Em artigos anteriores nós temos buscado conhecer e entender o processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono como sendo utilizado notadamente em situações de direito da família e propostas de utilização do processo em situações de direito penal.

Esse novo artigo compartilha diversas outras práticas inovadoras do processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono, utilizadas com efetividade, como também em potencial de utilização, para o nosso pleno conhecimento e entendimento do sistema de pensamento dos antigos Kahunas, de todos os tempos.

Para tal, nós estamos transcrevendo trechos do didático artigo “Current Use of a Hawaiian Problem Solving Practice: Ho’oponopono”, de autoria da pesquisadora Victoria Shook. Preparado por “The Sub-Regional Child Welfare Training Center School of Social Work – University of Hawaii.”

31 de julho de 1981 – Honolulu, Hawaii

Fonte Primária de Informação – Pesquisadora Victoria Shook

Tradução livre Projeto OREM® (PO)

Uso Contemporâneo de uma Inovadora Prática Havaiana de Resolução de Problemas: Ho’oponopono Traditional

…..Continuação da Parte I…..

Visão Geral dos Estudos de Caso

Informações Gerais de Formação (Background)

É interessante examinar algumas das características gerais dos oito indivíduos nesse estudo para ver quais são as suas semelhanças e diferenças como um grupo.

Incluídos no grupo estão quatro homens e quatro mulheres com idades entre 28 e “entre 60 e 65 anos”. Três dos participantes nomearam a sua etnia como Havaiana ou parcialmente-Havaiana. Há também quatro Caucasianos e um Filipino. Até esse ponto, o grupo parece bastante heterogêneo.

No entanto, uma das semelhanças interessantes que veio a ser aparente à medida que as entrevistas prosseguiam foi a semelhança na formação anterior. Sete dos oito indivíduos tinham formação e/ou educação prévia em áreas que geralmente se preocupam com “relações humanas”. Incluídas nessa categoria estão experiência em aconselhamento, análise transacional, comunicação, processo de grupo, educação humanística, Gestalt, aconselhamento de pares, treinamento de eficácia parental, encontro, relações humanas e assistência social. A oitava pessoa, embora sem formação formal em relações humanas, exercia a função de conselheira, como paraprofissional. Essa semelhança pode ser indicativa de uma série de coisas: possivelmente isso pode mostrar que pessoas com esse tipo de formação são atraídas para o Ho’oponopono; talvez encontrem uma afinidade com ele com base em valores e processos subjacentes nas “relações humanas” que são semelhantes ao Ho’oponopono. Isso também pode indicar que uma formação em relações humanas é um pré-requisito para ser capaz de utilizar o complexo processo do Ho’oponopono. Alguns dos próprios participantes pensaram que isso era verdadeiro.

Os sete que tinham experiência em “relações humanas” também tinham pelo menos o diploma de bacharel. Cinco possuíam mestrado e um doutorado. O paraprofissional mencionado anteriormente tinha alguma experiência universitária, entretanto, menos que um bacharelado. Essa tendência para graus educacionais avançados também tem alguma influência na decisão de usar o Ho’oponopono. Existe um relacionamento entre ter um diploma avançado e a tendência a ser cosmopolita ou não-provincial. Rogers e Shoemaker (1971) têm salientado que os indivíduos cosmopolitas têm maior probabilidade de estar cientes das inovações e propensos a adoptar inovações mais cedo do que outros (p. 108 e 189).

Outra dimensão dos participantes que vale a pena examinar é a natureza da experiência deles com o uso do Ho’oponopono, incluindo a maneira como eles aprenderam a usar o processo, a amplitude de sua experiência no uso do Ho’oponopono, incluindo a variedade de ambientes em que o utilizaram. Três dos indivíduos participaram de discussões com Mary Kawena Pukui sobre o uso tradicional do Ho’oponopono. Esses indivíduos também são etnicamente parcialmente-Havaianos. Todos os outros aprenderam principalmente com Nana I Ke Kumu, o livro que surgiu das discussões do Comitê de Cultura do Centro Infantil Rainha Liliuokalani. Algumas pessoas também ouviram apresentações sobre o Ho’oponopono, entretanto, Nana I Ke Kumu ainda é considerado como um recurso primário.

Não é de surpreender que os três indivíduos que faziam parte do Comitê de Cultura tenham usado partes do Ho’oponopono ou o processo completo durante o maior período de tempo, em um exemplo desde 1963. Dois desse grupo também tiveram a mais ampla experiência no uso do processo em vários ambientes, desde o trabalho com famílias Havaianas até o trabalho com grupos não-Havaianos e não-relacionados. Eles também são os indivíduos cujo modelo de Ho’oponopono aparece no Capítulo V. Os outros cinco indivíduos usaram o Ho’oponopono principalmente no contexto do trabalho deles. Três dos indivíduos usaram o Ho’oponopono durante um período de vários anos durante um programa educacional ao ar livre de verão, enquanto os outros dois indivíduos usaram-no diariamente com homens jovens num programa de abuso de drogas durante um período de 2 anos e meio.

É importante manter em mente os fatores de treinamento prévio, etnia, como o Ho’oponopono foi aprendido e a amplitude de experiência no uso do Ho’oponopono ao ler os estudos de caso individuais. Variações na capacidade de articular o processo, nas atitudes relativamente à sua utilização e nas recomendações para outros serão certamente afetadas por alguns desses fatores. Esse estudo não tira quaisquer conclusões específicas quanto à relação de qualquer um dos fatores com a informação recebida durante as entrevistas, no entanto, algumas ideias provisórias podem surgir à medida que os estudos de caso individuais são examinados exaustivamente.

Um componente final de informações gerais sobre os participantes que merece exame diz respeito ao relacionamento de cada um com o entrevistador. Eu tive relacionamentos consideravelmente diferentes com cada um dos participantes. Eu tenho trabalhado em estreita colaboração com três participantes durante um período de 1 a 2 anos. Eu tinha conhecido e conversado com outros dois participantes sobre o projeto algumas vezes antes de seu início. Eu me encontrei com os restantes três indivíduos pouco antes das entrevistas, especificamente para solicitar a participação deles no projeto. Eu reconheço que essa variação pode ter uma influência numa série de questões, incluindo 1) a quantidade de informação partilhada durante a entrevista, 2) o grau em que eu entendi a informação partilhada, 3) a qualidade da informação dada, particularmente o grau de quais problemas e preocupações sobre o Ho’oponopono podem ser compartilhados. Mais uma vez, porém, embora eu reconheça que essas questões necessitam ser expostas, eu não estou preparada para tirar conclusões sobre uma ligação direta entre o meu relacionamento com os indivíduos e os resultados da entrevista.

Uma das maneiras pelas quais eu me adaptei à variação foi passar mais tempo com pessoas que eu não conhecia para estabelecer um relacionamento confortável. Eu consegui isso por meio de conversas telefônicas e da reunião preliminar. Outra forma de verificar a confiabilidade foi cruzar informações entre indivíduos que tinham trabalhado uns com os outros ou que tinham usado o Ho’oponopono no mesmo programa ou ambiente. Os participantes também tiveram a oportunidade de revisar o estudo de caso deles, a fim de verificar a precisão (acurácia) e a interpretação dos resultados.

À cada um dos participantes mencionados nos estudos de caso tem sido dado um pseudônimo para proteger a identidade deles. A descrição do programa da agência também será omitida. Como as agências e indivíduos associados ao uso do Ho’oponopono são poucos, é possível que os leitores desse estudo os reconheçam. Todos os participantes do estudo estão cientes dessa possibilidade e não têm objeções sérias a ela.

O gráfico a seguir (Figura 1) lista os nomes que eu dei aos participantes e fornece um resumo de algumas das características gerais discutidas anteriormente. Nota-se treinamento prévio em relações humanas. Mais elevado grau de escolaridade recebido, etnia e sexo são fornecidos. Também está listada a amplitude da experiência. Esse fator é ordenado como alta, média ou baixa, dependendo da quantidade de experiência relatada no uso do Ho’oponopono e do número de vários contextos em que eles usaram o processo. O fator relacionamento com o entrevistador também é ordenado como alto envolvimento, médio envolvimento e baixo envolvimento para coincidir com a quantidade de contato com o participante antes da entrevista.

Capítulo 4: Estudos de Caso Individuais

Cada um dos oito participantes será considerado individualmente nessa seção. O objetivo é dar ao leitor uma visão geral da experiência de cada indivíduo usando o Ho’oponopono.

A primeira parte de cada estudo de caso, o “contexto de uso”, começará com uma pequena quantidade de informações pessoais. Essa parte também apresentará informações sobre o público com o qual o Ho’oponopono foi utilizado e qualquer outra informação sobre o cenário que pareça pertinente. Em alguns dos exemplos, o uso do Ho’oponopono era uma parte regular de um programa contínuo. Nesses casos, o programa será descrito para que seja possível ver como o Ho’oponopono se encaixa com outras características do programa.

A segunda parte de cada estudo de caso concentrar-se-á nos comentários que refletem as atitudes de cada indivíduo em relação ao Ho’oponopono. Os tópicos abordados aqui se referirão a seis áreas de questão.

1) Como o indivíduo aprendeu sobre o Ho’oponopono?

2) Qual a pessoa acredita ser o propósito da prática?

3) Qual é a avaliação pessoal deles do seu impacto?

4) Quais adaptações do processo têm sido feitas e quais as atitudes deles em relação à adaptação.

5) Que problemas ou barreiras foram encontradas ao utilizar o processo?

6) Que questões surgiram durante a utilização do Ho’oponopono que podem levar a recomendações úteis para outras pessoas que considerem utilizar o processo?

O material citado utilizado nessa seção foi retirado a partir das notas das entrevistas gravadas. Todas as entrevistas ocorreram durante o período de janeiro a março de 1981.

Virgínia Wahler – Idade: 55

Contexto de Uso

Virginia tem residido no Havaí desde 1973 e tem uma formação em educação. Ela é uma mulher extremamente calorosa e enérgica, cuja formação inclui aconselhamento, principalmente análise transacional e comunicação/relações humanas. Criatividade e comunicação são dois interesses pessoais de longa data que ela integra em tudo o que ela está fazendo. Nos últimos anos, Virginia lista o “desenvolvimento espiritual” como uma meta primária.

No trabalho dela no Havai, ela tem se concentrado na concepção e implementação de programas para jovens que correm o risco de virem a ser realmente delinquentes e alienados. Nos últimos três anos, ela tem tido a oportunidade de colocar em prática o programa dos seus sonhos para um “modelo positivo de desenvolvimento juvenil”. Financiado por uma agência nacional de abuso de drogas, o programa foi concebido como um projeto de pesquisa em ação por 3 anos com dois objetivos principais: 1) estudar os efeitos do abuso de múltiplas drogas em adolescentes do sexo masculino e 2) explorar os efeitos de uma abordagem inovadora de tratamento residencial que utiliza um ambiente de acampamento e enfatiza a educação, o meio ambiente e a cultura, além de melhorar o autoconceito por meio de interação positiva e experiências bem-sucedidas.

O programa trouxe quatro grupos, de aproximadamente quinze meninos cada, para um acampamento residencial por um período de tratamento de seis meses. O período de residência é seguido por um período de acompanhamento na comunidade de cinco meses e outro período de cinco meses na comunidade sem supervisão. Uma variedade de medidas de teste são fornecidas no início e/ou conclusão de cada fase e são comparadas com os resultados de grupos de controle selecionados.

Na gestão do programa, Virgínia foi guiada pelas duas perguntas que ela ensina aos meninos para fazerem na hora de tomar decisões: “Isso funcionará?” (ou seja, obter o resultado desejado) e “Isso honra todas as pessoas envolvidas?” Virginia afirma que o papel do Ho’oponopono no programa tem sido como “um elemento espiritual primário, bem como a nossa principal ferramenta de aconselhamento terapêutico”. É também um veículo para enfatizar as tradições culturais Havaianas, um valor importante do programa. Virginia usa isso tanto com os meninos quanto com a equipe do acampamento.

Comentários sobre Ho’oponopono

Virginia sabia um pouco sobre o Ho’oponopono, mas realmente causou um impacto sobre ela quando ela ouviu uma apresentação sobre o processo feita por outro indivíduo no estudo de caso, Keola Espiritu.(1) Nesse ponto, Virginia relata que começou a “explorar o Ho’oponopono para mim mesma – para saber como eu poderia usá-lo.” Mais tarde, enquanto ela estava escrevendo o projeto sobre abuso de drogas, ela leu Nana I Ke Kumu, Vol. I e aprendeu mais especificamente sobre o Ho’oponopono.

“A meu ver isso, Nana I Ke Kumu o definiu como ele era originalmente, como ele deveria ser e como isso funciona.”

(1) Veja o Capítulo II, seção sobre “Reemergência (Ressurgimento) do Ho’oponopono” para história relacionada sobre Keola Espiritu. Mais informações sobre ele serão apresentadas em um estudo de caso posterior. (Blog Projeto OREM® – Artigo 132 – Uso Contemporâneo de uma Inovadora Prática Havaiana de Resolução de Problemas – Ho’oponopono Tradicional – Parte I)

E ela acredita que o propósito declarado no livro é o melhor:

“Colocar alguma coisa de volta à condição normal ou adequada… porque nós ensinamos muito sobre equilíbrio ou harmonia. O nosso corpo, a nossa mente, as nossas emoções e o nosso espírito necessitam estar em equilíbrio. Isso é o que eu chamo de estar ‘confiante’. E eles (os meninos) não estão ‘confiantes’ quando eles vêm até nós – isso dentro deles mesmos. Portanto, nós trabalhamos em todos os quatro lados do homem… E o Ho’oponopono é um processo para colocar as coisas em ordem, de volta ao equilíbrio, dentro do indivíduo e dentro da ‘ohana’ deles”

Ho’oponopono é usado para resolver problemas que têm surgido no grupo, bem como para reafirmar o comportamento individual e grupal positivo. Por ser utilizado no dia a dia, ele ajuda a consolidar as relações do grupo e vem a ser uma ferramenta preventiva. É um momento durante o dia em que os meninos são capazes de compartilhar coisas como:

“’Eu tive um bom dia… Eu gosto disso… Nós nos divertimos muito fazendo isso… As coisas estão indo bem… Sem problemas… Nós tivemos um problema, porém nós resolvemos isso antes de chegarmos aqui’”.

O resultado de fazer o processo todos os dias é que depois de alguns meses os meninos começam a usar o Ho’oponopono informalmente entre eles mesmos durante o dia para resolver pequenos problemas que surgem. Infelizmente, depois que os meninos deixam a parte residencial de seis meses do projeto e voltam à comunidade, eles não têm muitas oportunidades de continuar usando o Ho’oponopono. Os cuidados de acompanhamento, que são prestados durante mais cinco meses na comunidade, incluíram sessões de Ho’oponopono com alguns, porém não com todos os grupos. Virginia ficou desapontada por não ser uma característica tão forte dos cuidados posteriores como ela esperava. As avaliações do programa também indicaram que bem poucos rapazes levam a sua experiência de utilização do Ho’oponopono para as suas famílias. Uma notável exceção é um menino Havaiano que tem compartilhado a prática com sua família e tem ensinado aos amigos dele.

De acordo com a avaliação de Virgínia nessa fase do projeto, cerca de 85% dos quase 50 meninos que têm residido no acampamento tiveram um desempenho muito bom. Ela sente que o Ho’oponopono é uma das principais causas do sucesso. Perto do final da nossa entrevista, ela disse com certo humor: “Eu odiaria pensar (risos) em tentar fazer esse programa, mesmo com todo o resto, mas sem o Ho’oponopono!”

Em termos do uso do Ho’oponopono no programa, Virginia reconhece que tem havido desvios do que foi descrito em Nana I Ke Kumu. Ela afirma que a versão do Ho’oponopono que saiu de Nana I Ke Kumu e que foi ensinada por Keola Espiritu “é a melhor e essa é a que nós temos usado”. Ela está grata por ter o livro como recurso para a sua definição clara e precisa, embora para uso no programa eles tenham usado o Ho’oponopono de uma maneira mais geral.

“Porque nem sempre há um problema, o que significa aquele que fere e aquele que é ferido pego em hihia, a rede. Nós não passamos por todas as etapas todas as vezes, o que Robert(2) provavelmente compartilhou com você. Nós somente passamos por todas as etapas quando há aquele que fere e aquele que é ferido.”

(2) A opinião de Robert Padua segue em outro estudo de caso.

Outra mudança refletiu o questionamento dela sobre quem poderia assumir o papel de haku, ou líder. Inicialmente, Virgínia tinha indivíduos Havaianos da comunidade para liderar as sessões, entretanto, depois de alguns meses, quando pessoas com recursos externos ficaram menos disponíveis, ela decidiu que ela e os seus conselheiros do acampamento iriam liderar. Foi então que ela reconheceu que a força estava no processo em si mesmo e não na pessoa. Isso foi um grande obstáculo porque ela anteriormente tinha dúvidas sobre se um não-Havaiano poderia ou não liderar o Ho’oponopono.

Quando perguntaram a Virginia quais dificuldades ela encontrou ao usar o Ho’oponopono, ela respondeu: “Eu não me lembro de nenhuma!” No entanto, em outros momentos da entrevista ela mencionou alguns itens preocupantes. Ela lembrou que alguns outros conselheiros resistiram ao uso do Ho’oponopono sem treinamento. Além disso, ela viu o “haole-ness” [Observação PO: termo Havaiano para indivíduos que não são nativos Havaianos ou Polinésios] dela como um problema potencial inicialmente, entretanto, o problema não pareceu se materializar “Eu vim a ser ‘Mama Virginia’”. No que diz respeito ao entendimento dos conceitos do processo, ela disse que a “restituição” era um conceito difícil de ser compreendido por alguns conselheiros. Dado que a nossa sociedade é tão orientada para o crime e a punição, ela acredita que alguns conselheiros tendiam a equiparar a restituição com punição.

Uma questão que surgiu ao conversar com Virgínia incluiu a possibilidade de usar o Ho’oponopono com outros grupos culturais que não os Havaianos. Virgínia expressou forte crença na possível aplicabilidade do Ho’oponopono com grupos culturais não Havaianos. Em seu programa, a maioria dos meninos eram “locais”, ou seja, cresceram no Havaí e muitos eram etnicamente parcialmente-Havaianos. Mesmo aqueles que não eram de origem étnica Havaiana partilhavam algum grau de identificação cultural Havaiana. No entanto, ela acredita que o Ho’oponopono seria particularmente transferível para outros grupos étnicos, como os Nativos Americanos e os Chicanos [Mexicanos-Americanos], que estão passando por lutas de identidade cultural. Existem conceitos equivalentes em todas as culturas e termos apropriados e correspondentes poderiam ser usados ​​em vez de Havaianos, no entanto, o processo e as etapas complexas seriam mantidos intactos porque são terapeuticamente corretos. Curiosamente, ela também acredita que o processo seria mais difícil com haoles. Ela afirma: “Pelo menos aqueles aculturados aos valores cognitivos do ‘cérebro esquerdo’. Eu vejo o Ho’oponopono como uma atividade do “lado direito do cérebro” – mais meditativa e até mística na forma como ele funciona.”

Além disso, Virginia acredita que a variação no estilo de liderança no Ho’oponopono é aceitável. Ela disse que o relacionamento do líder com o grupo é talvez o mais crucial. O acesso a recursos autênticos e de apoio era uma recomendação implícita para qualquer pessoa que pensasse em usar o processo.

Robert Padua – Idade: 34

Contexto de Uso

Robert nasceu e foi criado no Havaí e tem fortes laços com a sua própria herança Filipina (“Malaia”). O seu pai é conhecido em Oahu como um mestre em uma arte marcial Filipina, na qual Robert também é considerado bem treinado. Ele é o conselheiro-chefe do programa de tratamento residencial de Virginia Wahler. A formação (background) dele é distinta da do outro indivíduo entrevistado, não só em virtude da sua origem étnica, mas também em termos educacionais. Embora ele não tenha concluído a faculdade, Virginia tem uma enorme confiança na capacidade de Robert de atuar como gerente do acampamento e também como conselheiro principal. Os meninos do acampamento respondem positivamente a esse homem que os ensina principalmente por ser um modelo positivo de pessoa que defende as alegrias simples da vida e que é capaz de ser igualmente forte ou sensível quando apropriado. Ele se considera eficaz porque tem muita fé espiritual. Por isso ele acredita ser um canal para poderes maiores que os dele próprios. Esse elemento espiritual é uma vantagem que ele pensa que muitas vezes falta aos conselheiros com graus de Mestrado.

Comentários Sobre Ho’oponopono

Enquanto Virginia é a diretora geral do programa e tem muitas tarefas que a mantêm ocupada em seu escritório, a posição de Robert como conselheiro-chefe significa que ele mora no acampamento com os meninos. Muitas vezes isso tem incluído fins de semana. A função dele inclui manter o tom positivo das metas do programa. Incluída nas atividades está uma sessão diária de Ho’oponopono que ele lidera. Robert testemunhou pela primeira vez versões do Ho’oponopono lideradas por pessoas Havaianas da comunidade. Ele reconhece que ele aprendeu muito com essas pessoas, mas também reconhece que o que ele via não era realmente o “jeito” dele e tinha dúvidas sobre a sua efetividade. Quando Virginia tomou a decisão de que ela e os conselheiros do acampamento começariam a liderar as sessões, ela ensinou Robert e os outros conselheiros. A versão do Ho’oponopono que eles aprenderam foi com Nana I Ke Kumu. Durante a entrevista, Robert pegou a sua carteira e tirou um pequeno cartão comercial no qual os passos básicos e as condições do Ho’oponopono estavam cuidadosamente digitados. Robert disse que o usava para ensinar os meninos e como um lembrete para si mesmo caso esquecesse os termos Havaianos.

Robert vê o propósito básico do Ho’oponopono como de “resolução de problemas”.

“Eu não sei como as outras pessoas fazem o Ho’oponopono delas, mas todos os nossos meninos vieram aqui porque tinham problemas. E o Ho’oponopono é uma das ferramentas para resolver os problemas deles… eu não sei… eu odeio dizer isso, mas algumas pessoas são diabólicas. Há um demônio nelas… E isso simplesmente as superam. É como estarem possuídas. E o Ho’oponopono sabe disso e o Ho’oponopono sente isso e o elimina. Entretanto, a coisa difícil é: nós fizemos a coisa certa? Porque o nosso principal propósito é resolver problemas, não jogar fora os problemas.”

Robert concordou com Virgini que o Ho’oponopono é útil tanto para problemas pequenos como grandes. Alguns dos problemas simples que podem surgir numa sessão seriam “acordar de manhã, pôr a mesa e chegar na hora certa”. Durante uma sessão com essas preocupações, os rapazes muitas vezes faziam acordos para ajudar uns aos outros a cumprir o cronograma ou a cumprir a tarefa designada. Alguns dos maiores problemas incluíam fuga do acampamento, conflitos com funcionários do acampamento não associados ao seu programa e violência física entre os rapazes. Sobre alguns dos resultados dessas sessões, Robert disse: “Eu costumava chamar isso de pequenos milagres porque – a mudança nos rapazes – não os rapazes, mas os líderes. Os chamados líderes negativos… eles mudaram muito. Muito mais suave. Nenhum encolher de ombros.”

Com cada grupo de tratamento, Robert notou grandes mudanças no quarto mês e disse sobre essas mudanças: “Eu sabia que isso era o Ho’oponopono constantemente sendo usado”. “Eu penso que esse é o estopim… eu penso que esse é o ingrediente principal para a mudança dos meninos.”

Algumas das mudanças específicas que Robert atribui ao Ho’oponopono estão relacionadas a relacionamentos e valores. Ao fazer o processo todos os dias “você vem a ser mais próximo, como um família, uma ohana. E isso vem a ser natural… É apenas uma coisa que vem a ser amor. Isso vem a ser família. Você quer isso – eu quero dizer, eu sinto que os meninos estão ansiosos por isso.”

Mais tarde na entrevista, Robert reiterou esse ponto. “Quando você faz isso constantemente, você forma um relacionamento. E esse relacionamento de tipo familiar traz à tona a honestidade no indivíduo… e no círculo, o círculo Ho’oponopono. Se houver falácia, ou falso, de alguma forma… ele elimina. Ele é um processo de eliminação também.”

Embora Robert frequentemente falasse com entusiasmo das mudanças nos meninos e as atribuísse em grande parte ao Ho’oponopono, ele admitiu que é muito difícil avaliar quanta mudança a longo prazo tem sido alcançada.

“Você tenta dizer a si mesmo que agiu certo. No entanto, será que nós agimos mesmo bem?… Eu poderia ter sido 1% ou 10% que poderia ter sido salvo… porém, como nós somos capazes de julgar isso? Então, eu vejo que o Ho’oponopono elimina, mas ainda assim nós não sabemos se a pessoa realmente foi salva.”

Como mencionado anteriormente, Robert sentiu-se inicialmente cético sobre se o Ho’oponopono era eficaz ou não. Ele só conseguiu ver o valor do processo depois de usá-lo diariamente e desenvolver um estilo de liderança que fosse confortável para ele. Várias adaptações têm sido feitas. Robert nem sempre usa as etapas descritas porque ele sentiu que a estrutura não funcionava. Todos os meninos aprenderam os termos Havaianos para as etapas e conceitos, no entanto, nas sessões diárias Robert usava termos em Inglês. Outro ponto de partida foi que as discussões foram menos formais, o que significa que elas não foram canalizadas. Robert admite: “nós temos feito muitos atalhos”. A principal meta era ter um processo que enfatizasse a veracidade e a comunicação clara. Ele disse que no período de seis meses em que os meninos estão no acampamento não há tempo suficiente para workshops e estudos que lhes dariam o ‘verdadeiro caminho do Ho’oponopono’, então Ho’oponopono para mim é – “Eu realmente não sei a verdade real. Tudo o que eu sei é a maneira como nós dizemos isso… Como a música ‘nós fizemos isso da nossa maneira’… e nós seremos criticados. E isso não deveria ser assim. Os Havaianos dirão… ‘passo a passo’…, porém, eu não sei. Nós apenas sentimos o espírito.”

Poucas dificuldades em usar Ho’oponopono foram mencionadas por Robert. Referindo-se a pessoas de fora do programa, ele estava ciente de alguma resistência em utilizar o processo. Ele viu isso principalmente como um medo da verdade, da proximidade e da mudança. Outra barreira bastante distinta ocorreu com um rapaz não local que estava no programa. Ele “não durou” e saiu do programa porque as mudanças culturais foram muito dramáticas. Tal como Virginia, Robert concluiu que haveria dificuldade em usar o Ho’oponopono com rapazes não locais.

Um tema definido ao longo das conversas com Robert foi a sua convicção pessoal do valor positivo do Ho’oponopono. Ele afirmou que se algum dia ele tiver uma família própria ele usará o processo. É um processo que o faz sentir-se melhor consigo mesmo e com os outros e no seu entusiasmo pelo assunto, ele afirmou: “É assim que o mundo deveria ser – um grande Ho’oponopono!” Talvez o elemento-chave do processo para ele seja o espiritual. Quando a parte espiritual é sentida pelos participantes, Robert acredita que o processo funciona.

A primeira reação de Robert a uma pergunta pedindo recomendações a outras pessoas foi um franco “Eu realmente não sei”. Um minuto depois ele foi capaz de dizer: “Isso leva muito tempo. Você sabe, fazer Ho’oponopono, sim, isso funcionará… se você quiser aprender – faça como um tipo de workshop, anualmente… Mas se você quiser obter resultados…”

Jean Baker – Idade: 30

Contexto de Uso

Jean veio para o Havaí há cerca de cinco anos, vinda da região centro-oeste dos EUA. A educação e treinamento dela se concentraram na “educação experiencial”, que promove experiências ao ar livre, como caminhadas, escaladas e canoagem, como uma maneira de melhorar o desempenho físico, emocional e crescimento intelectual. Outra área de interesse relacionada tem sido a educação e o aconselhamento humanístico. Jean também teve treinamento em Gestalt, aconselhamento de pares e programas de educação parental. Alguns dos valores pessoais que Jean compartilhou durante a entrevista incluíram a liberdade, a importância da família, a individualidade, a independência e a melhoria do relacionamento com os amigos.

Atualmente Jean é diretora de programa de uma “escola” que oferece a oportunidade de uma experiência em ambientes selvagens no Havaí. O slogan da escola é “Você É Melhor Do Que Você Pensa Que Você É”. Esse slogan desafia os indivíduos a explorarem o seu potencial de forma mais completa, realizando um curso de 4 a 24 dias em ambiente selvagem. Os desafios do curso abrangem muitas dimensões, incluindo a física, a emocional, a espiritual e a intelectual e espera-se que resultem num encontro que facilite um ponto de partida, um ponto crucial ou um ponto de reafirmação na vida dos participantes.

Uma das coisas que distingue esse programa a partir de outros semelhantes em outros lugares é a ênfase no crescimento emocional e nas relações de grupo positivas e afetuosas. O programa usa o conceito ohana para descrever o grupo de aproximadamente dez indivíduos que fazem a jornada pelo ambiente selvagem. Durante a entrevista eu pedi a Jean que descrevesse a importância do Ho’oponopono no programa.

“A nossa escola é dedicada a ensinar habilidades e também se dedica a manter a sua relação com o meio ambiente, que é o Havaí, que é Havaiano. Então, é fundamental que nós estejamos ensinando a etnobotânica(*); que nós estamos ensinando a história, as lendas, que nós estejamos ensinando sobre o céu Havaiano e a geologia e todas as coisas ao seu redor que são Havaianas. Todas as coisas que nós ensinamos tem um foco Havaiano sobre isso. Porque é onde nós estamos… E nesse mesmo aspecto, o Ho’oponopono é… uma parte vital do nosso programa. Ele apenas conecta tudo isso junto. Isso nos faz com que sejamos completos. Isso faz todo sentido que… nós não tenhamos que sair e pedir emprestado algum tipo de resolução de problemas Sueca para trabalhar com o povo Havaiano.”

(*) [Observação PO: Etnobotânica é a ciência, que estuda simultaneamente as contribuições da botânica e da etnologia, evidenciando as interações entre as sociedades humanas e plantas como sistemas dinâmicos. Também consiste no estudo das aplicações e dos usos tradicionais dos vegetais pelo homem, permitindo um melhor entendimento das formas pelas quais as pessoas pensam, classificam, controlam, manipulam e utilizam espécies de plantas e comunidades. É uma ciência multidisciplinar de prática multiprofissional que envolve botânicos, antropólogos, farmacólogos, médicos, engenheiros e também uma interdisciplina capaz de proporcionar explicações sobre a interação de comunidades humanas com o mundo vegetal, em suas dimensões antropológica, ecológica e botânica. Fonte: Wikipedia]

No contexto dos cursos em ambiente selvagem, o Ho’oponopono é ensinado aos participantes, tanto para educá-los sobre essa prática Havaiana como para fazer com que ele seja uma ferramenta disponível para a resolução de problemas em grupo durante o programa. Ele também tem sido usado com a equipe durante o treinamento de instrutores e momentos de orientação.

Comentários Sobre Ho’oponopono

Jean aprendeu sobre o Ho’oponopono lendo Nana I Ke Kumu. O livro circulou entre a equipe do programa e gerou discussões sobre como o processo poderia ser usado nos cursos em ambientes selvagens. Assim que eles decidiram utilizá-lo, algumas pessoas da comunidade, especialistas em “Hawaiiana”, foram convidadas para um treinamento de pessoal. Isso deu à equipe do programa a oportunidade de aprender mais sobre o Ho’oponopono, bem como de verificar a reação do uso pretendido da prática pelo programa com alguns líderes comunitários. Parte do treinamento regular da equipe também se concentra nas habilidades de comunicação e no processo de grupo, que Jean vê como base para o uso competente do Ho’oponopono.

Para Jean, a tradução literal do Ho’oponopono, “corrigir, retificar ou melhorar um relacionamento ou situação” [“to make right”] resume o significado. Além disso, ela vê isso como uma forma de “lidar com qualquer tipo de problema ou conflito que surja em um ambiente de grupo”. Assim como Virginia e Robert, ela também vê o Ho’oponopono sendo usado de uma forma mais geral e reforçadora.

“Nós muitas vezes faremos muitas coisas positivas para ajudar a manter a energia elevada. Para reconhecer as contribuições das pessoas. Para validar os papéis delas.”

Jean enfatizou o valor de fazer Ho’oponopono quando surgem pequenos problemas, ao invés de esperar por grandes conflitos. Dessa forma, se os pequenos problemas forem bem tratados, então os participantes experienciam sentimentos de sucesso associados ao processo e são mais propensos a solicitá-lo quando surge outro problema.

Como diretor do programa, parte das responsabilidades de Jean inclui reunir-se com cada participante após o término do curso para ter uma ideia do impacto que o curso teve sobre eles. Ela pergunta se eles fizeram Ho’oponopono ou não e “isso adiantou alguma coisa?” Embora Jean nunca tenha registado nenhuma das respostas específicas, ela tem uma conclusão geral sobre elas.

“As pessoas saem do curso conseguindo se expressar muito melhor. Sabendo que elas são capazes de fazer isso – elas são capazes de resolver problemas da mesma forma que elas escalam o topo de uma montanha. Que não é mais tão assustador falar sobre um problema. E eu não penso que elas sejam capazes de sair e conduzir um Ho’oponopono ou que elas sintam falta disso, no entanto, eu penso que elas sentem falta de conversas mais íntimas e genuínas sobre os sentimentos delas. E eu penso que nesse aspecto, isso é muito bem-sucedido.”

Ao utilizar Ho’oponopono nos cursos Jean reconhece que ocorreram algumas alterações. Os instrutores do curso garantem aos participantes que um resultado tradicional possível, mō ka piko, não será utilizado. Essa frase refere-se ao rompimento de um relacionamento que poderia ocorrer quando uma ofensa grave ameaçasse a continuidade da harmonia da família. Guardar rancor e não estar disposto a perdoar outra pessoa pode precipitar a medida drástica de mō ka piko. Jean acredita que isso não tem lugar no programa deles.

Outro ponto de partida é que a discussão normalmente não é canalizada através do líder. O líder interviria se surgisse raiva que bloqueasse a resolução do problema. Nesse caso, o trabalho do líder seria ajudar a restabelecer uma atmosfera calma e ajudar o grupo a entender “que eles não têm de ser controlados pelo que eles estão sentindo. Para lembrá-los do próprio aloha que eles têm. E que eles são capazes de resolver problemas.” O líder pode intervir para facilitar a discussão e falar com uma pessoa de cada vez.

O pani, ou frase de encerramento da sessão, nem sempre inclui lanche ou refeição, o que é outra mudança. Ao invés disso, Jean pode sugerir que todos deem um mergulho no oceano ou passem algum tempo sozinhos por alguns minutos.

Geralmente, Jean parecia favorecer o uso contínuo do Ho’oponopono, não apenas no programa, mas sempre que isso pudesse ser útil. Ela reconhece que algumas pessoas têm um medo de usá-lo e é capaz de projetar quais poderiam ser algumas de suas objeções.

“’Nós não podemos usar o Ho’oponopono porque o problema não é grande o suficiente!’ Ou ‘Porque eu não sou Havaiano’… ou ‘Porque nós não fazemos isso de acordo com a letra da lei, então não é Ho’oponopono.’”

A reação de Jean a tais objeções é:

“Eu pessoalmente não acredito nisso. Eu penso que é um processo incrível e muito sofisticado e é algo que você é capaz de compartilhar com as pessoas. E que isso ajudará a história a continuar viva. Por usá-lo, não por não usá-lo… Não ao colocá-lo em segredo até que a raça (etnia) Havaiana seja restaurada, ou algo assim… porque isso não é provável.”

Esse sentimento de Jean está relacionado a alguma coisa que ela vê como uma grande barreira no uso do Ho’oponopono; nomeadamente, a tendência das pessoas de o tratarem como “algo que recebe muita atenção, por ser extravagante”. Jean diz “Ele é apenas vida. Que é apenas cuidar do problema. E… isso é uma coisa cotidiana. E… quando você faz isso, a sua vida fica mais rica. Eu penso que isso é algo muito importante para as pessoas entenderem.”

Uma atitude excessivamente reverente em relação ao processo é capaz de criar resistência à sua utilização. Jean acredita que a resistência pode dever-se à falta de confiança, conhecimento e competências de uma pessoa. O programa dela tenta superar essa barreira apoiando o líder inexperiente, reunindo-o no curso com um instrutor que é mais qualificado. O medo de lidar com a raiva pode ser outro inibidor para um instrutor. Jean acredita que lidar com a raiva é a questão mais difícil do Ho’oponopono. No entanto, ela expressou confiança em uma variedade de estratégias dentro do Ho’oponopono que poderiam ser usadas para lidar com a raiva, incluindo livrar-se dela expressando-se verbalmente ou chamando um ho’omalu e chamando o indivíduo irritado de lado para permitir que ele ou ela atire a raiva para longe do grupo.

Jean mencionou algumas áreas problemáticas menores que estão principalmente relacionadas à prática do Ho’oponopono dentro do contexto de uma jornada em ambiente selvagem. Por exemplo, os instrutores necessitam estar atentos ao nível de energia do grupo e evitar convocar uma sessão quando o grupo estiver exausto após um dia de caminhada árdua. O tempo também é crucial. Os instrutores devem certificar-se de que as sessões não impeçam o grupo de chegar ao destino programado do curso. Essas são questões práticas que são muito importantes nesse ambiente específico.

Quando questionada se ela tinha alguma recomendação para aqueles que desejam usar o Ho’oponopono, Jean deu uma resposta que resumiu muitas de suas preocupações anteriores.

“Só fazer isso. Não deixe que ele seja maior que a vida. Que ele seja uma coisa incapaz (impossível). Dê às pessoas alguma coisa que elas sejam capazes de usar. Não guarde isso para uso futuro.”

Joseph Whitney – Idade: 28

Contexto de Uso

Embora Joseph tenha nascido no Continente [Americano], ele se mudou para o Havaí quando era uma criança. De acordo com algumas pessoas, isso é muito próximo de kama’aina, ou status de nativo. Ele já viajou bastante pela Ásia e considera viver em outras culturas como uma de suas experiências de formação. Joseph obteve o seu diploma de bacharel em duas disciplinas, Inglês e Psicologia e tem seguido com treinamento e emprego em aconselhamento e educação experiencial. Outra formação tem sido em Psicologia Humanista, “trabalho em grupo” e comunicação. Ao conversar com Joseph, eu tive a impressão de que ele busca experiências desafiadoras e está particularmente interessado em ver o que outras culturas e tradições têm a lhe ensinar. Ele falou de valores que abraçam a esperança de um mundo de confiança, abertura, “comunicação transparente”, amor e crença na interdependência de todas as coisas.

No momento da entrevista, Joseph tinha acabado de voltar de uma viagem e estava se preparando para embarcar em outra. A experiência dele com o Ho’oponopono tinha sido na escola em ambiente selvagem, trabalhando com Jean Baker e outros. Ele trabalhou alguns verões na escola como um instrutor e facilitou sessões de Ho’oponopono com participantes do curso e funcionários.

Além de utilizar o Ho’oponopono com grupos aqui no Havaí, Joseph o tem usado em dois outros cursos, tipo em ambiente selvagem no Continente. Os grupos em ambos os cursos consistiam de adolescentes delinquentes do sexo masculino, um predominantemente de pretos da Pensilvânia e o outro de brancos de classe alta do Sul da Califórnia. Ele é o único indivíduo nos estudos de caso que tem usado o Ho’oponopono fora do Havaí.

Comentários sobre Ho’oponopono

Joseph encontrou pela primeira vez o conceito de Ho’oponopono enquanto fazia trabalho voluntário com prisioneiros. A maneira como eles explicaram isso a ele foi “todas as pessoas cooperando (colocando as coisas em ordem)”, o que lembrou Joseph de laulima (cooperação). No início de 1978, Joseph participou de uma conferência de Psicologia Humanista e conheceu um dos instrutores da escola em ambiente selvagem, o que acabou o levando a um emprego na organização. Quando ele começou a trabalhar, o entendimento sobre Ho’oponopono era bastante vago.

“Era justamente esse processo místico de grupo que fazia tudo ficar bem quando havia um problema de grupo… Então li Nana I Ke Kumu. E foi aí que eu obtive o meu entendimento sobre isso.”

Durante a entrevista, Joseph afirmou que o propósito do Ho’oponopono era “resolver qualquer conflito que envolva o grupo, não para um conflito entre duas pessoas”. Ele o utiliza principalmente como medida de intervenção, entretanto, diz que poderia ser considerado preventivo, pois evita que os problemas se agravem.

Joseph tem usado uma variedade de outras estratégias de processamento de grupo, no entanto, prefere usar o Ho’oponopono.

“Eu sou a favor do Ho’oponopono acima de outros processos grupais que eu conheço, porque me parece que outros processos grupais são capazes de serem incluídos no Ho’oponopono. (V.S. “Você pode me dar alguns exemplos de coisas que o Ho’oponopono tem que outros métodos de grupo não têm?”) ‘A oração talvez… O acordo solene do grupo de ‘você me aceita como líder? Nós iremos pôr fim a uma camada de cebola.’ O acordo de que ‘nós não entraremos nisso a não ser que todos tenham o espírito da verdade… No final desse Ho’oponopono há ho’omalu sobre todas as coisas. Silêncio. Isso está acabado. Nós não falaremos mais falar sobre isso.’ Eu realmente aprecio isso.”

À medida que a experiência dele no uso do processo aumentou, a atitude de Joseph em relação a ele mudou. Ele percebeu que o Ho’oponopono não é uma panaceia (santo-remédio, cura [cure] de tudo), que existem alguns problemas que não são capazes de serem resolvidos no processo, especialmente problemas organizacionais. No entanto, mesmo depois dessa constatação preocupante, Joseph afirma que prefere usar o Ho’oponopono mesmo quando o resultado provavelmente não será o ideal. No programa em ambiente selvagem do Havaí, ele pensou “isso era muito apropriado, como fórum. Como algo bem estruturado que orientou o processo do grupo ao longo de certas linhas que eu considero realmente valiosas.” Ele acredita que a maioria dos participantes tem uma atitude “muito positiva” em relação a isso. “Eu tenho tido estudantes que dizem: ‘Isso é incrível… Eu gostaria que nós tivéssemos mais.’” Mais confirmação de seu valor veio de alguns pais de um participante do curso que exclamaram para Joseph: “’O que é esse Ho’oponopono? O meu filho volta e de repente quer que a família sente todos juntos e conversem. O que é isso?'”

Quando Joseph usou o Ho’oponopono com os jovens pretos, ele achou que era incrivelmente difícil, principalmente porque havia muito pouca confiança no grupo. No entanto, mesmo depois dessa experiência frustrante, uma das crianças mais difíceis veio até Joseph depois do curso e disse: “Ei, eu realmente devo essa a você”, o que nesse cenário pode ser traduzido aproximadamente como “você é meu amigo”.

Joseph segue a maioria dos passos do Ho’oponopono que estavam descritos em Nana I Ke Kumu. Uma das áreas onde há divergência é na fase de discussão. Ele permite a discussão diretamente entre os participantes, embora como líder canalize muito dela. Outra variação foi o uso de colíderes quando foi realizado um Ho’oponopono de colaboradores. A série de sessões nesse caso durou três dias, o que teria tornado muito cansativo e complexo para uma pessoa facilitar sozinha. Ao usar o processo no Continente, Joseph abordou o uso do Ho’oponopono de forma diferente. Com as crianças da Pensilvânia, ele passou um tempo “contando histórias” sobre a cultura e lendas Havaianas e incluiu uma explicação do Ho’oponopono. Quando os meninos demonstraram interesse, ele sugeriu que eles poderiam usá-lo algumas vezes. Quando ele finalmente conduziu uma sessão de Ho’oponopono com eles, ele não usou os termos Havaianos, que tinham pouco significado para os meninos. Para esses meninos conhecedores da instituição, o processo era simplesmente uma variação do que eles sarcasticamente poderiam chamar de “grupo”. Joseph fez bem pouca menção às suas atitudes pessoais em relação às adaptações do Ho’oponopono como sendo positivas ou negativas. Porém, como resultado da sua experiência com os grupos do Continente, ele disse que é necessária alguma experimentação para saber quando o grupo está pronto para isso, uma vez que Joseph vê uma relação entre um elevado nível de confiança no grupo e resultados positivos.

Além do problema de baixa confiança, Joseph descobriu que a falta de capacidade de escuta, a incapacidade de reconhecer e expressar sentimentos e a falta de apreciação dos outros membros do grupo eram fatores que poderiam interferir na obtenção da resolução desejada no Ho’oponopono.

Talvez a maior mudança nas expectativas de Joseph sobre os resultados do Ho’oponopono tenha ocorrido durante a maratona de sessões da equipe que ele coliderou. Durante a sessão, algumas das preocupações expressas pelos indivíduos envolviam políticas e procedimentos organizacionais. Joseph tem sérias dúvidas sobre se o Ho’oponopono deve ou não ser usado com esse tipo de problemas, uma vez que na maioria dos casos a gestão tem consideravelmente mais poder para tomar decisões do que a equipe. Ele percebeu outros problemas no Ho’oponopono da equipe, incluindo expectativas pouco claras do grupo sobre o que deveria ser resolvido, funções pouco claras dos participantes, que também tinham autoridade dentro da organização e diferenças de valores entre os participantes. A duração das sessões tipo maratona levou ao que Joseph chamou de “esgotamento pessoal” devido ao excesso de “intensidade emocional”. Ele disse ainda ter a sensação de que mesmo passados ​​três dias as questões não foram realmente resolvidas e que as sessões deveriam ter tido algum seguimento. Nessa situação, Joseph concluiu que o Ho’oponopono tinha sido usado de forma inadequada.

As experiências dele o levaram a começar a avaliar grupos para determinar quais teriam as condições necessárias para o Ho’oponopono. Ele agora pensa que o Ho’oponopono pode não ser eficaz em organizações com uma estrutura hierárquica para resolver questões de negócios. Ainda pode ser útil para dificuldades interpessoais e para expressar sentimentos em uma organização. Outro grupo com o qual Joseph hesitaria em usar o processo são os pacientes psiquiátricos. Ele também alertou sobre o cuidado com “pessoas que querem fazer grupo o tempo todo”. Às vezes, o conflito não é interpessoal e é capaz de ser remediado de outras maneiras. Outras sugestões incluíam garantir que o ambiente do Ho’oponopono fosse confortável e que as pessoas não estivessem excessivamente cansadas. A não vinculação de prazo também foi mencionada, como condição favorável. Finalmente, ele afirmou que liderar o Ho’oponopono é uma habilidade que requer uma “atitude sem julgamento, (ser) realmente caloroso e realmente receptivo, assertivo… estando ciente do próprio nível de energia”. Joseph acha útil passar algum tempo sozinho antes de conduzir uma sessão para preparar a si mesmo.

A resposta de Joseph à pergunta sobre sugestões para pessoas que estão pensando em usar o Ho’oponopono foi:

“Se você apenas ouviu falar sobre isso, assista uma meia dúzia em primeiro lugar. Seja bem claro quando você irá fazer isso… Reúna todo o aloha e todo o apoio que for capaz, de onde quer que você consiga isso. E apenas não tenha medo, eu quero dizer, apenas passe por isso. Porque é realmente assustador liderar um. E eu diria também, não – não se deixe levar por ‘foi um Ho’oponopono bom ou ruim?’ Eu penso que todos eles são Ho’oponopono dignos.”

Joseph tinha uma outra crença fortemente arraigada que ele queria compartilhar sobre o Ho’oponopono.

“Eu penso que, para mim, um dos aspectos mais maravilhosos sobre isso é que ele está tão conectado com, digamos, com essas ilhas, com essa cultura. Que isso resulta de uma interconexão… E ele é capaz de ensinar muito além da comunicação… e eu penso que isso é realmente necessário nos dias de hoje.”

Paul Ellis – Idade: 38

Contexto de Uso

Paul, que foi criado em Chicago, tem morado no Havaí há cerca de dez anos. Ele parece ser uma pessoa intensa e trabalhadora diligente, com um senso de humor divertido, caracterizado por sua proclamação da etnia dele como um “demônio de olhos verdes”.

Os seus interesses educacionais têm sido em “teoria social” e “conflito”. Ele tem recebido treinamento em relações humanas, incluindo modelos de grupos de encontro e trabalhou por algum tempo com um grupo nacional que fornecia treinamento para organizações empresariais e educacionais.

Embora ele tenha um Ph.D. em Sociologia, ele afirma que se sente mais à vontade ao ar livre.

“Eu me sinto muito conectado com… o mundo natural… é onde eu me sinto mais inserido.”

O seu amor pelo ambiente natural foi combinado com o trabalho dele enquanto ele era instrutor do programa em ambiente selvagem, mencionado nos dois últimos estudos de caso. Jean, Joseph e Paul trabalharam juntos nessa organização por alguns verões.

Atualmente, Paul é o diretor executivo de um centro em expansão na comunidade, criado para mediar disputas. Esse centro é concebido para oferecer uma alternativa ao litígio para indivíduos da comunidade que preferem resolver divergências fora de um tribunal. Um folheto do centro inclui a palavra Ho’oponopono na frente. O uso desse conceito visa traçar um paralelo entre os objetivos da mediação e a prática do Ho’oponopono. Em outra seção do folheto explica-se que a abertura do centro “traz ao Havai uma nova maneira de resolver litígios, entretanto, ao mesmo tempo é também um retorno a uma antiga maneira; a maneira tradicional Havaiana de Ho’oponopono; uma maneira de resolver disputas através de discussão sobre elas na família ou no ambiente familiar dentro do espírito de ohana e aloha.”

Embora o conceito Ho’oponopono possa definir um tom Havaiano para a mediação, o processo em si mesmo não tem sido utilizado para resolver disputas, com uma ou duas exceções. A maior parte da entrevista com Joseph foi baseada no uso do Ho’oponopono enquanto ele trabalhava no programa em ambiente selvagem. Entretanto, algumas das suas ideias e recomendações sobre potenciais utilizações do Ho’oponopono resultam do seu novo trabalho na resolução de litígios.

Comentários Sobre Ho’oponopono

Tal como acontece com os outros instrutores do curso em ambientes selvagens, a principal introdução de Paul ao Ho’oponopono ocorreu quando ele começou a trabalhar para o programa, uma vez que liderá-los era parte da responsabilidade do instrutor. Todos os instrutores recebem um manual que inclui uma breve descrição da prática adaptada de Nana I Ke Kumu. A descrição fornecida é essencialmente uma lista de termos e suas definições.

Durante a entrevista, Paul distinguiu os propósitos do Ho’oponopono no passado e no presente. Ele acreditava que, no passado, era “a essência de manter uma ‘ohana unida”. Hoje ele vê isso como “um método pelo qual as pessoas aprofundam relacionamentos”. Ele vê uma semelhança entre como o Ho’oponopono era usado no passado e como é usado hoje nos cursos em ambientes selvagens.

“Quando você tem um grupo que constituiu a si mesmo como uma ‘ohana e estaria viajando através de ambientes selvagens durante 24 dias, você realmente vem a ser uma espécie de família.”

Joseph também percebeu duas outras dimensões do Ho’oponopono durante as sessões com a equipe.

“Algumas vezes elas (as sessões) eram usadas como uma maneira de tentar esclarecer… questões interpessoais e algumas… das sessões focavam em determinados indivíduos que estavam passando por muita dor… Ambas as dimensões que eu vi… uma espécie de dimensão terapêutica e a outra era uma espécie de resolução de problemas… Essa é uma das coisas que me impressionou nele [Ho’oponopono] – foi o poder dele. Que ele poderia fazer esses dois tipos de coisas. Que ele era uma espécie de combinação de psicoterapia com um mecanismo de resolução de problemas sociais que eu nunca tinha visto em nenhum outro lugar… E eu nunca o tinha experienciado com tanta intensidade. E eu… tenho um pouco de experiência com algumas estratégias de aconselhamento e esse tipo de coisa, então eu fui envolvido nele e estou muito encantado com isso e isso veio a ser uma espécie de… o portal, a porta para eu olhar para a cultura Havaiana com muito mais profundidade do que eu tinha naquela época.”

Paul também fez a distinção de que o Ho’oponopono é usado para dificuldades de grupo e não para dificuldades individuais. Ele podia ver que função dele [Ho’oponopono] poderia ser a intervenção ou, se ele usado regularmente, a prevenção.

Um dos fatores-chave que Paul vê para determinar a eficácia do Ho’oponopono é o grau de relacionamento do grupo. Nos cursos em ambiente selvagem ele acredita que os participantes estão relacionados por uma experiência comum.

“Então, eu penso que o Ho’oponopono foi muito apropriado para isso. Porque era uma ohana, não por sangue, mas pela… própria virtude da experiência. Eles foram uma família por 24 dias. Para o bem ou para o mal, eles estavam relacionados um com o outro.”

Assim como Joseph, Paul chegou à conclusão de que havia limitações no uso do processo.

“Eu penso que um dos… mal-entendidos que muitas pessoas (no curso em ambiente selvagem) tiveram foi que… o Ho’oponopono poderia fazer milagres em termos de pegar alguns problemas organizacionais que existiam e mudá-los. E eu penso que o que tem sido aprendido… é que… havia uma espécie de crença de que o Ho’oponopono poderia fazer quase todas as coisas. Você conhece qualquer tipo de problema – manda ver… nós resolveremos isso. Nós poderíamos tirar os prisioneiros do Irã se nós tivéssemos a oportunidade de nos reunirmos com eles! O que eu reconheci também é que o Ho’oponopono tinha limitações. Que você… poderia abordar problemas interpessoais com ele e resolver esses tipos de coisas, porém que havia algum tipo de problema de classe – eu não sei como descrevê-lo – problema organizacional e problemas de poder que não poderiam ser resolvidos através do Ho’oponopono .”

Essas limitações não têm diminuído o entusiasmo de Paul pelo processo. Ele citou exemplos de mudanças positivas nos jovens nos cursos após as sessões, mesmo quando o grupo não tinha conseguido passar por um processo formal de resolução. Além disso, ele está atualmente examinando-o para ver o que pode ser aplicável na mediação.

Paul foi capaz de especificar algumas partes do processo que haviam mudado em relação à forma tradicional. Ele nem sempre conseguia fazer com que os participantes expressassem um pedido formal de desculpas. Além disso, ao invés de canalizar a discussão, ele tentou encorajar os participantes a falarem diretamente uns com os outros. Às vezes, ao invés de evitar explosões ou interrupções emocionais, ele deixava que elas ocorressem.

“Você tem que deixar as pessoas discutirem… As pessoas estão lá para brigar e o que você está tentando fazer é administrar a briga. Você não está lá para reprimir isso e constringir isso.”

Quando as coisas de fato parecem estar saindo do controle, Paul de fato usa o tempo de reflexão, ho’omalu, tanto nas sessões em Ho’oponopono quanto em mediação.

Geralmente, Paul parecia favorecer fazer com que o Ho’oponopono seja acessível para famílias e grupos.

“Eu não pretendo que o que nós fazemos seja como era feito há cem anos. No entanto, novamente, eu não sei se alguém está simulando isso atualmente. Ele é uma espécie de transmutação. Ele está adaptado. Ele tem assumido uma nova forma. De qualquer forma, é um conceito verdadeiramente multiforme que deve evoluir em sua própria direção.”

Mais tarde, durante a entrevista, nós estávamos discutindo várias reações da comunidade às adaptações do Ho’oponopono e nos perguntando quem deveria fazer esses julgamentos. Ele respondeu: “Bem, eu não penso que ninguém deveria. Eu quero dizer, eu não penso que alguém seja capaz… Mesmo Kawena… eu tomo isso como uma fonte… Veja, é uma coisa tão viva para mim. Eu quero dizer, eu realmente penso que é uma coisa viva e legal que pode ser usada e deve ser ‘experimentada de muitas maneiras diferentes e eu irei continuar a fazer isso’”. Como mencionado anteriormente, Paul olha para o Ho’oponopono para ver o que ele é capaz de aprender que ajudará a mediação a ser mais eficaz. Ele acredita que a mediação e o Ho’oponopono têm objetivos semelhantes.

“Curar [heal] relacionamentos. Pegar relacionamentos que estão tensos, por qualquer motivo e começar a descobrir as várias camadas de sujeira, sujeira e lixo que estão lá e descascar algumas dessas coisas e tentar e curar [heal]. Curar [heal] os relacionamentos… Assim como os médicos curam [cure] o corpo, na meditação você cura [heal] a alma e na mediação você está curando [healing]… relacionamentos entre pessoas, de modo que o resultado seja potencialmente muito semelhante.”

Paul mencionou que ele usou o Ho’oponopono em dois casos no centro de mediação. Um caso envolveu um casal Havaiano divorciado que necessitava definir os direitos de visitação do marido. Ao invés de usar o processo na sua totalidade, Paul invocou o espírito do Ho’oponopono, que deu às discussões que se seguiram uma qualidade séria em termos familiares e significativos para o casal. Outra vez, ele usou isso com um jovem casal Havaiano e não funcionou. Eles não sabiam o que era o conceito, então isso não teve nenhum significado especial. No futuro, Paul está ansioso para explorar o possível uso do Ho’oponopono em casos de custódia de crianças.

Paul parece ser cauteloso ao usar o Ho’oponopono na mediação. Um dos dilemas da adaptação do processo reside no seu elemento espiritual. Paul vê a prática como sendo mais secular hoje do que no passado, embora também reconhece que o elemento espiritual é crucial. Ele acredita que o haku deve ter crenças espirituais firmes. Quando ele olha para a mediação e para o Ho’oponopono, ele vê uma diferença qualitativa entre os dois.

“Essa é uma das diferenças entre a mediação e o Ho’oponopono. Eu acabei de reconhecer… que a mediação é uma ferramenta e a questão em última análise é ‘funciona’ ou ‘não funciona’. Na minha opinião, o Ho’oponopono é uma ferramenta, mas também é uma filosofia… então eu tenho meio que colocado o Ho’oponopono em um nível um pouco diferente.”

O parágrafo seguinte menciona brevemente o problema que Paul encontrou ao usar o Ho’oponopono. Muitos deles têm sido mencionados anteriormente.

Paul pensa que certos grupos de pessoas podem não ter um grau suficiente de interdependência para usar o Ho’oponopono. Ele listou alguns exemplos que ele pensa poderiam ser inadequados: um conselho municipal, pessoas que apenas trabalham juntas ou pessoas que não são ou não estão familiarizadas com o Havaí. Um exemplo dado para esse último foram os “de etnia preta de Chicago”. Ele acredita que os problemas organizacionais não podem ser resolvidos através do Ho’oponopono. Ele também alertou sobre os “viciados em Ho’oponopono”, ou aquelas pessoas que gostam de se envolver ao extremo em processos de grupo. Outro problema potencial poderia surgir se o líder fosse um haole e o grupo fosse Havaiano. Uma vez surgiu essa situação para um amigo de Paul. O grupo contou sobre uma situação em que um indivíduo queria o Ho’oponopono, entretanto, os outros não estavam prontos. “O espírito não estava certo.” Quando isso acontece, Paul espera e agenda o momento certo para todo o grupo.

As sugestões de Paul para qualquer pessoa que pudesse usar o Ho’oponopono no futuro incluíam ler todas as coisas que pudesse sobre o assunto e conversar com o máximo de recursos possível. O conselho adicional foi “Deixe claro por que você deseja fazer isso e o que você fará com isso”.

Keola Espiritu – Idade: 44

Contexto de Uso

Keola é uma figura central nesse estudo. Ele apareceu no Capítulo Dois como o jovem assistente social cujo trabalho com um caso envolvendo uma doença Havaiana desencadeou uma série de eventos que levaram à formação do Comitê de Cultura e, por fim, à publicação de Nana I Ke Kumu.

Keola nasceu no Havaí de ascendência Havaiana-Filipina, embora pareça que a socialização dele era principalmente Havaiana. A casa da família ficava em uma área rural no barlavento de Oahu. Na faculdade, Keola se interessou profundamente por antropologia, o que lhe deu uma base científica para o entendimento da cultura e complementou a sua experiência de ser criado em uma família que tinha fortes crenças e práticas culturais Havaianas. Ele também obteve o título de mestre em assistência social. O primeiro emprego dele como assistente social foi em uma agência Havaiana. Mais tarde, ele embarcou na carreira de serviço público. Ele também continuou a expandir o seu conhecimento sobre a cultura Havaiana, tem atuado em uma comissão de preservação histórica e é conhecido como especialista Havaiano. Keola tem grande orgulho pessoal e prazer em sua família. Nos finais de semana ele é capaz de ser encontrado trabalhando e brincando com a família e amigos, seja cantando, pescando ou caminhando nas colinas atrás de sua casa.

O uso do Ho’oponopono por Keola tem sido um resultado de seu interesse pessoal no processo e não tem sido sob os auspícios de nenhum programa específico. Por causa disso, Keola tem vasta experiência no uso do Ho’oponopono em diversos contextos. Além de utilizar o processo no contexto da assistência social com famílias Havaianas, ele tem utilizado nos seguintes ambientes: com um grupo comunitário hui (clube, associação) ao qual pertence, com funcionários de seu escritório, com a tripulação de uma expedição náutica, com casais ou famílias de diversas origens étnicas e com a própria família. O problema tratado nas sessões variou amplamente e incluiu disputas de terra e habitação, crises pessoais, relações laborais insatisfatórias, falta de confiança entre os membros do grupo, ramificações de dificuldades psiquiátricas e a série normal de perturbações conjugais e familiares.

Comentários Sobre Ho’oponopono

Como a seção sobre “Reemergência (Ressurgimento) do Ho’oponopono” no Capítulo Dois explica como Keola aprendeu sobre o Ho’oponopono, isso não será repetido aqui. Basta dizer, como lembrete, que a principal fonte de informação de Keola foi Mary Kawena Pukui, autora da versão do Ho’oponopono apresentada nesse artigo.

Keola articulou o que ele acreditava serem três aspectos do Ho’oponopono: o diagnóstico, o corretivo e o preventivo. Esses três aspectos também formam uma sequência de resultados possíveis do Ho’oponopono. A primeira dá ao grupo a oportunidade de expor sentimentos e identificar o problema para que todos saibam onde estão as responsabilidades. Se o grupo não estiver pronto ou disposto a prosseguir através da fase de resolução do processo, então o Ho’oponopono poderá ser rotulado de “diagnóstico”. Keola acredita que esse é um resultado legítimo e valioso. O segundo aspecto é corretivo e ocorre quando o problema é identificado e o grupo procede à retificação da situação por meio do perdão e da restituição. O resultado ideal é o preventivo. As sessões são capazes de serem chamadas de preventivas quando o grupo realiza o Ho’oponopono regularmente, mesmo quando não há problemas óbvios. Keola reconheceu que fez isso com a sua família.

“Nós temos feito isso. E nós fazemos isso no sentido de dizer ‘Ei… vamos nos reunir para ___’ você sente que alguma coisa está acontecendo, mas ninguém está dizendo nada e alguma coisa está errada. ‘Ei, vamos nos reunir e conversar – contar histórias.’ E nessa história falada você descobre que há problemas. Então, é preventivo no sentido de que não explodiu, mas está lá.”

Além de articular os três usos do Ho’oponopono, Keola teve outra ideia sobre o propósito. Ele acredita que um dos objetivos do processo é fazer com que as pessoas atuem de forma responsável.

“Um dos valores do Ho’oponopono é fazer com que as pessoas se comportem de maneira adulta e madura. OK, quando eu digo ‘maduro’, eu quero dizer apropriado para a idade. Porque ao fazê-lo, por estarem no controle, então eles serão responsáveis ​​pelo que estão dizendo. Entretanto, se a imaturidade aparecer, então ‘eu não serei responsável pelo que eu estou dizendo e isso cria problemas.

Como alguns dos outros indivíduos nos estudos de caso, Keola prefere o uso do Ho’oponopono como método de escolha ao trabalhar com grupos. “Porque eu tenho descoberto que isso funciona.” Keola compartilhou outro motivo pelo qual ele se sente mais confortável usando o processo.

“Eu também tenho descoberto que, se você usá-lo, você sempre será capaz de verificar por si mesmo. Onde você se extraviou ou onde o grupo se extraviou. Porque existe um… processo definido e o processo irá surgir – é como um fluxograma. Um fluxograma que se for ‘sim’, é isso que você faz. Se for ‘não’, é isso que você faz. E eu acho… que as pessoas podem participar prontamente porque isso é concreto para elas. Elas podem repetir isso… Então, eu espero que depois de concluir o processo, eles sejam capazes de fazer isso sozinhos. Ou estão dispostos a tentar. Então, eu acho que, em termos de experiência, eu acho que é uma boa, boa experiência de aprendizado para o próprio grupo, bem como para o terapeuta. Isso vem a ser… mais fácil também.”

Keola usa avaliação comportamental para determinar qual foi o resultado das sessões. No caso do rapaz delinquente mencionado no Capítulo Dois, o regresso dos rapazes para terminar a escola foi uma indicação positiva. Em outro caso em que ele e a sua esposa conduziram sessões envolvendo um homem com um histórico de hospitalização de episódios psicóticos ocasionais, a avaliação positiva foi baseada no fato de que, nos anos que se seguiram às sessões, o homem não ter sido hospitalizado.

No momento das sessões por eles mesmos, Keola confia nos próprios sentimentos dele para determinar se ocorreu ou não uma resolução sincera e profunda. Durante a fase de resolução, quando os indivíduos pedem perdão e liberação, é provável que emoções profundas sejam demonstradas. Se isso não ocorrer, seria um sinal para Keola de que os problemas não foram descobertos e discutidos de forma suficientemente completa. A próxima etapa seria então regressar à fase de discussão do processo até que as questões tenham sido verdadeiramente esclarecidas e todos os participantes demonstrem a sua disponibilidade para avançar através do perdão e da liberação.

Uma das primeiras partes do processo que Keola reconheceu que necessitaria ser modificada foi a oração. Tradicionalmente, as orações eram oferecidas ao aumakua, aos quatro deuses principais ou aos deuses múltiplos. Hoje ele tem substituído os “poderes constituídos” pelos deuses [“powers that be” for the gods](*) e acredita que isso está de acordo com a essência tradicionalmente pretendida.

[Observação PO: (*)Em Inglês idiomático, “the powers that be” [“os poderes constituídos”] é uma frase usada para se referir aos indivíduos ou grupos que coletivamente detêm autoridade sobre um domínio específico. Dentro dessa frase, a palavra “be” é uma variante arcaica de ser, ao invés de um subjuntivo ser.” Fonte Wikipedia. “Todos devem sujeitar‑se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram estabelecidas por Deus [the powers that be are ordained of God.”. Romanos 13:1]

Quando Keola começou a usar o Ho’oponopono, ele o viu como um método que deveria ser usado apenas com Havaianos que fossem parentes. Mais tarde, ele se ramificou e o utilizou com outros grupos étnicos e pessoas não relacionadas. Ao usá-lo hoje, ele não faz suposições sobre o grau em que o grupo entende ou valoriza os termos Havaianos ou o ritual formal do processo, mesmo que o grupo seja Havaiano. Ele usa termos em Inglês quando isso parece apropriado.

“A razão para isso é que em qualquer processo de tratamento em que a comunicação seja importante, então a comunicação tem de ser numa linguagem que todas as pessoas entenderão.”

O papel do haku, ou líder, é alguma coisa que Keola tem alterado para se adequar também a várias situações. Em um caso, quando ele estava com um grupo de amigos da sua hui, outro indivíduo envolveu-se num conflito e veio a ser desconfortavelmente vulnerável no processo. Keola e alguns outros no hui que eram assistentes sociais familiarizados com o Ho’oponopono começaram a usar estratégias do tipo Ho’oponopono para aliviar o estresse da pessoa, porém de uma forma que um haku formal não fosse identificado. Ao trabalhar com outros grupos, particularmente casais com problemas conjugais, Keola partilha o papel do haku com a sua esposa.(3) Quando Keola trabalha com uma família durante um período de tempo e eles se familiarizam com o processo, ele se vê desempenhando um papel menos ativo como líder. Eventualmente, o papel do haku é transferido para uma pessoa da família e Keola funciona mais como uma pessoa de recursos.

(3) A esposa de Keola, Lani, também foi entrevistada. O dela é o último caso.

Keola identificou outra modificação durante os estágios mihi, kala e oki. Tradicionalmente, todas as discussões eram canalizadas através do líder, mesmo durante a fase do perdão e da liberação. No entanto, Keola descobriu que esse é muitas vezes um momento em que é provável que ocorram expressões positivas de preocupação, como abraços e beijos, bem como desculpas sinceras e por isso ele incentiva que essas expressões sejam comunicadas diretamente de um indivíduo para outro, ao invés de ser canalizado através do líder.

Como a experiência de Keola usando o Ho’oponopono com vários grupos tem sido satisfatória, ele vê um potencial para que ele seja usado de forma mais ampla.

“Em termos de uso, Lani (a sua esposa) e eu sempre temos afirmado – tire a terminologia Havaiana, use o Inglês e você achará que não é tão estranho ou esquisito. Na verdade, é uma boa prática de saúde mental… Que poderia ser utilizada com não-Havaianos. E, que pessoas – se elas entendessem isso – seriam capazes de se envolver.”

Keola tem ouvido falar de pessoas na comunidade que estão usando o Ho’oponopono em programas e ele apoia as tentativas delas.

“No entanto, a posição que nós assumimos é ‘If it works, it works!’ [Se uma ação atinge o resultado desejado, deve-se deixar por isso mesmo!; o resultado de uma ação é mais importante do que a ação em si!]… estejam eles seguindo ou não o mesmo procedimento que Tutu Pukui descreveu – um formato definido ou não. O principal é o problema e há uma solução para esse problema. E se a resolução do problema persistir e todas as partes sentirem que realizaram algo e que elas são capazes de cumprir a decisão, então-.”

Keola mencionou algumas preocupações sobre problemas que poderiam surgir com o uso do Ho’oponopono. Ele disse que o uso de drogas e/ou álcool pelos participantes é capaz de impedir a resolução do problema e por isso desaconselha prosseguir nessas condições. Também é importante que o líder esteja no controle da situação.

“Isso tem que ser uma situação em que haja interferência mínima.” Isso inclui ruído excessivo e potenciais perturbações por parte de pessoas que não estão diretamente envolvidas no Ho’oponopono, porém que estão presentes nos arredores. Ele recomenda que esses indivíduos não estejam nas proximidades.

As sugestões de Keola para outras pessoas que possam querer usar o Ho’oponopono reforçaram as preocupações mencionadas em outro lugar. Ele está ansioso para que a prática seja mais amplamente utilizada. Infelizmente, ele percebe falta de recursos adequados para os interessados.

“Eu penso que é necessário haver cada vez mais e mais esse tipo de discussão. Comparação de notas de pessoas que estão fazendo isso. E para ver… que tipo de impacto isso teve nos tipos de problemas que eles tiveram. E como eles estão se movendo.”

Ele novamente dá crédito aos indivíduos que seguiram em frente e tentaram usar a prática.

“Então, em termos de envolvimento das pessoas – eu tiro o chapéu para eles. É verdade que haverá problemas… Não existe tal coisa como Ho’oponopono sem quaisquer problemas. Mas a questão é… eles fazem isso e estão abertos para aprender. Eu penso que o problema é… alguém é capaz de estar lá como um recurso do tipo para explicar. É aí que eu encontro o problema.”

Esse desejo de uma maior utilização do Ho’oponopono é especialmente forte quando Keola reflete sobre a relutância dos Havaianos, que conhecem o processo, em utilizá-lo. Uma das últimas observações da entrevista resume o seu sentimento. Com uma expressão paradoxal de frustração e encorajamento, Keola disse: ‘Então agora, Mova-se! (risos) = Siga em frente!’”

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…..Continua Parte III…..

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Imagem: isaac-smith-1KCdaYlo53E-unsplash-27.07.2024.jpg – Kailua-Kona, United States

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Joe Vitale – livro “Limite Zero”;

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Leonard Mlodinow – livro “Subliminar – Como o inconsciente influencia nossas vidas” – do ano de 2012;

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Paul Cresswell – livro “Learn to Use Your Subconscious Mind” (tradução livre: “Aprenda a Usar a Sua Mente Subconsciente”);

Paulo Freire, educador, pedagogo, filósofo brasileiro – livro “A Psicologia da Pergunta”;

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Roberto Assagioli, Psicossíntese. Site http://psicossintese.org.br/index.php/o-que-e-psicossintese/

Sanaya Roman – livro “Spiritual Growth: Being Your Higher Self (versão em português: “Crescimento Espiritual: o Despertar do Seu Eu Superior”);

Sílvia Lisboa e Bruno Garattoni – artigo da Revista Superintessante, publicado em 21.05.13, sobre o lado oculto da mente e a neurociência moderna.

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Thomas Troward – livro “The Creative Process in the Individual” (tradução livre: “O Processo Criativo no Indivíduo”);

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Zanon Melo – livro “Huna – A Cura Polinésia – Manual do Kahuna”;

Muda…
A chuva de bênçãos derrama-se sobre mim, nesse exato momento.
A Prece atinge o seu foco e levanta voo.
Eu sinto muito.
Por favor, perdoa-me.
Eu te amo.
Eu sou grato(a).
Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficinas de Reprogramação Emocional e Mental que aborda os temas em categorias: 1) Psicofilosofia Huna e Ho’oponopono. 2) A Profecia Celestina. 3) Um Curso em Milagres (UCEM). 4) Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT); A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE). Pesquisador Independente sobre a Espiritualidade Não-Dualista como Proposta de Filosofia de Vida para os Padrões Ocidentais de Pensamento e Comportamento (Pessoais e Profissionais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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