Série de artigos – A Ética Budista nos Negócios.
Nós estamos destacando trechos do artigo “A business ethics in 21st century: Buddhist perspective” [“Uma ética nos negócios no século XXI: perspectiva Budista”] de autoria de Ajay Vidyadhar Pendse, visando o conhecimento e o entendimento sobre o sistema de pensamento (ética, princípios e valores), o sistema organizacional (ambiente de trabalho, de relacionamentos e de políticas) e o sistema de tomada de decisões (propósitos, resultados e metas) de uma Organização Baseada na Espiritualidade (OBE), sendo esse tipo de Organização uma tendência global irreversível para as pequenas, as médias e as grandes Empresas, em quaisquer mercados de atuação, que visam a agregação de valor para todos os envolvidos nos negócios, assim como a sua própria perenidade.
Fonte:
International Journal of Sanskrit Research 2016; 2(3): 73-76 – New Delhi, India
ISSN: 2394-7519 IJSR 2016; 2(3): 73-76 © 2016 IJSR www.anantaajournal.com Received: 14-03-2016 Accepted: 15-04-2016 Ajay Vidyadhar Pendse Visiting Faculty, Department of Sanskrit, University of Mumbai, India.
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Uma Ética nos Negócios no Século XXI: Perspectiva Budista
Por Ajay Vidyadhar Pendse – Visiting Faculty, Department of Sanskrit, University of Mumbai, India.
Resumo
“Atualmente, nós vivemos em uma era de corrupção, ganância, conflitos, violência e terrorismo, uma época extremamente explosiva e conturbada, em que o contexto da vida humana muda a cada momento. Nós temos reduzido o mundo ao seu atual estado de caos, por meio de nossos preconceitos, de nossos comportamentos egoístas e de nossas atividades egocêntricas.
Devido à globalização, nós vemos o abismo entre ricos e pobres. A globalização tem mudado os conceitos de valores na sociedade atual. Os valores humanos estão declinando em ritmo acelerado, o que tem resultado no declínio da qualidade e dos valores de vida das pessoas.
Os seres humanos têm alguma resposta para interromper esse declínio? Para responder a essa pergunta, nós precisamos levar em consideração os princípios de várias escolas filosóficas que se originaram em todo o mundo, especialmente na Índia e o Budismo é uma delas.
O foco desse artigo é a escola Budista de filosofia em matéria de Ética nos Negócios. Esse Artigo (Paper) lançará luz sobre os ensinamentos de Gautama Buda, Budismo e Ética nos Negócios, etc. Ele demonstra a importância crítica dos valores e da ética no sucesso em negócios e mostra como os estudos modernos de Responsabilidade Social e Sustentabilidade poderiam aprender muito com a filosofia de Gautama Buda.”
Palavras-chave
Negócios, Ética, Buda, Budismo
Introdução
“É fato bem conhecido que os ensinamentos das diferentes religiões no mundo não se limitam apenas às atividades religiosas, mas também são úteis para a vida cotidiana dos seres humanos, independentemente de qualquer religião.
Atualmente, nós estamos vivendo em uma era de corrupção, ganância, conflitos, violência e terrorismo, uma época extremamente explosiva e conturbada, em que o contexto da vida humana muda a todo momento. Nós temos reduzido o mundo ao seu atual estado de caos, por meio de nossos preconceitos, pelos nossos comportamentos egoístas e por nossas atividades egocêntricas.
A globalização é o processo de integração internacional que surge do intercâmbio de visões de mundo, produtos, ideias e compartilhamento mútuo, além de outros aspectos da cultura [1]. Além dos resultados positivos, a globalização também tem alguns resultados adversos. Ela tem mudado o conceito de valores na sociedade atual. Devido à deterioração dos valores, o mundo enfrenta atualmente muitos problemas urgentes, como econômicos, políticos, sociais, culturais, etc. Os valores humanos estão declinando em um ritmo muito acelerado, o que tem resultado na queda da qualidade de vida das pessoas. A globalização tem um grande impacto em qualquer tipo de negócio. Devido à globalização, existe uma competição interminável entre os negócios. Essa competição, que na verdade está relacionada aos setores de negócios, agora resultou em crises econômicas, crises familiares, problemas ambientais, problemas de saúde etc. Devido à globalização, nós vemos o abismo entre ricos e pobres.
[1] Albrow, Martin e Elizabeth King (orgs.), Globalization Knowledge and Society London, reimpressão e versão ilustrada, Sage Publications, 1990.
Os seres humanos têm alguma resposta para interromper esse declínio? Para responder a essa pergunta, nós precisamos levar em consideração os princípios de várias escolas filosóficas que se originaram em todo o mundo, especialmente na Índia.
O foco desse artigo é a escola Budista de filosofia em matéria de Ética nos Negócios. Na era da globalização, nós precisamos reafirmar a fé no ethos Indiano e o Budismo é uma das religiões mais antigas não apenas na Índia, mas em todo o mundo. Os princípios éticos da filosofia de Gautama Buda prescrevem um código de conduta. Gautama Buda defendeu quatro nobres verdades, o caminho óctuplo para obter alívio da dor. Ele também defendeu cinco regras a serem observadas pelos monges Budistas. Se nós refletirmos deliberadamente sobre esses princípios, nós descobriremos que essas regras são, obviamente, feitas para os monges Budistas, mas isso não as limita.
Essas regras também são úteis para o homem comum em seu trabalho diário.
Esse artigo (paper) lançará luz sobre os ensinamentos de Gautama Buda, Budismo e ética nos negócios, entre outros. Ele demonstra a importância crucial dos valores e da ética para o sucesso em negócios e mostra como os estudos modernos sobre Responsabilidade Social e Sustentabilidade poderiam aprender muito com a filosofia de Gautama Buda.
Muitos acadêmicos têm pensado de forma diferente sobre esse tema. T.D. Weerasinghe, T.J.R. Thisera, R.G.H.W.P. Kumara (2014) afirmam:
>Dhamma, a pregação do Buda, revela conselhos atemporais para gestores que estão conduzindo organizações em direção às suas metas e objetivos, independentemente da orientação religiosa. Além disso, recomenda-se que os gestores modernos sejam conscientes, compassivos e flexíveis, tenham a mente aberta e reconheçam que nada é permanente, aceitando a verdade eterna da mudança, que poderia ser usada para nutrir a harmonia entre os funcionários e tratar a todos com dignidade e respeito para alcançar os objetivos finais da organização.
Ele [artigo] defende a implementação da pregação de Buda na organização para alcançar o sucesso e a confiança das pessoas. Subhavadee Numkanisorn, no artigo ‘Negócios e Ética Budista’, afirma que:
>Nós temos descrito o conceito de economia segundo a ética Budista e nós constatamos que uma economia, segundo a ética Budista, envolve cinco princípios básicos – propriedade, liberdade, um sistema de mercado operacional, concorrência e o papel do Estado – assim como no sistema econômico liberal. Isso demonstra que os princípios Budistas não contradizem os do sistema econômico liberal. Mesmo assim, o Budismo sugere soluções para os problemas éticos existentes nas operações de negócios sob o Liberalismo…
Numkanisorn afirma ainda que,
>A abordagem para a resolução de problemas éticos na operação de negócios, de acordo com a ética Budista, enfatiza, portanto, o ajuste dos valores e hábitos dos clientes, ao mesmo tempo em que resolve problemas espirituais.
Ele [artigo] demonstra que muitos pensadores lançaram luz sobre esse assunto sob diferentes perspectivas. Esse artigo é uma revisão teórica. O propósito e objetivo do artigo é explorar e entender o significado da ética nos negócios no contexto da filosofia Budista. É uma tentativa humilde de encontrar a relevância dos códigos éticos encontrados na filosofia Budista. Ele está dividido em três seções. A primeira seção aborda o que é ética nos negócios. A segunda seção aborda a ética nos negócios. A terceira seção aborda a filosofia Budista e a sua relevância na vida dos negócios.
O que é Ética nos Negócios?
Negócios envolvem a criação de valor e comércio e negócios envolvem a criação de valores para as partes interessadas (stakeholders). No mínimo, as partes interessadas são clientes, funcionários, fornecedores, comunidades, bem como acionistas ou outros financiadores. A palavra Ética nos Negócios é composta por duas palavras: negócios e ética. A palavra ‘Ética’ é derivada a partir da palavra Grega ‘Ethos’, que significa caráter. Portanto, o caráter da pessoa é muito importante. ‘Ética’ é um ramo da filosofia que aborda questões sobre moralidade — isso é, conceitos como bem versus mal, nobre versus ignóbil, certo versus errado e questões de justiça, amor, paz e virtude. Ética é um conjunto de princípios ou padrões que direcionam o comportamento humano. A ética sempre funciona em dois níveis: pessoal e interpessoal. Ética nos Negócios é um sistema de princípios e valores morais que são aplicados às atividades em negócios.
Wheeler define ética nos negócios como ‘uma arte ou ciência de manter um relacionamento harmonioso com a sociedade, os seus vários grupos e instituições, bem como reorganizar a responsabilidade moral pela correção ou incorreção da conduta de negócios’. Dr. C. B. Mamoria e o Dr. Satish Mamoria definem ética nos negócios como ‘a integridade do homem de negócios no que diz respeito à sua conduta ou comportamento em todas as áreas de negócios, bem como em relação à sociedade e a outros negócios’ [2]. Ela trata da moral, dos princípios, dos valores e dos códigos de conduta nos negócios. A ética nos negócios visa garantir que todas as atividades ou ações de negócios não devem causar danos a ninguém ou a qualquer coisa. A ética nos negócios é necessária para coibir práticas comerciais ilícitas, aumentar a confiança do consumidor, proteger os direitos dos consumidores e dos trabalhadores, etc. [3].
[2] Bacharel em Estudos de Administração, Significado de Ética Empresarial, Link da Web: http://www.bms.co.in/meaning-of business-ethics, Acesso em: 7 de dezembro de 2015.
[3] Slideshare, Responsabilidade social corporativa e Ética Empresarial, Link da Web: http://www.slideshare.net/jjjjrrdd/corporate-social responsibility-business-ethics, Acesso em: 7 de dezembro de 2015.
Ética em Negócios
É um fato que os primeiros negócios exploravam mão de obra. Todos nós conhecemos as péssimas condições em que as pessoas trabalhavam nas empresas Europeias, labutando por horas, sem benefícios como plano de saúde ou fundo de previdência. O proprietário acreditava que ele tinha direito a todos os lucros, para os quais ele poderia extrair até a última gota de suor e sangue do funcionário, se assim ele o desejasse. Isso tem resultado em movimentos trabalhistas.
A ética em indústria é muito importante porque a corporação tem se tornado a entidade mais poderosa do mundo hoje. Empresas do setor petroquímico estiveram envolvidas em guerras, como nós temos visto no caso do Iraque. Como a maioria dos jovens está se preparando para ingressar nesse mundo, é importante estarmos atentos a algumas das questões que surgiram nos últimos anos.
As práticas contábeis têm sido regidas por legislações cada vez mais complexas ao longo do tempo. No entanto, escândalos de mercado da Enron, WorldCom etc. colocaram a economia dos EUA de joelhos em vários casos de relatórios fraudulentos, nos quais elas foram auxiliadas e incentivadas pela empresa de contabilidade delas, a Arthur Andersen.
Em marketing, a publicidade é um fator importante. As empresas de publicidade tornam-se o foco da preocupação ética. É dado que a publicidade busca ser aspiracional – que cada espectador tem que sentir que a vida dele/dela é inadequada e inútil se possuir esses produtos.
O meio ambiente é uma área crucial da ética, à qual todos prestam serviços de qualidade, entretanto, a observância se aplica apenas às áreas onde o controle de efluentes foi legislado, onde as autorizações da indústria ambiental, etc., são necessárias antes da criação de novos negócios, etc. Na área do meio ambiente, também é necessário examinar o produto em si e não apenas os processos de produção.
Filosofia Budista e a sua relevância na vida de negócios
O período de Gautama Buda vai de 563 a.C. a 483 a.C. A sua pregação básica inclui as quatro nobres verdades, o nobre caminho óctuplo, Pañcaśīla, etc.
Tristeza, causa de tristeza, fim de tristeza e o caminho óctuplo para remover a tristeza são chamados de quatro nobres verdades. Segundo Buda, a vida é cheia de sofrimento e, para acabar com esse sofrimento, é preciso seguir o caminho óctuplo.
O termo Pañcaśīla é usado para as regras a serem observadas pelos monges Budistas para um comportamento honesto e bom. Consiste na não violência, abster-se de roubar, ser tolerante ao roubo, não falar mentiras e celibato.
Essa pregação não está limitada ao tempo. Isso foi útil durante o período de Buda, isso é igualmente importante no cenário mundial atual e isso desempenhará um papel fundamental nos próximos séculos.
Aqui nesse artigo, devido ao limite de palavras, eu estou me concentrando no caminho óctuplo e no conceito de Pañcaśīla e a utilização deles na vida humana. Porque, para manter a ética nos negócios, precisa-se adotar valores éticos em sua vida.
Se estudarmos o conceito de Pañcaśīla, os cinco preceitos que os leigos são obrigados a observar, o primeiro se refere a evitar o mal a todos os seres vivos ou, para ser mais positivo, a agir com atos de bondade amorosa para com os outros. Ao invés de enquadrar isso como uma ‘regra’, o Buda o ensina como um ideal que nos abre para a vastidão de nossa responsabilidade para com os outros. Está claro que a fórmula do caminho do meio e os repetidos conselhos dele que os discípulos dele não deveriam se apegar a visões que o Buda não acreditava em um tipo de sistema ético autoritário. De nada adiantava se o homem não matasse porque as suas mãos estavam amarradas nas costas; era importante que ele não prejudicasse outros seres, pois ele entendeu e aceitou profundamente a natureza interconectada de todos os fenômenos e ele desejava genuinamente transcender essa existência mundana e alcançar a liberação.
Agir com atos de bondade amorosa para com os outros é adotar um certo tipo de atitude de amor. O termo Budista para isso é Metta, cujo significado é mais amplo e profundo do que o transmitido pela palavra amor. Metta (ela é inclusiva) abrange todos os seres vivos, entretanto, ele tem como base o amor que cada um sente por si mesmo e por aqueles que lhes são mais próximos.
O segundo conceito, para leigos, exige que o praticante se abstenha de tomar o que não lhe é dado. Embora isso seja comumente traduzido como abster-se de roubar, também se refere a atos como exploração de mão de obra e tributação injusta. Interpretado em seu aspecto positivo, ou seja, não lucrar com o sofrimento alheio, compartilhar o que se tem e cultivar a generosidade.
O terceiro preceito refere-se à má conduta sexual. É evidente que a segurança das relações conjugais depende do cumprimento, por cada parceiro, dos seus compromissos com a família. No cenário social mais amplo, isso protege crianças e mulheres de abusos e previne a desintegração de famílias. Quando a vida familiar é segura e protegida, a sociedade como um todo é beneficiada. Além disso, ao observar esse preceito, o leigo é encorajado a ter responsabilidade e a não permitir que as contaminações o dominem.
O quarto preceito exige que o leigo se abstenha de mentir. Frequentemente, recorre-se a mentiras para encobrir outros atos antiéticos ou para lucrar enganando a outra pessoa. A mentira destrói a confiança que as pessoas têm nessa pessoa. Em um aspecto positivo, o que esse preceito incentiva é o cultivo da linguagem amorosa que ajuda a manter uma família ou comunidade unida.
O quinto preceito exige que o leigo se abstenha a partir de substâncias que causam entorpecimento. Todos estão cientes dos efeitos nocivos do álcool e das drogas sobre a mente. Ao observar esse preceito, o indivíduo não apenas protege o seu corpo de substâncias nocivas, mas também protege a sua consciência no nível da percepção (consciousness) como indivíduo e como uma sociedade.
O nobre caminho óctuplo inclui fé correta, resolução correta, fala correta, conduta correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta e meditação correta.
Aqui, observa-se que a vida ética é considerada necessária para o progresso no caminho espiritual. A busca espiritual no Budismo refere-se a afastar emoções negativas como raiva, inveja, ganância, dúvida e medo. A verdadeira liberdade refere-se a estados em que tais sentimentos não surgem de forma alguma.
Sempre que alguém pensa em abrir um negócio, ele pode pensar em seguir o caminho óctuplo. Porque é preciso manter na vida de negócios a visão correta, a intenção correta, a fala correta e a conduta correta. Para fazer o negócio crescer, é preciso concentrar-se nele. Portanto, a concentração correta é necessária. Sem esforço, o homem não consegue sequer se mover de um lugar. Para alcançar metas mais elevadas nos negócios, ele precisa aplicar os seus esforços da maneira correta. O Buda também enfatiza o modo de vida correto – qualquer ocupação que envolva matar seres sencientes, traficar mão de obra humana, com armas e munições – esses são considerados antiéticos e não conduzem à meta final.
O nobre caminho óctuplo descreve a abordagem tripla para a prática espiritual: conduta ética (fala correta, modo de vida correto, conduta correta), desenvolvimento da concentração (esforço correto, atenção plena correta e concentração correta) e o cultivo da sabedoria (visão correta, intenção correta). Sobre esse assunto, Chandrani Chattopadhyay (2012) afirma que:
>O Budismo aborda detalhadamente o Nobre Caminho Óctuplo que se deve seguir para manter uma vida ética. No Budismo, comportamento Ético, em termos sociais, significa atos e disposições como amor, compaixão, caridade, etc. e, em termos individuais, todos os tipos de atos e disposições relacionados ao autocontrole, à autopurificação, à autodisciplina e à auto elevação. A ideia de ética institucional possui grande relevância na filosofia Budista, podendo ser diretamente ligada à ética de negócios moderna. De acordo com a filosofia Budista, o fundador do negócio é responsável pelas consequências que ele pretendia ou não pretendia que decorressem das atividades do negócio. O fundador, segundo essa visão, talvez devesse ter previsto todas as consequências prováveis que poderiam surgir do financiamento das instituições, mesmo no futuro. Se tudo isso for seguido em uma organização corporativa moderna, ela poderá ter altos padrões éticos [4].
[4] Chandrani Chattopadhyay, Filosofia Indiana e Ética nos Negócios: Uma revisão, Avanços em Gestão e Economia Aplicada, Scienpress Limited. 2012: 2(3):111 123.
Conclusão
O Budismo oferece visões muito pragmáticas sobre formação de equipes, liderança, desenvolvimento pessoal, gestão do conhecimento e gestão de pessoas no trabalho. A gestão moderna tem que incorporar os pensamentos Budistas para aperfeiçoar o modelo truncado do homem e reconhecê-lo como um ser humano completo, a fim de assegurar o progresso humano integral. A espiritualidade, bem como o progresso material, devem satisfazer a fome da mente e da alma, bem como a fome do ser humano físico e vital. A abordagem holística do Budismo para a gestão, baseada em valores, prometerá tal desenvolvimento humano e prosperidade abrangentes.
Agradecimentos
Eu [o autor] agradeço sinceramente a K.J. Somaiya Bharatiya Sanskriti Peetham por me fornecer as anotações das palestras sobre Ética nos Negócios e Gestão. Os meus agradecimentos especiais ao Dr. Asawari Bapat pela revisão completa desse artigo.
Bibliografia
1. Chandrani Chattopadhyay, Indian Philosophy and Business Ethics: A review, Advances in management and applied economics, Scienpress Limited. 2012; 2(3):111 123.
2. Chandradhar Sharma, A critical survey of Indian philosophy, 13th reprint of 1st edition, Motilal Banarasidas Publishers Private Limited, Delhi, 2013.
3. David J. Kalupahana, Ethics in Early Buddhism, First Indian edition, Motilal Banarasidas Publishers Private Limited, Delhi, 1995.
4. Satischandra Chatterjee and Dhirendramohan Datta, An introduction to Indian philosophy, Eight edition, University of Calcutta, 2008.
5. S. Radhakrishnan, Indian Philosophy, Vol. 1 (7th Impression), Vol.2 (6th Impression), Second Edition, Oxford university press, 2012.
6. Subhavadee Numkanisorn, Buddhism and Buddhist ethics, The chulalong journal of Buddhist Studies. 2002; 1(1): 39-58.
7. T.D.Weerasinghe, T.J.R. Thisera, R.H.G.W.P. Kimara, Buddhism and organizational management: A review, Kelaniya Journal of Management. 2014; 3(2):93-112.”
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Imagem: Mahabodhi Temple, Bodh Gaya – fonte: diversos sites de viagens na internet.
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A Espiritualidade nas Empresas trata-se de uma Filosofia cujos Princípios são capazes de ajudar tanto as Pessoas quanto as Organizações.
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