Com o objetivo de conhecimento e entendimento sobre o sistema de pensamento do processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono, nós extraímos trechos da dissertação apresentada à divisão de pós-graduação da Universidade do Havaí em cumprimento parcial dos requisitos para o grau de Doutor em Filosofia da Educação – maio de 2004, de autoria de Anona K. Nā’one Napoleon.

Fonte primária de pesquisa.

Tradução livre Projeto OREM®

‘Ike Ho’oponopono: The Journey [‘Ike Ho’oponopono: A Jornada]

Abstract [Resumo]

Esse é um estudo de ação, reflexão e contemplação sobre um processo vital chamado Ho’oponopono (uma forma nativa Havaiana de pacificação). Um currículo foi desenvolvido por três educadores, um dos quais é essa autora. A minha mentora e o marido dela foram abordados pelo diretor do programa de infratores/ex-infratores da Alu Like, Inc., porque uma alta taxa de sucesso foi alcançada usando o Ho’oponopono com jovens-em-risco.

O programa necessitava de mais fundos para continuar o seu trabalho em Hilo e necessitava de documentação dos métodos bem-sucedidos deles. O Currículo do Ho’oponopono e o Currículo do Treinamento de Educadores foram concluídos e eles receberam financiamento adicional. Fluindo através da registro desse estudo, estão histórias. Essas histórias são apresentadas como uma forma de ver e vivenciar a vida que eu tenho vivido como criança, estudante, educadora, mãe e avó Havaiana, no Havaí.

O que aconteceu comigo foi que eu passei a reconhecer que o “coração e a alma” do Ho’oponopono não é capaz de ser reescrito num currículo “Ocidental”. Não é um roteiro. Ho’oponopono é a revisitação sagrada da vida de alguém na presença dos ancestrais. No fundo, ele é espiritual.

Depois de passar muitas horas entrevistando Aunty Abbie Nape’ahi, uma avó/kupuna/anciã nativa do Havaí e uma mestre na arte de cura [healing] através do Ho’oponopono, eu passei a reconhecer que o Ho’oponopono reside dentro de cada um de nós. Ele é um processo de descobrir e contar as nossas próprias histórias e, ao fazê-lo, nós passamos a ser responsáveis pelas nossas escolhas e ações muito pessoais. Essas histórias de vida específicas são a minha dádiva para os meus filhos, especialmente para os meus doze netos e para todos os que partilham a leitura desse artigo.

Muitas vozes estão incluídas para aprimorar a minha pesquisa e para contar histórias diferentes das minhas próprias. Essas histórias não pretendem ser vistas como um exemplo de como todos os Havaianos experienciam a vida, no entanto apenas como uma amostra da minha experiência pessoal como uma Havaiana, como uma mulher, uma mãe, uma educadora e como uma pessoa.

Introdução

Personalizando a minha função

Eu estou escrevendo no presente, nesse momento, porque é tudo o que eu tenho. Agora é o momento seguinte e eu estou lembrando o que eu tenho esquecido, vislumbres do meu passado porque eu estou em um caminho que eu tenho aceitado no tempo, um caminho que está sempre em movimento. Eu me movo momento a momento e continuarei quando eu não estiver fisicamente presente no futuro. Esse tempo de relembrar, de viver no presente, é apenas para que esses escritos sejam lidos no futuro.

Eu agradeço a você, o(a) leitor(a), por reservar um tempo para ler essa narrativa de minhas experiências de vida de ‘Ike Ho’oponopono: A Jornada. É em grande parte a minha jornada e ainda assim ela não é singular. Durante essa leitura você poderá ver ou conhecer, ou até mesmo ser transformado ao longo do caminho, você é bem-vindo ao ver, ao saber e, portanto, à(s) transformação(ões). Se qualquer uma dessas três coisas acontecer com você e você for capaz de estabelecer uma conexão, então eu tenho honrado os meus ancestrais, os meus professores, os meus mentores, todas as criaturas vivas da natureza, como diria o meu avô: o Oriente, o Ocidente, o Norte, o Sul, todos e tudo Acima, Abaixo e Dentro do universo.

Começando com o título: ‘Ike é a palavra Havaiana para ver, conhecer (ter conhecimento) e transformar (ser transformado) (Meyer, 30 de maio de 2003). Ho’oponopono, por outro lado, significa corrigir, retificar ou melhorar um relacionamento ou situação [to make right]; colocar (alguma coisa) de volta à condição normal ou adequada [to set to right]; ocasionar, causar, ter como resultado a harmonia [to bring about harmony]. (Pūku’i, 1972).

No entanto, o Ho’oponopono é mais profundo do que apenas o acima. Ser “pono” com o presente ajuda você a vir a ser “pono” com o seu passado, somente assim você está livre para avançar para o futuro. Todas as pessoas se movem para o futuro (fator idade), gostem disso ou não. O que eu estou dizendo é que o movimento é tal que em cada passo do caminho você sente e passa a saber que você está sendo guiado. O caminho está sendo limpo, mesmo que o caminho possa levar você a um penhasco. Isso acontece quando você dá um passo e o chão se forma abaixo de você e então outro passo e a formação da terra aparece novamente.

Fazer ‘Ike Ho’oponopono, é ver alguma coisa que não está certa e buscar corrigir, retificar ou melhorar essa coisa. Ver e saber que o que não está certo tem sido corrigido, retificado ou melhorado, você não seria transformado? E se essa transformação fosse uma boa coisa, como você saberia? Quais seriam as consequências?

Sim, a Jornada tem sido uma jornada incrível e ela tem sido somente no fazer que eu tenho alcançado ver, conhecer e me permitir vir a ser transformada. É agora na reflexão e no posterior relato e na recontagem, que eu sou capaz e estou disposta a compartilhar a jornada. Para mim, ela começa com uma história sobre um riacho. Ela é uma história verdadeira e eu a chamei de “Progresso” na época. Eu tenho certeza de que progresso como ‘Ike e Ho’oponopono está em camadas com significado.

Voltando a aquela história – quando eu estava na escola primária, eu costumava ir a pé para a escola com os meus amigos e, quando nós voltávamos para casa, nós parávamos nesse riacho, nós tirávamos os vestidos e nadávamos em suas águas frescas e refrescantes, vestidas apenas com as nossas calcinhas. Havia pedras enormes e nós sentávamos embaixo delas e fingíamos que era uma cachoeira, enquanto a água cristalina caía sobre os nossos corpos. Quando nós nos cansávamos, nós sentávamos em pedras secas semelhantes e nos secávamos, colocávamos os nossos vestidos de volta e continuávamos caminhando para casa. Vários anos depois, quando eu terminei o ensino fundamental, havia uma estrada que atravessava o nosso riacho. Progresso, hein! Os riachos são lindos e são dádivas. Se você reservar um tempo para ficar quieto e ouvir, você ouvirá e saberá e assim entenderá o que eu estou dizendo. Se você dedicar um tempo, você verá. Quais são os riachos em sua vida? Onde estão os riachos em sua vida?

Continuando a jornada

Escrevendo a partir da perspectiva de uma professora e conselheira Nativa Havaiana, com uma vida inteira de experiência ensinando e aconselhando jovens Nativos Havaianos, eu tenho observado em primeira mão o que está agora bem documentado na literatura Ocidental: a saber, que existem muitas incongruências entre as práticas educacionais e de aconselhamento das escolas Ocidentais e as experiências culturais dos jovens Havaianos e parcialmente Havaianos nas casas deles e comunidades (Au, 1985; Daniels, 1995; Omizo, 1989; Smith, 1977). Essas “incongruências” ou “conflitos” contribuem para a alienação dos jovens, incluindo todos os fatores relacionados agora esperados, tais como o fracasso escolar, o abuso de drogas e álcool, a violência e o suicídio e o mal-estar geral (Departamento de Saúde, 1999; Moku’au , 1998; Reschly, 2002; Wang, 1995).

Os professores e conselheiros típicos do ensino médio no estado do Havaí têm recebido pouco ou nenhum treinamento de sensibilidade cultural específico para as necessidades dos jovens Havaianos e parcialmente Havaianos. A maioria dos profissionais escolares são Nipo-Americanos ou Euro-Americanos, com antecedentes e experiências culturais radicalmente diferentes dos jovens Havaianos e de outros jovens Polinésios. Muitos dos professores e conselheiros no Havaí vêm do território continental dos Estados Unidos e receberam a formação universitária deles lá. Os primeiros e muitas vezes únicos encontros deles com jovens Havaianos ocorrem quando eles acabam de sair do avião e já são responsáveis pelo gerenciamento de salas de aula, ensino e aconselhamento.

O Departamento de Educação do Havai reconheceu a necessidade de formar e apoiar profissionais escolares para responderem à juventude Havaiana e parcialmente Havaiana. No ano 2000, o Departamento de Educação do Havaí e a Alu Like, Inc. contrataram o Centro de Estudos sobre Deficiência da Universidade do Havaí para desenvolver o Currículo do Ho’oponopono e o Currículo de Treinamento do Educador (ver Apêndice A). (Esse último currículo é uma formação contínua baseada no currículo anterior).

Alu Like, Inc. é uma organização privada, de serviços sem fins lucrativos que tem auxiliado os Nativos Havaianos em seus esforços para alcançar a autossuficiência social e econômica desde 1975. Alu Like, Inc. tem uma gama abrangente de serviços e atividades para atender as necessidades identificadas na comunidade Nativa Havaiana, incluindo desenvolvimento econômico comunitário, assistência empresarial, preparação para emprego, treinamento, serviço de biblioteca e serviços especializados para jovens e idosos.

Como uma assistente de pesquisa de pós-graduação, eu fiz parte da equipe colaborativa da universidade que desenvolveu os dois currículos do Ho’oponopono. O Currículo do Ho’oponopono e o Currículo de Treinamento de Educadores foram testados em campo durante o ano acadêmico de 2002, com um grupo representativo de conselheiros, professores e professores estagiários na Universidade do Havaí. Aproximadamente dois terços dos participantes eram conselheiros e professores estagiários e o outro terço eram conselheiros, professores e professores universitários que atuavam em suas profissões.

Ho’oponopono é um processo Havaiano de resolução de problemas que significa literalmente “corrigir, retificar ou melhorar um relacionamento ou situação” [“to make right”] ou “melhorar, corrigir ou colocar (alguma coisa) de volta à condição normal ou adequada” [to set right] (Pūku’i, 1972). Há um forte sentimento entre os educadores Havaianos de que a prática [Ho’oponopono] é capaz de ser adaptada às escolas públicas e tornada eficaz para os estudantes, com a facilitação por professores e conselheiros não-Havaianos (E. Lapsley [pessoal, 7 de abril de 2000; Moku’au, 1998; Nāpe’ahi, 2000; Nishihara, 1978; Shook, 1985).

Depois de considerar estudos sobre diferentes aspectos das respostas dos estudantes ao processo Ho’oponopono, eu tenho decidido que eu estou pessoalmente mais interessada nas respostas dos professores – acreditando que à medida que os professores passam a experienciar uma mudança de conhecimento, atitude e comportamento que positivamente contribui para o valor próprio, autoconfiança, autoestima e autoeficácia deles, então, como professores, eles, por sua vez, tornar-se-ão canais através dos quais esses atributos são transmitidos aos estudantes deles.

Necessidade para o Estudo

Os professores e conselheiros no Havaí não têm formação nem têm formação suficiente em termos de orientação e apoio de aconselhamento para jovens Havaianos e parcialmente Havaianos (Omizo, 1989; P. Wilhelm, 4 de Novembro de 2002). Essa situação resulta em “defensivas!” posturas profissionais caracterizadas por baixas expectativas para jovens de ascendência Polinésia (A. Nāpe’ahi, 31 de julho de 2000).

Desde a década de 1970, tem havido um ressurgimento da escrita e do compartilhamento público de informações sobre a prática tradicional Havaiana de resolução de conflitos através do Ho’oponopono (Kamhis, 1992), incluindo evidências anedóticas crescentes de que a prática tradicional é capaz de ser “acomodada” ao ambiente escolar público. (Andrade, 1994, Moku’au, 1998; A. Nāpe’ahi, 7 de julho de 2000; Nishihara, 1978; Stodden, 1999; Ventui, 1994). Os relatórios sugerem que os jovens Havaianos, parcialmente Havaianos e não-Havaianos respondem favoravelmente ao processo cultural, mesmo com a facilitação de líderes não-Havaianos, sob certas circunstâncias (Nishihara, 1978). Na primeira Escola Charter “Nā Lei Na’auao”, há evidências contundentes de que a alienação entre estudantes Havaianos e parcialmente Havaianos supera todas as outras etnias, de acordo com a Pesquisa de Comportamento de Risco para Jovens do Ensino Médio (1999 U.S. Hawai’i Hawaiian, & Hawai’i Resultados Não-Havaianos e Distribuição Étnica (porcentagem) no Estado do Havaí).

Comparando os Estudantes do Ensino Geral e do Ensino Especial no ano letivo de 2001-2002, os estudantes da etnia Havaiana estão sobre representados nas salas de aula de educação especial em aproximadamente 50%. Descobriu-se também que esses estudantes (Havaianos/parcialmente Havaianos), tanto em populações de educação geral quanto de educação especial, têm maior probabilidade de serem suspensos da escola (site do D.O.E. Felix, 3 de abril de 2002). A apresentação de Reschly à Comissão da Casa Branca sobre Excelência em Educação Especial: Estudantes Minoritários em Educação Especial e Superdotada (25 de fevereiro de 2002), sugeriu que entre as populações Havaianas e parcialmente Havaianas, é importante que a prática do Ho’oponopono seja cuidadosamente pesquisada e, se for considerada bem-sucedida, será disseminada pelas escolas públicas do Havaí.

É possível que o Ho’oponopono seria melhor praticado no seio da família ou de “grupos naturais” nas comunidades Havaianas e parcialmente Havaianas, ao invés de nas escolas públicas. Contudo, dada a fragmentação e desintegração de muitas famílias e comunidades e a agora reconhecida importância da orientação e do aconselhamento no currículo escolar, parece certamente que vale a pena explorar outras possibilidades. É digno de nota que muitos jovens Havaianos, parcialmente Havaianos e não-Havaianos relatam que os professores e conselheiros das escolas públicas são o recurso mais importante quando eles estão em apuros (Andrade, 1994). Essa evidência por si só apoia o valor da formação de profissionais nas escolas em práticas de resolução de conflitos culturalmente congruentes.

Durante essa apresentação à Comissão da Casa Branca sobre Excelência em Educação Especial: Estudantes Minoritários em Educação Especial e Superdotada, realizada em 25 de fevereiro de 2002, D.J. Reschly declarou:

A percentagem de estudantes do ensino especial suspensos foi aproximadamente o dobro da percentagem de estudantes do ensino geral e, além disso, os seguintes grupos foram suspensos em percentagens significativamente superior à sua percentagem das populações do ensino geral e da educação especial: Havaianos, parcialmente Havaianos e Samoanos.

Quando estudantes Havaianos e parcialmente Havaianos vivem em sua própria terra natal por que eles deveriam passar por momentos tão difíceis na sala de aula? A minha opinião é que a exposição desses estudantes a currículos e processos culturais e pedagógicos culturalmente relevantes, como o Ho’oponopono, trará as suas experiências escolares para uma congruência cultural com as suas experiências em casa e fará com que a escola seja mais “real” para eles, envolvendo-os assim. Dessa forma, mais estudantes podem ser incentivados a trabalhar mais e a permanecer na escola. Os estudantes Havaianos e parcialmente Havaianos têm a maior taxa de suspensão, como afirmou Reschly e os relatórios do Departamento de Educação do Havai também mostram essa discrepância étnica (D.O.E., 2002).

Se os professores e conselheiros acolherem e experienciarem esses currículos como um “modo de vida”, é possível que as suas próprias atitudes e comportamentos mudem e, assim, as atitudes e comportamentos dos seus estudantes possam mudar para melhor (Bandura, 1995; Purkey , 2001).

Enunciado do Problema

A intenção desse estudo foi examinar as mudanças auto descritas no conhecimento e eficácia no comportamento e atitude de professores e conselheiros envolvidos no processo Ho’oponopono/Formação de Educadores. De acordo com Robert Coles, “As histórias são uma passagem direta do mundo do pensamento para o da vida cotidiana” e “quanto mais palpáveis forem as conexões entre a história e a história do leitor, maiores serão as chances de que alguma coisa acontecerá” (Coles, 1989, p.97).

Revisão de Literatura

A revisão da literatura se concentrará em quatro questões principais:

1) a história e a prática do Ho’oponopono dentro do contexto tradicional Havaiano de ‘Ohana;

2) evidências atuais de aplicações do Ho’oponopono em contextos institucionais Ocidentais;

3) uma comparação do Ho’oponopono com práticas Ocidentais de orientação e aconselhamento, com o objetivo de identificar possibilidades de transformação intercultural; e

4) o exame de vários tipos de construção curricular – a partir do passado e do presente, que influenciaram a construção do Currículo dos Professores de Ho’oponopono (apêndice) que nós temos desenvolvido.

História

Lee e Wills (1999), em trabalho recente deles, afirmaram:

Nos últimos cinquenta anos, a história do Havaí tem mudado completamente. Ela veio a ser uma visão Ocidental do que poderia ter sido. Nos últimos cinquenta anos, muitos livros têm sido escritos por Ocidentais sobre o Havai e as suas tradições e vida religiosa, utilizando fontes secundárias em vez de primárias (p.11).

Ho’oponopono

Significa colocar (alguma coisa) de volta à condição normal ou adequada [setting to right]: fazer direito, consertar, retificar ou melhorar um relacionamento ou situação [to make right]; corrigir [to correct]; restaurar [to restore]; e manter bons relacionamentos entre os membros da família e entre a família e os poderes sobrenaturais. Ho’oponopono é a conferência familiar específica em que os relacionamentos foram “corrigidos” [‘set right’] através da oração, discussão, confissão, arrependimento, restituição mútua e perdão (Pūku’i, 1972).

Derivativo:

ho’o

Fazer com que seja [to make], causar [to cause] ou ocasionar/ter como resultado/acarretar [to bring about]

[Observação PO: Literalmente, “hoʻo” é um vocábulo utilizado para converter em verbo o substantivo seguinte. Nesse caso transforma em verbo o substantivo “pono”. Fonte: Mary Kawena Pukui]

pono

Correto, certo, em perfeita ordem (aproximadamente 20 outros significados intimamente relacionados)

[Observação PO: Pono também significa bondade, retidão, moralidade, qualidades morais, procedimento apropriado ou correto, excelência, bem-estar, prosperidade, beneficio, condição verdadeira ou natural, dever, adequado, próprio, justo, virtuoso, equitativo, exitoso, facilitado, aliviado, necessário. Fonte: pesquisas na internet];

[Observação PO: Fonte: Glossário de Termos Básicos do Ho’oponopono – Pono significa equilíbrio harmonioso de todas as coisas, de todos os elementos da situação. Pono é frequentemente traduzido como “retidão, justiça, honradez”]

ponopono

(reduplicado), em ordem, cuidado, atendido; ambas as formas conotam o que é socialmente e moralmente aprovado e desejável. (Pūku’i, 197).

[Observação PO: Ponopono é definido como “endireitar”; pôr em ordem ou em forma, corrigir, revisar, ajustar, emendar, regular, regrar, retificar, ordenar, organizar ordenadamente ou pulcramente (que demonstra delicadeza, gentileza; gentil, delicado, mimoso). Fonte: Wikipedia e outros sites que abordam o tema]

Tradicionalmente, o Ho’oponopono era essencialmente um assunto de família, envolvendo toda a família nuclear ou imediata, ou às vezes apenas os membros da família mais preocupados com o(s) problema(s). Embora toda a família pudesse realizar o “Ho’oponopono”, isso geralmente era impraticável. “O ideal”, diz Mary Kawena Pūku’i (1972), “é mantê-lo na família e ter toda a família imediata participando” (p. 61).

Sempre incorporados ao Ho’oponopono completo estão os seguintes:

  • Pule (oração) de Abertura e orações sempre que parecerem necessárias.
  • Kūkulu kumuhana é uma declaração do problema óbvio a ser resolvido ou a ser impedido de piorar.
  • Mahiki é o “colocar (alguma coisa) de volta à condição normal ou adequada [setting to rights]” de cada problema sucessivo que se torna aparente durante o curso do Ho’oponopono, mesmo que isso possa fazer com que seja necessária uma série de sessões de Ho’oponopono.
  • É necessária uma qualidade de veracidade e sinceridade absoluta, chamada ‘oia’i’o, o “próprio espírito da verdade” (Pūku’i, 1972, p.62).
  • O controle das emoções disruptivas é conseguido canalizando a discussão através do líder, facilitador ou Haku e o questionamento dos participantes envolvidos também é tradicionalmente conduzido pelo líder. [Observação PO: sempre que nós mencionarmos o facilitador ou haku, nós estaremos utilizando o artigo masculino apenas para facilitar a escrita, reconhecendo que tanto mulheres como homens podem assumir esse especial papel no processo Ho’oponopono]
  • A confissão honesta aos deuses (ou Deus) e uns aos outros sobre más ações, queixas, rancores e ressentimentos eram recebidos com perdão mútuo e liberação da culpa, rancores e tensões ocasionadas pelas más ações (Hala).
  • Esse [processo de] arrependimento-perdão-liberação está incorporado nos termos gêmeos, Mihi e Kala.
  • Esse processo era seguido por uma oração de encerramento – Pule Ho’opau.
  • Ho’omalu (intervalo) era frequentemente invocado para acalmar os ânimos, encorajar a auto investigação sobre ações, motivos e sentimentos, ou simplesmente para descansar durante um dia inteiro de Ho’oponopono.
  • Assim que a disputa era resolvida, o líder decretava ho’omalu para todo o assunto, tanto imediatamente quanto muito tempo depois do término do Ho’oponopono (Pūku’i, 1972).

Esse é o “processo Ho’oponopono descrito por Mary Kawena Pūku’i (que também foi professora, historiadora, tradutora, kumu hula e compositora), no livro Nānā I Ke Kumu (1972), que significa “Recorrer à Fonte ”. A palavra kumu também significa professor. Na seção de prefácio desse livro, ela expressa a sua preocupação para que os conceitos desse livro não sejam utilizados ou entendidos equivocadamente para causar constrangimento ao povo dela. Ela é a principal fonte do Ho’oponopono moderno, conforme citado por todos os autores em minha revisão da literatura. Aunty Abbie Nāpe’ahi é a fonte viva e primária de onde reuni informações sobre o Ho’oponopono e ela também confirmou Pūku’i como a sua fonte primária.

Os antigos sábios entendiam a doença mental e sabiam que quando alguma coisa pesava na mente de uma pessoa, isso afetava o seu bem-estar. Portanto, se alguém tivesse uma doença desconhecida e se pensasse que era decorrente de alguma coisa que ele havia feito, havia necessidade para Ho’oponopono (Rickard, 1971, p.43).

As palavras acima são de Nāpua Stevens, natural de Hāwī, em Big Island – uma comentarista, presidente da PTA [Parent-Teacher-Association in Hawai’i], professora de língua Havaiana e treinadora de crianças “incorrigíveis”. Nesse artigo, a Sra. Stevens também menciona Mary Kawena Pūku’i como a “mulher versada no conhecimento dessa cultura (Havaiana) – a fonte – pois ela fornece as informações para que o Ho’oponopono funcione hoje” (P.46).

Lynette K. Paglinawan – autora, pesquisadora e assistente social – tem usado o Ho’oponopono no trabalho dela em The Queen Lili’uokalani Children’s Center (uma agência privada criada por Deed of Trust of Queen Lili’uokalani). Em seu trabalho ela explica como Mary Kawena Pūku’i estava disponível para orientar a aplicação e a prática do Ho’oponopono quando essa agência foi selecionada para um projeto de pesquisa. Nesse artigo, Paglinawan identifica o termo ‘oki (cortar) que termina uma conexão e separa os erros, as mágoas e os conflitos, para que haja uma remoção dos efeitos negativos e um profundo sentimento de resolução e paz. Também é identificado o termo pani (fechar). O ritual de encerramento geralmente envolve oferendas de comida aos deuses. Atos de purificação são frequentemente acompanhados de oração. Um pani é feito no final de todo o processo de tratamento ou quando um grande problema é resolvido em série (Paglinawan, 1976).

Malcom Naea Chun (1995), em seu livro Making Peace: Ho’oponopono Then and Now, afirma que “Muito poucas pessoas reconhecem que os nossos ancestrais praticavam esse Ho’oponopono antes da chegada do primeiro estrangeiro e explorador europeu, Capitão James Cook, em 1778” (pág. iv). Ele explica que quando as brigas vieram a ser terríveis entre os Havaianos, eles necessitavam se lembrar do relacionamento deles e aloha um para o outro, ao invés de se odiarem, porque sem qualquer ‘ohana (família/parentes) seria muito difícil imaginar ser Havaiano afinal. Ele dedica esse livro a dois anciãos Nativos Havaianos e um deles é a falecida Mary Kawena Pūku’i (Chun, 1995).

Evidência Atual da Aplicação do Ho’oponopono

De acordo com um resumo executivo de Estudo das Necessidades de Saúde dos Nativos Havaianos (1985), há uma extensa história de crenças e práticas de saúde Havaianas que poderiam ser usadas para fornecer serviços de saúde mental culturalmente relevantes. Listada está a prática do Ho’oponopono. Esse resumo afirma: “O Ho’oponopono é uma forma potente de aconselhamento que tem provado ser um método bem sucedido de intervenção através da comunidade Nativa Havaiana” (p. xi).

O livro de Victoria Shook, Ho’oponopono, apresenta os relatos de oito indivíduos, representando uma variedade de usos e estilos contemporâneos de Ho’oponopono, embora todos decorrentes da forma única descrita por Pūku’i. Os contextos de uso diferiram amplamente, desde o uso mais tradicional por um líder Havaiano com uma família Havaiana, até situações inteiramente novas de uso por líderes não-Havaianos com grupos não-Havaianos de pessoas não relacionadas. A diversidade de origens em termos de etnia, educação e formação pode ter sido responsável por algumas das diferentes interpretações. Shook (1985) afirma que, “Como todos os indivíduos aprenderam sobre a prática a partir da mesma fonte geral, acredito que apesar das variações eles reconheceriam as outras formas e estilos” (p. 77-78). Em todos os estudos de caso que Shook citou em seu livro, todos observavam o sucesso no uso do Ho’oponopono na área de relacionamentos. Tradicionalmente, existe uma ligação entre todos os envolvidos, como numa família e ter algum conhecimento do processo é o mais desejável. Porém, em um dos estudos de caso, constatou-se que problemas organizacionais e problemas de poder não poderiam ser resolvidos através do Ho’oponopono (Shook, 1985).

Os Serviços de Prevenção do Abuso de Substâncias para Ex-Infratores Nativos Havaianos (SAPSNHEO – The Substance Abuse Prevention Services for Native Hawaiian Ex-Offenders) tem uma equipe culturalmente sensível composta principalmente por kupuna/anciãos Havaianos (Moku’au, 1998). Ho’oponopono é o método de cura [healing] principalmente Havaiano usado por SAPSNHEO. O kupuna conduz o Ho’oponopono com os clientes dele na esperança de que eles o pratiquem regularmente por conta própria. Em 1994-95, o SAPSNHEO atendeu um total de 650 pessoas (341 ex-infratores e 309 membros de família). Esses números excederam em muito a projeção original do programa de 250 clientes (150 ex-infratores e 100 membros de família). Os registos do programa documentam que 97% dos clientes ex-infratores demonstraram grande conhecimento dos vários riscos de abuso de substâncias após participarem em sessões de cura [healing] e workshops (Moku’au, 1998).

A parte final do Ho’oponopono é o pule ho’opau (fim). A sessão normalmente termina com uma oração ou declaração de que o problema está resolvido. Nessa fase, são enumeradas as responsabilidades de restituição ou acompanhamento dos clientes. Durante uma conversa que tive com Aunty Abbie Nāpe’ahi (14 de Julho de 2000), ela disse que ela descobriu que quando falta o elemento espiritual, como em alguns dos modelos Ocidentais, há pouco ou nenhum sucesso. Aunty Abbie (em Kamhis, 1992) acredita: “São os aspectos espirituais do Ho’oponopono que afetam os nossos clientes e os fazem responder… a beleza é quando vejo (os participantes) decidindo mudar” (p. 49). No entanto, vários exemplos do uso bem-sucedido do Ho’oponopono em ambientes escolares, que podem não permitir referência aos aspectos espirituais, estão resumidos nos parágrafos seguintes.

Em entrevista com Ed Lapsley (7 de abril de 2000), um conselheiro da Kamehameha High School, ele afirmou que também utiliza o Ho’oponopono em suas práticas pedagógicas. Esse método de resolução de conflitos (entre estudantes, entre estudantes e funcionários e entre funcionários e funcionários) tem tido muito sucesso. O método também tem sido utilizado com algum sucesso a nível de administradores, quando facilitado pela Aunty Abbie Nāpe’ahi, conforme relatado por Mike Chun, diretor da Kamehameha High School (22 de março de 2000).

Em seu artigo Cultura, aconselhamento e Ho’oponopono: Um Modelo Antigo em um Contexto Moderno, Dennis Nishihara descreve a sua experiência, como conselheiro escolar na ilha de Maui, usando o Ho’oponopono. Ele vê o Ho’oponopono como um modelo de aconselhamento sem julgamento, que busca a verdade e orientado para soluções, no qual a cultura do conselheiro não necessita vir a ser um fator (variável) de confusão e, portanto, o Ho’oponopono pode ser utilizado como um modelo intercultural eficaz. Como facilitador no Ho’oponopono, o conselheiro pode coletar informações dos participantes e apresentar-lhes dados relevantes. Sendo sensível ao orador e ao assunto, o conselheiro pode aprender muito sobre a cultura dos clientes sem interferir no processo de aconselhamento. Esse modelo também permite que tanto o conselheiro como os clientes sejam expostos à cultura um do outro e, consequentemente, aprendam sobre ela. O conselheiro não necessita ser Havaiano para usar o Ho’oponopono, no entanto, ao invés disso, o principal requisito para o sucesso é que o conselheiro se importe e se preocupe o suficiente para fazer a diferença (Nishihara, 1978).

Num outro artigo de Michael e Sharon Omizo, Aconselhamento de Crianças Havaianas, eles sugerem que os conselheiros que trabalham com crianças Havaianas necessitam se sensibilizar para os valores e a cultura para serem eficazes. Eles necessitam utilizar técnicas e desenvolver estratégias de intervenção que não entrem em conflito direto com os valores dessas crianças (Omizo & Omizo, 1989).

Comparação do Ho’oponopono com as práticas Ocidentais

No Ho’oponopono, o conflito é entendido como perturbador de relacionamentos harmoniosos. Ao praticar Ho’oponopono, o propósito é “limpar o caminho”, restaurar relacionamentos harmoniosos e “endireitar” as coisas. O ambiente geralmente é privado e limitado aos familiares e ao Haku/Facilitador. O papel dos participantes é que eles compartilhem pressupostos culturais. Tradicionalmente, todas as pessoas estão familiarizadas com o processo e têm uma ligação com todas as outras pessoas. O sistema familiar é o foco (Meyer, 1995).

A prática Ocidental de mediação de conflitos é entendida como normal, potencialmente positiva e é capaz de levar ao crescimento pessoal. A forma como os conflitos/problemas são resolvidos é capaz de ser compartimentada de tal forma que algumas questões são capazes de serem mediadas e outras sejam melhor tratadas por outros especialistas. O ambiente geralmente é um escritório ou outro local desconhecido dos disputantes e o processo é público. Os participantes não partilham necessariamente uma origem étnico-cultural (Meyer, 1995). A comparação de Albie Davies e Manu Meyer (1994) de diferentes formas de mediação usa como exemplos os seguintes: o Instituto de Mediação e Resolução de Conflitos/Mediador Comunitário Urbano (IMCR/UCM), o Conselhos Comunitários de São Francisco (SFCB) e o Programas de Reconciliação de Vítimas-Infratores (VORP). Esses modelos Ocidentais de resolução de conflitos são contrastados com o Ho’oponopono.

A Tabela a seguir resume os quatro modelos diferentes:

Na comunidade escolar, professores e conselheiros são preferidos como fonte de ajuda dos estudantes. Foram realizados dois estudos longitudinais que apoiam essa pesquisa. McLaughlin (1994) relatou que nos cinco anos de pesquisa em escolas secundárias conduzidas pelo Centro de Pesquisa sobre o Contexto do Ensino: “Os estudantes nos disseram que ‘a maneira como os professores tratam você como estudante – ou como pessoa na verdade’ contou mais do que qualquer outro fator no ambiente escolar na sua ligação à escola, no seu compromisso com os objetivos da escola e, por extensão, no futuro acadêmico que imaginaram para si próprios” (Darling-Hammond, 1997, p. 137).

No segundo estudo longitudinal (Andrade, Johnson, Edman, Dando, Nahulu, Makini, Yuen, Waldron, Yates, & McDermott, 1994), os pesquisadores analisaram os resultados de uma pesquisa com 4.000 adolescentes de ascendência Havaiana e não Havaiana, sobre a frequência com que eles têm sido tratados por enfermeiros/médicos e por curadores [healers] nativos Havaianos, a preferência deles de tratamento, autoavaliações de preocupações de saúde e autorrelatos de índices de saúde.

Embora os fatores acima mencionados tenham sido o foco principal do estudo, uma descoberta adicional, num artigo anexo na mesma revista, foi mencionada sob o título: “Preferência pela Fonte de Ajuda” – professor/conselheiro, médico/enfermeiro, ministro/padre e curador [healer] nativo foram os escolhidos, em ordem de preferência, pelos estudantes. Aqui estava o resultado surpreendente desse estudo – muito mais participantes preferiram a ajuda de professores ou conselheiros do que de qualquer fonte. Essa constatação pode ser devida à disponibilidade de professores ou conselheiros. No entanto, apesar da visão negativa geralmente expressa em relação às escolas públicas pelos meios de comunicação social, especialmente aqui no Havaí, esses estudos indicam que, se tiverem escolha, os estudantes poderão ainda preferir recorrer a professores e conselheiros quando eles necessitarem de ajuda.

Apêndice A: Currículo do Ho’oponopono e Currículo do Treinamento de Educadores

Currículo do Ho’oponopono

Escrito por Norma Jean Stodden, Ph.D., Robert Stodden, Ph.D., Anona K. Nā’one Napoleon, Ph.D. Candidata

Em colaboração com Kupuna Aunty Abbie Napeahi e Uncle Howard Pe’a, do Projeto de Reingresso Bem-Sucedido de Jovens Infratores Nativos Havaianos, Hilo, Havaí.

Conheça Aunty Abbie e Uncle Howard

Kupuna Abbie Napeahi

Kupuna Abbie Napeahi, conhecida como Aunty Abbie, começou o emprego dela em 1980 no Projeto Nativo Havaiano de Prevenção do Abuso de Substâncias da Alu Like, Inc. em Hilo, Havaí, como uma Kupuna Facilitadora de Atividade de Extensão. O Projeto trabalha com ex-infratores e os entes queridos deles, utilizando o processo de cura [healing] Havaiano chamado Ho’oponopono (fazer o certo, corrigir, retificar ou melhorar um relacionamento ou situação [to make right]). O objetivo do projeto é reduzir a taxa de novas prisões de ex-infratores Havaianos devido ao abuso de substâncias. A taxa de novas detenções do Projeto é de 3%, em comparação com a taxa de novas detenções do Estado, de 60%. O projeto recebeu 2 prêmios nacionais por suas realizações nas áreas de saúde e serviços humanos.

Aunty Abbie é reconhecida como uma mestra do Ho’oponopono e tem treinado muitas pessoas nesse processo de cura [healing]. Sempre que alguém procurar atendimento de Aunty, seja ele à noite ou final de semana, se Aunty está disponível, ela estará lá. Uma coisa linda sobre Aunty Abbie é que ela ajuda todas as pessoas… Havaianos e não-Havaianos. Ela sempre nos lembra que nós somos todos filhos de Deus e nós somos irmãos e irmãs. Ela ensina que “você tem que estar certo consigo mesmo, antes de você ser capaz de ajudar outra pessoa”.

Algumas coisas para saber sobre a Kupuna Abbie Napeahi:

  • Reconhecida pelo Juiz Shunichi Kimura pelo sucesso do Ho’oponopono no sistema de justiça criminal.
  • Ajudou a restaurar o zoneamento residencial nas terras da Hawaiian Homes Commission em Keaukaha, depois de terem sido designadas unilateralmente como industrial na década de 1960.
  • Foi uma membro ativa do Hawai’i County Economic Opportunity Council’s Board of Directors e Nomeada pelo governador John Burns, em 1972, para a Hawaiian Homes Commission como uma das poucas usucapientes já escolhidas para o grupo governante. Ela serviu até 31 de dezembro de 1979.
  • Nomeada pelo ex-presidente Nixon para servir na sua Comissão Consultiva de Estudo Federal de Honokohau sobre a situação do Lago Kaloko e dos locais históricos circundantes no Norte de Kona.
  • Recebedora do Prêmio Kanohi de 1998, apresentado por Papa Ola Lokahi no Washington Place para reconhecer pessoas que têm feito contribuições significativas para a saúde Havaiana.
  • Representou o Havaí na Mesa Redonda Uma Humanidade, Dois Sexos, Muitas Culturas sobre Reconciliação de Gênero, Fórum do Estado do Mundo de 1998, que teve lugar em São Francisco, Califórnia.

Unc le Howard Pe’a

Unc le Howard, conhecido como Uncle Howard, tem vários anos de experiência como gerente do Projeto de Prevenção Nativo Havaiano do Abuso de Substâncias da ALU LIKE, Inc. em Hilo, Havaí. O Projeto tem procurado reduzir a taxa de novas detenções de jovens ex-infratores Nativos Havaianos, através da utilização de métodos de cura [healing] Nativos Havaianos. O projeto tem obtido resultados excepcionais trabalhando com jovens Nativos Havaianos e tem recebido inúmeros prêmios por seu trabalho e realizações.

Uncle Howard tem mais de dez anos de experiência no uso de métodos tradicionais Havaianos de cura [healing] familiar, especialmente ao trabalhar com jovens infratores Nativos Havaianos e aqueles em risco de abuso de substâncias e outras dificuldades. Ele tem amplo conhecimento, entendimento e experiência com a cultura Nativa Havaiana. Ele tem sido reconhecido muitas vezes por fazer a diferença na vida de jovens Nativos Havaianos que sofrem de abuso de substâncias e outras dificuldades. Tio Howard também é amplamente reconhecido como um pai amoroso, membro da família e defensor de uma vida de qualidade para todos os jovens.

Aunty Abbie sobre Ho’oponopono

Aunty Abbie Napeahi, mestre de Ho’oponopono, foi entrevistada por Ishmael Stagner em 9 de junho de 1999. As crenças e os pensamentos de Aunty Abbie sobre Ho’oponopono por trabalhar com jovens Nativos Havaianos em situação de risco são refletidos, em parte, por meio da entrevista compartilhada abaixo.

Ismael: Aunty, o que é Ho’oponopono?

Aunty Abbie: Ho’oponopono é um programa/processo que ajuda o indivíduo a saber o quão importante ele é e, no processo, você tem a oportunidade de saber quem você realmente é. Você é um filho de Deus. Deus criou você e lhe deu tudo que você necessita para ser um indivíduo de sucesso. Deus lhe dá a oportunidade de fazer escolhas e decisões sobre o que você gostaria que a sua vida viesse a ser.

A única vez em que lhe dizem o que fazer é quando você nasce de seus pais biológicos e sai para caminhar pela face dessa terra. Os seus pais são responsáveis por ensinar você a ser uma pessoa responsável e sobre o que é essa vida. Ao crescer com a família, eles lhe dão muitos, muitos objetivos que você é capaz, como indivíduo, de fazer escolhas sobre o que você gostaria de ser à medida que você envelhece. A decisão é sua e são as suas escolhas que fazem de você quem você é.

O processo Ho’oponopono ajuda você quando você está com problemas, devolvendo-lhe o reconhecimento que você esqueceu. Deus criou você para ser um indivíduo de sucesso. Às vezes as pessoas se envolvem nas coisas materiais do mundo e esquecem que existem outros aspectos importantes da sua vida. Essa é a parte espiritual da sua vida. Quando você conectar a si mesmo com essa parte da sua vida – com Deus que tem criado você com tudo que você necessita para vir a ser um indivíduo de sucesso – ele virá para ajudá-lo a ser aquela pessoa que você deveria vir a ser.

Ho’oponopono ajuda você a reconhecer o quão importante você é como filho de Deus. O Ho’oponopono ajuda você a desenvolver o seu valor próprio e a sua autoestima. Quando você sabe trabalhar em conjunto e reconhece o quanto eles são importantes em sua vida, isso ajuda a aumentar a sua confiança em si mesmo. Seja lá o que você sente que você deseja vir a ser, isso ajuda você a ser. O processo Ho’oponopono ajuda você a receber de volta o que você sempre teve, no entanto, que você está esquecido por causa do seu envolvimento com todas as coisas materiais do mundo. Você está esquecido de como é importante olhar para si mesmo e sentir que existe um apoio para mudar a sua vida com tudo o que Ele tem dado a você – o compartilhamento, o carinho e o amor.

Se você prover o bem, o bem voltará para você. Se você prover o mal, o mal voltará para você. Não espere que você seja capaz de fazer e ter seja lá a atitude que você quiser e esperar que o bem volte para você, porque isso não acontecerá. Você tem que reconhecer exatamente como você gostaria que a nossa vida viesse a ser, para receber a bênção a partir da [energia] “mana”. Nós chamamos o  “poder de Deus”, a “mana”.

Isso é o que o processo Ho’oponopono faz para ajudar a todos aqueles que nos procuram necessitando de ajuda. Eles têm tido a oportunidade de reconhecer quem realmente são porque eles têm esquecido. Quando eles envolvem a si mesmos em problemas e necessitam de ajuda, então é isso o que nós fazemos por eles. Nós não voltamos e falamos sobre o passado. Nós reconhecemos que o que eles fizeram foi errado, entretanto nós não falamos do passado. Nós falamos sobre o futuro e o que eles são capazes de fazer de bom para eles (agora). Porque existe o bem e existe o mal, se eles estão no mal, então eles são capazes de virem e fazerem a mudança em suas vidas. É sobre isso que se trata o Ho’oponopono.

Ho’oponopono é um processo que ajuda você a receber o que Deus lhe tem dado para ser um indivíduo de sucesso. Ele [Ho’oponopono] mostra a você a atitude e toda a criatividade que Ele lhe tem dado para que você possa usar toda a energia e poder que você possui para vir a ser a pessoa que você deseja ser. O Ho’oponopono ajuda você a reconhecer que isso está em você e isso o ajuda a vir a ser a pessoa que você deseja ser.

Ele também ensina você a reconhecer o que deseja em sua vida e depois o apoia a sair e buscar a ajuda necessária para cumprir o propósito que você tem estabelecido. Por exemplo, você pode ter sido bem educado (como nativo Havaiano) e voltar e descobrir que você tem dificuldade em encontrar um emprego, embora você tenha todas as qualificações. Ele ensina você a ser humilde em espírito e a começar em primeiro lugar a partir de baixo e ir subindo.

O Ho’oponopono ajuda você a reconhecer o espírito de humildade e o espírito de amar a si mesmo, para que você possa olhar para a energia e a força que você tem, além das bênçãos que Ele (Deus) lhe dá. Ajuda você a reconhecer a sabedoria e o conhecimento e a miríade de inteligência que está dentro de você, para que você seja capaz de vir a ser seja lá o que você se esforça para vir a ser. Esse é o processo do Ho’oponopono. Existem muitos processos de Ho’oponopono. O nosso coloca o indivíduo em primeiro lugar porque as pessoas com quem nós trabalhamos são as mais importantes. Nós temos que fazer com que ele/ela reconheça o quão importante como pessoa ele/ela é e reconhecer as qualidades que ele/ela têm dentro dele(a) mesmo(a). Então ele/ela serão capazes de cumprirem os propósitos que ele/ela se propõem.

É disso que se trata o Ho’oponopono: devolver-lhe a confiança, a competência e os propósitos da sua vida.

Ishmael: Então a resposta está dentro de todos nós?

Aunty Abbie: Sim.

Ishmael: Como você retira isso?

Aunty Abbie: Eu não retiro isso. Eles fazem isso por eles mesmos. Quando eles de fato acreditam no que nós dizemos para eles e eles fazem o que nós lhes dizemos, eles irão descobrir que isso está lá. Todos nós temos isso e se nós de fato queremos isso, então nós temos que trabalhar para isso. Esse é o processo que Deus estabeleceu nessa terra – aprender a experienciar o quão benéfico isso é capaz de vir a ser. Nós temos que trabalhar para isso. Isso não irá chegar até você em uma bandeja de prata. O trabalho é a chave de todas as coisas para fazer com que uma pessoa venha a ser um indivíduo importante. E é isso o que nós ensinamos. Você tem que fazer isso por você mesmo, usar a força, as capacidades que você tem, para ir aonde você quer ir. Você tem que fazer isso por você mesmo e você tem tudo isso dentro de você. Você não é capaz de simplesmente ficar sentado e pensando que todas as coisas virão até você.

O Ho’oponopono lhe dá a força para reconhecer o quão importante você é. O Ho’oponopono vem a partir de dentro da própria pessoa.

Ishmael: O que nós somos capazes de fazer?

Aunty Abbie: Deixe-o saber que ele é um filho de Deus. Ele é e eu sou também. Nós somos todos irmãos e irmãs do mesmo pai celestial. Nós somos todos os Seus filhos e nós estamos aqui para ajudá-lo (o jovem) a entender que ele não está por ele mesmo (sozinho). Nós necessitamos ajudá-lo a sentir que ele é capaz de (mudar a sua vida). Se eu sou capaz, ele é capaz. Por causa de suas experiências de vida, ele pode não acreditar que ele é capaz. O Ho’oponopono o ajuda, dando-lhe valor próprio e fazendo com que ele se sinta bem consigo mesmo.

Tudo o que Deus criou e deu a eles (os jovens) para terem sucesso, aos poucos eles sentirão isso. Então, quando eles trabalham com isso, eles irão recuperar a autoestima dentro deles mesmos e irão reconhecer que eles são capazes de ter sucesso e que há uma maneira que eles são capazes de resolver os seus problemas. É assim que eles ganham a autoconfiança. Eles são capazes de definir a vida deles de maneira adequada. Então eles avançarão com energia, força, entendimento e conhecimento e prosseguirão para cumprir o propósito que eles estabeleceram.

É isso o que o Ho’oponopono os ajuda a reconhecer. Nós não fazemos isso de forma alguma por eles. Como uma criança de Deus, eles já receberam todas as coisas que eles necessitam para serem indivíduos de sucesso.

Ishmael: Qual é a chave?

Aunty Abbie: A chave está dentro deles mesmos, para serem capazes de se comunicar com o criador. O que resta no processo é agradecer ao criador. Se ele estiver com algum problema, ele necessita orar e dizer a Deus e pedir ajuda e Ele/Deus lhe dará o entendimento necessário.

Todos nós temos, no entanto, nós temos esquecido que nós temos isso. Tudo o que o Ho’oponopono faz é ajudar a entender e lembrar.

Tigela de Luz Perfeita

A história, Bowl of Perfect Light [Tigela de Luz Perfeita], vem do livro intitulado Ho’oponopono: A Night Rainbow Book, de Pali Jae Lee e John Koko Willis. Essa história foi transmitida pela família de John Kauakokoula Kaimanan Kapela Willis na ilha de Moloka’i.

Cada criança que nasce tem ao nascer uma Tigela de Luz Perfeita. Se ela cuidar da sua Luz, a luz crescerá em força e ela será capaz de fazer todas as coisas – nadar com o tubarão, voar com o falcão, conhecer e entender todas as coisas. Se, no entanto, ela vir a ser invejosa ou ciumenta, ela deixará cair uma pedra em sua Tigela de Luz e um pouco da Luz desaparecerá. A Luz e a pedra não são capazes de ocupar o mesmo espaço. Se a criança continuar a colocar pedras em sua Tigela de Luz, a Luz irá se apagar e a criança virá a ser uma pedra. Uma pedra não cresce nem ela se move. Se a qualquer momento ele se cansar de ser uma pedra, tudo o que ela necessita fazer é virar [huli] a sua Tigela para baixo e todas as pedras cairão e a Luz voltará e crescerá mais uma vez.” (Lee, 1999)

Imagine um jovem Nativo Havaiano segurando uma Tigela cheia de pedras. Imagine que cada pedra representa alguma experiência ou parte da vida do jovem. No caso de um jovem em situação de risco, uma pedra pode representar uma ou mais detenções. Outra pedra pode representar uma mãe ou um pai abusivo, ou ambos. Uma má atitude, problemas na escola, problemas com drogas ou uma ordem de um juiz do tribunal de família podem ser outras pedras que enchem a Tigela. Imagine quão pesada tem que ser aquela Tigela e quão difícil seria escondê-la de outras pessoas. Imagine como deve ser entrar em um local e ver pessoas que você não conhece se revezando apontando para as suas pedras, pedindo que você as explique e até mesmo pegando uma pedra sem a sua permissão. Imagine como seria carregar sempre aquela Tigela por aí – sem nunca ter a oportunidade de esvaziá-la e enchê-la com quem você realmente é.

Um programa típico de reabilitação/tratamento funciona com jovens em situação de risco exatamente da mesma forma. Os jovens entram no programa e são solicitados a explicar todas as pedras da sua Tigela. Eles são julgados pelo que está em sua Tigela e o conteúdo da Tigela é o foco de seu tratamento. Essencialmente, os jovens são vistos como as pedras deles.

O Programa Alu Luke Ho’oponopono adota uma abordagem completamente diferente para trabalhar com os jovens. Quando os jovens ingressam no Programa Alu Luke, a equipe se concentra na Luz na Tigela dos jovens. Quando a equipe olha para os jovens, ela vê o quão importante e especial cada jovem é e concentra-se em ajudá-los a verem isso também. Os jovens são ajudados a terem pequenos sucessos que acrescentam luz às suas Tigelas. Embora a equipe reconheça que a Tigela possa estar cheia de pedras grandes e pequenas, eles permitem que os jovens coloquem a Tigela pesada no chão. Aos jovens são dados tempo e apoio para pegar uma das pedras para trabalhar quando eles estiverem prontos. Eles nunca são forçados a pegar uma pedra. O Programa Ho’oponopono os orienta através de um processo que lhes dá a oportunidade de virar [huli] a sua Tigela, de deixar as pedras caírem e a Luz que sempre esteve lá crescer mais forte.

O Processo Ho’oponopono

Introdução

Ho’oponopono significa to make things right [tradução livre: alterar ou corrigir algo; tornar algo mais preciso ou justo ou devolvê-lo à posição ou status desejado; corrigir algo que estava errado ou que estava causando problema; melhorar uma situação].

Ho’oponopono é um método utilizado para restaurar a harmonia e manter bons relacionamentos entre os membros da família. A família é uma mistura complexa de relacionamentos e qualquer perturbação com um membro afetará outros membros da família. A inter-relação (interdependência) de todas as coisas é uma parte integral da filosofia Havaiana e espelhada no processo Ho’oponopono.

Durante a sessão de Ho’oponopono, os participantes são guiados através do processo pelo haku (líder, facilitador). Dependendo do número e da complexidade dos problemas familiares e das mágoas emocionais, o processo Ho’oponopono altera ou corrigi algo [it makes things right] em uma ou mais sessões. Cada sessão dura de duas a quatro horas (ou mais) e, portanto, ela é realizada em um ambiente confortável, onde não há distrações. Todas as crianças da família são incluídas no processo e incentivadas pelo haku a participarem. Ao participarem (ou apenas observarem para os mais jovens), todos os membros da família ganham confiança de que eles podem lidar com emoções difíceis de uma forma positiva e iniciar o Ho’oponopono quando eles sentirem que isso é necessário.

Por que fazer Ho’oponopono

O propósito do Ho’oponopono é alterar ou corrigir alguma coisa (mágoas, distanciamentos) consigo mesmo e com os outros, especialmente com os membros da família. Quando um indivíduo machuca outro membro da família, Ho’oponopono é feito para remediar ou prevenir a discórdia familiar e para restaurar a harmonia dentro da família. Ho’oponopono também é feito para que um canal claro para Ke Akua (deus) e a mana deles (poder e graças) possam fluir através do indivíduo e de outras pessoas que necessitam de ajuda. No estilo ou vida cheio de estresse de hoje, Ho’oponopono oferece a resolução necessária para as famílias de uma forma muito simples e facilmente aceitável. Ho’oponopono oferece aos indivíduos e membros da família a oportunidade de virar [huli] de sua Tigela uma pedra (mágoas, distanciamentos) e substituí-la por Luz (entendimento, mana).

Quando você faz Ho’oponopono

Ho’oponopono é feito quando a(s) pessoa(s) envolvida(s) tem(êm) um desejo sincero de querer fazê-lo. Ho’oponopono nunca é imposto a uma pessoa e aos outros envolvidos. Quando um indivíduo decide curar [to heal] um relacionamento com ele/ela mesmo(a), com um membro da família, amigos ou outras pessoas, Ho’oponopono é feito. Se uma desavença familiar séria ou um problema difícil estiver se desenvolvendo, Ho’oponopono é feito quando todas as pessoas concordarem que a situação é intolerável e que é necessária uma solução. Ho’oponopono é feito para remediar e/ou prevenir discórdias familiares.

Filosofia do processo para jovens em situação de risco e jovens nativos Havaianos

O propósito do Ho’oponopono para jovens nativos Havaianos em situação de risco é ajudar a pessoa a entender que ele/ela é importante e a valorizar a si próprio(a). Nesse contexto, Ho’oponopono é usado não apenas para resolver uma questão ou para solucionar um problema, porém também ele é usado para capacitar os jovens. O objetivo do processo Ho’oponopono é ajudar os jovens a se sentirem bem consigo mesmos e a se sentirem importantes. O objetivo também deve ser ajudar os jovens a reconhecerem a melhoria que eles têm feito em suas vidas. Através do processo Ho’oponopono os jovens aprenderão que eles são nascidos com todas as habilidades e conhecimentos necessários para ajudá-los a sentirem o quão importantes e especiais eles são e a ver todas as suas melhorias.

Nas próprias palavras de Aunty Abbie: Ho’oponopono ajuda um indivíduo, devolvendo-lhes a autoestima deles e fazendo com que eles se sintam bem com eles mesmos (começando com um pequeno sucesso). Então, lentamente, eles sentirão tudo o que Deus criou e lhes deu para terem sucesso. Quando um indivíduo coopera com o processo, eles receberão a autoestima deles (sentirão isso dentro deles mesmos) e reconhecerão que eles são capazes de ser e que existe uma maneira de resolver os seus problemas. Eles recuperam a autoconfiança deles e são capazes de conduzir as suas vidas de uma maneira positiva. Então eles serão capazes de avançar com energia e força, entendimento e conhecimento; e seguir em frente para cumprir seus propósitos e as suas metas.

Etapas no Ho’oponopono

O processo do Ho’oponopono pode ser descrito em um conjunto de etapas distintas com finalidades específicas. Um haku (líder ou facilitador) orienta o(a) jovem e a família dele(a) através das 9 etapas a seguir no processo Ho’oponopono.

O Fluxograma Simplificado do Ho’oponopono (Figura 2) mostra o fluxo do processo através das várias etapas do Ho’oponopono.

1. Pule wehe – oração de abertura

2. Kukulu kumuhana – discutindo o propósito

3. Mahiki – abrindo as questões

4. Hihia – separando as questões

5. Hala – identificando o problema

6. Mihi – pedindo e dando perdão

7. Kala – liberando

8. ‘Oki – separando, cortando

9. Pule Ho’opau – oração de encerramento

Primeira Etapa: Pule Wehe – Oração de Abertura

Uma oração de abertura dá o tom para cooperação, confiança e compromisso e conecta cada pessoa à sabedoria e à compaixão que reside naturalmente nelas, sob a emotividade dos conflitos e problemas atuais. Existem muitas razões para uma pule.

1. Pule wehe convida Ke Akua para dentro do processo.

2. Ke Akua é capaz de se conectar a elas e a nós.

3. A influência de Ke Akua é capaz de afetar a todos nós.

4. A oração acrescenta um elemento de seriedade.

5. Na presença de Ke Akua existe o espírito da verdade, então a verdade absoluta deve ser dita por todos (não mentir porque as mentiras serão feitas conhecidas).

Nas palavras da própria Aunty Abbie: “Eu sempre peço permissão aos jovens, familiares ou pessoas (que participam em Ho’oponopono) para fazer pule (oração) antes de começar. Eles geralmente dizem que sim. Se não, eu já tenho feito pule por mim mesma.”

O haku faz a pule e então ele clama pela verdade, amor e respeito a partir de cada membro da família. O haku verifica o compromisso em resolver o problema e afirma que o propósito é restaurar a harmonia. O tema de todo o processo é: “Você tem que limpar o seu feito. Você tem que começar por você mesmo em primeiro lugar. Faça com que seja feito pono por você mesmo.”

Perguntas: Cada pessoa está tranquilamente acomodada e pronta para iniciar o processo? Têm sido feitas apresentações e comentários iniciais têm sido expressos?

Segunda Etapa: Kukulu Kumuhana – Propósito

O propósito do kukulu kumuhana é determinar o propósito para fazer o Ho’oponopono e o que a família deseja realizar. O haku estabelece as regras básicas para a sessão. Cada pessoa concorda em ouvir e falar por sua vez. As regras básicas geralmente incluem o seguinte:

1. As emoções disruptivas são controladas canalizando a discussão através do haku.

2. Espera-se absoluta veracidade e sinceridade de todos os presentes.

3. O questionamento dos participantes é de responsabilidade do haku.

Pergunta: Qual é o seu propósito ao fazer esse Ho’oponopono? O que você espera alcançar?

Terceira Etapa: Mahiki – A Primeira Camada

Mahiki – resolver os problemas ou retirar as camadas de uma cebola. É essencial para esse processo que o haku seja paciente e sensível aos sentimentos de cada indivíduo. É crucial que o haku não julgue. O objetivo é ajudar os participantes a se sentirem bem consigo mesmos e a se sentirem importantes. O haku tem que ajudar a(s) pessoa(s) a reconhecer(em) o(s) seu(s) progresso(s). Em primeiro lugar, o haku necessita desenvolver confiança na pessoa no processo, permitir que o indivíduo se sinta confortável consigo mesmo e saiba que o haku se preocupa com a pessoa. Essa interação cria confiança para que a pessoa seja capaz de ouvir o haku enquanto ele guia a(s) pessoa(s) através do Ho’oponopono. Criar confiança é muito importante. Sem confiança, o haku não é capaz de conduzir o processo adiante.

O haku lidera uma discussão (onde todas as falas dos indivíduos são direcionadas apenas ao haku e nenhum comentário lateral ou corpo negativo [negative body?] é permitido entre os indivíduos) e começa a descascar as questões que estão umas sobre as outras, como camadas de uma cebola. Todos são encorajados a trazer à tona todas as suas mágoas. O haku extrai de cada participante a sua perspectiva sobre todos os problemas, mágoas, discórdias e queixas que os prendem em emoções negativas para o(s) outro(s). Esse processo leva a feridas mais profundas. O haku os ajuda a ver como as diversas queixas se relacionam entre si. Cada uma é discutida separadamente e depois em relação um ao outro. Quando há muitos assuntos, eles são separados para serem tratados em sessões separadas.

A forma como o haku se apresenta aos participantes conta a história. O haku necessita ser:

1. Amoroso e afetuoso

2. Paciente

3. Sensível aos sentimentos dos participantes

4. Sem julgamento

5. Confiável

6. Um bom ouvinte

7. Um bom observador

8. Respeitoso com os participantes

Perguntas: Você tem identificado o problema? Todas as pessoas têm tido a oportunidade de compartilhar?

Terceira Etapa: A Segunda Camada – O Processo Mahiki

A segunda camada do processo mahiki concentra-se nas melhorias que a pessoa tem feito. O haku tem que ser extremamente cuidadoso e gentil ao trabalhar com os jovens e as suas famílias sobre as questões. Ao equilibrar cuidadosamente as melhorias com os problemas, o haku evita que os jovens e as suas famílias fiquem sobrecarregados com as pedras nas suas tigelas. As sugestões a seguir podem ajudar o haku no processo de mahiki.

  1. Ajude a pessoa a reconhecer o quão importante ela é.
  2. Nunca investigue a vida passada da pessoa, especialmente falhas, fraquezas ou vida privada dele(a). Faça perguntas, fazer implicações sobre questões, é como abrir a fossa de uma pessoa. Invadir o espaço pessoal de uma pessoa não faz parte da função do haku. É uma indicação de respeito permitir que uma pessoa estabeleça os seus próprios limites ao que ele(a) irá revelar. Essa é uma forma de respeito: não bisbilhotar, não agir como ni’ele(*).
  3. Seja sensível ao sentimento do(a) participante e espere que ele(a) se abra e se expresse.
  4. Seja amoroso e cauteloso no processo de descascar a cebola. A pessoa deve reconhecer o quão importante ela é e permitir que ela veja o poder ou mana que ele(a) tem dentro dele(a) mesmo(a). Uma pessoa só é capaz de descobrir isso à medida que experimenta. À medida que uma pessoa testa a si mesmo(a), ele(a) descobre o quanto é importante e então se sente bem consigo mesmo(a). Isso é o que faz com que o Ho’oponopono seja incrível. Ele permite que a pessoa veja o que há de bom nele(a) mesmo(a) e se concentre em seu poder e realizações, ao invés de se sentir desanimado(a) e focar apenas nos fracassos do passado. Uma maneira de dizer isso é “Mantenha o que é bom e jogue fora o que é ruim”.
  5. Lentamente e cautelosamente permita que a pessoa veja as coisas boas sobre ele(a) mesmo(a), dando à(s) pessoa(s) a confiança que deve dar aos participantes, bons sentimentos sobre eles mesmos e a coragem de olhar para eles mesmos e de testarem a eles mesmos ao lidar com os seus problemas.

Nas palavras da própria Aunty Abbie: “Cada um de vocês tem isso… se vocês olharem para si mesmos, vocês descobrirão que vocês receberam tudo (que vocês necessitam) para serem um indivíduo de sucesso. A escolha é de vocês.”

[(*)PO Observação: Nīele / nī.ele / Continuar fazendo perguntas; inquisitivo, curioso, fazendo perguntas frívolas (muitas vezes usadas em sentido pejorativo, como se alguém intrometido perguntasse coisas que não lhe dizem respeito); questionar, bombear; pergunta. Fonte https://hilo.hawaii.edu/wehe/]

Ho’omalu

Ho’omalu significa fazer um abrigo (refúgio) ou moratória (suspensão oficial) sobre distúrbios.

Se houver um impasse, o haku pode fazer ho’omalu (recesso) ou ter um período de silêncio. O Ho’oponopono é um processo intenso e às vezes os participantes necessitam se afastar antes de continuar o processo. Fazer uma pausa no processo Ho’oponopono também permite que o indivíduo aplique o que foi ganho com o processo e também permite que o indivíduo aplique o que foi ganho com o processo para ele(a) mesmo(a). Quando os participantes retornam ao Ho’oponopono, o haku revisa o que foi discutido antes do ho’omalu. Os participantes então descrevem ao haku o que está acontecendo em suas vidas. O haku novamente ajuda a pessoa a reconhecer o quão importante ela é e como ela tem aperfeiçoado.

Quarta e Quinta Etapa: Hihia – separando as questões e Hala – transgressão original

Antes de passar para essa etapa, é fundamental que a pessoa reconheça a sua importância e tenha uma experiência de melhoria. Somente depois dessa sensação de realização a pessoa está pronta para passar para a etapa hihia (Quarta Etapa). Cuidado é fundamental para evitar trazer de volta sentimentos ruins que podem facilmente inibir o desejo da pessoa de trabalhar sobre as questões.

Ao invés de descascar, hihia significa resolver as questões e determinar quais delas pertencem ao indivíduo e quais pertencem aos outros. No Ho’oponopono hala (Quinta Etapa) é identificada como a fonte dessa hihia.

Hala refere-se ao problema original. “A questão a ser respondida é quem é o dono de hala.” A transgressão original (hala) liga o transgressor ao injustiçado como uma corda. Por exemplo, uma mãe aprende que é responsável pelas suas próprias questões ou problemas, mas não pelos da filha ou do marido. Cada pessoa tem que aprender a ser responsável por si mesma e pelas suas próprias ações.

O haku escuta atentamente enquanto a pessoa relata o que ele(ela) tem feito desde a última reunião. A pessoa é encorajada a falar sobre as suas melhorias e a forma como ele(a) tem testado a ele(a) mesmo(a). O haku reconhece a melhoria da pessoa e a ajuda cautelosamente a reconhecer o quão importante ela é para que ela possa se sentir bem com as mudanças que fez em si mesma. À medida que o haku ajuda a pessoa a resolver as várias hihias ou problemas dele(a), a pessoa reconhecerá as próprias melhorias dele(a) e a capacidade dele(a) de assumir o controle de suas vidas.

Sugestões gerais:

O cronograma para o indivíduo retornar e relatar as melhorias irá variar. Seja flexível, amoroso, atencioso e disponível em todos os momentos. É muito importante estar aberto e disponível a qualquer momento e deixar o indivíduo saber que o facilitador se preocupa e o acolhe.

Nos processos mahiki e hihia é importante ter sensibilidade e cautela ao descascar a cebola. Isso tem que ser feito apenas de forma “indireta”, abordando as questões de forma muito indireta. À medida que o haku levanta hihias cautelosamente, ele(ela) deve lembrar que ele(ela) não quer que os participantes se sintam mal consigo mesmos. Isso deveria ser feito indiretamente. A conversa do haku deve focar 99% sobre melhorias e apenas 1%, cautelosamente, sobre hihia. Esse método dá à pessoa a oportunidade de se sentir bem consigo mesma e de reconhecer o quão importante ele é. Com essa abordagem, a pessoa ganha confiança para se testar a ele(ela) mesmo(a) e ver melhorias. Esse é um processo de plantar a semente nos corações deles e reservar tempo para ensinar e educar. É um processo que dura a vida toda. O Ho’oponopono é capaz de durar um mês, três meses, seis meses ou um ano ou mais. Lembre-se de que os indivíduos não podem ser forçados a mudar. Os jovens fazem isso quando estão prontos e quando se sentem apoiados. Os jovens têm que primeiro sentir um desejo ardente para mudar. Quando eles se sentirem bem com eles mesmos e verem a melhora deles, eles irão querer fazer as mudanças.

O haku necessita encorajar o indivíduo a fazer pule (oração) diariamente. Pule diariamente é a parte mais importante do processo Ho’oponopono. A espiritualidade Havaiana é baseada na conexão com Ke Akua.

Nas próprias palavras de Aunty Abbie: “Seja pono você mesmo e faça pule ka mea nui (sempre ore) porque você está se comunicando com outras pessoas e como haku você tem que estar sempre preparado. Essa é a nossa missão.”

Sexta Etapa: Mihi – A Fase de Resolução – pedir e dar perdão

O propósito de mihi é proporcionar às partes a oportunidade de confissão mútua, perdão e liberação. Durante mihi, as questões são revisadas para garantir que não haja pontas soltas. Todos os indivíduos auto avaliam o seu papel na contribuição para o colapso da harmonia.

Sétima Etapa: Kala

As partes infratoras reconhecem os erros delas e pedem para serem liberados a partir do fardo da culpa.

Oitava Etapa: ‘Oki

Aqueles que guardam rancor cortam as emoções negativas e cortam para sempre o cordão dos ressentimentos. Todos os participantes perdoam uns aos outros e não falam mais sobre os incidentes.

Se houver um impasse, quando pelo menos uma pessoa não admite erros ou não abandona os sentimentos feridos, o haku pode convocar um recesso ou período de silêncio, para que todos possam pensar nas consequências de não acertar as coisas. (Tradicionalmente, a falta de retorno à harmonia resulta na separação em diferentes famílias.)

Nona Etapa: Pule Ho’opau – a oração final

Após o perdão ser concedido (que pode incluir a restituição), o haku garante que todos estejam satisfeitos. Nesse caso, então uma oração de encerramento é feita e o ajuste das coisas geralmente é celebrado com uma refeição juntos.

Um exemplo de oração de encerramento:

“Eu sou grato(a) Ke Akua por abrir o caminho e nos dar uma resposta. Eu sou grato(a) por deixar as coisas claras. Eu sou grato(a) por derramar em todos nós a sua mana (graças) para nos sustentar e nos dar força quando nós a necessitamos. Nós somos sempre gratos a você. Amém.”

O objetivo de cada família cliente é empenhar-se por lokahi (harmonia) como indivíduos e como família. Para que o programa alcance resultados, ele tem que levar cada participante à aceitação do uso regular do processo Ho’oponopono em sua família. Esse processo ajuda a desenvolver nos membros individuais da família a sensibilidade à desarmonia ou ao conflito nos relacionamentos, bem como um mecanismo e processo para curar [to heal] o colapso antes que ele se espalhe.

A decisão de toda a família de apoiar uns aos outros e a capacidade dos indivíduos de serem responsáveis e controlarem os seus comportamentos são os principais resultados que emergem na conclusão do processo Ho’oponopono. A família sai com menos pedras e mais luz brilhando em suas tigelas.

Apêndice – Glossário de Termos Havaianos

As principais referências para esses termos são Pukui, Elbert & Mookinik (1975) e Pukui, Haertig e Lee (1972).

Akua

Deus.

‘Aumākua

Deuses familiares ou pessoais. Vistos como ancestrais espirituais que ainda podem fazer parte da ‘ohana [família]. Os ‘aumākua fornecem proteção e advertências à família. Eles também refletem (ponderam) entre a pessoa e outros deuses impessoais, os akua.

Haku

Literalmente, senhor, mestre, dono. No Ho’oponopono o haku é o líder que facilita e orienta a sessão.

Hala

Falha, erro, transgressão. No Ho’oponopono a hala é identificada como a fonte do hihia. A transgressão liga o malfeitor ao injustiçado como uma corda.

Hihia

Entrelaçamento. No Ho’oponopono a hihia representa a complexa rede de problemas que geralmente envolve vários membros na família.

Ho’iho’i

Retornar, mandar de volta, restaurar.

Ho’ohiki

Prometer (jurar), promessa, promessa ofuscante[?].

Ho’omalu

Um recesso, um período de reflexão. Em Ho’oponopono, um ho’omalu pode ser chamado para proporcionar um período de reflexão aos participantes quando as demonstrações emocionais são disruptivas; é capaz de ser uma medida liminar para permitir que os problemas discutidos na sessão permaneçam confidenciais, não ditos, deixados de lado.

Ho’omauhala

Para segurar a falha; guardar rancor. Às vezes, em Ho’oponopono, a pessoa é incapaz de perdoar e liberar. Um ho’omalu pode ser chamado. Tradicionalmente, se uma pessoa não era capaz de perdoar, isso era considerado uma ofensa grave.

Ho’oponopono

Melhorar ou corrigir alguma coisa, colocar em condições ou ordem adequadas [to set right]; um processo para restaurar relações harmoniosas na família.

Ho’oponopono – significa: vazio de todo eu (ser, self); “perdão”. Por Aunty Margaret Machado

Ho’oponopono – significa: Você, Um Só com Mana [Energia] Divina. Por Aunty Abbie Nape’ahi

Hui

Clube, parceria, associação.

Kahuna

Sacerdote, ministro, curador, feiticeiro, especialista.

Kahuna Lapa’au

Praticante de Medicina.

Kala

Para soltar até ficar livre. Em Ho’oponopono, a mihi de uma pessoa é respondida por uma kala de outra, liberando os dois do entrelaçamento negativo que os mantêm unidos.

Ke Akua

O Deus.

Kokua

Ajuda, assistência, cooperação.

Kukulu kumuhana

A união de forças para um propósito comum. Em Ho’oponopono isso é também a declaração do problema ou o contato com uma pessoa que está resistindo ao processo.

Kumu

Professor, manual, cartilha, fonte de conhecimento.

Kupuna

Avó, ancestral. Os kupuna (plural) são respeitados e reverenciados por seu conhecimento e sabedoria.

Laulima

Cooperação; unir-se para realizar um projeto ou trabalho.

Mahiki

Descascar. Em Ho’oponopono, o mahiki é a fase de discussão que permite que as camadas do problema sejam tratadas e descascadas (removidas), uma camada de cada vez.

Mana’o

Pensamento, ideia, opinião. Conota expressão sincera.

Mihi

Confessar, pedir desculpas, lamentar. O mihi é um passo importante na fase de resolução durante o Ho’oponopono.

Mo ka piko

Literalmente, cortar o cordão umbilical. Em Ho’oponopono, isso significa romper os laços com um membro da família por causa de uma ofensa grave e ameaçadora, tal como ho’omauhala.

‘Ohana

Família. Frequentemente se refere à família extensa de avós, tias, tios, primos, sobrinhas, sobrinhos e outros. Contemporaneamente usado para identificar um vínculo familiar que existe entre os membros do grupo.

‘Oki

Separar, cortar. Em Ho’oponopono a mihi e a kala são completados pela ‘oki, mostrando que o entrelaçamento e os problemas estão realmente resolvidos e liberados.

Pani

Terminar, fechar. A família poderá compartilhar um lanche ou refeição para encerrar o Ho’oponopono.

Pule

Oração. Usado para abrir e encerrar sessões de Ho’oponopono e para marcar muitas outras ocasiões.

Pule ho’opau

Oração de encerramento. Em Ho’oponopono isso pode ser uma declaração de agradecimento e uma reafirmação dos laços familiares.

Wehe wehe

Desbloquear, soltar. Usado nesse trabalho para significar uma discussão que vai abaixo do nível superficial.

…..continua Parte II…..

—–

Imagem: httpswww.healinghandsbodywork.coma-really-good-massage-blogyour-bowl-of-light-ancestral-hawaiian-wisdom-1.jpg – 15 de abril de 2024

Referências bibliográficas da OREM1

Amazing Women In History – artigo https://amazingwomeninhistory.com/morrnah-nalamaku-simeona-hawaiian-healer/

Amy Thakurdas, PhD – artigo “Ho’oponopono: Universal Healing Method For Mankind” – Wholistic Healing Publications – September 2008 Volume 8, No. 3;

Anona K. Nā’one Napoleon – Trechos da dissertação apresentada à divisão de pós-graduação da Universidade do Havaí em cumprimento parcial dos requisitos para o grau de Doutor em Filosofia da Educação – maio de 2004. Documento em pdf disponível na internet, após diversas pesquisas, no link: https://scholarspace.manoa.hawaii.edu/server/api/core/bitstreams/d96ffa43-3e5d-40a2-bb7d-00b41a0a0b88/content

André Biernath – repórter na Revista Saúde – Grupo Abril  – artigo sobre o filme “Divertida Mente”, que aborda inteligentemente a questão das memórias armazenadas;

Bert Hellinger e Gabriele Tem Hövel – livro “Constelações Familiares – O Reconhecimento das Ordens do Amor”;

Bill Russell – Artigo: “Quantum and Kala” [Quântico e Kala] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/quantum.pdf

Brian Gerard Schaefer – artigo: “Universal Ho’oponopono – A new perspective of an ancient healing art”. Site http://www.thewholespectrom.com/

Bruce Lipton – livro “A Biologia da Crença “;

Carol Gates e Tina Shearon – livro “As You Wish” (tradução livre: “Como você desejar”);

Ceres Elisa da Fonseca Rosas – livro “O caminho ao Eu Superior segundo os Kahunas” – Editora FEEU;

Charles Seife – livro “Zero: A Biografia de Uma Ideia Perigosa” (versão em inglês “Zero: The Biography of a Dangerous Idea”;

Curso “Autoconhecimento na Prática online – Fundação Estudar” https://www.napratica.org.br/edicoes/autoconhecimento;

Dan Custer – livro “El Milagroso Poder Del Pensamiento” (tradução livre: “O Miraculoso [Incrível] Poder Do Pensamento”);

David V. Bush – livro “How to Put The Subconscious Mind to Work” (tradução livre: “Como Colocar a Mente Subconsciente para Trabalhar”);

Doug Herman – Artigo : “Making it Right: Hawaiian Approaches to Conflict Resolution” – 1º de fevereiro de 2018. Artigo completo em Inglês no site: https://www.juniata.edu/offices/juniata-voices/past-version/media/volume-18/Herman_Making_It_Right_Juniata_Voices_vol_18_87_104.pdf;

Dr. Alan Strong – artigo denominado “The Conscious Mind — Just the Tip of the Iceberg” (tradução livre: “A Mente Consciente – Apenas a Ponta do Iceberg”), no site www.astrongchoice.com;

Dr. Amit Goswami – livro “O Universo Autoconsciente – como a consciência cria o mundo material”;

Dr. Benjamin P. Hardy, psicólogo organizacional, autor do livro “Willpower Doesn’t Work” (Tradução livre: “Força de Vontade Não Funciona”), em artigo no site https://medium.com/the-mission/how-to-get-past-your-emotions-blocks-and-fears-so-you-can-live-the-life-you-want-aac362e1fc85Sr;

Dr. Bruce H. Lipton – livro “A Biologia da Crença”;

Dr. Deepak Chopra – livro “Criando Prosperidade”;

Dr. E. Otha Wingo – Artigo “The Story of the HUNA WORK” [tradução livre: “A História do Trabalho Huna”], editado no outono de 1976, no Research Bulletin #20. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-20-fall-1976/;

Dr. E. Otha Wingo – Artigo “ON ‘MARRIAGE IN HEAVEN,’ GRADUATION, AND SOUL-MATES” [tradução livre: “SOBRE ‘CASAMENTO NO CÉU’, GRADUAÇÃO E ALMAS GÊMEAS]. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletter-25-winter-1978/;

Dr. Gregg Braden – livro “A Matriz Divina”;

Dr. Helder Kamei – site http://www.flowpsicologiapositiva.com/ – Instituto Flow;

Dr. Joe Dispenza – livro “Breaking the Habit of Being Yourself – How to Lose Your Mind and Create a New One” (tradução livre: “Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo – Como Liberar Sua Mente e Criar um Novo Eu”);

Dr. Kenneth Wapnick – transcrição de sua palestra denominada “Introdução Básica a Um Curso em Milagres”;

Dr. Maxwell Maltz – livro “The New Psycho-Cybernetics” (tradução livre: “A Nova Psico-Cibernética”);

Dr. Nelson Spritzer – livro “Pensamento & Mudança – Desmistificando a Programação Neurolinguística (PNL)”;

Dr. Richard Maurice Bucke – livro ‘Consciência Cósmica’;

Dr. Serge Kahili King – livro “Cura Kahuna” (Kahuna Healing);

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Body of God” [O Corpo de Deus] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/bodyofgod.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “The Aka Web of Healing” [tradução livre “A Teia [Web] Aka de Cura [Healing]]. Site: https://www.huna.org/html/healingweb.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Energy Healing” [tradução livre: Cura [Healing] Energética. Site: https://www.huna.org/html/energyhealing.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “How To Heal A Situation” [tradução livre: “Como Curar [To Heal] Uma Situação]. Site: https://www.huna.org/html/HealASituation-SKK1121.pdf;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Healing Bad Memories” [tradução livre: Curando [Healing] Memórias Ruins]. Site: https://www.huna.org/html/healmemories.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Healing Shapes” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing]. Site: https://www.huna.org/html/4symbols.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo: “Healing Shapes Revisited” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing] Revisitado. Site: https://www.huna.org/html/4symbols2.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo “A Living Philosophy, by Serge Kahili King” Site: https://www.huna.org/html/living_phil.html;

Dr. Serge Kahili King – Artigo “Principles of Shamanic Practice” – Huna Article – Huna International. Site: https://www.hunahawaii.com/Serge/shamanpractice.htm

Francisco Cândido Xavier – livro “No Mundo Maior” (ditado pelo espírito Dr. André Luiz);

Francisco do Espírito Santo Neto – livro “Os Prazeres da Alma” (ditado pelo espírito Hammed);

Gerald Zaltman – Professor da Harvard Business School – livro “How Customers Think” (tradução livre: “Como Pensam os Consumidores”);

Henry Thomas Hamblin – livro “Within You Is The Power” (tradução livre: “Dentro de VOCÊ Está O Poder”);

Hermínio C. Miranda – livro “O Evangelho de Tomé”;

Igor I. Sikorsky, Jr. – Jurista – Artigo Jung & Huna – Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-30-spring-1979/

James Redfield – livro “A Profecia Celestina”;

Jens Weskott – artigo “Bem-vindo Subconsciente – Graças ao Ho’oponopono”, site da Associação de Estudos Huna disponível no link https://www.huna.org.br/wp/?s=jens;

Jim Fallon – Artigo: “Aka Threads and Quantum Entanglement” [Cordões Aka e Emaranhamento Quântico] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/akathreads.html;

Joe Vitale – livro “Limite Zero”;

Joel S. Goldsmith – livro “O Despertar da Consciência Mística”;

John Assaraf – artigo ratificando que somos todos seres perfeitos de Luz está disponível no site http://in5d.com/the-world-of-quantum-physics-everything-is-energy/;

John Curtis – Webinario sobre Ho’oponopono – site Sanación y Salud http://www.sanacionysalud.com/;

Joseph Murphy – livro “The Power of Your Subconscious Mind” (tradução livre: “O Poder de Sua Mente Subconsciente”);

Kalikiano Kalei – Artigo: “Quantum Physics and Hawaiian Huna…” [Física Quântica e Huna do Havaí] – Artigo completo em inglês através do site: https://www.authorsden.com/visit/viewarticle.asp?catid=14&id=45582;

Kealani CookUniversity of Hawaiʻi – West O’ahu DSpace Submission – Artigo: “Burning the Gods: Mana, Iconoclasm, and Christianity in Oceania.” [tradução livre: “Queimando os Deuses: Mana, Iconoclastia e Cristianismo na Oceania”] Site: https://dspace.lib.hawaii.edu/server/api/core/bitstreams/addb3121-d4bb-476d-8bbe-ed2a8a1a08d7/content;

Kenneth E. Robinson – livro “Thinking Outside the Box” (tradução livre: “Pensar Fora da Caixa”);

Krishnamurti – artigo “Early Krishnamurti” (“Inicial Krishnamurti”) – Londres, 7-3-1931.  Site: https://www.reddit.com/r/Krishnamurti/comments/qe99e1/early_krishnamurti_7_march_1931_london/

Krishnamurti  – livro “O Sentido da Liberdade”, publicado no Brasil em 2007, no capítulo “Perguntas e Respostas”, o tema “Sobre a Crise Atual”; experienciamos, para a nossa reflexão e meditação à luz do sistema de pensamento do Ho’oponopono.

Kristin Zambucka, artista, produtora e autora do livro “Princess Kaiulani of Hawaii: The Monarchy’s Last Hope” (tradução livre: “Princesa Kaiulani do Havaí: A Última Esperança da Monarquia”);

Leonard Mlodinow – livro “Subliminar – Como o inconsciente influencia nossas vidas” – do ano de 2012;

Louise L. Hay – livro “You Can Heal Your Life – (tradução livre: “Você Pode Curar Sua Vida”);

Malcolm Gradwell – livro “Blink: The Power of Thinking without Thinking” (Tradução livre: “Num piscar de olhos: O Poder de Pensar Sem Pensar”);

Manulani Aluli Meyer – artigo “Ho’oponopono – Healing through ritualized communication”, site https://peacemaking.narf.org/wp-content/uploads/2021/03/5.-Hooponopono-paper.pdf

Marianne Szegedy-Maszak – edição especial sobre Neurociência publicada na multiplataforma “US News & World Report”, destacando o ensaio “Como Sua Mente Subconsciente Realmente Molda Suas Decisões”;

Mary Kawena Pukui, E.W. Haertig – M.D. e Catherine A. Lee – Livro “NĀNĀ I KE KUMU – LOOK TO THE SOURCE” [“RECORRER À FONTE”] – VOLUME I, publicado por Hui Hānai – A Queen Lili’uokalani Children’s Center, Honolulu, Hawaii – 1972;

Matt Tomlinson e Ty P. Kāwika Tengan – Livro “New Mana: Transformations of a Classic Concept in Pacific Languages and Cultures” [Tradução livre: “Novo Mana: Transformações de um Conceito Clássico nas Línguas e Culturas do Pacífico”], em seu capítulo 11 – Mana for a New Age, publicado em 2016 pela ANU Press, The Australian National University, Canberra, Austrália.

Matthew B. James. Estudo Acadêmico , para um Programa de Doutorado da Walden University, Minneapolis, Minnesota, USA, 2008, doutorando em Psicologia da Saúde, denominada “Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiveness technique on unforgiveness”. O estudo completo pode ser acessado no site da Walden University no link:  https://scholarworks.waldenu.edu/dissertations/622/#:~:text=The%20results%20demonstrated%20that%20those,the%20course%20of%20the%20study.

Max Freedom Long – livro “Milagres da Ciência Secreta”;

Max Freedom Long – Artigo “Teaching HUNA to the Children – How Everything was made” [Ensinando HUNA para as Crianças – Como Tudo foi feito], site https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/teaching-huna-to-the-children/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna And The God Within”. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;

Max Freedom Long – Artigo “The Workable Psycho-Religious System of the Polynesians” [O Sistema Psico-Religioso Praticável dos Polinésios]. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/huna-the-workable-psycho-religious-system-of-the-polynesians/;

Max Freedom Long – Artigo “How to Become a Magician” [Como vir a ser alguém que lida com a Magia]. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-vol-1-no-9-winter-1973/;

Max Freedom Long – Artigo “The Lord’s Prayer – a Huna Definition” [tradução livre: “A Oração do Pai Nosso – uma Definição Huna”], editado em 1º de março de 1951, HUNA BULLETIN 50, site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-050/;

Max Freedom Long – Artigo “When Huna Prayers Fail” [tradução livre: “Quando as Orações Huna Falham”] – Huna Bulletin 53. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-053/;

Max Freedom Long – Artigo “Three Questions” [tradução livre: “As Três Perguntas”], editado em 15 de março de 1951, no Huna Bulletin 51. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-051/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna Angles on Psychoanalysis” [tradução livre: “Pontos de Vista Huna sobre Psicoanálise”], editado em 15 de maio de 1951, no Huna Bulletin 55. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-055/;

Max Freedom Long – Artigo “Living in Cooperation on the Earth” [tradução livre: “Vivendo em Cooperação na Terra”], editado em 1º de maio de 1951, no Huna Bulletin 54. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-054/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna Lesson #1: Building Your Future” [tradução livre: “Lição Huna #1: Construindo o Seu Futuro”]. Site https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-1-building-your-future/;

Max Freedom Long – Artigo: “The Importance of Mana in Prayer-Action, Huna in the New Testament” [tradução livre: “A Importância da Mana (Energia Vital) na Prece-Ação, Huna no Novo Testamento”], editado em 15 de maio de 1950, no Huna Bulletin 32. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-032/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna in The Kabala & Tarot Cards” [tradução livre: “A Huna na Cabala e nas Cartas de Tarô”], editado em outubro-novembro de 1965, no Huna Vistas Bulletin #68. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-vistas-bulletin-068/;

Max Freedom Long – Artigo: “Huna Credo” [tradução livre: “O Credo Huna”, editado em outubro de 1961 – inserção com Boletim Huna Vistas 25. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/the-huna-credo/;

Max Freedom Long – Artigo: “Spiritual Progress & Huna” [“Progresso Espiritual & Huna”]. Reimpresso do HRA BULLETIN 42, pp. 5-8, publicado em 15 de outubro de 1950 por Max F. Long. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletter-30-spring-1979/;

Max Freedom Long – Artigo: “Is Huna Spiritual?” [“A Huna é Espiritual?’] Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletters-vol-1-no-8-fall-1973/;

Max Freedom Long, F.H.F. – Artigo extraído da lição nº. 2, do site de Max Freedom Long. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 1Primeiro Passo no Uso Experimental da HUNA2 de fevereiro de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-01-1948/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 2 – Primeiros passos em Huna –Usando a Baixa Mana na Baixa Magia – 1º de maio de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-002/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 3 – Combinando a Alta e a Baixa Magia – Tempo, Emoção – 1º de julho de 1948 Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-003/;

Michael Lerner, PhD – Artigo “Difference Between Healing and Curing” [tradução livre “Diferença Entre Cura [Healing] e Cura [Curing]. Site: https://www.awakin.org/v2/read/view.php?op=photo&tid=1066;

Moji Solanke – Journal The Guardian Nigeria – Artigo: “Medical Cure And Spiritual Healing” [tradução livre: “Cura [Cure] Médica e Cura [Healing] Espiritual”]. Site: https://guardian.ng/features/medical-cure-and-spiritual-healing/;

Napoleon Hill – livro “The Law of Success in Sixteen Lessons” (tradução livre: “A Lei do Sucesso em Dezesseis Lições”);

Osho – livro “The Golden Future” (tradução livre: “O Futuro Dourado”);

Osho – livro “From Unconsciousness to Consciousness” (tradução livre “Do Inconsciente ao Consciente”);

Osho – livro “Desvendando mistérios”;

Paul Cresswell – livro “Learn to Use Your Subconscious Mind” (tradução livre: “Aprenda a Usar a Sua Mente Subconsciente”);

Paulo Freire, educador, pedagogo, filósofo brasileiro – livro “A Psicologia da Pergunta”;

Platão – livro “O Mito da Caverna”;

Richard Wilhelm – livro “I Ching”;

Roberto Assagioli, Psicossíntese. Site http://psicossintese.org.br/index.php/o-que-e-psicossintese/

Sanaya Roman – livro “Spiritual Growth: Being Your Higher Self (versão em português: “Crescimento Espiritual: o Despertar do Seu Eu Superior”);

Sílvia Lisboa e Bruno Garattoni – artigo da Revista Superintessante, publicado em 21.05.13, sobre o lado oculto da mente e a neurociência moderna.

Site da Associação de Estudos Huna https://www.huna.org.br/ – artigos diversos.

Site www.globalmentoringgroup.com – artigos sobre PNL;

Site Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ho%CA%BBoponopono, a enciclopédia livre;

Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “The Professional Huna Healer” – Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/the-professional-huna-healer/;

Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “PSYCHOMETRIC ANALYSIS” [tradução livre: “ANÁLISE PSICOMÉTRICA”], editado no outono de 1982, no Huna Work International #269. Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/psychometric-analysis/;

Thomas Troward – livro “The Creative Process in the Individual” (tradução livre: “O Processo Criativo no Indivíduo”);

Thomas Troward – livro “Bible Mystery and Bible Meaning” (tradução livre: “Mistério da Bíblia e Significado da Bíblia”);

Tor Norretranders – livro “A Ilusão de Quem Usa: Reduzindo o tamanho da Consciência” (versão em inglês “The User Illusion: Cutting Consciousness Down to Size”);

“Um Curso em Milagres” – 2ª edição – copyright 1994 da edição em língua portuguesa;

Wallace D. Wattles – livro “A Ciência para Ficar Rico”;

W. D. Westervelt – Boston, G.H. Ellis Press [1915] – artigo: “Hawaiian Legends of Old Honolulu” Site: https://www.sacred-texts.com/pac/hloh/hloh00.htm.

William R. Glover – livro “HUNA the Ancient Religion of Positive Thinking” – 2005;

William Walker Atkinson – livro: “Thought Vibration – The Law of Attraction in the Thought World” (tradução livre: “Vibração do Pensamento – A Lei da Atração no Mundo do Pensamento”) – Edição Eletrônica publicada em 2015;

Zanon Melo – livro “Huna – A Cura Polinésia – Manual do Kahuna”;

Muda…
A chuva de bênçãos derrama-se sobre mim, nesse exato momento.
A Prece atinge o seu foco e levanta voo.
Eu sinto muito.
Por favor, perdoa-me.
Eu te amo.
Eu sou grato(a).
Autor

Graduação: Engenheiro Operacional Químico. Graduação: Engenheiro de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras FGV/SP. Consultor de Empresas: Projeto OREM® - Organizações Baseadas na Espiritualidade (OBEs). Estudante e Pesquisador Independente sobre Espiritualidade Não-Dualista; Psicofilosofia Huna e Ho’oponopono; A Profecia Celestina; Um Curso em Milagres (UCEM); Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT); A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest

0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
0
Would love your thoughts, please comment.x