Nós estamos revisitando e transcrevendo a dissertação de Doutorado da Walden University, denominada “Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiveness technique on unforgiveness” [“Ho’oponopono: Avaliando os efeitos de uma técnica tradicional Havaiana de perdão sobre a incapacidade de perdoar”], do autor Matthew B. James – Walden University, para conhecimento e entendimento da aplicabilidade, em outras áreas de interesse, do processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono.

Trabalhos Acadêmicos da Universidade Walden

Dissertações e Estudos de Doutorado da Walden

1-1-2008

Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiveness technique on unforgiveness

Matthew B. James – Walden University

Acompanhe esse e outros trabalhos em: https://scholarworks.waldenu.edu/dissertations

Parte do Acervo de Psicologia Cognitiva e do Acervo de Psicologia Social.

Essa Dissertação é disponibilizada gratuitamente e em acesso aberto pela Coleção de Dissertações e Estudos de Doutorado da Walden na Scholar Works. Ela foi aceita para inclusão na Coleção de Dissertações e Estudos de Doutorado da Walden por um administrador autorizado da Scholar Works. Para mais informações, entre em contato com [email protected].

Artigo em Inglês no site: “Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiven” by Matthew B. James

Tradução livre Projeto OREM®

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Ho’oponopono: Avaliando os efeitos de uma técnica tradicional Havaiana de perdão sobre a incapacidade de perdoar

Resumo

Esse estudo expandiu a pesquisa empírica existente sobre perdão e, especificamente, sobre Ho’oponopono, um processo tradicional de perdão Havaiano. Uma extensa revisão da literatura revelou que, embora o perdão tenha ganho popularidade entre pesquisadores e clínicos, poucos modelos terapêuticos baseados em processos têm sido pesquisados. Além disso, o Ho’oponopono não tem sido estudado como uma abordagem processual para o perdão. Portanto, o propósito do presente estudo intergrupos, intragrupos e de medidas repetidas foi avaliar os efeitos da aplicação do Ho’oponopono (focado em um transgressor específico) nos níveis de incapacidade de perdoar, medidos pelo Transgression-Related Interpersonal Motivations Inventory (TRIM) [Inventário de Motivações Interpessoais Relacionadas à Transgressão].

Os participantes (N = 79) foram divididos aleatoriamente em um grupo de teste e um grupo de controle. Ambos os grupos completaram o TRIM duas vezes e o grupo de teste se envolveu no processo de Ho’oponopono entre as avaliações pré e pós-teste. Dois testes t separados para amostras pareadas foram utilizados para examinar o grupo controle (n = 39) e o grupo teste (n = 40) e uma ANOVA unidirecional foi conduzida entre os grupos para examinar a eficácia do Ho’oponopono com o grupo teste em comparação ao grupo controle.

Os resultados demonstraram que aqueles que se envolveram no processo Ho’oponopono posteriormente experienciaram uma redução estatisticamente significativa na incapacidade de perdoar, enquanto aqueles no grupo controle não apresentaram mudança estatisticamente significativa no afeto negativo ao longo do estudo. Com base nessas descobertas e na validação do Ho’oponopono como um método eficaz de perdão terapêutico, esse estudo estabelece as bases para pesquisas futuras sobre esse processo específico de perdão. Fortes implicações para a mudança social positiva por meio da aplicação do Ho’oponopono incluem melhoria da saúde e melhoria dos relacionamentos interpessoais e intrapessoais.

CAPÍTULO 1:

INTRODUÇÃO AO ESTUDO

Introdução

Há mais de 100 anos, os primeiros psicólogos desejavam tanto afastar a pesquisa e o estudo da mente para fora da filosofia que começaram a encontrar maneiras de examinar cientificamente a consciência no nível da percepção [consciousness]. É claro que as primeiras abordagens viam a mente como um tipo de dispositivo que necessitava apenas ser ajustado. Pesquisas inovadoras (revolucionários) conforme indivíduos como Ebbinghaus (1885), Wundt (1874), Galton (1889) e James (1890) analisaram a função mental do indivíduo e examinaram o papel da consciência no nível da percepção [consciousness]. Embora essas etapas tenham sido historicamente necessárias para criar credibilidade para o campo, elas nos afastaram, em parte, de algumas das raízes da psicologia inicial (Mandler, 1985). Essas raízes incluem, entre muitas coisas, o desejo fundamental dos psicólogos atuantes de ajudar os indivíduos a melhorar as vidas deles.

Com base nessas descobertas e na validação do Ho’oponopono como um método eficaz de perdão terapêutico, esse estudo estabelece as bases para pesquisas futuras sobre esse processo específico de perdão.

A pesquisa da função mental superior proporcionou um entendimento mais profundo da mente humana e estabeleceu as bases para estudos futuros, mas também criou a necessidade de pesquisar componentes e constructos que, por vezes, não eram aplicáveis ​​à prática ou à aplicação individual (Mandler, 1985). À primeira vista, esse foco nos constructos e componentes específicos pode parecer simples, entretanto, proporciona um foco que não estava necessariamente presente há 100 anos. O desejo dos primeiros pesquisadores era provar que a psicologia merecia uma identidade própria e distinta de outras escolas e a mudança de foco para o estudo da função mental superior proporcionou essa identidade (Mandler). Novamente, embora isso fosse necessário na época, isso de fato criou uma desconexão com o efeito ou impacto social da pesquisa.

Fortes implicações para a mudança social positiva por meio da aplicação do Ho’oponopono incluem melhoria da saúde e melhoria dos relacionamentos interpessoais e intrapessoais.

Hoje, com maior ênfase nas ramificações sociais da pesquisa, os estudantes buscam agora entender como as pesquisas deles são capazes de fazer mais do que apenas apoiar uma teoria (Zimmerman, 2000). A pesquisa sobre perdão não é diferente. Embora ela se baseie em uma base teórica clara, a pesquisa nessa área tem passado a ter um foco mais aplicado. Como será demonstrado na revisão da literatura, embora a definição de perdão ainda seja debatida, há consenso de que alcançar o perdão é muito benéfico para a saúde física e psicológica em geral. Por exemplo, pessoas menos tolerantes ao perdão apresentam mais sintomas depressivos (Brown & Phillips, 2005) e maiores taxas de diagnóstico de depressão, transtorno de ansiedade generalizada e transtorno do pânico (Kendler et al., 2003).

embora a definição de perdão ainda seja debatida, há consenso de que alcançar o perdão é muito benéfico para a saúde física e psicológica em geral.

Grande parte da pesquisa concentra-se em modelos de perdão e no perdão baseado na educação. Embora os estudos conduzidos tenham demonstrado que esses modelos melhoram o perdão, poucos têm analisado um processo específico experienciado por um indivíduo (em oposição a um grupo).

Ho’oponopono é um processo de perdão Havaiano que tem uma rica história nas ilhas do Havaí e que também tem sido estudado principalmente com grupos. Historicamente, esse processo tem sido usado para resolução de conflitos (Brinson & Fisher, 1999) e para melhorar a dinâmica familiar (Miura, 2000; Tengan, 2004). No entanto, como uma parte da história cultural dos Havaianos, o Ho’oponopono era usado para cura [healing] emocional e mental, frequentemente em conjunto com outros métodos (Ito, 1985). Com a base da pesquisa sobre perdão estabelecida e o consenso de que os modelos de perdão funcionam na melhoria do bem-estar, o Ho’oponopono pode agora ser estudado como um processo específico para indivíduos com potencial para melhorar a saúde deles.

Declaração do Problema

A literatura atual mostra que a pesquisa sobre o perdão e o uso do perdão como uma abordagem terapêutica tem ganho popularidade recentemente (Berecz, 2001) e são considerados uma área promissora na prática e na pesquisa (Orr, Sprague, Goetzen, Cornock e Taylor, 2004). Uma força motriz por trás desse interesse pelo perdão se deve às descobertas de que o perdão é capaz de auxiliar um indivíduo com problemas intrapessoais e interpessoais (Berecz, 2001; Denton e Martin, 1998). No entanto, embora tenha havido grande sucesso no uso do perdão como uma ferramenta terapêutica, muitos clínicos e conselheiros têm evitado o processo devido à sua associação anterior com religião e espiritualidade (Denton e Martin; Frommer, 2005). Embora muitos modelos de perdão tenham sido propostos e teorias sobre o perdão tenham sido pesquisadas e discutidas, mais pesquisas empíricas sobre um processo específico são necessárias (Strelan e Covic, 2006).

Uma força motriz por trás desse interesse pelo perdão se deve às descobertas de que o perdão é capaz de auxiliar um indivíduo com problemas intrapessoais e interpessoais (Berecz, 2001; Denton e Martin, 1998).

Uma extensa revisão da literatura tem revelado que, além da discordância sobre a definição de perdão (McCullough, Root, & Cohen, 2006), dos 25 modelos revisados ​​por Strelan e Covic (2006), apenas quatro modelos terapêuticos ou baseados em processo foram validados empiricamente. Isso apesar das descobertas de Baskin e Enright (2004), que explicaram que houve um efeito maior com abordagens de perdão focadas no processo. Em sua revisão de nove estudos publicados, eles descobriram que uma intervenção de perdão focada no processo resultou em taxas mais altas de redução de afeto negativo do que aquelas baseadas apenas na educação. Portanto, embora a pesquisa mostre que as intervenções de perdão focadas no processo são mais eficazes, poucos processos específicos de perdão têm sido estudados fora de um ambiente de grupo. Isso continua sendo uma lacuna nessa área de pesquisa que merece uma análise mais aprofundada.

Propósito do Estudo

Ho’oponopono é um processo específico de perdão que tem sido demonstrado ser eficaz no alívio do estresse quando ensinado como uma abordagem baseada em educação (Kretzer, Davis, Easa, Johnson e Harrigan, 2007); no entanto, o processo não tem sido estudado em termos de modelos de perdão baseados em processos. O propósito desse estudo intergrupos, intragrupo e de medidas repetidas foi descobrir o relacionamento entre o Ho’oponopono e a redução do afeto negativo (especificamente, a incapacidade de perdoar) em relação a um único transgressor, conforme medido pelo Inventário de Motivações Interpessoais Relacionadas à Transgressão (TRIM). Como será discutido, os participantes experienciaram o processo de perdão do Ho’oponopono individualmente como um modelo baseado em processos. A experiência do processo foi realizada individualmente, em um ambiente privado, para demonstrar que esse processo é simples e fácil para o participante, além de eficaz na redução da incapacidade de perdoar.

Questão de Pesquisa e Hipóteses

Para essa pesquisa específica sobre o processo de perdão Ho’oponopono, a questão de pesquisa foi a seguinte: Qual o relacionamento que existe entre a aplicação do Ho’oponopono com um transgressor específico e a incapacidade de perdoar (ou seja, motivações interpessoais relacionadas à transgressão)? Além disso, qual é a diferença entre o grupo que experienciou o processo Ho’oponopono (o grupo de teste) e o grupo que não experienciou (o grupo de controle)? Por fim, foi examinada a diferença no perdão entre homens e mulheres. Esperava-se que a aplicação do processo de perdão Ho’oponopono com um transgressor específico resultaria na redução de TRIMs.

Hipótese 1

Questão de pesquisa: Qual o relacionamento entre a aplicação do Ho’oponopono com um transgressor específico e a incapacidade de perdoar (ou seja, motivações interpessoais relacionadas à transgressão)?

A hipótese nula é que não haverá diferenças na incapacidade de perdoar em relação ao transgressor ao comparar o pós-teste com o pré-teste, conforme medido pelo Inventário TRIM (H0: u1 = u2). A hipótese alternativa é que a aplicação do Ho’oponopono com um transgressor específico estará correlacionada com uma redução na incapacidade de perdoar ao comparar o pós-teste com o pré-teste, conforme medido pelo TRIM (HA: u1 > u2). Um teste t para amostras pareadas foi utilizado para examinar o grupo de teste e o grupo de controle separadamente.

Hipótese 2

Questão de pesquisa: Existe diferença entre o grupo de teste que experienciará o processo de perdão Ho’oponopono e o grupo de controle que não experienciará o processo?

A hipótese nula é que não haverá diferenças na incapacidade de perdoar em relação ao transgressor ao comparar o grupo de teste com o grupo de controle, conforme medido pelo Inventário TRIM (H0: u1 = u2). A hipótese alternativa é que a aplicação do Ho’oponopono com um transgressor específico estará correlacionada com uma redução na incapacidade de perdoar ao comparar o grupo de teste com o grupo de controle, conforme medido pelo TRIM (HA: u1 > u2). Uma ANOVA unidirecional foi utilizada para examinar a diferença entre os grupos no pré-teste e no pós-teste.

Hipótese 3

Questão de pesquisa: O sexo do participante afeta a redução das motivações interpessoais relacionadas à transgressão?

A hipótese nula para essa questão de pesquisa é que não haverá diferenças na incapacidade de perdoar entre homens e mulheres em relação ao transgressor ao comparar o pós-teste com o pré-teste, conforme medido pelo Inventário TRIM (H0: u1 = u2). A hipótese alternativa é que haverá diferença na incapacidade de perdoar entre homens e mulheres em relação ao transgressor ao comparar o pós-teste com o pré-teste, conforme medido pelo TRIM (HA: u1 > u2). Uma ANOVA unidirecional foi utilizada para examinar a diferença entre os grupos para homens e mulheres.

Referencial Teórico

Vários constructos teóricos se alinham ao processo Ho’oponopono. Eles incluem perdão, disclosure emocional (emotional disclosure), imagens guiadas (guided imagery), estresse e coping.

Perdão

O primeiro constructo teórico para esse estudo é o perdão. Assim como muitos conceitos e termos no campo da psicologia, o perdão é teoricamente diverso e há pouco consenso sobre uma definição (Orr et al., 2004). Ferch (1998) descreveu o perdão como uma liberação dos sentimentos de raiva e de ressentimento em relação a uma pessoa que cometeu um erro contra ela. O perdão também tem sido definido como um processo de neutralização da tendência de exigir vingança ou retribuição, liberando assim o transgressor de futuras responsabilidades pela transgressão dele ou dela (Enright, 1996; Ferch). Muitos dos pesquisadores e autores definem o perdão com base na própria abordagem e teoria deles; no entanto, existem algumas definições teóricas ‘genéricas’ que são aceitas na pesquisa psicológica, as quais serão discutidas a seguir.

Em pesquisas sobre aconselhamento e trabalho clínico, a definição de perdão geralmente envolve o conceito de um transgressor e de um perdoador. Denton e Martin (1998) também explicaram que o processo pode ser intrapessoal, interpessoal ou uma combinação dos dois. Pesquisas atuais sugerem que a maioria dos autores e teóricos define o perdão interpessoal de forma semelhante à definição fornecida por Enright (1996), que pode ser resumida como uma experiência que envolve, no mínimo, dois indivíduos: um que foi ferido e outro que causou a lesão ou injustiça. Além disso, a lesão é frequentemente de natureza moral, emocional, física e/ou psicológica. O processo de perdão é subsequentemente visto como um processo interno no qual o indivíduo que tem sido ferido libera a necessidade de vingança, retribuição e/ou retaliação.

Abordagens religiosas e espirituais para o perdão incorporam muitos dos conceitos definidos por Enright (1996); no entanto, elas também incluem ou introduzem o conceito de um poder superior ou uma fonte maior durante o processo (Burchard et al., 2003; Lindquist, 2004). Em contraste com as abordagens clínicas e de aconselhamento, as abordagens da nova-era, espirituais e religiosas para o perdão veem uma ligação entre o perdão e o conceito de espírito, deus, uma fonte superior e/ou alma (Ferch, 1998; Lindquist). A diferença final está na linguagem da abordagem, que, segundo West (2001), é evidente na motivação para o perdão. Nas abordagens religiosas e espirituais, a motivação vem de uma fonte superior e não do indivíduo.

O processo de perdão é subsequentemente visto como um processo interno no qual o indivíduo que tem sido ferido libera a necessidade de vingança, retribuição e/ou retaliação.

Além da teoria de Enright (1996), o arcabouço teórico utilizado para esse estudo foi baseado amplamente no conceito de incapacidade de perdoar. Embora o perdão como um construto possa ser debatido, há maior consenso sobre o conceito de incapacidade de perdoar (Konstam, Holmes e Levine, 2003). Simplificando, quando alguém perdoa um transgressor, a visão dele ou dela sobre o transgressor torna-se menos negativa e mais positiva (Konstam et al.; Orr et al., 2004). Essa teoria é muito mais consistente na literatura, em contraste com a teoria e a definição do perdão em si. Portanto, para esse estudo, a teoria do perdão foi definida como uma mudança pró-social nos TRIMs (McCullough, Root e Cohen, 2006).

Disclosure Emocional

O segundo constructo teórico para esse estudo é o disclosure emocional. O disclosure emocional, que é uma forma de terapia expressiva, tem sido demonstrado trazer benefícios à saúde física, mental e emocional (Radcliffe, Lumley, Kendall, Stevenson e Beltran, 2007; Zech e Rime, 2005). Em essência, o disclosure emocional é o processo de expressar sentimentos ou pensamentos negativos, verbalmente ou por escrito (Tugade, Fredrickson e Feldman Barrett, 2004). Pesquisas sobre esse tema têm abrangido desde a revelação de sentimentos negativos sobre um evento estressante (Zech e Rime, 2005) até os efeitos da revelação e do foco positivo em relação ao perdão (McCullough et al., 2006). O Ho‘oponopono utiliza o conceito de disclosure emocional como uma parte do processo de obtenção do perdão. O disclosure emocional e a sua relação com o Ho’oponopono serão discutidas mais detalhadamente na revisão da literatura.

Em essência, o disclosure emocional é o processo de expressar sentimentos ou pensamentos negativos, verbalmente ou por escrito (Tugade, Fredrickson e Feldman Barrett, 2004).

Imaginação Guiada

A imaginação guiada é uma função mental da imaginação, na qual o cliente ou paciente imagina um evento (real ou percebido) de forma positiva (Menzies & Taylor, 2004). O Ho’oponopono baseia-se no conceito de imaginação guiada, pois o processo ocorre na mente da pessoa que vivenciou a transgressão. Menzies e Taylor (2004) explicam que a imaginação é um meio eficaz de melhorar a visão ou percepção de uma situação que, de outra forma, seria negativa. Além disso, é um processo dinâmico que vem ganhando popularidade e aceitação no campo da saúde mental (Goldberg, 1997; Menzies & Taylor, 2004).

O Ho‘oponopono utiliza o conceito de disclosure emocional como uma parte do processo de obtenção do perdão.

Estresse e Coping

A literatura e as pesquisas disponíveis sobre estresse e coping são imensas. O foco principal desse construto teórico, em relacionamento ao Ho’oponopono, trata da percepção de um evento estressante e da natureza do processo de coping, focada no problema. Teóricos tais como Lazarus e Folkman (1984) acreditavam que a interpretação do evento ou a percepção do evento é mais importante do que o evento em si. O modelo de Lazarus e Folkman explica que as pessoas utilizam três tipos diferentes de avaliações: avaliação primária, avaliação secundária e reavaliação. Essas avaliações têm a capacidade de reduzir a experiência do estresse com base na percepção individual do estresse.

O Ho’oponopono baseia-se no conceito de imaginação guiada, pois o processo ocorre na mente da pessoa que vivenciou a transgressão.

Além da avaliação de um evento, o conceito de coping do estresse é um construto teórico para esse estudo. Strelan e Covic (2006) explicam que o perdão é uma forma de lidar com uma experiência estressante por meio da mudança da percepção do evento. Além disso, quando aplicado como um processo contínuo, um modelo de perdão pode ser visto como uma estratégia adaptativa para lidar com transgressões. Tanto a percepção quanto a capacidade de lidar com uma transgressão fazem parte do Ho’oponopono e desse estudo. Esse construto teórico será examinado mais detalhadamente na revisão da literatura.

Definição de Termos

Nesse estudo, o perdão foi definido como uma mudança pró-social nas motivações interpessoais relacionadas à transgressão ou TRIMs (McCullough et al., 2006). ‘Quando as pessoas perdoam, elas se tornam menos evitativas (avoidant*), menos vingativas e mais benevolentes em relação às pessoas que as feriram’ (McCullough et al., p. 887). O aspecto de menos evitativas e menos vingativas é conceituado como incapacidade de perdoar. Portanto, o nível de incapacidade de perdoar pode ser medido com base na motivação para buscar vingança contra um transgressor ou na motivação para evitar um transgressor.

[*Observação PO: O termo “avoidant” refere-se a características ou comportamentos que envolvem a rejeição ou evitação de experiências, interações sociais ou situações que podem causar angústia ou desconforto emocional. No contexto psiquiátrico, o termo é mais frequentemente associado ao “Transtorno de Personalidade Evitativa”. Fonte: Pesquisas internet]

Ho’oponopono é a palavra ou marca (rótulo, grife) Havaiana dada a um processo que tem sido usado nas Ilhas do Havaí para alcançar o perdão (Ito, 1985; Simeona, 1992). Esse processo tem sido uma parte da cultura há centenas de anos e tem sido transmitido oralmente de geração em geração.Ho‘o’ significa ‘fazer’ (‘to make’) (Pukui, Haertig, & Lee, 1972) e é uma palavra comumente usada em conjunto com outras palavras.Pono’ significa ‘certo’, mas não no sentido de certo versus errado. No contexto do perdão, ‘pono’ refere-se a uma resolução de conflito na qual a pessoa alcança a resolução em um nível muito profundo. Ito (1985) refere-se a ele como um meio de se tornar mental e emocionalmente purificado. Embora isso explique o resultado ou desfecho do processo, para esse estudo, Ho’oponopono é a marca (rótulo, grife) do processo de perdão e se refere a uma abordagem específica para alcançar o perdão (que será discutida em mais detalhes no Capítulo 2).

Suposições do Estudo

As suposições do estudo foram as seguintes:

1. Os participantes no estudo eram capazes de responder aos questionários e testes utilizados no estudo.

2. Os participantes no estudo seguiram as instruções e as etapas envolvidas na conclusão do processo Ho’oponopono.

Limitações

As limitações envolvidas nesse estudo foram as seguintes:

1. Esse estudo utilizou uma amostra de indivíduos que contataram uma empresa em busca desse tipo de informação. Portanto, o estudo pode não ser generalizável para toda a população.

2. O teste de medidas repetidas depende do participante seguir instruções específicas. Os participantes utilizaram o surveymonkey.com (SurveyMonkey: The World’s Most Popular Survey Platform) e um arquivo de áudio baixado para experienciar o Ho’oponopono. Embora todas as precauções tenham sido tomadas para garantir a adesão às instruções, havia o potencial de desvio das orientações.

3. Não houve como controlar a influência de outros fatores de alívio do estresse na percepção da transgressão entre a aplicação do Ho’oponopono e o segundo teste. Portanto, alguns outros fatores externos podem ter influenciado a redução da incapacidade de perdoar.

Significância

A significância do estudo, bem como as suas implicações sociais, podem ser resumidas em dois pontos principais. Primeiro, grande parte da pesquisa em psicologia é dedicada à discussão sobre uma definição como perdão, a ponto de nós podermos ter perdido de vista a razão mais importante pela qual nós fazemos o que nós fazemos. Psicólogos e conselheiros estão na linha de frente, querendo ajudar as pessoas. O propósito desse estudo foi adotar uma abordagem aplicada ao estudo do perdão e avaliar a eficácia de um processo específico de perdão na redução do afeto negativo. Isso traz à tona a segunda importância do estudo, que é o benefício geral do perdão para a saúde. Pessoas que não perdoam ou são vingativas são propensas a sintomas depressivos (Brown & Phillips, 2005) e têm uma taxa maior de diagnóstico de depressão, transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e transtorno do pânico (Kendler et al., 2003). Portanto, estudar esse construto e basear-se na literatura existente nessa área é essencial para entender melhor como auxiliar os indivíduos a buscar o perdão após uma transgressão interpessoal.

Ao estudar um perdão específico (ou seja, o Ho’oponopono), esse estudo teve como objetivo demonstrar que um processo é capaz de ser validado e utilizado para ajudar indivíduos a reduzir a incapacidade de perdoar em relação a um transgressor. Devido à relativa simplicidade do processo Ho’oponopono, essa pesquisa investigou se esse processo específico de perdão pode ser usado por indivíduos individualmente para melhorar a saúde geral deles (por meio da redução da incapacidade de perdoar).

Pessoas que não perdoam ou são vingativas são propensas a sintomas depressivos (Brown & Phillips, 2005) e têm uma taxa maior de diagnóstico de depressão, transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e transtorno do pânico (Kendler et al., 2003).

Resumo

Estudos existentes sobre perdão têm demonstrado que modelos que visam aprimorar o perdão têm sido eficazes, mas poucos se concentraram especificamente em um processo experienciado por um indivíduo (em oposição a um grupo). O Ho’oponopono é um processo específico de perdão que tem sido mostrado ser eficaz no alívio do estresse quando ensinado como uma abordagem baseada em educação (Kretzer et al., 2007); no entanto, o processo não tem sido estudado em termos de modelos de perdão baseados em processos. O objetivo desse estudo, portanto, foi abordar a escassez de pesquisas sobre o Ho’oponopono e descobrir o relacionamento entre o Ho’oponopono e a redução do afeto negativo (especificamente, a incapacidade de perdoar) em relação a um único transgressor.

O Capítulo 2 examinará a literatura existente relacionada ao perdão, ao Ho’oponopono e aos construtos teóricos relacionados. O Capítulo 3 fornecerá uma visão geral dos métodos e procedimentos de pesquisa utilizados no estudo do Ho’oponopono. O Capítulo 4 discutirá os resultados do estudo e da pesquisa e o Capítulo 5 interpretará as descobertas e discutirá as implicações do estudo.

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—–Continua Parte II—–

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Imagem: jametlene-reskp-Uw4RIhZJ2C4-unsplash-02.07.25.jpg

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James Redfield – livro “A Profecia Celestina”;

Jens Weskott – artigo “Bem-vindo Subconsciente – Graças ao Ho’oponopono”, site da Associação de Estudos Huna disponível no link https://www.huna.org.br/wp/?s=jens;

Jim Fallon – Artigo: “Aka Threads and Quantum Entanglement” [Cordões Aka e Emaranhamento Quântico] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/akathreads.html;

Joe Dispenza (Dr.) – livro “Breaking the Habit of Being Yourself – How to Lose Your Mind and Create a New One” (tradução livre: “Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo – Como Liberar Sua Mente e Criar um Novo Eu”);

Joe Vitale – livro “Limite Zero”;

Joel S. Goldsmith – livro “O Despertar da Consciência Mística”;

John Assaraf – artigo ratificando que somos todos seres perfeitos de Luz está disponível no site http://in5d.com/the-world-of-quantum-physics-everything-is-energy/;

John Curtis – Webinario sobre Ho’oponopono – site Sanación y Salud http://www.sanacionysalud.com/;

Joseph Murphy – livro “The Power of Your Subconscious Mind” (tradução livre: “O Poder de Sua Mente Subconsciente”);

Kalikiano Kalei – Artigo: “Quantum Physics and Hawaiian Huna…” [Física Quântica e Huna do Havaí] – Artigo completo em inglês através do site: https://www.authorsden.com/visit/viewarticle.asp?catid=14&id=45582;

Kaulukukui, M. & Walker, L. (2021). Artigo: “Comparison of Native Hawaiian Traditional Ho‘oponopono and Modern Restorative Justice Practices, Comparative Restorative Justice.” Ed. T. Gavrielides: New York: Springer, 305-323.Cópia eletrônica disponível em: https://ssrn.com/abstract=4069020 View of Effectiveness of Ho’oponopono: A Comprehensive Review

Kealani Cook – University of Hawaiʻi – West O’ahu DSpace Submission – Artigo: “Burning the Gods: Mana, Iconoclasm, and Christianity in Oceania.” [tradução livre: “Queimando os Deuses: Mana, Iconoclastia e Cristianismo na Oceania”] Site: https://dspace.lib.hawaii.edu/server/api/core/bitstreams/addb3121-d4bb-476d-8bbe-ed2a8a1a08d7/content;

Kenneth E. Robinson – livro “Thinking Outside the Box” (tradução livre: “Pensar Fora da Caixa”);

Kenneth Wapnick (Dr.) – transcrição de sua palestra denominada “Introdução Básica a Um Curso em Milagres”;

Krishnamurti – artigo “Early Krishnamurti” (“Inicial Krishnamurti”) – Londres, 7-3-1931.  Site: https://www.reddit.com/r/Krishnamurti/comments/qe99e1/early_krishnamurti_7_march_1931_london/

Krishnamurti  – livro “O Sentido da Liberdade”, publicado no Brasil em 2007, no capítulo “Perguntas e Respostas”, o tema “Sobre a Crise Atual”; experienciamos, para a nossa reflexão e meditação à luz do sistema de pensamento do Ho’oponopono.

Kristin Zambucka, artista, produtora e autora do livro “Princess Kaiulani of Hawaii: The Monarchy’s Last Hope” (tradução livre: “Princesa Kaiulani do Havaí: A Última Esperança da Monarquia”);

Kuman M. – Scientific Explanation of the Hawaiian Method of Healing and Life Success Ho’oponopono. Current Trends in Biomedical Engineering & Biosciences [Explicação Científica do Método Havaiano de Cura [Healing] e Sucesso na Vida Ho’oponopono. Tendências Atuais em Engenharia Biomédica e Biociências]. 2022; 20(4): 556043. DOI: 10.19080/CTBEB.2022.20.556043;

Leonard Mlodinow – livro “Subliminar – Como o inconsciente influencia nossas vidas” – do ano de 2012;

Louise L. Hay – livro “You Can Heal Your Life – (tradução livre: “Você Pode Curar Sua Vida”);

Malcolm Gradwell – livro “Blink: The Power of Thinking without Thinking” (Tradução livre: “Num piscar de olhos: O Poder de Pensar Sem Pensar”);

Manu Meyer, artigo denominado “To Set Right – Ho’oponopono – A Native Hawaiian Way Of Peacemaking” [“Corrigir Um Erro – Ho’oponopono – Uma Maneira Nativa Havaiana de Reconciliação”].

Manulani Aluli Meyer – artigo “Ho’oponopono – Healing through ritualized communication”, site https://peacemaking.narf.org/wp-content/uploads/2021/03/5.-Hooponopono-paper.pdf

Marianne Szegedy-Maszak – edição especial sobre Neurociência publicada na multiplataforma “US News & World Report”, destacando o ensaio “Como Sua Mente Subconsciente Realmente Molda Suas Decisões”;

Mary Frances Oneha PhD; Michael Spencer PhD; Leina‘ala Bright MA; Liza Elkin MSW, MPH; Daisy Wong MSW, MPH; Mikyla Sakurai BA. Artigo “Ho’oilina Pono A’e: Integrating Native Hawaiian Healing to Create a Just Legacy for the Next Generation” [“Ho’oilina Pono A’e: Integrando a Cura [Healing] Nativa Havaiana para Criar um Legado Justo para a Próxima Geração”]. Site: Ho’oilina Pono A’e: Integrating Native Hawaiian Healing to Create a Just Legacy for the Next Generation – PMC;

Mary Kawena Pukui, E.W. Haertig – M.D. e Catherine A. Lee – Livro “NĀNĀ I KE KUMU – LOOK TO THE SOURCE” [“RECORRER À FONTE”] – VOLUME I, publicado por Hui Hānai – A Queen Lili’uokalani Children’s Center, Honolulu, Hawaii – 1972;

Matt Tomlinson e Ty P. Kāwika Tengan – Livro “New Mana: Transformations of a Classic Concept in Pacific Languages and Cultures” [Tradução livre: “Novo Mana: Transformações de um Conceito Clássico nas Línguas e Culturas do Pacífico”], em seu capítulo 11 – Mana for a New Age, publicado em 2016 pela ANU Press, The Australian National University, Canberra, Austrália.

Matthew B. James. Dissertação de Doutorado da Walden University, denominada “Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiveness technique on unforgiveness” [“Ho’oponopono: Avaliando os efeitos de uma técnica tradicional Havaiana de perdão sobre a incapacidade de perdoar”]. Artigo em Inglês no site: “Ho’oponopono: Assessing the effects of a traditional Hawaiian forgiven” by Matthew B. James;

Max Freedom Long – livro “Milagres da Ciência Secreta”;

Max Freedom Long – Artigo “Teaching HUNA to the Children – How Everything was made” [Ensinando HUNA para as Crianças – Como Tudo foi feito], site https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/teaching-huna-to-the-children/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna And The God Within”. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;

Max Freedom Long – Artigo “The Workable Psycho-Religious System of the Polynesians” [O Sistema Psico-Religioso Praticável dos Polinésios]. Fonte: https://www.maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/huna-the-workable-psycho-religious-system-of-the-polynesians/;

Max Freedom Long – Artigo “How to Become a Magician” [Como vir a ser alguém que lida com a Magia]. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/hv-newsletter-vol-1-no-9-winter-1973/;

Max Freedom Long – Artigo “The Lord’s Prayer – a Huna Definition” [tradução livre: “A Oração do Pai Nosso – uma Definição Huna”], editado em 1º de março de 1951, HUNA BULLETIN 50, site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-050/;

Max Freedom Long – Artigo “When Huna Prayers Fail” [tradução livre: “Quando as Orações Huna Falham”] – Huna Bulletin 53. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-053/;

Max Freedom Long – Artigo “Three Questions” [tradução livre: “As Três Perguntas”], editado em 15 de março de 1951, no Huna Bulletin 51. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-051/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna Angles on Psychoanalysis” [tradução livre: “Pontos de Vista Huna sobre Psicoanálise”], editado em 15 de maio de 1951, no Huna Bulletin 55. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-055/;

Max Freedom Long – Artigo “Living in Cooperation on the Earth” [tradução livre: “Vivendo em Cooperação na Terra”], editado em 1º de maio de 1951, no Huna Bulletin 54. Site: https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-054/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna Lesson #1: Building Your Future” [tradução livre: “Lição Huna #1: Construindo o Seu Futuro”]. Site https://www.maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-1-building-your-future/;

Max Freedom Long – Artigo: “The Importance of Mana in Prayer-Action, Huna in the New Testament” [tradução livre: “A Importância da Mana (Energia Vital) na Prece-Ação, Huna no Novo Testamento”], editado em 15 de maio de 1950, no Huna Bulletin 32. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-032/;

Max Freedom Long – Artigo “Huna in The Kabala & Tarot Cards” [tradução livre: “A Huna na Cabala e nas Cartas de Tarô”], editado em outubro-novembro de 1965, no Huna Vistas Bulletin #68. Site https://www.maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-vistas-bulletin-068/;

Max Freedom Long – Artigo: “Huna Credo” [tradução livre: “O Credo Huna”, editado em outubro de 1961 – inserção com Boletim Huna Vistas 25. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/max-freedom-long/the-huna-credo/;

Max Freedom Long – Artigo: “Spiritual Progress & Huna” [“Progresso Espiritual & Huna”]. Reimpresso do HRA BULLETIN 42, pp. 5-8, publicado em 15 de outubro de 1950 por Max F. Long. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletter-30-spring-1979/;

Max Freedom Long – Artigo: “Is Huna Spiritual?” [“A Huna é Espiritual?’] Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-17-huna-bulletins/hv-newsletters-vol-1-no-8-fall-1973/;

Max Freedom Long, F.H.F. – Artigo extraído da lição nº. 2, do site de Max Freedom Long. Site: https://maxfreedomlong.com/articles/huna-lessons/huna-lesson-2-huna-theory-of-prayer/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 1Primeiro Passo no Uso Experimental da HUNA2 de fevereiro de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/volume-01-1948/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 2 – Primeiros passos em Huna –Usando a Baixa Mana na Baixa Magia – 1º de maio de 1948. Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-002/;

Max Freedom Long – BOLETIM HUNA 3 – Combinando a Alta e a Baixa Magia – Tempo, Emoção – 1º de julho de 1948 Site: https://maxfreedomlong.com/huna-bulletins/huna-bulletin-003/;

Maxwell Maltz (Dr.) – livro “The New Psycho-Cybernetics” (tradução livre: “A Nova Psico-Cibernética”);

Michael Lerner, PhD – Artigo “Difference Between Healing and Curing” [tradução livre “Diferença Entre Cura [Healing] e Cura [Curing]. Site: https://www.awakin.org/v2/read/view.php?op=photo&tid=1066;

Moji Solanke – Journal The Guardian Nigeria – Artigo: “Medical Cure And Spiritual Healing” [tradução livre: “Cura [Cure] Médica e Cura [Healing] Espiritual”]. Site: https://guardian.ng/features/medical-cure-and-spiritual-healing/;

Napoleon Hill – livro “The Law of Success in Sixteen Lessons” (tradução livre: “A Lei do Sucesso em Dezesseis Lições”);

Nelson Spritzer (Dr.) – livro “Pensamento & Mudança – Desmistificando a Programação Neurolinguística (PNL)”;

Olivier Urbain, June 18, 2004, [email protected]. Artigo “Three Sessions Using Hawaiian-Style Reconciliation Methods Inspired by the Ho’oponopono Problem-solving Process” [Três Sessões Usando Métodos de Reconciliação no Estilo Havaiano Inspirados no Processo de Resolução de Problemas Ho’oponopono];

Osho – livro “The Golden Future” (tradução livre: “O Futuro Dourado”);

Osho – livro “From Unconsciousness to Consciousness” (tradução livre “Do Inconsciente ao Consciente”);

Osho – livro “Desvendando mistérios”;

Pacifica Seminars – Ho’oponopono Overview – In English wherever you are – in the spiritual context of our time. Autores Michael Micklei and Yvette Mauri. Site em Inglês: Pacifica Seminars Informationen, Übersicht

Paul Cresswell – livro “Learn to Use Your Subconscious Mind” (tradução livre: “Aprenda a Usar a Sua Mente Subconsciente”);

Paulo Freire, educador, pedagogo, filósofo brasileiro – livro “A Psicologia da Pergunta”;

Platão – livro “O Mito da Caverna”;

Richard Maurice Bucke (Dr.) – livro ‘Consciência Cósmica’;

Richard Wilhelm – livro “I Ching”;

Roberto Assagioli, Psicossíntese. Site http://psicossintese.org.br/index.php/o-que-e-psicossintese/

Sanaya Roman – livro “Spiritual Growth: Being Your Higher Self (versão em português: “Crescimento Espiritual: o Despertar do Seu Eu Superior”);

Serge Kahili King (Dr.) – livro “Cura Kahuna” (Kahuna Healing);

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Body of God” [O Corpo de Deus] – Artigo completo em inglês no site: https://www.huna.org/html/bodyofgod.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “The Aka Web of Healing” [tradução livre “A Teia [Web] Aka de Cura [Healing]]. Site: https://www.huna.org/html/healingweb.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Energy Healing” [tradução livre: Cura [Healing] Energética. Site: https://www.huna.org/html/energyhealing.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “How To Heal A Situation” [tradução livre: “Como Curar [To Heal] Uma Situação]. Site: https://www.huna.org/html/HealASituation-SKK1121.pdf;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Healing Bad Memories” [tradução livre: Curando [Healing] Memórias Ruins]. Site: https://www.huna.org/html/healmemories.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Healing Shapes” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing]. Site: https://www.huna.org/html/4symbols.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo: “Healing Shapes Revisited” [tradução livre: “Formas de Cura [Healing] Revisitado. Site: https://www.huna.org/html/4symbols2.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo “A Living Philosophy, by Serge Kahili King” Site: https://www.huna.org/html/living_phil.html;

Serge Kahili King (Dr.) – Artigo “Principles of Shamanic Practice” – Huna Article – Huna International. Site: https://www.hunahawaii.com/Serge/shamanpractice.htm

Serge Kahili King (Dr.), livreto “The Little Pink Booklet of Aloha” [Tradução livre “O Pequeno Livreto Rosa de Aloha”], em tradução livre Projeto OREM®

Serge Kahili King (Dr.), artigo “Bless Your Way To Success,” [tradução livre “Abençoe O Seu Caminho Para O Sucesso”.

Sílvia Lisboa e Bruno Garattoni – artigo da Revista Superintessante, publicado em 21.05.13, sobre o lado oculto da mente e a neurociência moderna.

Site da Associação de Estudos Huna https://www.huna.org.br/ – artigos diversos.

Site www.globalmentoringgroup.com – artigos sobre PNL;

Site Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ho%CA%BBoponopono, a enciclopédia livre;

Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “The Professional Huna Healer” – Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/the-professional-huna-healer/;

Thomas Lani Stucker – Kahuna Lani – Artigo “PSYCHOMETRIC ANALYSIS” [tradução livre: “ANÁLISE PSICOMÉTRICA”], editado no outono de 1982, no Huna Work International #269. Site: https://www.maxfreedomlong.com/articles/kahuna-lani/psychometric-analysis/;

Thomas Troward – livro “The Creative Process in the Individual” (tradução livre: “O Processo Criativo no Indivíduo”);

Thomas Troward – livro “Bible Mystery and Bible Meaning” (tradução livre: “Mistério da Bíblia e Significado da Bíblia”);

Tor Norretranders – livro “A Ilusão de Quem Usa: Reduzindo o tamanho da Consciência” (versão em inglês “The User Illusion: Cutting Consciousness Down to Size”);

“Um Curso em Milagres” – 2ª edição – copyright 1994 da edição em língua portuguesa;

Usha Rani Kandula, Zeenath Sheikh, Aspin R, Jeya Beulah D, Manavalam, Hepsi Natha – Artigo Effectiveness of Ho’oponopono: A Comprehensive Review. Tuijin Jishu/Journal of Propulsion Technology – ISSN: 1001-4055 – Vol. 46 No. 2 (2025). Site: View of Effectiveness of Ho’oponopono: A Comprehensive Review;

Vernon S. Brown. Artigo “The Connection Between Ho’oponopono and Psychological Safety [A Conexão Entre Ho’oponopono E Segurança Psicológica]”. Psychological Safety Advancement and Review [Avanço e Revisão da Segurança Psicológica]. Site: https://doi.org/10.5281/zenodo.8374435;

Victoria Shook – Artigo “Current Use of a Hawaiian Problem Solving Practice: Ho’oponopono” [“Uso Contemporâneo de Uma Prática Havaiana de Resolução de Problemas”], Prepared by The Sub-Regional Child Welfare Training Center School of Social Work – University of Hawaii. – 31 de julho de 1981 – Honolulu, Hawaii;

Wallace D. Wattles – livro “A Ciência para Ficar Rico”;

W. D. Westervelt – Boston, G.H. Ellis Press [1915] – artigo: “Hawaiian Legends of Old Honolulu” Site: https://www.sacred-texts.com/pac/hloh/hloh00.htm.

William R. Glover – livro “HUNA the Ancient Religion of Positive Thinking” – 2005;

William Walker Atkinson – livro: “Thought Vibration – The Law of Attraction in the Thought World” (tradução livre: “Vibração do Pensamento – A Lei da Atração no Mundo do Pensamento”) – Edição Eletrônica publicada em 2015;

Yates Julio Canipe (Dr.) e Sarah Jane Eftink. Livro “Quantum Huna: The Science missed by Max Freedom Long in ‘The Secret Science Behind Miracles’” [tradução livre: “Huna Quântica: A Ciência não alcançada por Max Freedom Long em ‘A Ciência Secreta Por Trás dos Milagres’”]. Versão em Inglês, 11.janeiro.2013 Straightforward Inc.

Zanon Melo – livro “Huna – A Cura Polinésia – Manual do Kahuna”;

Muda…
A prece-ação atinge o seu foco e levanta voo.
Que a Chuva de Bênçãos recaia sobre mim de uma maneira que eu seja capaz de entender.
Eu sinto muito.
Por favor, perdoe-me
Eu amo você.
Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing - PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras - FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficina de Reprogramação Emocional e Mental - O Blog aborda quatro sistemas de pensamento sobre Espiritualidade Não-Dualista, através de 4 categorias, visando estudos e pesquisas complementares, assim como práticas efetivas sobre o tema: OREM1) Ho’oponopono - Psicofilosofia Huna. OREM2) A Profecia Celestina. OREM3) Um Curso em Milagres. OREM4) A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE) - Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT). Pesquisador Independente sobre Espiritualidade Não-Dualista como uma proposta inovadora de filosofia de vida para os padrões Ocidentais de pensamentos, comportamentos e tomadas de decisões (pessoais, empresariais, governamentais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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