Objetivo da OREM1:
Observação: [...] Sempre que aparecer um comentário [entre colchetes], durante uma frase, trata-se de um “destaque meu”, normalmente fazendo referência à compatibilidade de um especialista em determinado sistema de pensamento relevante, em relação ao sistema de pensamento do Ho’oponopono.
Facilitar
…o conhecimento e o entendimento dos princípios (teoria) e das técnicas (prática) do Ho’oponopono, não somente como uma milenar e eficaz ferramenta de resolução de problemas, que por si só de valor inestimável para a humanidade, como também enquadrar o Ho’oponopono como uma adequada filosofia de vida para os padrões Ocidentais, que nos proporciona um melhor relacionamento:
- com VOCÊ mesmo => relacionamento intrapessoal;
- com as pessoas aleatórias ao seu redor => relacionamento interpessoal;
- dentro de um grupo => relacionamento intragrupal;
- entre grupos => relacionamento intergrupal;
- com as situações limitadoras e estressantes de sua VIDA, que habitualmente chamamos de “problemas” => relacionamento familiar, profissional, afetivo…;
- com a Divindade que está em cada um de nós => relacionamento suprapessoal.
Compartilhar
…o meu atual conhecimento (através de livros, e-books, pesquisas, estudos e teorias) e atual entendimento (através de práticas, reflexões e meditações) sobre o processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono.
Focar
…no propósito de se buscar a nossa liberação pessoal, de forma a escapar do ciclo vicioso de uma vida carregada de “problemas” que se repetem incessantemente, para então experienciarmos o ciclo virtuoso de uma vida plena e inspiradora, recheada de prosperidade (financeira e de tudo o que é bom), de saúde total (física, mental, emocional e espiritual) e de felicidade inclusiva (estar feliz, simplesmente por ser feliz com tudo e com todos).
Fundamentar
…a eficácia do conhecimento teórico usando as literaturas disponíveis (livros; pesquisas; estudos; depoimentos; workshops; artigos diversos disponíveis na internet, em sites e em blogs específicos e especializados; revistas especializadas…), embora ainda escassas, sobre o tema “Ho’oponopono”.
Buscar
…resposta à minha questão interior: O sistema de pensamento do Ho’oponopono, com os seus princípios e as suas práticas, está alinhado aos sistemas de pensamento da ciência, da filosofia e da religião de todos os tempos e espaços?
Utilizar
…como suporte técnico, o que afirmam os especialistas nas diversas áreas relevantes da ciência, da filosofia e da religião, de forma a comparar e destacar os alinhamentos ou os desalinhamentos aos conceitos, princípios e práticas do Ho’oponopono.
Propósito da OREM1
O propósito da OREM1 é compartilhar com VOCÊ, numa única plataforma, o que aprendi com o Ho’oponopono e o que me levou a considerar esse milenar e eficaz processo de resolução de problemas como uma fascinante e adequada filosofia de vida para os nossos padrões Ocidentais.
Não temos a pretensão de esgotar o “porquê” do tema, mas nós nos limitamos a abordar e compartilhar com VOCÊ o “como” funciona o processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono.
Origem da OREM1
O Ho’oponopono chegou à minha VIDA, numa primeira etapa, como resultado de inúmeras pesquisas aleatórias na internet, durante a trajetória dessa minha busca por respostas ao meus constantes questionamentos: “Qual é o sentido da vida?”. “Por que e para quê eu estou aqui?” “Quem sou eu?” “O que são problemas?”
Foi quando eu me deparei com o artigo “Who’s in charge?” (“Quem está no comando?”), do Dr. Ihaleakala Hew Len (Ph.D.). Foi realmente a peça que faltava nesse “jogo de quebra-cabeças” que nós podemos denominar de nossa “realidade física tempo-espaço”.
Foi a pedra angular, como a peça indispensável ao equilíbrio e acabamento de toda a estrutura pacientemente montada das antigas construções de pedra. Foi, na verdade, amor à primeira vista, incondicional, inclusivo, uma descoberta mágica, “um instante santo”, que veio acompanhado de uma sensação maravilhosa de finalmente ter descoberto algo que faz todo o sentido e lhe completa perfeitamente. Até aqui a minha busca era por conhecimento (informação).
Porém, numa segunda etapa, como eu sendo oriundo de uma profissão na área de exatas e com viés questionador, de maneira a entender “como” funciona o processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono, eu passei a estudar todo o material disponível, embora escasso, sobre o tema. Eu passei a estudar também as filosofias Orientais e Ocidentais relevantes, os livros religiosos dito “sagrados” e as pesquisas afins, os diversos livros de autoajuda “fazedores de opinião”, as novas tendências nas ciências (Newtoniana, Quântica e outras) e todo material compatível, relevante e disponível na internet que possibilitasse, de alguma forma, ampliar o meu conhecimento.
A partir daí a minha busca passou a ser, na verdade, por entendimento (educação ou “recordação”), de forma a ter condições de responder a seguinte questão:
Através de todo esse material disponível para estudo, que eu estou tendo a oportunidade de acessar e que eu estou denominando de “suporte técnico”, é possível verificar, comparar e destacar se existem possíveis alinhamentos ou desalinhamentos aos conceitos e princípios do Ho’oponopono? De uma maneira mais clara, a minha questão interior era: Os conceitos, os princípios e as práticas do Ho’oponopono estão alinhados ou desalinhados em relação ao suporte técnico utilizado para o estudo?
Eu utilizei, para esse estudo, como suporte técnico, os seguintes sistemas de pensamento:
- a Lei da Atração;
- a Física Quântica;
- a Física Clássica Newtoniana;
- a Ciência da Mente (Psicologia da Mente);
- a Psico-Cibernética;
- a Astrobiologia;
- a Psicologia Humanista (Dr. Carl Rogers);
- a “Nova Psicologia” (autores diversos);
- a Psicossíntese (Roberto Assagioli);
- a Bíblia Sagrada (Antigo Testamento e Novo Testamento) e pesquisas afins;
- o Gnosticismo;
- o livro “Um Curso Em Milagres” e pesquisas afins;
- as Filosofias Orientais e Ocidentais relevantes;
- os livros da série “A Profecia Celestina”;
- diversos Artigos Técnicos de interesse.
- vale enfatizar também que nós estaremos trabalhando com a Psicologia da Mente (Ciência da Mente) e a Psicofilosofia Huna nesse estudo.
Resposta à minha questão interior:
Passado um período de estudos, práticas, reflexões e meditações sobre o processo de resolução de problemas através do Ho’oponopono e sobre a Psicofilosofia Huna de onde originou esse processo, assim como sobre todo o material de apoio utilizado como suporte técnico, eu cheguei as seguintes conclusões:
- De maneira geral só foram encontrados alinhamentos durante o processo de conhecimento e entendimento sobre os diversos sistemas de pensamento que fazem parte do suporte técnico utilizado, quando comparados com o sistema de pensamento do Ho’oponopono. Os alinhamentos serão destacados nos próximos artigos da OREM1, através do que afirmam os especialistas dessas áreas sobre determinados temas comuns. Fiquem atentos(as)!
- Foram, porém, encontrados alguns desalinhamentos conceituais relevantes com o que pensam as religiões tradicionais dogmáticas, com destaque para o Cristianismo e as suas vertentes, que nós destacamos logo abaixo.
- Por outro lado, no Budismo, por exemplo, esses mesmos desalinhamentos não se apresentam. No entanto, vale destacar, que se constata um único desalinhamento, pois o Budismo é considerado no Ocidente como uma religião não-teísta, enquanto o sistema de pensamento do Ho’oponopono é monoteísta – acredita em Deus. Entretanto, analisando e refletindo um tanto mais sobre o tema “Deus” entre o pensamento do Budismo e o pensamento do Ho’oponopono, nós percebemos que os conceitos se assemelham e se complementam, como nós veremos nos próximos artigos da OREM1.
- A Vedanta, como filosofia e base de muitas vertentes do Hinduísmo, é outro exemplo onde esses mesmos desalinhamentos não se apresentam. Na verdade, a Vedanta é a filosofia que mais se aproxima do sistema de pensamento do Ho’oponopono e elas se complementam.
- O sistema de pensamento do impactante livro “Um Curso em Milagres”, que pode ser definido como um curso de autoconhecimento que esclarece os ensinamentos místicos de Jesus e nos ensina como reprogramar a nossa mente a partir do medo em direção ao amor, também está em sintonia com o sistema de pensamento milenar do Ho’oponopono.
- Nós destacamos abaixo algumas divergências conceituais relevantes, sobre o sistema de pensamento das religiões tradicionais dogmáticas que têm influenciado e direcionado a vida dos Ocidentais por milênios e o que pensa o Ho’oponopono, para a nossa reflexão:
Deus
De um lado nós temos o conceito de quem é Deus nas religiões tradicionais dogmáticas, um ser antropomórfico, que ama, mas às vezes pode se tornar colérico e julgador / vingador, dependendo da atitude da pessoa. Por outro lado, nós temos o conceito do que é Deus no Ho’oponopono, um estado de Consciência Única que não julga e que apenas transmuta em Puro Amor o que a Ela é por nós direcionado.
Dogmas
De um lado nós temos a imposição dos dogmas teóricos inquestionáveis das religiões tradicionais (como verdade absoluta). Por outro lado, nós temos o incessante incentivo do Ho’oponopono às práticas de seus princípios e de suas técnicas, onde o sistema de pensamento da Psicofilosofia Huna é conhecido, entendido e aplicado. Comprovar incessantemente a teoria com a prática.
Pecado
Como no sistema de pensamento do Ho’oponopono não há julgamentos de forma alguma, como nós veremos nos próximos artigos da OREM1, o conceito de pecado das religiões tradicionais dogmáticas passa a não ser considerado na Psicofilosofia Huna.
Corpo
Nas religiões tradicionais o foco que predomina é o “corpo” (ritual da Eucaristia, por exemplo), enquanto no Ho’oponopono o foco de atenção é a “mente” e o que se passa unicamente em nosso interior – o foco está em nossos pensamentos dominantes para liberá-los para transmutação.
Sofrimento
Nas religiões tradicionais dogmáticas o que se destaca é a demasiada ênfase no “sofrimento” (o foco na Crucificação, por exemplo), enquanto a atenção do Ho’oponopono está unicamente na causa de nossos sofrimentos ou problemas. Os problemas ou sofrimentos para o Ho’oponopono são apenas efeitos de uma causa que está em nosso interior e que necessita ser liberada, por nós mesmos, a partir da prática do arrependimento, do perdão e da responsabilidade pessoal (100% de responsabilidade), para alcançarmos, assim, a paz interior (o estado Vazio). O sistema de pensamento do Ho’oponopono atua na causa e não no efeito.
Separação
O conceito de interligação (conexão) entre pessoas, situações, circunstâncias e tudo o mais que existe, inclusive com a Fonte Maior (Inteligência Divina), é a base do sistema milenar de pensamento do Ho’oponopono, enquanto no sistema de pensamento das religiões tradicionais o conceito de separação é a sua base.
Vida
O conceito de separação e o padrão julgador presentes nas religiões tradicionais têm nos levados a experienciar a vida como um campo de batalha e o passado está rico de exemplos como resultado desse sistema de pensamento. O sistema de pensamento do Ho’oponopono, sendo baseado nos conceitos da unicidade, da responsabilidade pessoal e da isenção de julgamentos, leva-nos a perceber a vida como se fosse uma sala de aula, onde tudo se aprende para se experienciar sempre o melhor.
A meu ver esse estudo destaca e comprova que os desalinhamentos relevantes conceituais identificados, quando nós comparamos o sistema de pensamento do Ho’oponopono com o sistema de pensamento das religiões tradicionais dogmáticas, de fato acabam por abrilhantar e engrandecer ainda mais o sábio e eficaz processo de resolução de problemas praticado pelos mestres Kahunas, de todos os tempos e de todos os espaços, com os seus princípios, as suas técnicas e as suas práticas. Repetindo que o grande lance do Ho’oponopono é atuar na causa de nossos problemas e não nos efeitos.
Analisando também esses desalinhamentos conceituais e considerando que o Ho’oponopono não se identifica como uma religião constituída dogmática e sim como uma técnica milenar de resolução de problemas, como nós veremos nos próximos artigos, nada impede então que ele venha a ser praticado por todos nós, independentemente de nossa crença, seja ela uma crença religiosa, ou mesmo filosófica e até mesmo científica.
Dr. Sebastião Melo, uma autoridade nacional sobre a Psicofilosofia Huna, afirma:
“A Psicofilosofia Huna pode ser entendida como uma prática religiosa porque inspira o indivíduo a atingir a sua perfeição espiritual. Pode ser entendida como científica porque lida com o aspecto físico do ‘aqui e agora’. Pode ser entendida como psicológica pois suas técnicas produzem efeitos nas pessoas no sentido de torná-las maduras e integras. Pode ser entendida como uma filosofia de vida por conter um código de ética. Pode ser considerada oculta porque trabalha com forças que não se pode ver, mas que são extremamente reais. É, talvez, a mais completa prática, porque cada religião contém parte dela e a ciência começa a reconhecer a validade de seus princípios no funcionamento do Universo.”
Vale ressaltar que nós contemplaremos, nos próximos artigos, diversos alinhamentos entre o sistema de pensamento milenar do Ho’oponopono com o sistema de pensamento secular da ciência moderna que teve a sua eclosão entre os séculos XVI e XVIII e a física quântica a partir do século XIX.
A OREM1 descortina, então, a beleza e o alcance espiritual por trás do segredo da sabedoria milenar Huna que deu origem ao Ho’oponopono. Os seus princípios, as suas técnicas e as suas práticas de fato comprovam a sua eficácia na resolução de problemas para o nosso bem estar e o bem estar de todos os envolvidos.
VOCÊ verá que faz todo sentido. É preciso, apenas, uma nova maneira de pensar. É preciso, tão somente, mudar.
Muda…
Esse processo de estudo, na busca de conhecimento e de entendimento sobre o Ho’oponopono, contemplando também a Psicofilosofia Huna e todo o suporte técnico utilizado, teve como resultado um processo ainda mais rico, propiciando ainda mais conhecimento (teorias disponíveis que se somaram e se alinharam) e entendimento (práticas diversas disponíveis, reflexões e meditações sobre os temas) à respeito dessa milenar ferramenta de resolução de problemas e adequada filosofia de vida aos padrões Ocidentais, que passo a compartilhar com VOCÊ, com amor nos próximos artigos.
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Significado da expressão “filosofia de vida”: “Filosofia de vida é a expressão que serve para descrever um conjunto de ideias ou atitudes que fazem parte da vida de um indivíduo ou grupo. A filosofia de vida também pode ser definida por uma conduta que rege a forma de viver de uma pessoa. O conceito de filosofia está relacionado com a busca incessante pela sabedoria. Assim, uma filosofia de vida também inclui a busca pelo autoconhecimento e por normas que atribuam estabilidade para um determinado indivíduo.” Fonte Site Significados https://www.significados.com.br/filosofia-de-vida/