Trechos do Workshop realizado na Fundação para Um Curso em Milagres – Temecula CA – Ministrado pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo: “Jesus: The Manifestation of the Holy Spirit”

Tradução livre Projeto OREM®

…Continuação da Parte IV…

“Este conjunto de fitas foi originalmente um workshop realizado em dezembro de 1990 na Fundação para Um Curso em Milagres. A apresentação concentrou-se na importância de nós permanecermos fiéis à nossa experiência de Jesus, ao mesmo tempo em que nós reconhecemos que a sua realidade transcende essas experiências individuais. A discussão no workshop também se concentrou em profundidade na relação de Jesus com Helen Schucman, a escriba do Curso e com o próprio Um Curso em Milagres. A nossa experiência e a realidade de Jesus são apresentadas no contexto do símbolo de uma escada, o símbolo usado no panfleto escrito ‘A Canção da Oração’.

A nossa jornada de volta para casa é um processo, com Jesus servindo tanto como nosso guia na ilusão, experienciada nas formas mais significativas para nós, quanto ao mesmo tempo como o final da jornada como lembrete de nossa verdadeira realidade como Cristo. Nas palavras da Lição 302 no livro de exercícios: ‘O nosso Amor nos espera quando vamos a Ele e anda ao nosso lado mostrando-nos o caminho. Ele não falha em nada. Ele é o fim que buscamos e o meio pelo qual vamos a Ele.’
 
O que se segue são excertos da transcrição editada do workshop.

Gráfico Fonte: Dr. Kenneth Wapnick – Tradução livre Projeto OREM®

Jesus: A Manifestação do Espírito Santo

Parte X

‘A Escada da Oração’ (A Canção da Oração, S-1.II)

Vamos pular agora para o início da próxima seção e ler um pouco. Essa Seção, ‘A Escada da Oração’, apresenta a imagem da escada que nós estamos usando. O topo da escada é Deus e Cristo – o que está acima da linha roxa no Gráfico. Tudo abaixo dela constitui a escada. A mesma imagem é usada no Texto, onde diz que o Espírito Santo nos conduzirá pela escada que a separação nos fez descer (T-28.III.1:2). O significado da imagem é que nós caímos do Céu para o mundo do ego e agora o Espírito Santo irá refazer esses passos conosco, passo a passo. A base da escada é onde todos nós caímos e agora nos encontramos, acreditando que nós somos corpos vivendo em um mundo que é real e que é o nosso lar. E nós temos todas essas necessidades físicas e psicológicas que precisam ser atendidas – caso contrário, nós não podemos existir. Basicamente todos eles, de uma forma ou de outra, representam as nossas necessidades especiais. Esse é o fundo da escada.

Parágrafo 1 – Sentenças 1-2: ‘A oração não tem começo nem tem fim. É uma parte da vida.’

Esse nível é o topo da escada – a canção da oração.

Parágrafo 1 – Sentença 3: ‘Mas ela, de fato, muda em sua forma e cresce com o aprendizado até atingir o seu estado além da forma e se fundir na total comunicação com Deus.’

O estado sem forma é a canção da oração – a ausência de qualquer coisa relacionada à dualidade ou necessidade. No entanto, o nosso medo do amor sem forma é tão grande que nós colocamos muitas camadas de filtros entre nós e esse amor. E assim o amor é filtrado e então é expresso em experiências específicas que nós vemos como suprindo as nossas necessidades. Essas experiências não são a realidade do amor ou a realidade de Jesus — elas são simplesmente aquilo a que o nosso medo reduziu o amor. Nós temos tanto medo de estar na presença de Jesus que nós temos que atenuar o seu poder, o seu amor, a sua luz. Mas então nós cometemos o erro de tomar a atenuação como a realidade, em vez de simplesmente um aspecto ou um reflexo dela.
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Parágrafo 2 – Sentença 1: ‘Essas formas de oração, ou pedidos nascidos da necessidade, sempre envolvem sentimentos de fraqueza e inadequação e nunca poderiam ser feitos por um Filho de Deus que sabe Quem ele é.’


Uma vez que nós esquecemos Quem nós somos, nós nos identificamos como um eu limitado, fragmentado, separado e pecaminoso. Esse eu começa como um pensamento que é então projetado da mente e experienciado como um corpo — um corpo limitado e separado que tem todos os tipos de necessidades e inevitavelmente morrerá. Certamente, mesmo no nível físico mais grosseiro, nós temos necessidades tremendas. Se nós não comermos todos os dias, adoeceremos e morreremos. Se nós não tivermos o suficiente para beber ou respirar, morreremos. Essas necessidades físicas reforçam a sensação de sentir-se fraco e inadequado. Então, todas as necessidades psicológicas que nós acreditamos ter reforçam ainda mais essa sensação.

Parágrafo 2 – Sentenças 2-3: ‘Portanto, ninguém que esteja certo da sua Identidade poderia orar dessa forma. Contudo, também é verdade que pessoa alguma que esteja incerta da sua Identidade pode evitar orar dessa maneira.’


Isto inclui todos nós. Todos nós acreditamos que nós somos realmente a pessoa que olhamos no espelho. Nós acreditamos que nós somos esta personalidade a quem damos um nome e uma história. Nós acreditamos que somos esse corpo, que podemos descrever e que está em relação com outros corpos – isso é um dado. No entanto, isso significa que todos nós somos loucos. Todos nós acreditamos que temos necessidades que devem ser atendidas. Nenhum de nós acredita que Deus é um Criador amoroso porque, se o fizéssemos, nenhum de nós teria fugido de casa e ficado longe. O próprio fato de nós estarmos aqui testemunha a nossa crença de que o sistema de pensamento do ego é real. Isso não o torna real – isso não significa que nós estamos realmente aqui. Mas nós acreditamos que estamos aqui.

Uma vez que nós acreditamos que estamos aqui, também nós acreditamos que temos necessidades. E ou nós acreditamos que Deus ignorará as nossas necessidades porque Ele está muito zangado conosco, ou nós acreditamos que Ele magicamente cuidará de todas as nossas necessidades. Lembre-se — olhando para a coluna do ego no Gráfico — o deus do ego no mundo da forma é alguém que não prestará atenção em nós e, se nós chegarmos perto dele, ele nos destruirá. Consequentemente, como nós acreditamos estar no mundo da forma, a correção está na coluna ao lado – Deus é Alguém que cuida de nós, que nos ama e que responde às nossas orações e atende às nossas necessidades. Esse é o fundo da escada.

Pule agora para o próximo Parágrafo.

Parágrafo 3 – Sentenças 1-4: ‘Também é possível atingir uma forma mais elevada de pedir-por-necessidade, pois nesse mundo a oração é reparadora e consequentemente níveis de aprendizado não podem deixar de existir. Aqui o pedido pode ser endereçado a Deus e podemos acreditar nisso com honestidade, apesar de ainda não termos a compreensão. Um senso vago e usualmente instável de identificação foi atingido, mas tende a ser obscurecido por um senso de pecado profundamente enraizado. Nesse nível é possível continuarmos a pedir as coisas desse mundo sob várias formas, e também é possível pedir dádivas tais como a honestidade ou a bondade e particularmente o perdão para muitas fontes de culpa que inevitavelmente são a base subjacente de qualquer oração feita por necessidade.’

Jesus está falando agora de subir lentamente a escada. Na base da escada, simplesmente nós pedimos as coisas do mundo que nós achamos que nós precisamos. À medida que nós começamos a crescer, ainda nós pedimos por necessidade, mas nós começamos a pedir coisas que parecem estar em um nível mais alto. Por isso, nós pedimos a liberação do medo ou o perdão. Mas ainda nós estamos pedindo a alguém que é percebido fora de nós. Então eu oro a Jesus: ‘Por favor, tire o meu medo.’ No ano passado eu poderia ter dito a Jesus: ‘Por favor, envie-me dez mil dólares’. Agora eu estou dizendo: ‘Por favor, tire o meu medo’. Dentro do sonho desse mundo, isso certamente seria uma melhoria. Mas tal oração ainda se baseia na ideia de que ele e eu estamos separados e que ele tem algo que eu não tenho. A verdade é que o que ele tem, eu tenho. A única diferença é que eu esqueci isso.

O papel dele como meu irmão mais velho que me ama é me lembrar de que eu posso fazer a mesma escolha que ele — eu também posso experienciar a paz e o amor de Deus. E ele não me dá — ele simplesmente me lembra da escolha. Mas eu começo primeiro sem nenhuma ideia de Jesus, ou com a ideia de um Jesus que está zangado comigo. A partir dessa visão dele, eu cresço na visão de um Jesus que está lá para mim, um Jesus que não está com raiva, mas um Jesus que é diferente de mim. Ele é uma figura mágica que pode me dar o que eu quero — porque ele tem e eu não.

O Curso explica em muitos lugares diferentes – isso é uma das maneiras mais importantes de entender relacionamentos especiais – que é impossível amar alguém que eu perceba como diferente de mim. Se eu percebo você como diferente de mim, então você deve ter o que eu não tenho. Nós não temos tempo agora para entrar na dinâmica disso, mas o ponto principal é que se você tem algo que eu não tenho, é porque você tirou de mim. É disso que tratam a quarta e a quinta leis do caos (T-23.II). Me falta alguma coisa, você tem e eu sei por que você tem e eu não: você tirou de mim. Como eu poderia amar alguém que roubou o Amor e a paz de Deus e a inocência de Cristo de mim?

Isso significa que por todos esses séculos, o amor que as pessoas têm professado por Jesus tem sido realmente ódio, porque eles o viram como tendo algo que eles não tinham – ele é o único verdadeiro Filho de Deus, o único a quem Deus verdadeiramente ama, o único que é verdadeiramente inocente e santo. Na melhor das hipóteses, nós somos todos cidadãos de segunda classe. E, na pior das hipóteses, nem merecemos estar aqui. Não há como amá-lo. É por isso que o mundo teve que matá-lo e então, como se matá-lo não bastasse, eles tiveram que destruir a sua mensagem. E certamente é por isso que os Católicos têm que matá-lo todos os dias no altar da missa. Não há amor nisso, o que explica por que, apesar de todas as palavras bonitas e boas intenções, o Cristianismo na maior parte acabou sendo uma religião de ódio, assassinato e morte. Essa era a sua própria raiz, porque via Jesus como diferente de nós.

Agora, ver Jesus como diferente de nós, no sentido de que ele é alguém que nos ama e está disponível para nos ajudar, é certamente um passo acima de não acreditar nele, ou acreditar que ele é alguém que está zangado e irado. Mas se simplesmente nós pararmos com isso, nós não ganhamos muito. Nós demos apenas alguns pequenos passos a partir do degrau inferior. Enquanto nós o virmos como diferente, nós nos veremos como o segundo melhor e nós nos sentiremos justificados inconscientemente, se não conscientemente, a odiá-lo – ele tem o que nós não temos. É por isso que naquelas passagens que li antes, ele diz: ‘Não me peça para tirar o seu medo de você. Eu não posso fazer isso. Tudo o que eu posso fazer é lembrá-lo do poder de sua mente para escolher ser amoroso e pacífico em vez de temeroso.’ Isso é o que ele faz.

Então, novamente, quando essa passagem fala de ‘uma forma superior de pedir sem necessidade’, pedir para ser lembrado da escolha que nós temos é a forma superior. Mas isso ainda está pedindo-por-necessidade.
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Nós concluiremos a nossa leitura de A Canção da Oração com o último parágrafo dessa seção.

Parágrafo 8 – Sentenças 1-2: ‘Deus é a meta de todas as orações, dando-lhes intemporalidade ao invés de um fim. Elas também não têm início porque a meta nunca foi mudada.’

Isso é uma reminiscência da linha do Texto que nos diz que nós estamos em ‘…uma jornada sem distância para uma meta que nunca mudou’ (T-8.VI.9:7). A verdadeira oração é atemporal, porque a verdadeira oração é a canção que o Pai canta ao Filho e o Filho canta ao Pai.

Parágrafo 8 – Sentença 3: ‘A oração em suas formas iniciantes é uma ilusão porque não há necessidade de uma escada para chegar àquilo que nunca se deixou.’

O perdão é uma ilusão. O milagre é uma ilusão. A salvação é uma ilusão. Um Curso em Milagres é uma ilusão. Jesus é uma ilusão. O Espírito Santo é uma ilusão. Tudo aqui é uma ilusão, porque nós não estamos aqui. Nós nunca saímos de casa e, portanto, ‘não há necessidade de uma escada para alcançar aquilo que nunca se deixou’.

Parágrafo 8 – Sentença 4: ‘Contudo, a oração é uma parte do perdão enquanto o perdão, ele mesmo uma ilusão, continua sem ser atingido.’

Enquanto ainda nós acreditarmos que nós somos pecadores e separados, nós precisamos de uma ilusão para corrigir a nossa ilusão. Isso é que o perdão é.

Parágrafo 8 – Sentenças 5-6: ‘A oração está ligada ao aprendizado até que a meta do aprendizado tenha sido alcançada. Então, todas as coisas terão sido transformadas juntas e devolvidas sem manchas à Mente de Deus.’

Isto basicamente somos todos nós.

O perdão é uma ilusão. O milagre é uma ilusão. A salvação é uma ilusão. Um Curso em Milagres é uma ilusão. Jesus é uma ilusão. O Espírito Santo é uma ilusão. Tudo aqui é uma ilusão, porque nós não estamos aqui. Nós nunca saímos de casa e, portanto, ‘não há necessidade de uma escada para alcançar aquilo que nunca se deixou.’”

Parágrafo 8 – Sentenças 7-8: ‘Estando além do aprendizado, esse estado não pode ser descrito. No entanto, os estágios necessários para que isso seja atingido precisam ser compreendidos, se é que a paz vai ser restaurada para o Filho de Deus, que agora vive com a ilusão da morte e o medo de Deus.’

Esses são os estágios que constituem a escada da oração. A Canção da Oração fala de uma progressão de orar pelos outros, incluindo os nossos inimigos, para perceber que nós estamos realmente simplesmente orando por nós mesmos. Embora essa questão nos afaste do tema desse workshop, nós podemos compreender as etapas da oração em termos de como nós olhamos para Jesus.:

  • Nós vemos Jesus, primeiro, como inexistente ou como um juiz severo que está zangado conosco ou exige coisas de nós.
  • Em seguida, ele é visto como um irmão mais velho que nos ama, uma figura mágica que faz coisas por nós.
  • Finalmente, nós reconhecemos que Jesus é simplesmente o lembrete de Quem nós somos.

Nesse ponto, Jesus como uma identidade separada desaparece, nós como identidades separadas desaparecemos e todos nós nos tornamos um só. Essas são as etapas que nós podemos entender.

Enquanto nós vivermos ‘com a ilusão da morte e o medo de Deus’, nós precisamos da oração em suas formas inferiores. Todos nós temos a crença na morte, todos nós acreditamos que nós vamos morrer e tememos a Deus. Nenhum de nós estaria aqui nesse corpo se não tivéssemos medo de Deus. Por que nós deixaríamos a nossa casa no Céu? Por que nós deixaríamos a realidade de ser um só com a nossa Fonte e Seu Amor e totalmente em paz com Ele, a menos que nós tivéssemos medo Dele? No delírio, de alguma forma nós acreditamos que estamos mais seguros aqui, embora a nossa experiência não seja essa.

Todo mundo morre. O corpo de todos morre. Os nossos corpos sofrem dor ao longo de nossas vidas. Assim, uma parte de nós sabe que esse mundo não funciona, esse corpo não funciona. No entanto, nós persistimos continuamente na crença de que isso é quem nós somos e onde nós estamos, como se não houvesse outra escolha. O Curso, assim, pode ser entendido como o Amor de Deus expressando-se dentro da ilusão, encontrando-nos onde nós acreditamos que nós estamos, nos dizendo que há outra maneira de olhar para isso e nos fornecendo um contexto e uma estrutura com a qual nós podemos subir a escada passo a passo. Mas nós temos que começar com a ideia de que nós estamos na base da escada e não encarar isso como um insulto.

Ao lermos o Curso, é útil ter em mente quantas vezes Jesus se refere a nós como crianças, ou como criancinhas. Ele não nos chama de adultos ou pessoas maravilhosamente maduras. Repetidamente, ele diz que nós somos crianças. O Curso foi escrito para nós como criancinhas, na forma de Jesus como um irmão mais velho e sábio, que entende a diferença entre realidade e ilusão e está tentando ensinar a seus irmãos e irmãs algo sobre o qual eles não têm a menor ideia. É extremamente humilhante e útil aceitar o fato de que, sim, nós somos como crianças. Não pretende ser um insulto. Se nós pudermos aceitar isso, então nós podemos começar a aceitar a ajuda que existe.

Quando nós negamos que nós somos como crianças, nós estamos reproduzindo o erro original quando nós nos voltamos para Deus e dissemos: ‘Eu não preciso mais de Ti. Eu posso fazer isso sozinho. Eu posso fazer do meu jeito. Eu sei melhor do que você o que eu preciso e o que eu quero. Se você não vai me dar, eu farei isso sozinho.’ E assim nós fizemos. Nós nos separamos dentro do sonho e criamos um mundo e um eu — uma identidade da qual nós dizemos: ‘Esse é quem eu sou’. E de alguma forma, na insanidade de nossas mentes, realmente nós acreditamos que isso é melhor do que o Céu que jogamos fora. Isso obviamente não é humildade – é o cúmulo da arrogância. E certamente não é sanidade. É o cúmulo da insanidade. Jesus está sempre nos perguntando no Curso por que nós persistimos em acreditar em algo que francamente não funciona e que nós sabemos que não funciona.

Há duas linhas no Texto – algumas centenas de páginas à parte – que, se colocadas juntas, dizem: Demite-te agora mesmo do cargo de professor de ti mesmo, pois foste mal ensinado’ (T-12.V.8:3; T-28.I.7:1’). Nós firmemente, teimosamente e tenazmente nos recusamos a fazer isso. Nós dizemos: ‘Não, eu sou o meu próprio professor e sei o que estou fazendo’, embora seja óbvio que nós não sabemos absolutamente o que nós estamos fazendo e que nada do que nós fizemos sozinhos funciona. Então, basicamente, Jesus está nos dizendo no Curso: ‘O que você fez não funciona. Por que você não tenta pelo menos a mim ou ao Espírito Santo, porque você não pode perder nada? Você já perdeu tudo. E nada aqui vai funcionar ou trazer felicidade ou paz.’

Mas nós temos tanto medo do amor — nós temos tanto medo de Jesus e de Deus — que nós resistimos continuamente ao que Jesus diz, erguendo uma barreira após a outra para manter o seu amor afastado. O começo da reviravolta ocorre quando nós somos capazes de reconhecer o que nós estamos fazendo e nós podemos dizer: ‘Sabe, há algo realmente errado aqui. Talvez, apenas talvez, haja uma pequena chance de eu estar errado’. Esse reconhecimento é o convite ao Espírito Santo sobre o qual o Curso fala. Isto abre a porta.
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Antes de passar para a próxima parte do workshop, eu gostaria apenas de dizer mais algumas palavras sobre o temor de Deus, na medida em que é tão central em tudo o que o Curso ensina e, invariavelmente, as pessoas dirão que nunca realmente experienciam esse temor.

É verdade que a maioria das pessoas não está ciente de seu temor a Deus, mas, no entanto, é isso que leva à sua resistência à mensagem de Jesus. Eu diria que 99,99% de nós não estão cientes desse terror, porque todos nós fizemos um trabalho tão eficaz de negá-lo. Todo esse mundo foi literalmente feito para disfarçar esse terror, como já disse tantas vezes. E tudo no mundo, incluindo os nossos corpos, foi feito especificamente para ser um disfarce desse terror. Então, faz sentido que nenhum de nós esteja em contato com isso. O que se segue, no entanto, é que todos nós negamos ou reagimos contra o que realmente nós acreditamos em um nível mais profundo. Na psicologia, isso é o que é conhecido como formação de reação.

Assim, embora todos nós acreditemos que Deus vai nos destruir e é por isso que nós estamos aqui no mundo, nós disfarçamos isso com um conceito que diz: ‘Não, Deus é Alguém Que me ama’. É por isso que tantas religiões – e certamente tem sido uma marca registrada do Judaísmo e do Cristianismo – gastam tanto tempo dizendo a Deus o quanto o amamos, louvando-o e glorificando-o. Lembre-se da famosa frase de Hamlet: ‘A senhora de fato protesta demais, eu acho.’ Se nós recuássemos e realmente observássemos quanta energia nós gastamos para dizer a Deus como Ele é maravilhoso, nós teríamos que questionar por que nós fazemos isso. Como Jesus nos diz no Curso, Deus não tem um ego que possa aceitar tal louvor (T-4.VII.6:3). Então, obviamente, nós não estamos louvando a Deus em Seu benefício. Mas, obviamente, o nosso elogio faz muito por nós. É simplesmente a nossa tentativa de nos convencer de que realmente nós amamos a Deus, que nós não estamos com raiva de Deus e que Deus não é o inimigo.

Esse, então, é o argumento do Curso. Por que qualquer um de nós em sã consciência viria aqui, se nós não tivéssemos medo de Deus e nós não estivéssemos tentando nos esconder Dele e de Seu Amor? Esse mundo é um lugar de morte. O Curso diz que o corpo foi feito como limite para o amor (T-18.VIII.1:2-3). Na verdade, esse é um ponto tão importante que Jesus o esclarece e diz: ‘Não pense que isso é meramente alegórico’. Ele quer dizer literalmente que o corpo foi feito como um limite para o amor. Mas por que alguém iria querer encerrar o amor, contendo-o neste cilindro estreito, feio e fedorento que nós chamamos de corpo e então dizer: ‘Esse é quem eu sou. Isso é amor’, quando eu poderia estar totalmente em harmonia com Quem? Eu realmente sou como espírito, como Cristo, que é Amor. Assim, o próprio fato de nós acreditarmos que nós estamos aqui no corpo está nos dizendo que nós estamos dispostos a nos contentar com um tanto de amor em vez de um oceano.

Parte XI

Jesus como um Símbolo

Eu gostaria agora de discutir Jesus como símbolo e a sua importância como símbolo. Eu havia mencionado anteriormente que o Curso é escrito no nível das crianças – não crianças cronológicas, mas crianças na medida em que nós não entendemos a diferença entre aparência e realidade, entre verdade e ilusão. Nós somos como crianças que Jesus leva ao teatro de marionetes, que pensam que as coisas estão realmente acontecendo no palco. Então nós ficamos chateados, ficamos felizes, rimos, choramos, ficamos assustados, etc. Jesus, como o nosso amado irmão mais velho, está sentado ao nosso lado, lembrando-nos de que o que nós vemos no palco não é o que nós pensamos que isso é. E esse é um símbolo do fato de que ele está realmente em nossas mentes, nos lembrando do que não é real. Nós podemos ver o paralelo com o prisioneiro na caverna de Platão, que escapa de suas amarras e volta para lembrar a todos os prisioneiros que as sombras que eles percebem na parede à sua frente não são a realidade – a realidade está atrás deles. De fato, há algumas referências no Curso à caverna de Platão (T-20.III.9:1-2; T-25.VI.2). Jesus está nos dizendo a mesma coisa. Ele se dirige a nós no Curso no nível das criancinhas porque nós não entendemos o que é real. Na maioria das vezes, o Curso é lançado nesse nível, embora haja muitas declarações em todos os três livros que nos permitem saber que nós não estamos separados, o tempo não é real, o mundo é uma ilusão, Deus nem sabe sobre nós, etc. E assim nós temos diferentes níveis no Curso. Isso torna o Curso uma ferramenta espiritual poderosa – não importa em que nível as pessoas estejam, ele é escrito de tal forma que elas possam se relacionar com ele e se beneficiar dele.

Em outras palavras, se eu estudar o Curso e não obtiver nada dele exceto a ideia de que Deus é amoroso e não odioso, isso é muito bom. Ou se eu não obtiver nada do Curso além da ideia de que eu me sentirei melhor se deixar de lado as minhas queixas, isso ainda é muito. Não é disso que trata todo o Curso e muitos outros caminhos espirituais ensinam a mesma coisa. Mas se eu não conseguir nada além de uma dessas ideias, eu ainda posso ganhar muito. Mas se eu entrar no processo que é o Curso, então eu serei levado a subir a escada, passo a passo, em qualquer ritmo que eu possa aceitar. Então, gradualmente, eu reconhecerei o que o Curso está ensinando no nível mais alto – que absolutamente nada está acontecendo aqui, que tudo o que é necessário para eu encontrar a paz de Deus é escolhê-la e que os meios para eu alcançar essa paz é o perdão.

O nível de entrada para o Curso é o degrau ou nível inferior. O Livro de Exercícios é lançado nesse nível e é parte integrante do currículo do Curso. Mas é um programa de treinamento de um ano. Isso é tudo. Destina-se a nos ajudar a iniciar uma mudança que é delineada para nós no Texto. O início do Livro de Exercícios afirma que as suas lições serão significativas apenas dentro do contexto teórico do Texto (LE-in.1:1). Mas o Livro de Exercícios parte da premissa de que nós não sabemos nada sobre nada – nós não sabemos meditar ou orar. E assim o Livro de Exercícios em um nível pode ser entendido como uma série de lições sobre como meditar ou orar.

O Livro de Exercícios, portanto, tem uma ênfase muito maior do que o Texto em pedir ajuda ao Espírito Santo e em pedir para ouvir a Voz de Deus. De fato, uma lição do Livro de Exercícios diz especificamente que nós devemos perguntar a Deus o que nós devemos fazer (LE-pI.71.9), embora o Texto e outros lugares no Livro de Exercícios deixem claro que Deus nem mesmo sabe sobre nós. Na última parte do Livro de Exercícios (LE-pII.221-365), cada lição consiste em parte de uma oração dirigida a Deus Pai por nós – embora, no Manual de Professores (MP-21.1:7) e também na Lição 183, Jesus deixa claro que Deus nem mesmo ouve ou entende palavras. E, no entanto, aqui estão todas essas palavras maravilhosamente inspiradoras que nós dizemos a Deus.

Isso só faz sentido quando nós entendemos o conteúdo que está por baixo da forma, por baixo do símbolo. A grande ênfase no Livro de Exercíciosque é um programa de retreinamento da mente – está em ouvir a Voz do Espírito Santo como uma correção para o que o ego tem nos falado sobre o Espírito Santo. No nível mais baixo da coluna do ego no Gráfico, a mensagem do ego basicamente é: ‘Não peça ajuda a Deus porque Deus vai destruir você. E mesmo que o Espírito Santo seja uma Voz bondosa, não há como Ele prestar qualquer atenção a você, porque você é tão indigno. O Espírito Santo só falará com certas pessoas.’ E assim, se eu sou Católico Romano, por exemplo, essas pessoas são os padres. Mas toda religião formal tem a sua hierarquia de pessoas especiais. Assim, Jesus tenta corrigir esse erro no nível em que o experienciamos, dizendo-nos que o Espírito Santo fala a todos nós o tempo todo. Deus não tem favoritos. Deus não ama uma pessoa mais do que outra.

Portanto, um dos propósitos do Livro de Exercícios é corrigir os nossos mal-entendidos no nível em que nós acreditamos estar. Jesus como um irmão mais velho está falando conosco como criancinhas que não entendem. E ele está nos dizendo: ‘Sim, Papai não está zangado com você. Papai ouve todas as suas orações. Na verdade, aqui estão todas essas orações maravilhosas que eu escrevi para você dizer a Ele. E sim, Papai lhe dirá o que fazer e para onde ir. E a Voz do Papai está dentro de você e lhe dirá o que você deve fazer o tempo todo. Ele te ama tanto quanto ama todos os outros.’ O importante é que nós comecemos a desfazer a especialidade – tanto em suas formas positivas quanto negativas – que nos diz que o Amor de Deus só deve ser dispensado a certas pessoas em determinados momentos. Um dos principais ensinamentos do Curso é nos fazer perceber que Deus nos ama da mesma forma e a Sua Voz fala conosco o tempo todo.

Essa é a correção no nível da forma, no nível do símbolo. Em outras passagens, Jesus deixa claro que essa não é a realidade. De fato, no Manual ele diz: ‘Só muito poucos podem ouvir a Voz de Deus…’ (MP-12.3:3), embora o Livro de Exercícios nos diga que ‘A Voz de Deus fala comigo durante todo o dia’ (LE-pI.49-Título). Se fosse realmente tão fácil ouvir o Espírito Santo, nenhum de nós estaria aqui. O mundo inteiro foi literalmente feito para silenciar a Sua Voz. O Curso, tomando emprestado do Antigo Testamento, refere-se ‘que nem todos os gritos ásperos e acessos de raiva absurdos do ego conseguem abafar a suava e quieta Voz por Deus para aqueles que querem ouvi-La (T-21.V.1:6).’

O ego inventa os seus ‘gritos estridentes’ (LE-pI, 49.4:3) — e toda a confusão e barulho no mundo que simplesmente espelha as nossas mentes — para abafar essa Voz. Obviamente, nós temos um tremendo investimento nesse grito estridente, porque nós acreditamos que nós somos corpos. Os corpos fazem muito barulho, especialmente se não os alimentarmos a tempo, se não os descansarmos ou os recriarmos e principalmente se não lhes dermos oxigênio para que possam respirar. E os nossos corpos estão sempre fazendo barulhos internos também — os nossos corações estão sempre batendo, os nossos estômagos roncando. Tudo faz barulho. Todos os sons são apenas expressões simbólicas do barulho da culpa em nossas mentes, cujo propósito é abafar aquela voz mansa e delicada que basicamente não diz nada – a canção da oração não tem palavras, nem notas. E nesse nada tranquilo se encontra o Amor de Deus.

E, no entanto, é desse silêncio que nós temos tanto medo. Portanto, fazer 365 dias de aulas não nos levará a esse lugar em nossas mentes onde nós podemos ouvir a Voz do Espírito Santo. Se você conseguir fazer isso rapidamente, eu garanto que Um Curso em Milagres não é para você — você não precisa dele. Para a maioria de nós não é tão fácil. É por isso que aquela linha que acabei de citar está lá no Manual: ‘Só muito poucos podem ouvir a Voz de Deus…’ É o Texto que dá o ensino básico do Curso – a sua teoria, a sua teologia. Esse não é o objetivo do Livro de Exercícios, embora tenha muitas passagens belas e profundas. O objetivo do Livro de Exercícios é retreinar as nossas mentes, começando do zero. Todos nós acreditamos que, se existe um Deus, Ele é odioso, vingativo e não é nosso amigo. E assim o propósito do Livro de Exercícios é nos ensinar que todos nós somos dignos de ouvir a Voz de Deus, que fala conosco durante todo o dia.

Todos os sons são apenas expressões simbólicas do barulho da culpa em nossas mentes, cujo propósito é abafar aquela voz mansa e delicada que basicamente não diz nada – a canção da oração não tem palavras, nem notas. E nesse nada tranquilo se encontra o Amor de Deus.”

O Texto, porém, deixa muito claro como nós temos medo dessa Voz amorosa e como temos medo de Jesus. É por isso que Jesus fala em alguns lugares no Texto da nossa necessidade de perdoá-lo (T-19.IV-A.17:1; T-19.IV-B.6,7; T-20.I.2 :8; T-20.II.4,6). Ele não precisa de nosso perdão para a sua própria Expiação — ele está além disso. Mas ele não pode nos ajudar – o seu amor não será acessível a nós – enquanto nós tivermos medo dele ou raiva dele porque ele tem algo que nós não temos. É por isso que ele fala sobre a nossa necessidade de perdoar todos os ídolos amargos que fizemos dele (ET-5.5:7-8). Mas ainda mais do que os ídolos amargos, nós temos que perdoá-lo por ser o irmão verdadeiramente amoroso que ele é – é por isso que realmente o odiamos. Nós estamos todos bastante à vontade com um Senhor que acredita em sacrifício, julgamento e punição. É muito mais difícil aceitar um irmão que simplesmente nos ama.

Mas se o amor de Jesus dentro de nossas mentes é verdadeiro, então tudo o que o ego nos ensinou é falso. O mundo fez de Jesus um símbolo terrível de ódio especial – todos os ídolos amargos – ou amor especial – alguém que tem algo que nós não temos. Visto que Jesus então se tornou o símbolo de Deus para nós nesse mundo – e não é um símbolo muito bom – o Curso usa esse símbolo como parte do processo de correção. E é por isso que a presença de Jesus é tão importante e tão manifesta no Curso – em termos das referências em primeira pessoa que deixam claro que ele é a fonte do material, bem como todas as referências à sua crucificação e ressurreição e, sobretudo, as muitas referências em que fala de si mesmo como o nosso irmão amoroso que quer nos ajudar, encorajando-nos de uma forma ou de outra a pegar em sua mão e ir para casa com ele. O mundo fez de Jesus um símbolo de ódio e especialismo e por isso nós precisamos de uma correção.

Nós precisamos de um Jesus que esteja sempre presente para nós, que atenda às nossas necessidades, que responda às nossas orações, que fale conosco durante todo o dia, assim como o Espírito Santo faz. Esse Jesus, como nós vimos, é também uma ilusão. Mas é a única ilusão com a qual nós podemos nos relacionar que pode nos levar além de todas as ilusões e de volta ao Amor de Deus que é abstrato e sem forma. Jesus é tão real quanto você ou eu somos reais. Na medida em que nós acreditamos que nós somos reais, que nós somos corpos e personalidades separadas, nessa medida ele também é real. Então nós não queremos jogar fora o bebê junto com a água do banho. Se você disser: ‘Bem, ele é uma ilusão’, tudo bem, mas deixe claro que se você diz isso e quer dizer isso, então você também deve saber que você também é uma ilusão. E ninguém nesse mundo sabe disso. Se você descarta Jesus como uma ilusão, mas continua acreditando que é real, você está confundindo níveis.

Jesus é uma ilusão, mas todos nós também somos. Enquanto nós acreditarmos que estamos aqui e temos todas as necessidades que temos, então Jesus é tão real quanto nós. Ele é um símbolo, mas nós também somos um símbolo. Ele é um símbolo do Amor de Deus. Nós somos um símbolo do ódio, do medo, da separação e da culpa do ego. Nós somos um símbolo dentro da mente separada. Ele é um símbolo dentro da mente separada. Nós somos um símbolo de culpa que tomou forma. Ele é um símbolo de amor que também tomou forma. Então ele não é diferente de nós.

Jesus é uma ilusão – isso é verdade – mas no mesmo nível que todos nós somos ilusão. Em um nível prático, já que obviamente todos nós acreditamos que estamos aqui e temos corpos e personalidades com necessidades, nesse nível Jesus se torna incrivelmente importante. De fato, em termos do processo do Curso, não há como desfazer o sistema de pensamento do ego sem perdoar Jesus e aceitar o seu amor. Eu sempre pensei que é uma jogada bonitinha da parte dele não tornar a crença nele obrigatória. De fato, em uma passagem próxima ao final do Manual, ele diz que ainda podemos ser ajudados mesmo que não acreditemos nele (ET-5.6:6). Por outro lado, ele nos pede para perdoá-lo. E é muito difícil perdoar alguém em quem você não acredita.

Aceitar Jesus como o meu mestre e pegar em sua mão é a forma de receber a ajuda que ele representa. Nesse sentido, ele é ‘o caminho, a verdade e a vida’ (T-6.1.10:3). Ele obviamente não é o único caminho, a única verdade e e a única vida. Mas para os estudantes do Curso, ele é. E certamente para a maioria das pessoas que cresceram no mundo ocidental, eu penso que sim. A propósito, isso não significa que haja algo errado se você se sentir mais confortável em se relacionar com o Espírito Santo do que com Jesus. O Curso dá ao estudante uma escolha entre o Espírito Santo e Jesus como o nosso professor interno. Mas definitivamente nós precisamos de um professor interno. O próprio fato de nós pensarmos que nós estamos aqui é a prova de que nós ouvimos o professor errado.

De fato, em termos do processo do Curso, não há como desfazer o sistema de pensamento do ego sem perdoar Jesus e aceitar o seu amor.”

Logo no início do Texto, Jesus nos diz que ele pode ‘controlar… todas as coisas que não têm importância’ e ‘dirigir tudo o que tem importância’ (T-2.VI.1:3). Em outras palavras, nós entregamos os nossos egos a ele – o que significa que nós olhamos para os nossos egos com ele – e é assim que ele controla ‘todas as coisas que não têm importância’. Nós trazemos os nossos egos para ele. Nós trazemos as trevas para a sua luz e, quando as trevas se vão, a sua luz simplesmente opera através de nós. É assim que ele nos orienta.

Portanto, nós precisamos de outro professor que represente outro sistema de pensamento – não um sistema de pensamento de medo, ódio e defesa, mas um sistema de pensamento de amor, unidade e perdão. Jesus se torna o símbolo desse outro sistema de pensamento, assim como cada um de nós se tornou um símbolo do sistema de pensamento do ego. O que nós parecemos experienciar como a nossa realidade aqui é simplesmente uma expressão externa ou símbolo de um pensamento do ego em nossa mente. Portanto, enquanto nós acreditarmos que nós estamos aqui, nós precisamos de alguém que simbolize um pensamento diferente – e Jesus representa isso para nós.

Imagem mike-lewinski-iURMH0Lrz8Y-unsplash.jpg – 7 de setembro de 2022 – ‘A Escada da Oração’

…Continua Parte VI…

Um milagre é uma correção. Ele não cria e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação e lembra à mente que o que ela vê é falso. Desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Assim, permanece nos limites do tempo. LE.II.13

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.
T.In.2:2-4

Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing - PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras - FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficina de Reprogramação Emocional e Mental - O Blog aborda quatro sistemas de pensamento sobre Espiritualidade Não-Dualista, através de 4 categorias, visando estudos e pesquisas complementares, assim como práticas efetivas sobre o tema: OREM1) Ho’oponopono - Psicofilosofia Huna. OREM2) A Profecia Celestina. OREM3) Um Curso em Milagres. OREM4) A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE) - Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT). Pesquisador Independente sobre Espiritualidade Não-Dualista como uma proposta inovadora de filosofia de vida para os padrões Ocidentais de pensamentos, comportamentos e tomadas de decisões (pessoais, empresariais, governamentais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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