Um Curso em Milagres Revisitado], escrito por Greg Mackie, link Revisitado], e pode ser acessado no link https://circleofa.org/library/near-death-experiences-and-a-course-in-miracles-revisited/.

Artigo “Watch With Me, Angels” [Vigiem comigo, anjos], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/watch-with-me-angels/.

Artigo transcrito de Workshop apresentado pelo Dr. Kenneth Wapnick, denominado “Watching With Angels [Vigiar com anjos], link: https://facim.org/watching-with-angels-part-1/.

Artigo “How Does Projection Really Work? [Como a Projeção realmente funciona?], Robert Perry, que pode ser acessado através do link https://circleofa.org/library/how-does-projection-really-work/.

Artigo “The Practical Implications of Projection: Summary of a Class Presentation” [tradução livre: “As Implicações Práticas da Projeção: Resumo de uma Apresentação de Aula”] poderá ser acessado através do link  https://circleofa.org/library/practical-implications-projection/.

Artigo “Reverse Projection: “As you see him you will see yourself” [tradução livre: “Projeção Reversa: ‘Assim como tu o vires, verás a ti mesmo’”], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/reverse-projection-see-him-see-yourself/.

Artigo denominado “Are we living in a virtual reality” [“Nós estamos vivendo em uma realidade virtual?], Greg Mackie, link https://circleofa.org/library/are-we-living-in-a-virtual-reality/.

Artigo disponibilizado pelo site Pathways of Light, denominado “From Virtual do True Reality” [Da Realidade Virtual à Verdadeira], link https://www.pathwaysoflight.org/daily_inspiration/print_pol-blog/from-virtual-to-true-reality.

Série de artigos denominada “Rewriting the Rules of Virtual Reality” [Reescrevendo as Regras da Realidade Virtual] – partes 1 a 4, Dr. Joe Dispenza, link https://drjoedispenza.com/blogs/dr-joe-s-blog/rewriting-the-rules-of-virtual-reality-part-i.

Artigo “Commentary on What is Salvation” [“Comentário sobre O Que é Salvação”], Allen Watson, link https://circleofa.org/workbook-companion/what-is-salvation/.

Site oficial do Professor Allen Watson http://www.allen-watson.com/;

Artigo “Special Theme: What Is Salvation? [“Tema Especial: O Que É A Salvação?”], Thomas R. Wakechild, que pode ser acessado através do link http://acourseinmiraclesfordummies.com/blog/wp-content/uploads/2014/07/PDF-What-is-Salvation-with-Notes-Upload-7-15-14-ACIM-Workbook-for-Dummies.pdf.

Artigo “The Core Unit of Salvation” [A Unidade Central da Salvação], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/the-core-unit-of-salvation/.

Artigo “ACIM Study Guide and Commentary – Chapter 5, Healing and Wholeness – Section III – The Guide to Salvation” [Guia de Estudo e Comentários ACIM – Capítulo 5 – Cura e Integridade – Seção III – O Guia para a Salvação], Allen Watson, acesso através do link http://www.allenwatson.com/uploads/5/0/8/0/50802205/c05s03.pdf.

Artigo “Commentaries on A Course in Miracles – ACIM Text, Section 1.I – Principles of Miracles” (“Comentários sobre Um Curso em Milagres – UCEM Texto, Seção 1.I – Princípios dos Milagres”), Allen Watson, site http://www.allen-watson.com/uploads/5/0/8/0/50802205/c01s01a.pdf

Artigo “A Course in Miracles: The Guide to Salvation” [Um Curso em Milagres: O Guia para a Salvação”], Sean Reagan, acesso através do link https://seanreagan.com/a-course-in-miracles-the-guide-to-salvation/.

Artigo “The Urgency of Doing Our Part in Salvation” [“A Urgência de Fazer Nossa Parte na Salvação”], Greg Mackie, acesso através do link https://circleofa.org/library/urgency-of-doing-our-part-in-salvation/.

Artigo “Shadow Figures” [figuras de sombra], Robert Perry, acesso através do link https://circleofa.org/library/shadow-figures/.

Artigo-estudo intitulado “Shadows of the Past” [Sombras do Passado], Allen A. Watson, acesso através do  link http://www.allen-watson.com/allens-text-commentaries.html.

Recomendamos o site The Pathways of Light Community, para reforços no processo de estudo: https://www.pathwaysoflight.org.

Artigo sobre o Capítulo 17: O Perdão e o Relacionamento Santo – Seção III: Sombras do passado; pode ser acessado através do link: https://www.pathwaysoflight.org/acim_text/print_acim_page/chapter17_section_iii.

Transcrição de palestra do professor David Hoffmeister, estudante, pesquisador e eminente divulgador de UCEM, durante a Conferência “A Course in Miracles – ACIM” [“Um Curso em Milagres”], no mês de fevereiro de 2007, acesso através do link https://awakening-mind.org/resources/publications/accepting-the-atonement-for-yourself/. As diversas palestras do professor David podem ser acessadas, em inglês, no site https://acim-conference.net/past-acim-conferences/.

Trechos do workshop realizado na Fundação para Um Curso em Milagres (Foundation for A Course in Miracles), em Roscoe, Nova Iorque, denominado “Regras para decisões”, Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D., no link https://facim.org/online-learning-aids/excerpt-series/rules-for-decision/.

Artigo “Levels of Mind: Looking at the ‘Layers’ of Mind that form Perception” (“Níveis da Mente: Olhando para as ‘Camadas’ da Mente que formam a Percepção”), Site https://miracleshome.org/publications/levelsofmind.htm.

Artigo “To Desire Wholly is to Be” (“Desejar Totalmente é Ser”), do professor David Hoffmeister. Site: https://miracleshome.org/supplements/todesirewholly_171.htm.

Artigo “The Glory of Who We Really Are” [“A glória de quem nós realmente somos”], do professor Greg Mackie. Site: https://circleofa.org/library/the-glory-of-who-we-really-are/?inf_contact_key=2c1c99e05ff3c25330a7916d84d19420680f8914173f9191b1c0223e68310bb1.

Artigo “The difference between horizontal and vertical perception”, Paul West (16/09/2019). Site https://www.voiceforgod.net/blogs/acim-blog/the-difference-between-horizontal-and-vertical-perception.

Artigo “The Holy Relationship: The Source of Your Salvation [“O Relacionamento Santo: A Fonte de Sua Salvação”], Greg Mackie. Site Circle of Atonement, https://circleofa.org/library/holy-relationship-source-of salvation/?inf_contact_key=791ef4a4c578a34f45d28b436fec486d680f8914173f9191b1c0223e68310bb1.

Artigo “On Becoming the Touches of Sweet Harmony – The Holy Relationship as Metaphor – Part 1 and Part 2” [“Sobre se Tornar os Realces da Amena Harmonia – O Relacionamento Santo como Metáfora – Parte 1 e Parte 2”], 1º de junho de 2018, Volume 22 Nº 2 – Junho 2011, Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. Site https://facim.org/becoming-touches-sweet-harmony-holy-relationship-metaphor/.

Livro “Your Immortal Reality: How to Break the Cycle of Birth and Death” (tradução livre: “A Sua Realidade Imortal: Como Quebrar o Ciclo de Nascimento e Morte), de autoria de Gary R. Renard.

Fonte de consulta para a tradução dos Dez Mandamentos em português: https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/quais-sao-os-10-mandamentos-e-onde-os-encontramos-na-biblia-cl/.

Artigo “Summary of the Thought System of “A Course in Miracles” [Resumo do Sistema de Pensamento de “Um Curso em Milagres”]. Links https://facim.org/summary-of-the-thought-system-of-a-course-in-miracles-part-1/; https://facim.org/summary-of-the-thought-system-of-a-course-in-miracles-part-2/.

Artigo “Miracles boomeritis” [Boomerite dos Milagres], Robert Perry, https://circleofa.org/library/miracles-boomeritis/.

Livro “Boomerite: Um romance que tornará você livre” [na versão em português; “Boomeritis: A Novel That Will Set You Free”, na versão original em inglês].

Artigo “A brief summary of “The obstacles to peace” [“Um breve resumo de “Os obstáculos à paz”], Robert Perry, site Circle of Atonement, link https://circleofa.org/library/brief-summary-obstacles-to-peace/.

Artigo “A Course in Miracles and ‘The Secret’” [“Um Curso em Milagres e ‘O Segredo’”], Greg Mackie. Site https://circleofa.org/library/a-course-in-miracles-and-the-secret/.

Artigo “How can the Course help us cope with a financial crisis” [“Como o Curso pode nos ajudar a lidar com uma crise financeira?”], Greg Mackie. Site https://circleofa.org/library/course-help-cope-with-financial-crisis/.

Artigo “True Empathy” [“A Verdadeira Empatia”], autor Robert Perry. Site https://circleofa.org/library/true-empathy/.

Artigo: “I NEED BE ANXIOUS OVER NOTHING”, autor Greg Mackie. Site: https://circleofa.org/library/carefree-life/;

Artigo “16-POINT SUMMARY OF THE TEACHING OF A COURSE IN MIRACLES”, autor Robert Perry. Site: https://circleofa.org/library/creation-by-god/

Livro “365 Days Through A Course in Miracles – A Daily Devotional”, de Jeff Nance.

Artigo ‘The Introduction to the Workbook’, de Allen Watson. Site: https://circleofa.org/workbook-companion/the-introduction-to-the-workbook/

Vídeo do Dr. Kenneth Wapnick, abordando a afirmação do livro Texto: “Faça com que esse ano seja diferente, fazendo com que tudo seja o mesmo” ((UCEM-Urtext-T-15.XI.10:11), disponível no YouTube através do link:  https://www.youtube.com/watch?v=KFNCHw_Hb5Q.

Artigo do Professor Robert Perry, denominado “THIS YEAR MAKE DIFFERENT: HOW THE COURSE WOULD HAVE US APPROACH THE NEW YEAR” [Tradução livre “Faça com que esse ano seja diferente: Como o Curso nos quer fazer abordar o Ano Novo”], disponível em inglês através do link: https://circleofa.org/library/a-different-approach-to-the-new-year/.

Livro “The Journey Home” de autoria do Dr. Kenneth Wapnick sobre a seção “The Closing of the Gap” [versão FIP do Curso: “Fechar a brecha”].

Artigo “We have the answer: Jesus’ vision of a better world and how we can achieve it” [tradução livre: ‘Nós temos a resposta: a visão de Jesus de um mundo melhor e como nós somos capazes de alcançá-lo’], escrito pelo professor Greg Mackie, disponível em Inglês no site https://circleofa.org/library/how-the-world-as-a-whole-should-be/. [Esse artigo foi coautorado pelo professor Robert Perry.]

Artigo “Course Fundamentals: The Trinity and Other Metaphysical and Theological Points of Confusion”, do professor Robert Perry. Site: https://circleofa.org/library/trinity-metaphysical-theological-points/.

Artigo “Who Can Despair When Hope Like This Is His?” (tradução livre: “Quem É capaz De Se Desesperar Quando Uma Esperança Como Essa É Dele?’], de autoria do professor Greg Mackie – 2014. Site: https://circleofa.org/library/truly-helpful-response/;

Artigo intitulado “The Social Vision Of A Course In Miracles” [tradução livre: “A Visão Social De Um Curso Em Milagres”], de autoria do professor Robert Perry, Circle of Atonement, site: https://circleofa.org/library/the-social-vision-of-a-course-in-miracles/;

Um milagre é uma correção. Ele não cria e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação e lembra à mente que o que ela vê é falso. Desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Assim, permanece nos limites do tempo. LE.II.13

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.
T.In.2:2-4
Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficinas de Reprogramação Emocional e Mental que aborda os temas em categorias: 1) Psicofilosofia Huna e Ho’oponopono. 2) A Profecia Celestina. 3) Um Curso em Milagres (UCEM). 4) Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT); A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE). Pesquisador Independente sobre a Espiritualidade Não-Dualista como Proposta de Filosofia de Vida para os Padrões Ocidentais de Pensamento e Comportamento (Pessoais e Profissionais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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