Pensa no que um relacionamento santo pode ensinar. Aqui se desfaz a crença nas diferenças. Aqui a fé depositada nas diferenças passa a ser depositada no que é o mesmo. E aqui a perspectiva das diferenças é transformada em visão. T-22.In.4:1-4.

…continuação da Parte I…

Os destaques em negrito, sublinhado ou itálico são por minha conta.

Encontrando um relacionamento santo

Robert Perry nos lembra o quão significativo é o relacionamento santo e que é um tema central de todo o Curso. Os nossos relacionamentos são a nossa salvação e nós não podemos encontrar Deus sozinhos. Portanto, a questão parece surgir naturalmente em nossas mentes:

“Como faço para encontrar alguém que deseja um relacionamento santo comigo?

O Curso parece ensinar que passamos por um período de preparação, preparando-nos para relacionamentos santos e que, quando nós estivermos prontos, nós encontraremos inevitavelmente esses parceiros de relacionamentos santos. Portanto, nós não temos realmente que fazer nada para encontrar o parceiro certo, apenas temos que nos preparar.”

Robert, em seu artigo sobre professor e aluno, apresenta claramente o fato de que os alunos começam a procurar o professor quando este está pronto para aprender. Os mesmos princípios que se aplicam a esta forma particular de relacionamento santo se aplicam a todos os relacionamentos santos: inevitavelmente, nós encontraremos os parceiros certos para o nosso relacionamento santo assim que nós estivermos prontos para aprender com o relacionamento santo. Antes disso, provavelmente nem os reconheceríamos se os encontrássemos!

“Nós devemos procurar o nosso parceiro de relacionamento santo?

Bem, o Manual diz que quando o professor está pronto os alunos começam a procurá-lo, então, aparentemente, procurar faz parte do processo. No entanto, acho que ‘procurar’ não é o tipo de procura que normalmente nós pensamos. Nós tornamos isso uma coisa especial; nós estamos procurando aquele especial. Nós devemos procurar continuamente parceiros de relacionamento santo, com todos que nos encontramos!

Se todo relacionamento está destinado a se tornar santo, devemos olhar para todos como parceiros em potencial para um relacionamento santo. Um relacionamento santo pode durar alguns segundos ou uma vida inteira; então todos que nós encontramos são candidatos.

No Capítulo 3 do Manual de Professores, nós temos:

Não há pessoa alguma de quem o professor de Deus não possa aprender, portanto, não existe ninguém a quem ele não possa ensinar. Entretanto, por uma questão prática, ele não pode encontrar todas as pessoas, nem todos podem acha-lo. Assim, o plano inclui contatos bastante específicos a serem feitos por cada professor de Deus. Não existem acidentes na salvação. Aqueles que têm que encontrar-se, encontrar-se-ão, pois juntos têm o potencial para um relacionamento santo. Estão prontos um para o outro. MP-3.1:3-8.

Neste mundo, com o tempo, nós não podemos encontrar todos, então ‘contatos muito específicos’ são estabelecidos para cada um de nós. Existe um plano. Existem certas pessoas com quem podemos desenvolver relacionamentos santos; e não há acidentes. A linha-chave que pode nos tranquilizar se nós estivermos preocupados sobre como nós encontraremos o parceiro certo para um relacionamento santo, é esta:

Aqueles que têm que encontrar-se, encontrar-se-ão.’

Não há necessidade de se preocupar com isso; é um negócio fechado.

Novamente, observe, aqueles que se encontram, encontram-se porque estão prontos um para o outro. Isso não significa que sejam indivíduos maduros e completos. Eles têm potencial para um relacionamento santo. Embora muita coisa aconteça quando essa escolha inicial – aquela união de mentes – é feita pela primeira vez, também há muito a ser resolvido, muitas vezes ao longo da vida (ou várias vidas). O que é potencial deve atingir a maturidade para que o relacionamento cumpra integralmente a sua função.”

Robert Perry então conclui que é importante percebermos que Um Curso em Milagres não é um caminho solitário.

“Na verdade, é a própria antítese de um caminho solitário. Nós não podemos completar o currículo do Curso por nós mesmos. Nós podemos aprender e devemos aprender, com todos os nossos relacionamentos. Nós podemos aprender e servir, mais completamente no contexto de um relacionamento santo, que se torna uma luz para o mundo. Esse é o potencial de todo relacionamento. Novamente destacamos o que o Curso diz:

Quando te encontras com qualquer um, lembra-te de que é um encontro santo. Assim como tu o vires, verás a ti mesmo. Assim como o tratares, tratarás a ti mesmo. Assim como pensares dele, pensarás de ti mesmo. Nunca te esqueças disso, pois nele acharás a ti mesmo ou te perderás. T-8.III.4:1-5.

Relacionamentos especiais

Nós buscamos inspiração no livro “Introdução Básica a Um Curso em Milagres”, de autoria do Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D., que transcrevemos a seguir, para o nosso entendimento e meditação sobre o que o Curso quer dizer com o que chama de “relacionamentos especiais”.

Dr. Wapnick enfatiza que o conceito mais difícil de ser compreendido no Curso e ainda mais difícil de ser colocado em prática e de fato vivido é a ideia do “especialismo” (que significa a ideia, condição ou estado de ser especial ou de ver outros como especiais) e a transformação dos nossos relacionamentos especiais em relacionamentos santos.

“Relacionamentos especiais vêm em duas formas.

  • A primeira é o relacionamento especial de ódio, onde nós encontramos alguém e fazemos dele o objeto do nosso ódio de modo a que possamos escapar do verdadeiro objeto do nosso ódio, que nós somos nós mesmos.
  • A segunda forma é o que o Curso chama de relacionamentos especiais de amor. Esses são os mais poderosos e os mais insidiosos porque são os mais sutis.

E, ainda uma vez, não há nenhum conceito mais difícil no Curso para compreendermos e aplicarmos a nós mesmos do que esse.

Relacionamentos especiais não são mencionados no Livro de Exercícios ou no Manual de Professores de forma alguma e não aparecem no Texto até o capítulo 15 e, a partir daí, por quase nove capítulos, isso é quase tudo o que se lê.

A razão pela qual o amor especial é tão difícil de ser reconhecido e é tão difícil de combater é que ele aparenta ser algo que não é. É difícil esconder de você mesmo o fato de estar com raiva de outra pessoa.

Você só pode conseguir isso por pouco tempo. O amor especial é algo totalmente diferente. Ele sempre parecerá ser o que não é. De fato é o mais tentador e o mais enganador fenômeno deste mundo.

Basicamente ele segue os mesmos princípios que o ódio especial, mas faz isso de forma diferente. O princípio básico é que tentamos nos livrar da nossa culpa vendo-a em uma outra pessoa. Portanto, é apenas um fino véu disfarçado que encobre o ódio.

O ódio é apenas uma tentativa de odiar outra pessoa de modo a não termos que odiar a nós mesmos.”

Dr. Wapnick nos mostra  como isso funciona de três formas diferentes – como – com a finalidade de nos salvar da culpa através do ‘amor’ – o ego está realmente reforçando a sua culpa através do ódio.

“Nós vamos em primeiro lugar descrever o que é o amor especial e depois nós falaremos sobre como ele funciona. Quando nós pensamos no que significa ‘culpa’, uma das expressões que aparece é acreditarmos que haja alguma coisa faltando em nós, que exista uma certa carência. O Curso se refere a isso como o ‘princípio da escassez’ e, com efeito, essa é a base de toda a dinâmica do amor especial.

O que o princípio de escassez nos diz é que há de fato algo faltando dentro de nós. Há algo que não foi preenchido, não há plenitude. Devido a essa carência, nós temos certas necessidades. E essa é uma parte importante de toda a experiência da culpa.

Assim, mais uma vez, nós nos voltamos para o ego e dizemos: ‘Ajude-me! Essa sensação de não ser nada, ou esse vazio, ou esse sentimento de que há algo faltando é absolutamente intolerável; você tem que fazer alguma coisa.’ O ego diz: ‘Está bem, aqui está o que você vai fazer’.

E, em primeiro lugar, ele nos dá um tapa na cara por dizer: ‘Você está totalmente certo; você é apenas uma criatura miserável e não há nada que possa ser feito para mudar o fato de que está lhe faltando algo que é de importância vital para você’. É claro que o ego não nos diz que o que está faltando é Deus, porque se nos dissesse isso, nós escolheríamos Deus e ele deixaria de existir. O ego nos diz que algo inerentemente nos falta e não há nada que se possa fazer para remediar isso. Mas, depois nos diz que há algo que nós podemos fazer sobre a dor dessa falta. Embora continue sendo verdadeiro que nada vai mudar essa falta inerente em nosso ser, nós podemos olhar para fora de nós mesmos buscando alguém ou alguma coisa que possa compensar o que está faltando dentro de nós.”

Então Dr. Wapnick afirma que, basicamente, o amor especial declara que eu tenho certas necessidades que Deus não pode satisfazer porque, repetindo, inconscientemente eu fiz de Deus um inimigo e, portanto, eu não posso buscar auxílio no Deus verdadeiro dentro do sistema egótico. Mas quando eu encontro você, uma pessoa especial com certas qualidades ou atributos especiais, eu decido que você vai satisfazer as minhas necessidades especiais. Daí vem a expressão ‘relacionamentos especiais’.

As minhas necessidades especiais serão supridas por certas qualidades especiais em você e isso faz de você uma pessoa especial. E quando você suprir as minhas necessidades especiais da forma que eu as estabeleci, então eu amarei você. Assim, quando você tiver certas necessidades especiais que eu possa satisfazer para você, você me amará. Do ponto de vista do ego, isso é um casamento ‘feito no Céu’.

Portanto, o que esse mundo chama de amor é realmente especialismo, uma distorção grosseira do amor tal qual o Espírito Santo o veria. Uma outra palavra que descreve esse mesmo tipo de dinâmica é ‘dependência‘. Eu passo a depender de você para satisfazer as minhas necessidades e farei com que você dependa de mim para satisfazer as suas. Enquanto nos dois fizermos isso, tudo estará ótimo.

O especialismo é basicamente isso. A sua intenção é compensar a falta que nós percebemos em nós mesmos usando uma outra pessoa para preencher esse vazio. Nós fazemos isso da forma mais clara e mais destrutiva com as pessoas. Contudo, nós podemos também fazer com substâncias, ou com coisas.

Uma pessoa, por exemplo, que é alcoólatra está tentando preencher o vazio em si mesma através de um relacionamento especial com a garrafa. Pessoas que comem demais estão fazendo a mesma coisa. Pessoas que tem mania de comprar roupas demais, ganhar um monte de dinheiro, adquirir um monte de coisas, ou ter status no mundo – é tudo a mesma coisa. Na realidade, uma tentativa de compensação por nos sentirmos mal em nós mesmos através de algo externo que fará com que nos sintamos melhor.

Há um subtítulo perto do fim do livro Texto que diz ‘Não busques fora de ti mesmo’ T-29.VII. Quando buscamos fora de nós mesmos, estamos sempre buscando um ídolo, que se define como um substituto para Deus. Realmente, se Deus pode satisfazer essa necessidade. Nesse caso, o especialismo faz o seguinte: ele serve ao propósito do ego parecendo proteger-nos da nossa culpa, mas durante todo o tempo ele a reforça.”

Dr. Wapnick então explica como isso acontece de três formas básicas:

“A primeira é a seguinte: se eu tenho essa necessidade especial e você vem e a satisfaz para mim, o que eu fiz realmente foi fazer de você um símbolo da minha culpa. (Isso dito só a partir do ponto de vista do ego; não nos vamos ocupar do Espírito Santo agora.)

O que eu fiz foi associar você com a minha culpa, porque o único propósito que eu dei ao meu relacionamento e ao meu amor por você é que ele sirva para satisfazer as minhas necessidades. Portanto, enquanto num nível consciente eu fiz de você um símbolo de amor, num nível inconsciente o que eu fiz realmente foi transformar você num símbolo da minha culpa. Se eu não tivesse essa culpa, eu não teria essa necessidade de você.

O próprio fato de eu ter essa necessidade de você me lembra, inconscientemente, que eu sou na realidade culpado. Assim, essa é a primeira forma na qual o amor especial reforça exatamente a culpa da qual o seu amor está tentando defendê-lo. Quanto mais importante você passa a ser na minha vida, mais você me lembrará de que o propósito real ao qual você está servindo é me proteger da minha culpa, o que reforça o fato de que eu sou culpado.

Uma imagem desse processo que pode ajudar é imaginar a nossa mente como um pote de vidro no qual esteja toda a nossa culpa. O que queremos mais do que tudo nesse mundo e manter essa culpa dentro do pote; nós não queremos saber dela. Quando nós buscamos um parceiro especial, nós estamos buscando alguém que seja a tampa desse pote. Nós queremos que essa tampa feche o pote hermeticamente. Enquanto ele estiver bem fechado, a minha culpa não pode emergir para a consciência e, portanto, eu não saberei dela, ela fica dentro do meu inconsciente. O próprio fato de eu precisar de você para ser a tampa do meu pote me lembra que há uma coisa terrível no pote que eu não quero deixar escapar. Mais uma vez, o próprio fato de eu precisar de você está me lembrando, inconscientemente, que eu tenho toda essa culpa.

A segunda forma através da qual o amor especial reforça a culpa é a ‘síndrome da mãe judia’. O que acontece quando essa pessoa que veio para satisfazer todas as minhas necessidades começa a mudar e não satisfaz mais essas necessidades da mesma maneira? Os seres humanos infelizmente tem essas qualidades: mudar e crescer; eles não são sempre os mesmos, assim como nós gostaríamos que fossem.

O que isso significa, então, quando a pessoa começa a mudar (talvez não precisando mais de mim como precisava no início) é que a tampa do pote começa a soltar-se. As minhas necessidades especiais não mais serão satisfeitas da forma que eu queria. À medida que essa tampa começa a se abrir, a minha culpa de repente me ameaça vindo para a superfície e escapando. A culpa escapando do pote significa que eu passo a estar consciente de que realmente eu acredito que sou terrível. E eu farei qualquer coisa nesse mundo para evitar essa experiência.”

Dr. Wapnick explica que num certo ponto no Êxodo, Deus diz a Moisés: “Ninguém pode contemplar a minha face e viver”. Nós podemos declarar a mesma coisa sobre a culpa: ninguém pode olhar a face da culpa e viver. A experiência de confrontar o que realmente nós acreditamos sobre nós mesmos, como nós somos terríveis é tão avassaladora que nós fazemos qualquer coisa no mundo contanto que não tenhamos que lidar com ela.

“Assim, quando essa tampa começa a afrouxar e a minha culpa começa a borbulhar subindo para a superfície, eu entro em pânico porque de repente eu sou confrontado por todos esses sentimentos devastadores que eu tenho sobre mim mesmo. A minha meta é então muito simples: conseguir fechar hermeticamente de novo essa tampa tão rápido quanto possível. Isso significa que eu quero que você volte a ser o que era antes. Não existe nenhuma forma mais poderosa para conseguir que alguém faça o que você quer do que fazer com que essa pessoa se sinta culpada. Se você quer que qualquer coisa seja feita por uma outra pessoa, você fará com que ela se sinta bem culpada e ela fará o que você quer. Ninguém gosta de se sentir culpado.

A manipulação através da culpa é a marca registrada da mãe judia. Os que não são judeus também conhecem isso. Você poderia ser italiano, irlandês, polonês. Tanto faz, porque a síndrome é universal. O que eu vou fazer é tentar tornar você culpado e direi qualquer coisa assim: ‘O que aconteceu com você? Você costumava ser uma pessoa tão decente, boa, amorosa, preocupada com os outros, sensível, gentil, compreensiva. Agora, olhe para você! Como você mudou! Agora você não dá a mínima. Você é egoísta, só pensa em si mesmo, insensível’ e assim por diante. O que eu estou realmente tentando fazer é tornar você tão culpado que você acabe voltando a ser como era antes. Todo mundo sabe disso, certo?

Agora, se você está jogando o mesmo jogo de culpa que eu, você fará o que eu quero, a tampa volta a se fechar e eu amarei você como amava antes. Se você não faz e não joga mais esse jogo, eu vou ficar com muita raiva de você e o meu amor vai rapidamente virar ódio (que é o que era o tempo todo). Você sempre odeia a pessoa da qual depende pelas razões dadas no primeiro exemplo, porque a pessoa da qual você depende está sempre lembrando a você a sua culpa, que você odeia. E portanto, por associação, você também odeia a pessoa que pretende amar. Esse segundo exemplo mostra que isso é o que realmente é. Quando você não mais satisfizer as minhas necessidades assim como eu quero que sejam satisfeitas, eu começarei a odiar você. E eu te odiarei porque não consigo lidar com a minha culpa. É o que se chama o fim da lua-de-mel. Nos dias de hoje, isso parece acontecer cada vez mais depressa.

Quando as necessidades especiais não são mais satisfeitas da forma que costumavam ser, o amor vira ódio. O que acontece quando a outra pessoa diz que não vai mais ser a tampa do seu pote é bastante óbvio. Nesse caso, eu acho outra pessoa. Assim como uma das lições no Livro de Exercícios declara: ‘Pode-se achar outra’ LE-pI.170.8:7 e com bastante facilidade. Assim, você apenas passa a mesma dinâmica de uma pessoa para outra. Você pode fazer isso muitas vezes, repetindo sempre, até que faça alguma coisa com o seu problema real, que é a sua própria culpa.

Quando você realmente deixar que essa culpa se vá, estará pronto para entrar em um relacionamento diferente. Isso será amor tal como o Espírito Santo o vê. Mas até que você faça isso e a sua única meta é manter a sua própria culpa escondida, você apenas procura uma outra tampa para o pote. E o mundo sempre coopera muito bem para nós acharmos pessoas que satisfaçam essa necessidade para nós. E nós entramos em toda uma série de relacionamentos especiais um depois do outro, um processo que o Curso descreve com detalhes bastante dolorosos.

A terceira forma na qual o especialismo é um disfarce para o ódio e para a culpa ao invés do amor, se mantém tanto para os relacionamentos especiais de ódio quanto para os de amor. Sempre que nós usamos as pessoas como um veículo para satisfazer as nossas necessidades, nós não estamos realmente vendo quem elas são; nós não estamos vendo o Cristo nelas. Ao invés disso, nós só estamos interessados em manipulá-las de forma que venham a satisfazer as nossas próprias necessidades. Nós não estamos realmente vendo-as como a luz que brilha nelas; nós estamos vendo-as na forma particular de escuridão que corresponderá a nossa forma particular de escuridão. E sempre que nós usamos ou manipulamos qualquer um para preencher as nossas necessidades, nós estamos realmente atacando-o porque nós estamos atacando a sua verdadeira identidade como Filho de Deus ou Cristo, vendo-o como um ego, o que reforça o ego em nós mesmos. O ataque é sempre ódio, assim nós não podemos deixar de sentir culpa por ter agido assim.

Essas três formas nos mostram exatamente como o ego vai reforçar a culpa, mesmo se nos diz que está fazendo outra coisa. É por isso que o Curso descreve o relacionamento especial como o lar da culpa.

Mais uma vez, o que faz o amor especial ser tal devastação e uma defesa tão eficaz do ponto de vista do ego é que ele parece ser o que não é. Quando o amor especial acontece pela primeira vez parece ser uma coisa tão maravilhosa, santa e amorosa. Todavia, como pode mudar rapidamente, se nós não formos capazes de ir além do que parece existir para nos confrontarmos com o problema básico que é a nossa culpa.

Há um subtítulo importante no Texto que se chama ‘Os dois retratos’ T-17.IV. Descreve a diferença entre o retrato do ego e o retrato do Espírito Santo. O retrato do ego é o amor especial e retrata a culpa, o sofrimento e, em última instância, a morte. Esse não é o retrato que o ego quer que nós vejamos, porque, repetindo, se realmente nós soubéssemos o que ele pretende, nós não prestaríamos nenhuma atenção a ele.

Assim o ego coloca o seu retrato numa moldura muito bonita e cheia de enfeites que cintila com diamantes e rubis e todos os tipos de gemas sofisticadas. Nós somos seduzidos pela moldura, ou pelos bons sentimentos aparentes que o especialismo vai nos dar e nós não reconhecemos a dádiva real da culpa e da morte. Só quando nos aproximamos da moldura e realmente olhamos para ela nós podemos ver que os diamantes são realmente lágrimas e os rubis gotas de sangue. O ego, de fato, é apenas isso. Essa é uma parte muito poderosa do Texto.

Por outro lado, o retrato do Espírito Santo é muito diferente. A moldura do Espírito Santo tem muita folga e ela dá espaço para que possamos ver a dádiva real que é o Amor de Deus.

Há uma outra qualidade que é muito importante e sempre uma indicação indubitável para percebermos se nós estamos envolvidos em um relacionamento especial ou em um relacionamento santo. Sempre podemos notar isso pela nossa atitude para com as outras pessoas.

Se estamos envolvidos em um relacionamento especial, esse relacionamento será exclusivo. Não haverá espaço nele para ninguém mais. A razão para isso é óbvia, uma vez que tenhamos reconhecido como o ego está realmente funcionando. Se eu fiz de você o meu salvador e se você está me salvando da minha culpa, então isso significa que o seu amor por mim e a atenção que você me dá vão me salvar dessa culpa que eu estou tentando manter escondida. Mas se você começa a se interessar por qualquer coisa que não seja eu – seja uma outra pessoa ou outra atividade – você não está me dando cem por cento da sua atenção. Qualquer que seja a medida do deslocamento do seu interesse ou da sua atenção para outra coisa ou outra pessoa, nessa medida haverá menos para mim. Isso significa que, se eu não recebo cem por cento, essa tampa do meu pote vai começar a soltar-se. E essa é a fonte de todo ciúme. As pessoas ficam com ciúme por sentirem que as suas necessidades especiais não serão satisfeitas da forma como deveriam.

Portanto, se você ama alguma outra pessoa além de mim, isso significa que eu vou receber menos amor. Para o ego, o amor é quantitativo. Há apenas uma certa quantidade disponível. Logo, se eu amo essa pessoa eu não posso amar aquela com a mesma intensidade. Para o Espírito Santo, o amor é qualitativo e abraça todas as pessoas. Isso não significa que nós amamos todas as pessoas da mesma forma, isso não é possível neste mundo. Mas, de fato, significa que a fonte do amor é a mesma; o amor em si é o mesmo, contudo os meios de expressão serão diferentes.

Eu vou ‘amar’ os meus pais ‘mais’ do que eu amo os pais de qualquer pessoa, não em qualidade, mas em quantidade. O amor será basicamente o mesmo, todavia, como é óbvio será expresso de um modo diferente. Isso não significa que, porque eu amo os meus pais eu vou amar os seus menos, ou que meus pais sejam melhores do que os seus. Tudo o que isso quer dizer é que essas são as pessoas que eu escolhi, pois no meu relacionamento com elas aprenderei o perdão que vai permitir que eu me lembre do Amor de Deus.

Isso não significa que você deva sentir-se culpado por ter um relacionamento mais profundo com certas pessoas do que com outras. Há exemplos muito claros disso nos evangelhos, onde Jesus era mais íntimo de certos discípulos do que de outros e era mais íntimo de seus discípulos do que dos seus outros seguidores. Não quer dizer que ele amasse menos a nenhuma daquelas pessoas, mas que a expressão do amor era mais íntima e profunda com uns do que com outros.

Um relacionamento santo significa que, por amar uma pessoa, você não está excluindo uma outra; isso não acontece às custas de ninguém. O amor nesse mundo não é assim. O amor especial será sempre as custas de alguém. É sempre um amor de comparações, onde certas pessoas são comparadas com outras; algumas não são boas o suficiente e algumas são aceitáveis.

Do ponto de vista do relacionamento santo, você apenas reconhece que certas pessoas foram ‘dadas’ a você e foram escolhidas por você de modo que você possa aprender e ensinar certas lições, mas isso não faz com que aquela pessoa seja melhor ou pior do que ninguém mais. Repetindo, é assim que você pode sempre distinguir um relacionamento especial de um relacionamento santo: pela medida na qual ele exclui as outras pessoas.”

O amor romântico

Para finalizar buscamos inspiração no livro “Um Retorno ao Amor”, da autora Marianne Williamson, que à luz do sistema de pensamento de Um Curso em Milagres, retrata fielmente o que consideramos “amor romântico”, para a nossa reflexão e entendimento.

“Todo amor que existe provém de Deus.

O amor divino pede apenas paz para um irmão, sabendo que esta é a única maneira de nós mesmos ficarmos em paz. O amor puro é o resgate da linha de nosso coração. O ego abre fogo contra isto, fazendo tudo o que puder para bloquear a vivência do amor em qualquer forma.

Quando duas pessoas se unem em Deus, as muralhas que parecem nos separar desaparecem. Os amantes não são simples mortais, são algo mais, porque quando nos apaixonamos, há um instante no qual percebemos a verdade completa um sobre o outro. Os amantes são perfeitos. Não se trata somente de nossa imaginação.

Mas a loucura logo aparece, porque assim que a luz surge, o ego começa a exercer a sua poderosa pressão para eliminá-la. De repente, a perfeição que nós vislumbramos no plano espiritual se projeta sobre o físico. Em vez de nós percebermos que a perfeição espiritual e a imperfeição material (física) coexistem, nós começamos a procurar pela perfeição material (física). Nós achamos que a perfeição espiritual do outro não é suficiente e, assim, ninguém mais consegue ser um ser humano. Nós idealizamos uns aos outros e quando alguém não está à altura do ideal, nós ficamos decepcionados.

Rejeitar o outro simplesmente porque é humano tornou-se uma neurose coletiva. É inútil rezar e pedir pela alma gêmea, ou a pessoa certa se nós não estamos prontos para recebê-la. Nossas almas gêmeas são, assim como nós, seres humanos e também estão passando pelos processos normais de crescimento. Ninguém nunca está ‘pronto’.

O topo de uma montanha é sempre a base de outra e, mesmo quando alguém nos encontra quando nos sentimos ‘no topo’ das coisas, existem grandes chances de logo estarmos passando por algo que vai nos desafiar. É o nosso compromisso em crescer que torna isto inevitável.

Problemas com relacionamentos acontecem quando nós não soubemos tirar o maior proveito das oportunidades que nós tivemos. Às vezes nós não reconhecemos naquele instante como aquela pessoa era maravilhosa. O amor está à nossa volta e o ego é o obstáculo que nos impede de perceber a presença do amor. A ideia de que existe uma pessoa perfeita que ainda não apareceu é um grande obstáculo.

Nossa vulnerabilidade em relação ao mito da ‘pessoa certa’ vem da glorificação do amor romântico. O ego se utiliza do amor romântico para os seus objetivos ‘especiais’, levando-nos a pôr em risco os nossos relacionamentos ao sobrevalorizar o seu conteúdo romântico.

A diferença entre uma amizade e o romance pode ser comparada com uma flor com caule comprido, o caule é a amizade e a florescência é o romance. Nosso foco se volta automaticamente para a flor porque o ego se orienta pela sensação, mas todo o alimento de que a flor necessita para sobreviver chega a ela através do caule. A haste pode parecer sem graça, mas sem ela a flor morre. O desaparecimento do fervor romântico não significa necessariamente o fim de um relacionamento maravilhoso, a não ser para o ego. O Espírito consegue ver as sementes do renascimento em qualquer padrão de declínio.”

A autora enfatiza que o Curso diz que não é nossa tarefa “procurar o amor, mas procurar todos os obstáculos que levantamos para evitar que ele apareça”. Achar que existe alguém especial que vai nos salvar é um obstáculo para o amor puro e é uma poderosa arma do ego. É o modo pelo qual ele nos mantém afastados do amor.

“Procuramos desesperadamente pelo amor, mas trata-se do mesmo desespero que nos leva a destruí-lo assim que o encontramos. Procurar pela ‘pessoa certa‘ leva ao desespero, a ‘pessoa certa‘ não existe porque não existe a ‘pessoa errada‘. Existe a pessoa que está na nossa frente e as lições perfeitas que precisam ser aprendidas com essa pessoa.

Se o nosso coração deseja um companheiro, o Espírito Santo pode enviar alguém que talvez não seja o melhor companheiro íntimo do mundo aos nossos olhos, mas que talvez seja algo melhor: alguém com quem nós teremos a oportunidade de trabalhar aqueles pontos em nós que precisam ser curados antes que nós estejamos prontos para vivenciar uma intimidade mais profunda.

A crença no amor especial nos leva a descartar qualquer coisa que nós não vemos como matéria-prima para um ‘relacionamento total’ (os diamantes não lapidados). Este é um truque do ego para se certificar de que vamos procurar e não encontraremos.

O problema de não levar a sério um relacionamento se aquela não parece ser a ‘pessoa certa’ é que de vez em quando a pessoa certa aparece (às vezes até como a pessoa errada transformada), mas nós estragamos tudo porque estamos sem prática. Ela está aqui, mas nós não estamos prontos, nós não temos trabalhado em nós mesmos, nós estamos esperando pela pessoa certa.

O Curso diz que um dia vamos perceber que nada acontece fora de nossa mente. O modo como uma pessoa parece surgir para nós está intimamente ligado ao modo como optamos por nos mostrar a ela. O amor é uma emoção participativa. Em um relacionamento divino, temos um papel ativo na criação do contexto no qual a interação pode se desdobrar da maneira mais construtiva possível. Nós precisamos criar ativamente as condições que interessam, em vez de esperar passivamente para ver se estamos interessados ou não.

Ninguém é sempre deslumbrante, ninguém é sempre sexy. Amar é uma decisão que se toma. Esperar para ver se uma pessoa é boa o suficiente é infantilidade e pode fazer com que ela se sinta como se estivesse passando por um teste para obter o papel. Neste sentido, nós nos sentimos nervosos e quando nós estamos nervosos, não ficamos na nossa melhor forma.

O ego procura alguém atraente o bastante para aguentar isto. Aqueles que são maduros e buscam milagres dão apoio às pessoas para que se tornem atraentes. Para nos prepararmos para um relacionamento profundo, parte do trabalho que nós fazemos dentro de nós é aprender a apoiar outra pessoa a ser o melhor que pode. Os companheiros estão destinados a ter um papel sacerdotal na vida um do outro, estão destinados a ajudar um ao outro a atingir as partes mais elevadas dentro de si mesmos.

Nenhum de nós é objetivamente falando atraente ou não-atraente porque não existe tal coisa. Há pessoas que manifestam o potencial que todos têm de brilhar e outras não. As que brilham são aquelas que à certa altura da vida ouviram de pais e/ou amantes ‘você é maravilhosa e linda’. O amor faz com as pessoas o que a água faz com as plantas.

Analisar o passado pode ajudar a esclarecer muitos de nossos problemas, mas a cura não se dá no passado e sim no presente, que é onde a salvação pode ser encontrada. A todo o momento, temos a oportunidade de mudar o nosso passado e o nosso futuro ao reprogramar o presente.

Embora possamos ter aprendido o caminho do desamor com os nossos pais, perpetuar os mesmos padrões e negar-lhes agora o amor em retribuição dificilmente pode ser a solução para o problema. Nós não alcançamos a luz ao investigar eternamente a escuridão. Depois de um certo ponto, a discussão sempre se torna circular. O único caminho para a luz é entrar na luz. A opção de darmos o que não recebemos está sempre disponível.

O crescimento acontece quando nos concentramos em nossas próprias lições e não nas de outras pessoas.

‘Em qualquer situação, a única coisa que falta é a que você não deu’.

O Curso diz que nós achamos que vamos entender as pessoas a fim de descobrir se merecem ou não o nosso amor, mas que nunca as entenderemos antes que as amemos. O que não é amado não é compreendido.

Nós nos mantemos afastados das pessoas esperando que elas conquistem o nosso amor, mas elas merecem o nosso amor pelo que Deus as criou para ser.

Enquanto nós estivermos esperando que elas se tornem melhores, nós ficaremos sempre decepcionados. Quando nós escolhemos nos unir a elas, através da aprovação e do amor incondicional, o milagre surge para ambas as partes. Esta é a principal chave, o milagre máximo, dos relacionamentos.”

Bibliografia da OREM3:

  • Livro “Um Curso em Milagres” – Livro Texto, Livro de Exercícios e Manual de Professores. Fundação para a Paz Interior. 2ª Edição –  copyright© 1994 da edição em língua portuguesa.
  • Artigo “Helen and Bill’s Joining: A Window Onto the Heart of A Course in Miracles” (tradução livre: A União de Helen e Bill: Uma Janela no Coração de Um Curso em Milagres”) – Robert Perry, site: https://circleofa.org/
  • E-book “What is A Course in Miracles” (tradução livre: O que é Um Curso em Milagres) – Robert Perry.
  • E-book “Autobiography – Helen Cohn Schucman, Ph.D.” – Foundation for Inner Peace (tradução livre: Autobiografia – Helen Cohn Schucman, Ph.D., Fundação para a Paz Interior).
  • Livro “Uma Introdução Básica a Um Curso em Milagres”,  Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.
  • Livro “O Desaparecimento do Universo”, Gary R. Renard.
  • Livro “Absence from Felicity: The Story of Helen Schucman and Her Scribing of A Course in Miracles” (tradução livre: “Ausência de Felicidade: A História de Helen Schucman e Sua Escriba de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.
  • Artigo “A Short History of the Editing and Publishing of A Course in Miracles” (tradução livre: Uma Breve História da Edição e Publicação de Um Curso em Milagres” – Joe R. Jesseph, Ph.D. http://www.miraclestudies.net/history.html
  • E-book “Study Guide for A Course in Miracles”, Foundation for Inner Peace (tradução livre: Guia de Estudo para Um Curso em Milagres, Fundação para a Paz Interior).
  • Artigo “The Course’s Use of Language” (tradução livre: “O Uso da Linguagem do Curso”), extraído do livro “The Message of A Course in Miracles” (tradução livre: “A Mensagem de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.
  • Artigo Who Am I? (tradução livre: Quem Sou Eu?) – Beverly Hutchinson McNeff – Site: https://www.miraclecenter.org/wp/who-am-i/
  • Artigo “Jesus: The Manifestation of the Holy Spirit – Excerpts from the Workshop held at the Foundation for A Course in Miracles – Temecula CA” (tradução livre: Jesus: A Manifestação do Espírito Santo – Trechos da Oficina realizada na Fundação para Um Curso em Milagres – Temecula CA) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.
  • Livro “Quantum Questions” (tradução livre: “Questões Quânticas”) – Ken Wilburn
  • Livro “Um Retorno ao Amor” – Marianne Williamson.
  • Glossário do site Foundation for A Course in Miracles (tradução livre: Fundação para Um Curso em Milagres), do Dr. Kenneth Wapnick, https://facim.org/glossary/
  • Livro Um Curso em Milagres – Esclarecimento de Termos.
  • Artigo “The Metaphysics of Separation and Forgiveness” (tradução livre: “A Metafísica da Separação e do Perdão”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.
  • Livro “Os Ensinamentos Místicos de Jesus” – Compilado por David Hoffmeister – 2016 Living Miracles Publications.
  • Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – A Canção da Oração” – Helen Schucman – Fundação para a Paz Interior.
  • Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – Psicoterapia: Propósito, Processo e Prática.
  • Workshop “O que significa ser um professor de Deus”, proferido pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D..
  • Artigo escrito pelo escritor Paul West, autor do livro “I Am Love” (tradução livre: “Eu Sou Amor”), blog https://www.voiceforgod.net/.
  • Artigo “The Beginning Of The World” (tradução livre: “O Começo do Mundo”) – Dr Kenneth Wapnick.
  • Artigo “Duality as Metaphor in A Course in Miracles” (tradução livre: “Dualidade como Metáfora em Um Curso em Milagres”) – Um providencial e didático artigo, considerado pelo próprio autor como sendo um dos artigos (workshop) mais importantes por ele escrito e agora compartilhado pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.
  • Artigo “Healing the Dream of Sickness” (tradução livre: “Curando o Sonho da Doença”  – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.
  • Livro “The Message of A Course in Miracles – A translation of the Text in plain language” (tradução livre: “A mensagem de Um Curso em Milagres – Uma tradução do Texto em linguagem simples”) – Elizabeth A. Cronkhite.
  • E-book “Jesus: A New Covenant ACIM” – Chapter 20 – Clearing Beliefs and Desires – Cay Villars – Joininginlight.net© (tradução livre: “Jesus: Uma Nova Aliança UCEM” – Capítulo 20 – Clarificando Crenças e Desejos).
  • Artigo “Strangers in a Strange World – The Search for Meaning and Hope” (tradução livre: “Estranhos em um mundo estranho – A busca por significado e esperança”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.
  • Artigo “To Be in the World and Not of It” (tradução livre: “Estar no Mundo e São Ser Dele”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.
  • Site https://circleofa.org/.
  • Livro “A Course in Miracles – Urtext Manuscripts – Complete Seven Volume Combined Edition. Published by Miracles in Action Press – 2009 1ª Edição.
  • Tradução livre do capítulo Urtext “The Relationship of Miracles and Revelation” (N 75 4:102).
  • Artigo “How To Work Miracles” (tradução livre “Como Fazer Milagres”), de Greg Mackie https://circleofa.org/library/how-to-work-miracles/.
  • Artigo “A New Vision of the Miracle” (tradução livre: “Uma Nova Visão do Milagre”), de Robert Perry https://circleofa.org/library/a-new-vision-of-the-miracle/.
  • Artigo “What Is a Miracle?” (tradução livre: “O que é um milagre?”), de Robert Perry https://circleofa.org/library/what-is-a-miracle/.
  • Artigo “How Does ACIM Define Miracle?” (tradução livre: “Como o UCEM define milagre?”), de Bart Bacon https://www.miracles-course.org/index.php?option=com_content&view=article&id=232:how-does-acim-define-miracle&catid=37&Itemid=57.
  • Livro “Os cinquenta princípios dos milagres de Um Curso em Milagres”, de Kenneth Wapnick, Ph.D..
  • Artigo “The Fifty Miracle Principles: The Foundation That Jesus Laid For His Course” (tradução livre: “Os cinquenta princípios dos milagres: a base que Jesus estabeleceu para o seu Curso”), de Robert Perry https://circleofa.org/library/the-fifty-miracle-principles-the-foundation-that-jesus-laid-for-his-course/.
  • Artigo “Ishmael Gilbert, Miracle Worker” (tradução livre: “Ishmael Gilbert, Trabalhador em Milagre”), de Greg Mackie https://circleofa.org/library/ishmael-gilbert-miracle-worker/.
  • Blog “A versão Urtext da obra Um Curso em Milagres (UCEM)” https://www.umcursoemmilagresurtext.com.br/.
  • Blog “Course in Miracles Society – CIMS – Original Edition” https://www.jcim.net/about-course-in-miracles-society/.
  • Site Google tradutor https://translate.google.com.br/?hl=pt-BR.
  • Site WordReference.com | Dicionários on-line de idiomas https://www.wordreference.com/enpt/entitled.
  • Artigo “The earlier versions and the editing of A Course in Miracles” (tradução livre: “As versões iniciais e a edição de Um Curso em Milagres), autor Robert Perry https://circleofa.org/library/the-earlier-versions-and-the-editing-of-a-course-in-miracles/.
  • Livro “A Course in Miracles: Completed and Annotated Edition” (“Edição Completa e Anotada”) – Circle of Atonement.
  • Livro “Q&A – Detailed Answers to Student-Generated Questions on the Theory and Practice of A Course in Miracles” – Supervised and Edited by Kenneth Wapnick, Ph.D. – Foundation for A Course in Miracles – Publisher (tradução livre: “P&R – Respostas Detalhadas a Questões Geradas por Alunos sobre a Teoria e Prática de Um Curso em Milagres” – Supervisionado e Editado por Kenneth Wapnick, Ph.D. – Fundação para Um Curso em Milagres – Editora)
  • Artigo “The Importance of Relationships” (tradução livre: “A Importância dos Relacionamentos”), no site https://circleofa.org/library/the-importance-of-relationships/, autor Robert Perry.

Imagem dylan-nolte-HNXi5znlb8U-unsplash.jpg

Um milagre é uma correção. Ele não cria e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação e lembra à mente que o que ela vê é falso. Desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Assim, permanece nos limites do tempo. LE.II.13

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.
T.In.2:2-4

Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficinas de Reprogramação Emocional e Mental que aborda os temas em categorias: 1) Psicofilosofia Huna e Ho’oponopono. 2) A Profecia Celestina. 3) Um Curso em Milagres (UCEM). 4) Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT); A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE). Pesquisador Independente sobre a Espiritualidade Não-Dualista como Proposta de Filosofia de Vida para os Padrões Ocidentais de Pensamento e Comportamento (Pessoais e Profissionais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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