“O mundo que vês é uma ilusão de um mundo. Deus não o criou, pois o que Ele cria tem que ser eterno como Ele próprio. No entanto, não há nada no mundo que vês que vá durar para sempre. Algumas coisas durarão no tempo um pouco mais do que outras. Mas virá o tempo no qual todas as coisas visíveis terão um fim.” (ET.4.1:1-5)

“O que Ele cria não está à parte Dele e em lugar algum o Pai chega ao fim para dar início ao Filho como algo separado de Si Mesmo.” (LE.132.12:4)

“Enquanto isso, todas as coisas que Deus criou são para sempre sem pecado e, portanto, para sempre sem culpa.” (ET.4.2:3)

Deus, a primeira Pessoa da Trindade; o Criador, a Fonte de todo ser ou de toda a vida, Cuja Paternidade estabelece-se pela existência do Seu Filho, Cristo; a Primeira Causa, Cujo Filho é o Seu Efeito; a essência de Deus é espírito, o qual se comparte com toda a criação, cuja unidade é o estado de Céu. Glossário https://facim.org/glossary

Dr. Kenneth Wapnick nos esclarece sobre o conceito do sistema de pensamento de Um Curso em Milagres sobre Deus que é literalmente oposto da visão que as igrejas Cristãs adotaram e adotam em seus sermões e ensinamentos aos seus fiéis seguidores e que tanto tem influenciado o sistema de pensamento Ocidental.

O ego tem o conceito de um Deus contra-o-qual-pecamos. Isso leva a uma crença em um Deus que é vingativo, odioso e insano, que faz barganhas conosco, que é irado e assassino, etc. Esse é um Deus que percebeu que o roubamos, o matamos, o estupramos , o abandonamos e inventou um mundo como um substituto para o Seu. E Ele não gosta dele nem um pouco! Esse é o Deus do ego – e a história do ego.

Todas as características que nós atribuímos a Deus, todas as palavras e conceitos que nós usamos para pensar em Deus são igualmente ilusórias. A Bíblia é uma enciclopédia virtual da versão do ego sobre Deus, tanto o lado negativo quanto do lado aparentemente positivo de Deus.

Esse Deus é muito parecido a uma pessoa. Ele pensa como um ser humano, planeja e trama como um ser humano, mata como um ser humano, tem ciúmes e ama como um ser humano. Ele não ama como Deus ama. Ele ama como um ser humano. É um amor especial: “Eu amarei você quando fizer o que eu peço e o Céu o ajudará se não fizer.” E é claro que o Céu não irá nos ajudar se não o fizermos. Não há escapatória. Portanto, o conceito do ego sobre Deus – obviamente, uma distorção do Deus verdadeiro – é que Ele é um Deus contra-o-qual-pecamos.

O ego então usa um grupo de símbolos para descrever o Deus contra-o-qual-pecamos: Ele é vingativo, odioso, insano, Ele acredita em barganhas, Ele está com raiva, etc. Todas essas são maneiras pelas quais descreveríamos Deus dentro do sistema do ego.

O conceito de Deus do ego e o seu grupo de símbolos para Deus são os símbolos que nós entendemos, porque esses são os símbolos que transformamos em realidade. Nós sabemos que nós os tornamos em realidade, quer nós tenhamos consciência no nível da percepção [consciousness] disso ou não, em virtude de nós estarmos nesse mundo.

Na história da Gênesis, Deus é responsável pelo mundo que você vê e você é um efeito ao invés da causa. No Curso, você é responsável pelo mundo que você vê e não uma vítima dele. Deus e Cristo ainda são perfeitos, como no Céu e o “você” que você pensa que está nesse mundo precisa aprender, ouvindo ao Espírito Santo, como despertar do seu sonho.

Como o Curso explica, esse mundo foi literalmente feito para ser uma defesa contra a ira de Deus e um ataque à Sua soberania, ao Seu poder e ao Seu papel como Criador. O corpo foi então feito como uma fortaleza individual para manter Deus fora. O fato de nós acreditarmos que nós estamos alojados e nós vivermos dentro dessa fortaleza significa que nós acreditamos na necessidade de ter o corpo e o mundo como defesa. Como defesa contra o quê? Como uma defesa contra esse Deus contra-o-qual-pecamos e que agora veio a ser tão insano quanto nós.

Para reforçar o pensamento, nós começamos com o Deus verdadeiro ou Deus puro. O ego, então, inventa uma versão de Deus como sendo contra-o-qual-pecamos e então desenvolve uma série de símbolos ou palavras para nos descrever o que esse Deus é.

Um dos poemas da Dra. Helen Schucman inclui o verso:

“O amor não crucifica, ele … simplesmente é” (“Amem”, The Gifts of God [tradução literal: “Amém, As Dádivas de Deus], página 91).

Agora, a razão para essa linha no poema acima é que nós acreditamos que o amor crucifica. É claro que as igrejas Cristãs foram construídas sobre a ideia de que nós sabemos que Deus nos ama porque Ele crucificou e matou o Seu próprio Filho. É isso o que o amor faz: crucifica e castiga?

Isso faz todo o sentido dentro do sistema do ego. Lembre-se, esse é um Deus “contra-o-qual-pecamos” – esse é o conceito de Deus do ego. E um Deus contra-o-qual-pecamos se traduz em um Deus Que é vingativo, odioso e insano, que barganha conosco e está irado. Esse é um Deus que crucifica. Portanto, nós aprendemos a ter medo do amor de Deus. Obviamente, em um nível consciente, a maioria de nós não pensaria em Deus dessa maneira, no entanto, como Jesus nos explica no Curso, “é assim que nós pensamos em Deus inconscientemente.”

Os Mestres Ascensionados Pursah e Arten, no livro “O Desaparecimento do Universo”, em diálogo com o autor Gary R. Renard, falam do conceito sobre Deus, em harmonia com o sistema de pensamento do Curso, a saber:

“Casualmente, o sistema de pensamento do medo e da separação de Deus recebe o nome de ego no Curso e esse termo não deveria ser confundido com o termo ego como é usado na psicologia tradicional. Jesus sempre fala a nós em termos amplos, abrangentes e o uso no Curso da palavra ego não é uma exceção. Você deveria se lembrar que não importando o quanto pareça grande, o ego é apenas um pensamento – e pensamentos podem ser mudados.”

Então outro conceito importante sobre Deus é o conceito do começo de tudo, onde a “separação” de Deus pareceu ocorrer, resultando em nossa percepção do mundo que nós vivemos.

Dr. Wapnick nos esclarece sobre essa importante mensagem e passagem do Curso:

“No começo, que transcende o tempo, havia apenas Deus e Seu Filho. Era como uma grande família feliz no Céu. Em um estranho momento, que na realidade nunca ocorreu, o Filho de Deus acreditou que ele podia se separar de seu Pai. Esse foi o momento no qual a separação parece ter ocorrido”.

Na verdade, como nos diz o Curso, isso nunca podia ter acontecido, pois como seria possível uma parte de Deus se separar de Deus? Contudo, o fato de nós estarmos todos aqui, ou de nós pensarmos que estamos todos aqui, pareceria indicar uma outra coisa. O Curso não explica realmente a separação; apenas diz que é assim. Não tente perguntar como o impossível poderia ter acontecido, porque não poderia. Se perguntar como aconteceu, você cai de novo no erro.

Então Jesus diz mais do que isso para nós. Ele diz: ‘Sim, você deixou a casa de seu Pai. No entanto, Deus não está zangado. Deus sente a sua falta. Deus está solitário. Deus está chorando porque algo está faltando em Sua casa. Deus está incompleto sem você.’ Agora, obviamente, essas três frases – Deus está sozinho, Deus chora, Ele está incompleto – são uma heresia no que diz respeito à metafísica do Curso. Claramente, Deus não tem um corpo – Ele não tem canais lacrimais dos quais as lágrimas caem. Esses são símbolos que expressam o conceito de que Deus não está zangado e que Deus nos ama.

O conceito de um Deus que não está zangado não é realidade. A realidade é que Deus nunca deixou de ser quem Ele é. E a realidade é que Deus nem sabe disso. O amor perfeito de Deus que O une perfeitamente com Cristo nunca foi quebrado. Essa é a realidade, porém, ela não faz sentido para nós. Visto que o ego fala primeiro – e o símbolo do ego para Deus é que Ele é um Deus contra-o-qual-pecamos e um Deus raivoso – então Jesus fala conosco usando símbolos nesse nível também.

Importante destacar que a versão de Jesus da história ainda nos chega dentro do mundo dos símbolos, dentro do mundo das aparências, sonhos e ilusões, não o mundo da realidade. No entanto, esse sonho é o que o Curso chama de sonho feliz.

Então Jesus nos diz que Deus não está zangado. E sim, ele nos diz, Deus nos enviou o Espírito Santo. Mas Ele não enviou o Espírito Santo atrás de nós para nos punir e nos arrastar de volta para a Sua casa para que pudesse nos bater e nos destruir – isso é apenas o que nós acreditamos. E é por isso que nós fugimos de casa e ficamos longe.

Na verdade, não apenas nós ficamos longe de casa, mas nós fizemos a nossa própria casa – tudo isso ainda está dentro do mundo dos símbolos. Nós acreditamos que nós fugimos de casa, nos sentimos terrivelmente culpados e então nós ficamos com medo da extensão de Deus no sonho – que na realidade é apenas a memória do Amor de Deus. No entanto, o ego a virou de cabeça para baixo.

Então, novamente, Jesus fala conosco em nosso nível e diz:

“Não, Deus não está zangado. Sim, Deus enviou o Espírito Santo atrás de você, mas não para bater em você (se sentir culpado ou mal). Ele enviou o Santo Espírito para despertá-lo do sonho e ensiná-lo a ficar contente que é um sonho.”

Perto do início do Texto, Jesus se refere ao Espírito Santo como “o chamado para despertar e ser contente” (T-5.II.10:5).

Jesus fala sobre o Espírito Santo como Alguém que Deus criou em resposta à separação e enviou para o sonho, porque o ego falou primeiro. O ego disse:

“Deus está zangado com você pelo que você fez. Ele criou o Espírito Santo e O enviou à sua mente para trazê-lo de volta para casa para que Deus pudesse destruí-lo.”

Visto que esse é o conceito de Deus em que nós cremos, Jesus nos dá a correção em termos semelhantes.

Dr. Wapnick nos orienta e afirma que o Curso está então falando no nível do símbolo. É extremamente importante, enquanto nós estamos lendo o Curso, não confundir realidade e ilusão, não confundir símbolo com a realidade além do símbolo. A realidade além do símbolo não é capaz de ser expressa em palavras nem ensinada. Portanto, nós necessitamos de um conjunto de símbolos. Porém, nós não queremos tornar os símbolos realidade. É isso que as igrejas têm feito há dois mil anos. Nós não queremos transformar os símbolos em realidade e adorar o símbolo – assim, nós ficamos presos no símbolo.

Um dos principais ensinamentos do Curso é fazer com que nós percebamos que Deus nos ama a todos da mesma forma e a Sua Voz fala conosco o tempo todo. Um Curso em Milagres descreve o Espírito Santo como “o elo de comunicação entre Deus Pai e os Seus Filhos separados” (T-6.I.19:1).

Do ponto de vista da separação, a Mente de Deus parece estar dividida em Deus e a sua Mente Crística/Espírito Santo, com a sua Mente Crística/Espírito Santo sendo o nível mais alto de consciência no nível da realidade [awareness] de Deus que você é capaz de atingir em sua percepção de que você está em um mundo. No entanto, em Deus não existem níveis. Do ponto de vista de Deus, Deus e as Respostas de Deus para a separação (a sua Mente Crística/Espírito Santo) são Um Só porque eles são unificados em propósito.

Já que nós acreditamos que nós estamos separados de Deus — Deus está lá e nós estamos aqui — o Espírito Santo é a Resposta e desfaz a separação pois atua como um elo entre o lugar onde nós pensamos estar e onde nós estamos verdadeiramente, que é de volta com Deus.

O fato de existir um elo nos diz que nós não estamos separados. Assim, no momento que acreditamos existir uma separação, naquele mesmo instante Deus a desfez. E assim o desfazer da separação é o Espírito Santo.

Todos os aspectos do mundo separado são ilusões, visto que o que é de Deus nunca pode ser separado Dele e, portanto, o que parece separado de Deus não pode ser real. Isso é expresso pelo princípio do Curso “as ideias não deixam a sua fonte“: nós somos uma Ideia (ou Pensamento) na Mente de Deus que nunca deixou a sua Fonte.

Sempre que vocês virem a palavra “pecado” no Curso, podem substituí-la pela palavra “separação”, porque as duas são a mesma. O pecado pelo qual nós nos sentimos mais culpados, que em última instância é a fonte de toda a nossa culpa, é o pecado de nós acreditarmos que nós estamos separados de Deus. Isso é em princípio a mesma coisa que as igrejas ensinaram e ensinam como o “pecado original”.

Assim o início do ego é nós acreditarmos que nós estamos separados de Deus. O pecado é isso: nós acreditarmos que nós nos separamos de nosso Criador e constituímos um ser que é separado do nosso Ser verdadeiro. O Ser é sinônimo de Cristo. Sempre que vocês virem a palavra “Ser” com letra maiúscula, podem substituí-la por “Cristo”.

Novamente, por nós acreditarmos que o objeto último do nosso pecado é Deus, contra-o-qual-pecamos por nos separarmos d’Ele, nós acreditaremos então que será o próprio Deus que virá nos punir.

Quando nós lemos a Bíblia e nós nos deparamos com todas aquelas passagens terríveis sobre a ira e a vingança de Deus, agora nós sabemos onde elas tiveram origem como ensinamento.

Isso nada tem a ver com Deus como Ele é, já que Deus é apenas Amor. Todavia isso tem tudo a ver com as projeções da nossa culpa sobre Ele.

Não foi Deus quem expulsou Adão e Eva do Jardim do Éden; Adão e Eva expulsaram a si mesmos do Jardim do Éden.

Então, há Deus de acordo com o Espírito Santo. Esse Deus é um Deus amoroso, contra o Qual não houve pecado. Esse é o Deus da Expiação. O princípio da Expiação de Um Curso em Milagres é que a separação nunca realmente aconteceu.

Dr. Wapnick nos esclarece que a natureza de Deus, em essência, é puro espírito e, porque Deus é imutável, sem forma, eterno e espiritual, nada que não compartilhe esses atributos pode ser real. É por isso que o Curso diz que o mundo não é real e não foi criado por Deus. O mundo é mutável; não é eterno e a sua forma é material. Portanto, não pode ser de Deus.

Deus está totalmente alheio a qualquer coisa que esteja fora de Sua Mente, porque se estiver fora de Sua Mente, não existe. Da mesma forma, o conceito do Espírito Santo como uma voz separada que fala em nossas mentes também faz parte da ilusão, porque não há separação na realidade, no Céu.

Nós estamos todos aqui porque todos nós pensamos em nós mesmos como pessoas com identidades específicas que são capazes de ser descritas por todos os tipos de palavras. Nós pensamos em nós mesmos como homens ou mulheres, como Americanos ou Britânicos ou Canadenses ou Russos, etc., como Judeus, Católicos, Protestantes, Muçulmanos, Agnósticos, Ateus, etc. Também nós pensamos em nós mesmos em termos de identidades culturais ou geográficas, etc..

Todos esses são exemplos de palavras que nós usamos para representar os nossos conceitos. Existem outros exemplos disso também: nós podemos nos considerar Americanos, como o povo escolhido de Deus, que são bons e santos, que acreditam na democracia e na liberdade, etc.. Mas nada disso se relaciona a quem realmente nós somos como Filhos de Deus.

O conceito que Jesus e o Espírito Santo representam no Curso é o princípio da Expiação – que a separação de Deus nunca realmente aconteceu. O Espírito Santo pode ser entendido no Curso como sendo a memória do Amor de Deus que veio conosco quando nós adormecemos. Nós levamos aquela memória do Amor de Deus e de nossa Identidade como Cristo conosco em nosso sonho quando nós adormecemos.

Jesus é referido no Curso como “a manifestação do Espírito Santo” (T-12.VII.6:1), portanto, Jesus também representa o mesmo conceito – o princípio da Expiação.

A Palavra de Deus é uma frase do Curso que quase sempre se refere a alguma expressão da Expiação. É usado para a ideia da Expiação, o plano da Expiação, o Espírito Santo, perdão, salvação, etc. – qualquer coisa que represente a expressão da verdade (dentro do sonho) de que nunca nós nos separamos de Deus.

Portanto, Jesus vem a ser um símbolo da Palavra de Deus, do princípio da Expiação. Nele o Amor de Deus é claramente experienciado, dizendo-nos que nós não nos separamos desse Amor. O amor não é experienciado no corpo de Jesus – ele é experimentado em sua mente. E todos nós fazemos parte dessa mente.

Em trechos retirados de um Workshop realizado pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D., nós temos a didática explicação sobre alguns pontos do sistema de pensamento de Um Curso em Milagres, importantes para o nosso entendimento e a nossa reflexão, que destacamos a seguir:

“Dentro da estrutura do ego em que o Curso chega até nós, há alguns pontos que vale a pena comentar mais.

Em primeiro lugar, embora o ego seja realmente uma parte de nossa mente dividida, há valor em falar dele como se estivesse separado de nós. É útil pensar que existem duas vozes dentro da mente. Algumas vezes eu […o Dr. Wapnick…] falei sobre a mente dividida como tendo três partes – o ego, o Espírito Santo e a parte de nossas mentes que escolhe entre eles.

Na realidade, é tudo um só, porque não há tempo – nenhum passado, presente ou futuro linear – e nada realmente separado. Entretanto, porque nós acreditamos que nós estamos separados e nós acreditamos que existe um passado, um presente e um futuro, é útil pensar na mente como uma sala de aula na qual nós escolhemos qual professor nós vamos ouvir.

Uma vez que todos nós crescemos (nos tornamos adultos ou maduros), quer tenhamos consciência no nível da percepção [consciousness] disso ou não, acreditando apenas no ego e acreditando que nós somos quem nós somos – separados, pecadores, culpados, irados, viciosos, deprimidos, pessoas solitárias -, é útil ter a ilusão de outro pensamento ou outra pessoa dentro de nós que representa outra coisa.

Enquanto nós acreditarmos que nós estamos dentro do mundo das ilusões, dos sonhos e dos símbolos, nós temos que trabalhar com isso – porém, não porque eles sejam reais. No final, nós reconheceremos que é tudo um só.

O segundo ponto é entender que o uso da palavra Deus pelo Curso, ao invés de apenas palavras impessoais como verdade, realidade, unicidade, conhecimento, etc., é deliberado. O objetivo do Curso é elevar à nossa consciência no nível da realidade [awareness] todas as associações negativas que nós temos de DeusDeus como um homem punitivo, como um pai punitivo e assim por diante, para que nós possamos perdoá-lo.

É por isso que o Curso vem em idioma Judeu-Cristão, onde Deus é muito visto como um pai masculino. E a identidade de Jesus é central para o Curso, por causa de toda a falta de perdão que as pessoas – tanto Judeus quanto Cristãos – têm com ele. Portanto, o Curso traz todos os preconceitos e rejeições, todas as dores e todos os medos, para que nós possamos olhar para eles.

Basicamente, é o falso Deus que nós devemos perdoar. No Curso, Jesus, referindo-se a si mesmo em um ponto, fala dos “ídolos amargos que foram feitos dele (ET-5.5:7). Quando nós pensamos em Jesus [ou em Deus], todos os ídolos amargos surgem – o Jesus que cria em perseguição, sacrifício e morte, exclusão e especialismo, etc. Uma linha maravilhosa, encerrando uma seção sobre o especialismo, diz:

“Perdoa ao teu Pai por não ter sido a Sua Vontade que sejas crucificado.” (T-24.III.8:13).

Para reforçar o conceito sobre Deus, razão de ser desse artigo, nós extraímos o que nos ensina o Guia de Estudo para Um Curso em Milagres, da Fundação para a Paz Interior, sobre o tema:

“Deus tem sido retratado em algumas tradições religiosas como uma divindade zangada, exigente e punitiva. De acordo com essas tradições, Deus é onipotente e onisciente: todo poderoso e sabe-tudo. Ele criou o mundo e tudo nele, incluindo os seres humanos. Nada acontece sem a Sua permissão e ainda assim Ele julga cada um de nós por nossos pensamentos e ações – julgamentos que podem nos elevar ao céu quando morremos ou podem nos condenar ao sofrimento eterno no inferno.

Deus não poderia ter criado esse mundo. Não seria da Sua natureza. Ele não é cruel, como Jesus mostra a você:

Se esse fosse o mundo real, Deus seria cruel. Pois Pai nenhum poderia sujeitar as Suas crianças a isso com o preço a ser pago pela salvação e ser amoroso. (T.13.Introdução.3:1-2)

O autor de Um Curso em Milagres pinta um retrato totalmente diferente de Deus. O Deus do Curso é puro Amor – e nada mais. Cada um de nós é amado por Deus de maneira incondicional e para sempre. Nós, como criações de Deus, somos de fato um só com Deus; portanto, a nossa verdadeira natureza e Identidade também é Amor como tal.

Nada existe fora de Deus e do Amor. Portanto, qualquer coisa que não seja amor, não pode realmente ser dito que exista. Isso incluiria o mundo em que nós [pensamos que] vivemos. Esse mundo é um sonho que nós estamos sonhando, enquanto na realidade o nosso verdadeiro Ser permanece em Casa com Deus.”

Sobre esse tópico, Dr. Wapnick nos tranquiliza dizendo que esse é um ensinamento difícil para muitos. Com o tempo e estudo a maioria dos estudantes chegam a entender a sua verdade e o seu poder para nos liberar.

Outro importante conceito sobre Deus no Curso é o conceito da extensão de Deus. O Dr. Wapnick nos esclarece a esse respeito:

“O que aconteceu na criação é que Deus naturalmente estendeu a Si mesmo. O estado natural do espírito é estender-se e fluir. A extensão de Deus é criação e a criação é conhecida como o Filho de Deus ou Cristo.

O que é difícil para o nosso entendimento disso é que as únicas palavras ou conceitos que nós somos capazes de usar são aqueles do nosso próprio mundo, um mundo feito de percepção, que é limitado por tempo e espaço. Esse é o universo material que nós fizemos para substituir o Céu.

No Céu, todavia, não há tempo ou espaço. Quando nós pensamos em Deus estendendo a Si mesmo, a única imagem que nós somos capazes de ter é baseada em espaço e tempo, que não seria correta. Como o Curso nos diz nessas ocasiões, não vale a pena nem tentar entender algo que não pode ser entendido. O Livro de Exercícios usa a expressão ‘devaneios tão sem sentido quanto esse’. (LE-pI.139.8:5)

Como Um Curso em Milagres declara, nós só podemos apreender a verdade através de uma experiência de revelação e nós não poderíamos colocar isso em palavras.

‘Não nos esqueçamos, entretanto, de que as palavras não são senão símbolos de símbolos. Estão, assim, duplamente afastadas da realidade.’ (MP-21.1:9:1O)

O Filho de Deus ou Cristo também estende a Si mesmo. A extensão de Deus é Seu Filho e Ele é chamado Cristo. Cristo é um só: existe apenas um Deus e apenas um Filho. Em outras palavras, o Filho de Deus também estende o Seu espírito de modo similar a Deus estendendo o Seu espírito. Isso nos leva a um dos termos mais ambíguos no Curso: “criações”.

Quando o Curso se refere às criações, ele está se referindo às extensões do espírito de Cristo. Assim como Deus criou Cristo, Cristo também cria. E as extensões de Cristo no Céu são conhecidas como criações. Essa é uma área que o Curso não tenta explicar. Quando nós encontramos essa palavra é suficiente entendermos que ela apenas significa o processo natural de extensão do espírito.

Um Curso em Milagres faz com que seja muito claro e esse é um ponto muito importante, que apesar de nós, enquanto Cristo, criarmos como Deus, nós não criamos Deus. Nós não somos Deus. Nós somos extensões de Deus, nós somos Filhos de Deus, entretanto, não a Fonte. Existe apenas uma Fonte e essa é Deus. Acreditar que nós somos Deus, que somos a Fonte do ser, é fazer exatamente o que o ego quer e isso é acreditar que nós somos autônomos e nós somos capazes de criar Deus assim como Deus nos criou.

Se você acreditar nisso, está construindo um círculo fechado do qual não há saída, porque está dizendo que você mesmo é o autor da sua própria realidade. O Curso se refere a isso, como o problema da autoridade. Nós não somos o autor da nossa realidade; Deus é. Uma vez acreditando que nós somos Deus, nós estamos nos colocando em competição com Ele e, nesse caso, realmente nós teremos problemas. Esse é, obviamente, o erro original.

“Deus é Tudo em todos em um sentido muito literal. Tudo o que é, está Nele, Que é tudo o que É. Portanto, tu estás Nele, já que o que és é Dele.” (T.7.IV.7:4-6)

“Tu estás em casa em Deus, sonhando com o exílio, mas perfeitamente capaz de despertar para a realidade.”  (T.10.I.2:1)

A declaração – Deus criou o homem à sua própria imagem e semelhança! – necessita de reinterpretação. ‘Imagem’ pode ser entendida como ‘pensamento’ e ‘semelhança’ como ‘de qualidade semelhante’. Deus efetivamente criou o espírito em Seu próprio Pensamento e de uma qualidade semelhante à Sua própria. Não há nada mais.” (T.3.V.7:1-4)

O termo mente, no Curso, é usado para representar o agente ativador do espírito, suprindo a sua energia criativa. Quando o termo aparece em maiúsculas, refere-se a Deus ou a Cristo (isso é, a Mente de Deus ou a Mente de Cristo). Espírito é o Pensamento de Deus que Ele criou como Ele mesmo. Espírito unificado é o Filho único de Deus, ou Cristo.” (ET.1.1.1:4.)

“A Voz de Deus: As tuas perguntas não têm nenhuma resposta, sendo feitas para aquietar a Voz de Deus, Que só pergunta uma única questão a cada um: ‘Já estás pronto para Me ajudar a salvar o mundo?’ Faze essa pergunta ao invés de perguntar o que é o ego e verás um brilho súbito cobrir o mundo feito pelo ego.” (ET.2.9.1:2)

“A Voz por Deus: É pedido a ti que confies no Espírito Santo só porque Ele fala por ti. Ele é a Voz por Deus…” (T.11.I.11.1:2) “A Sua Voz [do Espírito Santo] é a Voz por Deus e, portanto, tomou forma. Essa forma não é a Sua realidade, que somente Deus conhece junto com Cristo, Seu Filho real, Que é parte Dele.” ( ET.6.1.4:5) “A Voz por Deus Que fala por Ele e pelo nosso Ser real, lembrando-nos da Identidade que nós esquecemos.” Fonte: https://facim.org/online-learning-aids/glossary/

Em entrevista para a New Realities Magazine (tradução livre: Revista Novas Realidades), em 1984, o Dr. William N. Thetford (Bill Thetford), Ph.D., que foi um dos dois primeiros estudantes de Um Curso Em Milagres no mundo, fala sobre Deus em questão levantada pela reportagem, que nós destacamos a seguir:

“Um dos conceitos mais provocativos que o Curso apresenta é que esse mundo é ilusório, não real e que Deus não está realmente envolvido. Que Deus está somente envolvido e preocupado conosco, não com as nossas coisas e que somos nós que as valorizamos e não Deus. É um desafio e um problema para todos nós. Muitos físicos do século vinte escreveram extensivamente sobre as implicações da mecânica quântica no misticismo e pensamento místico.

Ken Wilber recentemente editou um livro intitulado “Quantum Questions” (tradução livre: “Questões Quânticas”) que lida com o assunto da realidade física e experiências místicas nas anotações de Einstein, Heisenberg, Eddington, Schroedinger e diversos físicos vencedores do Prêmio Nobel. Wilber salienta que todos esses notáveis cientistas desenvolveram uma visão transcendental ou mística do mundo.

Enquanto físicos modernos não provam que o misticismo é verdadeiro, ao menos removem maiores bloqueios teoréticos da possibilidade da realidade espiritual. De fato, o material sólido do universo se dissolveu em uma serie de equações matemáticas abstratas.

A questão aqui é que muitos físicos vêem o mundo material da mesma forma que o Curso vê: que esse mundo é ilusório já que a matéria física não é mais compreensível em termos de consciência no nível da percepção [consciousness] sensorial. De alguma forma nós estamos percebendo algo que não está lá e é a nossa percepção que dá realidade a esse “algo”. Então a questão é qual é a natureza do poder que sustenta e está por trás de todas as formas?

A ênfase do Curso em mudança ou deslocamento de percepção se aplica a tudo em nossas vidas, não simplesmente ao universo externo, mas também e mais particularmente aos nossos relacionamentos – a forma que nós olhamos para nós mesmos e os outros.

Conforme nós mudamos essa percepção, ou melhor, conforme nós mudamos as nossas atitudes de medo para amor, de culpa para total aceitação, então o que nós vemos como o universo limitado e confinado também muda. Qualquer coisa que é perecível é visto como uma ilusão e qualquer coisa que é eterna é conhecimento verdadeiro e vem de Deus.  

O objetivo do Curso, então, é nos capacitar a mudar a nossa percepção ao ponto onde Deus é capaz de nos levar para o domínio do conhecimento.”

Dr. Wapnick esclarece que se você fizer justiça ao Curso e quiser entender o que ele está dizendo, quer concorde com ele ou não, terá que entender também o significado das palavras e como ele as emprega em seu próprio contexto.

Uma dessas palavras é “conhecimento”. O Curso não usa a palavra “conhecimento” como nós a usamos normalmente. O conhecimento se refere apenas a Deus e o mundo do conhecimento não tem nada a ver com esse mundo. O conhecimento não é uma crença ou um sistema de pensamento. E uma experiência e uma experiência que transcende todas as coisas desse mundo. O seu propósito imediato é nos ajudar a remover os obstáculos da nossa consciência no nível da realidade [awareness] da presença do amor em nossa vida diária. Que é tudo sobre o milagre.

Quando nós começamos a reconhecer e aceitar a presença do amor de Deus em nossas vidas, muitas dessas outras questões que nós levantamos simplesmente desaparecem. Elas não tem mais relevância nenhuma, porque são questões que o ego pergunta baseado na percepção de um universo limitado e confinado.

Libera o mundo! As tuas criações reais esperam por essa liberação para te dar a paternidade, não de ilusões, mas como Deus na verdade. Deus compartilha a Sua Paternidade contigo, que és o Seu Filho, pois Ele não faz distinções entre o que é Ele Mesmo e o que ainda é Ele. O que Ele cria não está à parte Dele e em lugar algum o Pai chega ao fim para dar início ao Filho como algo separado de si mesmo. (LE.132.12.1:4)”

Outra definição de Deus alinhada ao sistema de pensamento do Curso, nós podemos extrair do livro “Um Retorno ao Amor”, de Marianne Williamson:

“Deus é o amor que habita em nossas mentes. Qualquer problema, dentro ou fora é resultado de uma separação do amor da parte de alguém. O trabalhador em milagres faz uma escolha consciente de uma vida com mais amor. Para Deus ‘não existe ordem ou dificuldade nos milagres’ porque o amor cura [heal] todas as feridas.

A Vontade de Deus não se opõe. Meramente é. (LE.166.10:1-2)

Nenhum problema é muito pequeno para atrair a atenção de Deus ou muito grande para que Deus consiga lidar com ele. Somente a aplicação de uma força contrária mais forte pode mudar a direção de um objeto e os milagres são essa força contrária. Quando o amor atingir uma massa crítica e um número suficiente de pessoas tomar consciência dos milagres, o mundo vivenciará uma mudança radical.”

A Mestre Ascensionada Pursah, no livro “O Desaparecimento do Universo”, de Gary R. Renard, diz:

Um Curso em Milagres é uma apresentação da verdade absoluta, que é capaz de ser resumida em apenas duas palavras, mas só pode ser aceita por uma mente que foi preparada para ela. Daqui a dois mil anos, ‘DEUS É‘ ainda será a verdade absoluta e Deus ainda será o perfeito Amor. A verdade real não muda.

Aceitar isso, entretanto, requer o tipo de treinamento mental que o Curso dá a você. Algumas pessoas podem não escolher estar preparadas nessa vida. Elas querem que o significado de Deus e do mundo esteja aberto às suas próprias interpretações. Está tudo bem se é isso o que elas querem agora. Mas, como Jesus pergunta a você em seu Curso:

Iria Deus deixar o significado do mundo à tua interpretação? (T.30.VII.1.1)

Há uma lição no Livro de Exercícios que afirma:

“A Unicidade é simplesmente a ideia de que Deus É. E no Que Ele É, Ele abrange todas as coisas. Não há mente que contenha algo que não seja Ele. Dizemos: “Deus É” e então deixamos de falar, pois nesse conhecimento as palavras são sem significado. Não há lábios para pronunciá-las e nenhuma parte da mente é distinta o suficiente para sentir que agora está ciente de algo que não seja ela mesma. Ela se uniu à sua Fonte. E, como a própria Fonte, meramente é.” (LE.pI.169.5:1-7)

Não podemos falar, escrever ou mesmo pensar sobre isso de modo algum. Vem a cada mente quando o reconhecimento total de que a sua vontade é a Vontade de Deus tiver sido completamente dado e completamente recebido. Isso devolve a mente ao presente infinito, em que nem o passado nem o futuro podem ser concebidos. Está além da salvação, depois de todo pensamento de tempo, de perdão e da santa face de Cristo. O Filho de Deus, meramente desapareceu em seu Pai, assim, como seu Pai nele. O mundo absolutamente nunca foi. A eternidade permanece um estado constante. LE.pI.169.6:1-7.

“Deus é” expressa a verdade absoluta.

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Bibliografia da OREM3:

1) Livro “Um Curso em Milagres” – Livro Texto, Livro de Exercícios e Manual de Professores. Fundação para a Paz Interior. 2ª Edição –  copyright© 1994 da edição em língua portuguesa.

2) Artigo “Helen and Bill’s Joining: A Window Onto the Heart of A Course in Miracles” (tradução livre: A União de Helen e Bill: Uma Janela no Coração de Um Curso em Milagres”) – Robert Perry, site: https://circleofa.org/

3) E-book “What is A Course in Miracles” (tradução livre: O que é Um Curso em Milagres) – Robert Perry.

4) E-book “Autobiography – Helen Cohn Schucman, Ph.D.” – Foundation for Inner Peace (tradução livre: Autobiografia – Helen Cohn Schucman, Ph.D., Fundação para a Paz Interior).

5) Livro “Introdução Básica a Um Curso em Milagres”,  Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

6) Livro “O Desaparecimento do Universo”, Gary R. Renard.

7) Livro “Absence from Felicity: The Story of Helen Schucman and Her Scribing of A Course in Miracles” (tradução livre: “Ausência de Felicidade: A História de Helen Schucman e Sua Escriba de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

8) Artigo “A Short History of the Editing and Publishing of A Course in Miracles” (tradução livre: Uma Breve História da Edição e Publicação de Um Curso em Milagres” – Joe R. Jesseph, Ph.D. http://www.miraclestudies.net/history.html

9) E-book “Study Guide for A Course in Miracles”, Foundation for Inner Peace (tradução livre: Guia de Estudo para Um Curso em Milagres, Fundação para a Paz Interior).

10) Artigo “The Course’s Use of Language” (tradução livre: “O Uso da Linguagem do Curso”), extraído do livro “The Message of A Course in Miracles” (tradução livre: “A Mensagem de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

11) Artigo Who Am I? (tradução livre: Quem Sou Eu?) – Beverly Hutchinson McNeff – Site: https://www.miraclecenter.org/wp/who-am-i/

12) Artigo “Jesus: The Manifestation of the Holy Spirit – Excerpts from the Workshop held at the Foundation for A Course in Miracles – Temecula CA” (tradução livre: Jesus: A Manifestação do Espírito Santo – Trechos da Oficina realizada na Fundação para Um Curso em Milagres – Temecula CA) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

13) Livro “Quantum Questions” (tradução livre: “Questões Quânticas”) – Ken Wilber.

14) Livro “Um Retorno ao Amor” – Marianne Williamson.

15) Glossário do site Foundation for A Course in Miracles (tradução livre: Fundação para Um Curso em Milagres), do Dr. Kenneth Wapnick, https://facim.org/glossary/

16) Livro “The Message of A Course in Miracles – A translation of the Text in plain language” – Elizabeth A. Cronkhite

Um milagre é uma correção. Ele não cria e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação e lembra à mente que o que ela vê é falso. Desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Assim, permanece nos limites do tempo. LE.II.13

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.
T.In.2:2-4
Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficinas de Reprogramação Emocional e Mental que aborda os temas em categorias: 1) Psicofilosofia Huna e Ho’oponopono. 2) A Profecia Celestina. 3) Um Curso em Milagres (UCEM). 4) Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT); A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE). Pesquisador Independente sobre a Espiritualidade Não-Dualista como Proposta de Filosofia de Vida para os Padrões Ocidentais de Pensamento e Comportamento (Pessoais e Profissionais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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