Trechos do artigo “Course Fundamentals: The Trinity and Other Metaphysical and Theological Points of Confusion”, de autoria do professor Robert Perry, para o nosso conhecimento e entendimento do sistema de pensamento de Um Curso em Milagres.

O artigo completo em Inglês poderá ser acessado através do link: https://circleofa.org/library/trinity-metaphysical-theological-points/

Fundamentos do Curso: A Trindade e Outros Pontos Metafísicos e Teológicos de Confusão

“Eu não falo muito sobre a metafísica básica do Curso, no entanto, sempre que eu o faço, eu recebo uma enxurrada de perguntas, que me sugerem que há uma grande confusão em torno de aspectos fundamentais da visão do Curso sobre a realidade última. Então eu decidi dedicar uma aula a esse tema.

O que se segue são breves respostas minhas sobre:

a) perguntas que eu ouço com frequência,

b) perguntas que eu considero fundamentais e

c) perguntas que me foram feitas na aula na terça-feira à noite.

Quem ou o que Deus é?

O Deus do Curso, na minha opinião, é uma mistura do melhor do Deus pessoal tradicional do Ocidente e do Deus mais místico e impessoal de muitos caminhos Orientais.

A desvantagem do Deus pessoal é que Ele carrega todas as imperfeições de uma pessoa – irado, temperamental, mutável. Por essa razão, muitos de nós deixamos esse Deus para trás há anos e ficamos mais atraídos pela ideia de um Deus que é como o vazio impessoal de muitos místicos e caminhos Orientais. Esse Deus parece quase científico na sua perfeição – sem limites, sem espaço, sem tempo.

O que eu nunca gostei no vazio impessoal, porém, é que ele se parece mais com um ‘isso’ do que com um ‘ele’ ou ‘ela’. Isso parece menos que uma pessoa.

Esse Deus parece quase científico na sua perfeição – sem limites, sem espaço, sem tempo.

O Deus do Curso combina o melhor dos dois mundos. Esse Deus é uma espécie de Pessoa – Ele tem uma Mente, uma Vontade e Pensamentos. Ele sente (Amor e Paz e Contentamento) e Ele se Importa. No entanto, Ele não tem limites nem imperfeições humanas. Ele é um espírito puro e ilimitado, além da forma e da mudança. Aqui estão algumas das minhas citações favoritas sobre Deus:

O primeiro no tempo nada significa, mas o Primeiro na eternidade é Deus, o Pai, Que é ao mesmo tempo Primeiro e Único. Além do Primeiro não há nenhum outro, pois não há ordem, nem segundo, nem terceiro e nada a não ser o Primeiro. (T-14.IV.1:7-8)

Ele é primeiro no sentido de que é o Primeiro na própria Santíssima Trindade. Ele é o Criador Primeiro, porque criou Seus co-criadores. Como Ele o fez, o tempo não se aplica nem a Ele nem ao que Ele criou. (T-7.I.7:5-7)

Deus é Tudo em todos em um sentido muito literal. Tudo o que é está Nele, Que é tudo o que É. (T-7.IV.7:4-5)

Deus é imanente ou transcendente?

No Curso, Deus é definitivamente transcendente, pois Ele transcende todo o tempo e espaço. No entanto, você também poderia dizer que Ele é imanente, pois Ele habita dentro de cada um de nós e que a Sua Voz, o Espírito Santo, está constantemente trabalhando no sonho do tempo e do espaço.

O que o Curso diz sobre o Amor de Deus?

O Deus do Curso é caracterizado mais do que qualquer outra coisa pelo amor. Ele ama, completamente e incondicionalmente. Ele nunca tem o menor sinal de raiva ou impaciência. Ele é absolutamente sem ego, no melhor sentido da palavra. O Curso diz três coisas notáveis sobre o Seu Amor. Em primeiro lugar, ele é o amor mais intenso, duradouro e abrangente que nós experienciamos nesse mundo (ver citação abaixo).

Em segundo lugar, ele não tem nenhum paralelo terreno real, pois excede tão vastamente todo o amor nessa terra que os amores terrenos não fornecem um paralelo real. E assim, tecnicamente falando, ele não é comparável a nada nesse mundo.

Em terceiro lugar, ele é tão profundamente satisfatório que é a única coisa que realmente nós queremos. Em toda a nossa busca, nós estamos secretamente buscando por esse único Amor.

Ele ama você como uma mãe ama o filho dela; o único dela, o único amor que ela tem, o tudo abrangente dela, extensão dela mesma, tão parte dela quanto a respiração em si mesma. (Gifts of God G 5 A 2)

Ele ama você como um irmão ama o próprio dele; nascido de um único pai, ainda como um só nele e ligado a um selo que não pode ser quebrado. (Gifts of God G 5 A 2)

Ele ama você como aquele que ama ama a própria dele; aquela  escolhida dele, o contentamento dele, a própria vida dele, aquela que ele busca quando ela se vai e que traz a ele novamente a paz no regresso dela. (Gifts of God G 5 A 2)

Ele ama você como um pai ama o filho dele, sem o qual o eu [ser, self] dele seria incompleto, cuja imortalidade completa a dele própria, pois nele está completa a cadeia do amor. (Gifts of God G 5 A 2)

Quem ou o que Cristo é?

Porque, como diz o Curso, ‘Deus não teve vontade de ficar só’ (T-11.I.6:3), Ele criou um Filho. Esse Filho é chamado de Cristo. E porque, como diz o Curso, ‘Dar-Se é tudo o que Ele conhece’ (T-14.IV.3:2), Deus deu tudo de Si Mesmo na criação desse Filho. Ele, portanto, deu ao Cristo todos os Seus atributos, toda a Sua Natureza, todo o Seu Ser. O Cristo é, portanto, completamente igual a Deus em todos os aspectos, exceto um: Deus criou Cristo, Cristo não criou Deus.

Pois Cristo é o Ser [Eu, Self] que a Filiação compartilha, assim como Deus compartilha o Seu Ser [Eu, Self] com Cristo. (T-15.V.10:10)

Cristo é a extensão do Amor e da Beleza de Deus, tão perfeito quanto o Seu Criador e em paz com Ele. (T-11.IV.7:5)

Como Cristo se relaciona com Deus?

Como eu disse acima, Cristo é igual a Deus e também é um só com Deus. Não há separação entre Cristo e Deus. No entanto, ainda existe um claro senso de hierarquia. Deus é Causa e sempre será Causa e Cristo sempre será efeito. Deus também é o lar de Cristo, o recipiente de Cristo, você poderia dizer.

A realidade, no Curso, é realmente sobre Deus e Cristo, que estão tão apaixonados que Eles cantam constantemente sobre o amor Deles um pelo outro. Isso é tudo que Eles fazem, entretanto, isso é mais que suficiente.

O que Ele cria não está à parte Dele e em lugar algum o Pai chega ao fim para dar início ao Filho como algo separado de Si Mesmo. (LE-pI.132.12:4)

Cristo não conhece separação em relação ao Pai, Que é o Seu único relacionamento, no qual Ele dá assim como o Pai dá a Ele. (T-15.VIII.4:7)

Foi então o que deve vir a ser; a voz única do Criador e da criação compartilhada; a canção que o Filho canta ao Pai, Que retribui ao Filho o agradecimento que Lhe oferece. Infinita a harmonia e infinita, também, a alegre concórdia do amor que eles dão para sempre um ao outro. (Song of Prayer-1.In.1:2-3)

Onde está o Céu?

Nós poderíamos supor que o Céu é uma espécie de recipiente de todas as coisas, até mesmo de Deus. Nós estamos acostumados a rezar a oração do Senhor: ‘Pai Nosso, Que estás no Céu’. No entanto, no Curso, Deus é o recipiente de todas as coisas.

‘Tudo o que é está Nele, Que é tudo o que É’ (T-7.IV.7:5).

Portanto, o Curso diz que Deus não está no Céu; antes, ‘O céu é a sua casa e sendo em Deus tem que ser também em você’ (T-12.VI.7:7).

E o Céu não é uma espécie de espaço celestial que existia antes de Deus, mas sim um ‘espaço’ que Deus criou para o Seu Filho:

‘O Céu é o lar da pureza perfeita e Deus o criou para você’ (T-22.II.13:6).

O que nós somos?

É aqui que tudo começa a parecer mais relevante.

O Curso diz que quando Deus criou o Filho, o Cristo, Ele também criou um número infinito de partes (ou aspectos, ou crianças, ou Filhos, ou irmãos, ou mentes) dentro do Cristo. Essas partes são criadas por Deus e, portanto, são anteriores à separação (na verdade, como nós veremos, a separação não faz sentido sem a existência prévia das partes).

Individualmente, essas partes são geralmente chamadas de Filhos. Coletivamente, elas são chamadas de Filiação. Cada Filho é parte do todo (o todo sendo o Cristo) e também é, paradoxalmente, tudo do todo. Na verdade, em vez de o todo ser feito de partes, cada parte é feita do todo. O todo (o Cristo) é a substância do seu ser.

Outra maneira de dizer isso é que cada Filho (cada um de nós) não tem o seu próprio eu [ser, self] único. Ao invés disso, cada Filho compartilha exatamente o mesmo Ser com todos os outros Filhos. Esse Ser [Eu, Self] é o Cristo e é por isso que eu penso que a melhor definição que o Curso dá para o Cristo é essa:

‘Pois Cristo é o Ser [Eu, Self] que a Filiação compartilha, assim como Deus compartilha Seu Ser [Eu, Self] com Cristo’ (T-15.V.10:10).

”Individualmente, essas partes são geralmente chamadas de Filhos. Coletivamente, elas são chamadas de Filiação.”

Se você fosse até o âmago do nosso ser, o lugar onde nós somos mais nós mesmos, então, no âmago de cada um de nós, você encontraria exatamente a mesma coisa: Cristo.

A criação é a soma de todos os Pensamentos de Deus, em número infinito, onipresentes e ilimitados… Nós somos a criação, nós, os Filhos de Deus. (LE-pII.11.1:1, 4:1)

Eu sou o Filho de Deus, completo, curado e íntegro, brilhando no reflexo do Seu Amor. Em mim a Sua criação é santificada e a vida eterna é garantida. Em mim o amor vem a ser perfeito, o medo impossível e a alegria é estabelecida sem opostos. Eu sou o lar santo do próprio Deus. Eu sou o Céu onde habita o Seu Amor. Eu sou a Sua santa Impecabilidade, pois na minha pureza habita a Sua Própria. (LE-pII.14.1:1-6)

Na verdade, em vez de o todo ser feito de partes, cada parte é feita do todo. O todo (o Cristo) é a substância do seu ser.

Como é importante o conceito de Cristo para o nível prático do Curso?

O conceito do Cristo é extremamente importante para o nível prático do Curso. Pois a praticidade do Curso consiste quase inteiramente em ver além dos corpos dos outros, além da personalidade dos outros, para a sua realidade como Cristo. Isso só faz sentido se for apoiado por uma visão metafísica na qual eles são realmente o Cristo.

Se nós os vemos como meras projeções em nossos sonhos, ou se nós os vemos como meros fragmentos de um ego primordial, então eles não são dignos do nosso amor.

No entanto, vê-los como o Cristo concede-lhes um valor infinito, uma dignidade infinita, um respeito infinito. Torna-os dignos do nosso amor, do nosso carinho, do nosso tempo e esforço. Isso faz com que seja razoável fazer um esforço excepcional por eles.

O conceito do Cristo é extremamente importante para o nível prático do Curso.”

Como os muitos Filhos se relacionam com o único Filho?

Muitas vezes eu ouço os estudantes do Curso dizerem que só existe um Filho. E isso é verdade, no entanto, o Curso aponta que o único Filho contém dentro de si muitos Filhos. Não é um ou outro Filho ou muitos. É ‘ambos-e’.

Aqui estão algumas passagens nas quais você pode ver essa posição paradoxal:

Deve-se notar especialmente que Deus só tem um Filho. Se todas as Suas criações são Seus Filhos, cada um tem que ser uma parte integral de toda a Filiação. A Filiação, em sua unicidade, transcende a soma de suas partes. (T-2.VII.6:1-3)

Deus tem apenas um Filho, conhecendo a todos como  um só. (T-9.VI.3:5)

O único Filho, a Filiação e Cristo são intercambiáveis?

O único Filho é o Cristo. Portanto, esses termos são intercambiáveis. Contudo, Filiação é um termo plural, denotando a coleção de todos os Filhos. Portanto, não é intercambiável com o termo Cristo.

Uma nota final: Quando o Curso se refere a um Filho singular, só às vezes é o Cristo. Pode ser um Filho individual, ou pode ser uma forma de se referir a todos os Filhos adormecidos.

Se houver qualquer indício de que o Filho em questão esteja dormindo ou sonhando, a referência não pode ser ao Cristo. O Curso é claro ao afirmar que o Cristo nunca adormece:

‘…pois Cristo nunca esteve dormindo.’ (T-12.VI.5:4)

O que aconteceu na separação?

O Curso conta uma história em que as partes, os Filhos, começaram a ter o que vocês poderiam chamar de motivos da separação.

Um dos motivos era que o Filho não fosse mais a criação, o efeito, mas suplantasse Deus como Causa primeira, para ser o criador deles próprios. Esse foi um motivo para se separar a partir de Deus.

O outro motivo era que cada Filho queria ser o favorito de Deus, ser um Filho especial aos olhos de Deus (observe como esse motivo pressupõe uma pluralidade pré-existente de Filhos). Esse foi um motivo para se separar dos outros Filhos.

Esses dois motivos eram apenas pequenos pensamentos nas mentes dos Filhos adormecidos. Contudo, desses pensamentos surgiu toda uma experiência, já que é isso que cada pensamento faz – produz uma experiência modelada a partir do pensamento. E o pensamento aqui foi o pensamento da separação, o pensamento de ‘Eu sou uma parte – ponto final. Uma parte autocriada. Uma parte especial.’

A separação, então, foi um acontecimento na mente das partes, os Filhos. Esses Filhos foram apanhados pela ideia da separação e, portanto, pela experiência da separação. Contudo, ao invés de realmente abandonarem a Deus, eles simplesmente adormeceram.

Pensem no que acontece durante o sono. Vocês perdem a consciência no nível da percepção [consciousness] do vosso verdadeiro entorno e desaparecem na própria bolha particular de vocês. Nessa bolha particular, vocês sonham com novos ambientes, mas esses novos ambientes são ilusórios; eles existem apenas dentro da vossa mente.

“A separação, então, foi um acontecimento na mente das partes, os Filhos.”

Isso é a mesma coisa que acontece na insanidade: vocês perdem a consciência no nível da percepção [consciousness] da realidade e se retiram para a própria bolha particular de vocês e então começam a ter alucinações sobre uma realidade falsa, que existe apenas em vossa mente.

Então, em resumo, o que aconteceu na separação é que as mentes que eram ao mesmo tempo parte do todo e que eram todas do todo tinham motivos que acentuavam a sua parcialidade. Assim, elas adormeceram na unicidade delas.

Elas não foram a lugar nenhum, entretanto, elas perderam a consciência no nível da percepção [consciousness] da realidade e retiraram-se para a privacidade de suas mentes, onde elas sonharam a partir de uma nova realidade, uma realidade que era apenas a manifestação da crença na separação delas.

Como o cosmos foi criado?

O Curso é extremamente claro que Deus não criou o cosmos, o universo do tempo e do espaço. Porque esse é um mundo onde tudo é limitado e preso dentro de corpos que adoecem e morrem, porque tudo sofre e tem medo, afirmar que Deus criou isso é acusá-lo de insanidade. É como acusar Rembrandt de fazer uma pintura grosseira com os dedos. Certamente Deus poderia fazer melhor do que isso.

O Curso faz com que seja bem claro que nós criamos o universo. E porque não? Nós somos os Filhos de Deus. Em nossa verdadeira condição, a nossa inteligência e o nosso poder não são filtrados através desses minúsculos cérebros.

O Curso diz que a noção de que os cérebros podem realmente pensar (pensar pensamentos reais) é como afirmar que a sua mão pode segurar o mundo, ou que você segura o fósforo que ilumina o sol (LE-pI.92.2). Esses cérebros são pequenos demais para permitir que o verdadeiro poder do pensamento flua.

O Curso diz que nós fizemos o universo, que ele foi projetado a partir da nossa crença na separação. Não é nada além da imagem externa da nossa condição interior, a projeção externa da nossa noção insana da separação. Nós adquirimos uma crença na separatividade, por isso nós vemos um universo em que tudo (literalmente tudo) está separado.

Nós adquirimos uma crença na mudança (a separação é uma mudança do nosso estado nativo de unicidade), então nós vemos um universo no qual literalmente tudo muda. Isso é como quando você vai para a cama à noite, cheio de ansiedade por causa de uma prova que fará no dia seguinte. Você vai dormir e sonha em aparecer para a prova no lugar errado, ou chegar atrasado, ou estar sem calça. A sua ansiedade produziu um pequeno mundo de sonhos.

…a separação é uma mudança do nosso estado nativo de unicidade…”

O mesmo tem acontecido com esse mundo. A nossa crença na separação produziu todo um diminuto (diminuto, comparado ao Céu) mundo de sonhos que nada mais é do que a imagem externa de nossa crença. Como eu tenho escrito em outro lugar, isso é como se alguém ligasse um projetor de cinema à mente de um homem insano.

Sim, o universo é incrivelmente complexo (pelo menos do ponto de vista desses cérebros), no entanto, o seu design engenhoso é muito parecido com o design engenhoso dos campos de extermínio Nazistas – toda essa organização brilhante é projetada para matar seres vivos.

Ele gera a vida deles, apenas para lhes conceder vidas breves e cheias de medo, que sempre terminam em morte. Se Deus projetou esse universo, Ele é como um daqueles cientistas malucos – dedicando o Seu gênio a invenções de destruição em massa.

E todo o amor e beleza desse mundo?

O Curso reconhece que existem centelhas de beleza e amor nesse mundo. Há uma bela seção no Capítulo 29 do Texto (Seção III: ‘As testemunhas de Deus’) que fala da ‘centelha que brilha dentro do sonho.’ No entanto, essa centelha não é tanto uma cena de beleza natural, mas um belo ato de perdão que passa de uma pessoa para outra e depois é devolvido para uma pela outra.

‘Essa é a centelha que brilha dentro do sonho, para que você possa ajudá-lo a despertar e estar certo de que os seus olhos despertos descansarão em você.’ (T-29.III.5:6)

Deus conhece que nós estamos aqui?

O Curso tem duas passagens que abordam isso diretamente. A primeira e mais substancial, diz que Deus está ciente de que a constante saída do Seu Amor está atingindo um bloqueio. As mentes de Seus Filhos, que deveriam estar recebendo o Seu Amor e transmitindo-o na forma de nova criação, estão adormecidas.

Porque nós estamos dormindo, a comunicação entre nós e Deus tem estado interrompida. Nós não estamos mais recebendo a comunicação de Deus conosco (o Amor Dele). Como resultado, nós não estamos num estado de contentamento. ‘E isso Ele sabe.’ [FIP T.4.VII.6:5]

Como Ele sabe disso? O ‘Seu próprio Ser’ é ter uma experiência direta da ‘experiência de Seu Filho’ [FIP T.4.VII.6:6]. E como a nossa experiência é de alegria incompleta e Ele está experienciando isso diretamente, então ‘a Sua alegria não é completa.’ [T.4.VII.6:4]

Então, Ele conhece que nós estamos dormindo (‘Assim Ele pensou: Minhas crianças dormem…’ [T-6.V.1:8]) e Ele experiencia diretamente a essência emocional desse sono (alegria incompleta).

Contudo, com base em outro material do Curso, eu acredito que Deus — como Deus — não conhece nenhum dos detalhes. Eu penso que Ele conhece apenas o quadro total, que é tudo o que Ele necessita conhecer. No entanto, como nós veremos mais tarde, sob a forma do Espírito Santo, eu penso que Ele conhece as coisas até um nível de detalhe que está além da nossa compreensão.

Mas, a menos que você faça a sua parte na criação, a Sua alegria não é completa porque a sua é incompleta. E isso Ele conhece. Ele conhece disso no Seu Próprio Ser e na experiência dele da experiência do Seu Filho. A saída constante do Seu Amor é bloqueada quando os Seus canais estão fechados e Ele é solitário quando as mentes que Ele criou não se comunicam plenamente com Ele. (T-4.VII.6:4-7)

O que Deus conhece é que os Seus canais de comunicação não estão abertos para Ele, de modo que Ele não pode transmitir a Sua alegria e conhecer que as Suas crianças são totalmente alegres. A doação da Sua alegria é um processo em andamento, não no tempo, mas na eternidade. A extensão de Deus para fora, embora não a Sua completeza, é bloqueada quando a Filiação não se comunica com Ele como um só. Assim Ele pensou: ‘Minhas crianças dormem e têm que ser despertadas.’ (T-6.V.1:5-8)

Deus ouve as nossas orações?

Como estudante do Curso, você pode ter ouvido o ensinamento de que Deus não ouve as nossas orações, pois Ele não conhece esse mundo. Isso, entretanto, não é dito em nenhum lugar do Curso.

Eu tenho visto uma passagem citada a esse favor (LE-pI.183.7:3). No entanto, quando tomada no contexto das frases que a precedem, essa passagem revela-se numa que implica claramente que Deus ouve as nossas orações.

Além disso, eu tenho reunido 17 passagens no Curso que afirmam diretamente que Deus ouve as nossas orações, os nossos chamados a Ele. Essas estendem-se desde os primeiros capítulos do Texto, passando pelo Livro de Exercícios e pelos dois suplementos (Psicoterapia e A Canção da Oração). Aqui estão alguns:

Tem confiança no seu Pai hoje e tem certeza de que Ele lhe ouviu e lhe respondeu. (LE-pI.69.8:1)

E que eu não esqueça, a cada hora, de dar graças por Você ter permanecido comigo e por que estará sempre presente para ouvir a responder ao meu chamado. (LE-pII.232.1:3)

Pai, Você não pode falar em me ouvir. (LE-pII.290.2:2)

Pois Deus prometeu que ouvirá o meu chamado e que Ele Mesmo responderá. (LE-pII.327:1:2)

Pai, Você prometeu que Você nunca falharia em responder a qualquer chamado que o Seu Filho pudesse fazer a Você. (LE-pII.356.1:1)

Nenhum chamado a Deus pode deixar de ser ouvido ou respondido. (LE-pII.358.Título)

Ele nos quer em casa?

O Curso afirma três vezes que Deus anseia que nós despertemos e voltemos para Ele. Aqui está uma vantagem, eu sinto, da visão do Curso sobre Deus como o que chamo de ‘Terra pessoal do ser’ (uma combinação do Deus pessoal e da Terra impessoal do ser). Um Deus impessoal não pode desejar que você retorne a Ele. Aqui estão duas dessas passagens:

Você negaria o Seu anseio de ser conhecido? Você anseia por Ele, como Ele por você. (T-14.V.1:4-5)

Se ao menos você conhecesse o quanto o seu Pai anseia para que você reconheça a sua impecabilidade, você não deixaria a Sua Voz apelar em vão… (LE-pII.7.3:1

O que é o Espírito Santo?

Quando Deus conheceu que os Seus Filhos haviam adormecido, que a comunicação entre Ele e eles havia sido interrompida, Ele conhecia que Ele necessitava despertá-los. Então Ele os chamou para despertarem. Esse Chamado, porém, não foi apenas um som. Ele era um Ser, um Ser criado naquele instante.

E esse Ser, o Espírito Santo, tinha a capacidade de entrar na mente de cada Filho de Deus adormecido e traduzir o chamado único de Deus em um número infinito de chamados específicos, cada um voltado para as necessidades específicas daquele Filho de Deus em particular em um momento específico.

Então, quando o Espírito Santo dá a você orientação sobre o seu trabalho, ou o seu relacionamento amoroso, ou o seu caminho espiritual, Ele está realmente lhe dando a mesma mensagem repetidas vezes. Ela não parece a mesma mensagem, porque Ele a aplica de maneira diferente às diferentes necessidades de diferentes momentos.

No entanto, no conteúdo, é tudo a mesma coisa. É como se Ele estivesse pegando a luz branca do Chamado de Deus, a Voz de Deus e quebrando-a, como um prisma, para que o que sai não pareça a mesma luz branca continuamente. Parecem fascinantes tapeçarias coloridas, mas na verdade é apenas luz branca dividida em diferentes formas.

Através disso, o Espírito Santo é capaz de manter um mínimo de comunicação entre o Pai e os Filhos. Por essa razão, o Curso chama o Espírito Santo de ‘elo remanescente de comunicação entre Deus e todas as Suas Crianças separadas’ (T-10.III.2:6, ET-6.3:1).

Quando nós adormecemos, a maior parte da nossa comunicação com Deus foi bloqueada, no entanto, o Espírito Santo está lá para garantir que alguma comunicação permaneça.

O Espírito Santo é a Mente de Cristo que é ciente do conhecimento que está além da percepção. Ele veio a ser com a separação, como uma proteção, ao mesmo tempo inspirando o princípio da Expiação. Antes disso, não havia nenhuma necessidade de cura [healing], pois não havia ninguém sem consolo. A Voz do Espírito Santo é o Chamado para a Expiação ou a restauração da integridade da mente. Quando a Expiação for completa e toda a Filiação estiver curada [healed], não haverá nenhum chamado para retornar. Mas o que Deus cria é eterno. O Espírito Santo irá permanecer com os Filhos de Deus para abençoar as suas criações e mantê-los na luz da alegria. (T-5.I.5:1-7)

O Espírito Santo é descrito como o elo de comunicação que resta entre Deus e os Seus Filhos separados. De modo a cumprir essa função especial, o Espírito Santo assumiu uma função dupla. Ele conhece porque é parte de Deus; Ele percebe porque foi enviado para salvar a humanidade. (ET-6.3:1-3)

Nós somos o Espírito Santo?

Na teologia do Curso, definitivamente nós não somos o Espírito Santo. O Espírito Santo é um Espírito, um Ser [Eu, Self], uma Pessoa divina, que se estende desde o Pai, através do Cristo (o nosso verdadeiro Ser [Eu, Self]), até a nossa mente adormecida. Então, em certo sentido, Ele é a Voz do nosso verdadeiro Ser [Eu, Self]. Entretanto, Ele e nós ainda somos distintos – unidos, porém distintos.

Como o Espírito Santo se relaciona com Deus?

O Espírito Santo, como Cristo, não está separado de Deus. Ele e Deus são contínuos. Entretanto, enquanto Cristo tem o papel de ser o Filho de Deus, o Espírito Santo tem o papel de restaurar a comunicação entre Pai e Filho. O seu papel, portanto, é facilitar o relacionamento primário no Céu, aquele entre Pai e Filho.

O relacionamento exato entre Deus e o Espírito Santo é bastante sutil e sofisticado. Fala-se do Espírito Santo como se Ele fosse algo separado, mas o Curso deixa claro que Ele é realmente apenas uma extensão do Pai. Você poderia dizer que Ele é o Pai aparecendo sob outra forma.

Lembre-se, as mensagens do Espírito Santo são apenas especificações da única resposta de Deus. Elas são apenas o Chamado de Deus dividido em formas específicas. Por essa razão, o Curso frequentemente fala sobre Deus fazendo coisas que diz em outros lugares que o Espírito Santo faz. As funções dos dois se confundem na forma como o Curso fala.

Nós somos capazes de ver essa unidade/distinção sutil na forma como o Curso fala sobre a Voz de Deus. Veja essas três passagens:

Agora, ouça Deus falar com você através Dele Que é a Sua Voz e também a sua… (T-30.II.3:3)

Escuta e ouve o seu Pai falar a você através da Voz que Ele designou… (LE-pI.106.2:1)

Ouça, santo Filho de Deus, o seu Pai falar. A Sua Voz quer lhe dar o Seu santo Verbo… (LE-pI.125.4:1-2)

Nas duas primeiras passagens, Deus fala com você através da Sua Voz. Na terceira, porém, Deus falando é também a Voz Dele dando a você a Sua santa Palavra – a Sua Voz falando. Então, quando você ouve uma orientação real, a) você está ouvindo Deus falando com você e b) você está ouvindo Deus falando através do Espírito Santo e c) você está ouvindo o Espírito Santo falando com você.

Na verdade, quando o Curso cita o Espírito Santo falando, o ‘eu’ de tais citações muitas vezes não é o Espírito Santo, mas Deus. Nesses casos, quando o Espírito Santo diz ‘eu’, o ‘eu’ é o Pai.

O Espírito Santo é um Ser, uma metáfora, uma memória, o quê?

Muitos estudantes do Curso, seguindo os ensinamentos de Ken Wapnick, veem o Espírito Santo como apenas uma metáfora para alguma coisa que é mais impessoal, mais parecido com a nossa própria memória de Deus. Os problemas com isso, no entanto, são muitos.

Em primeiro lugar, o Curso nunca se refere ao Espírito Santo como a memória de Deus. Quando o Espírito Santo e a memória de Deus são referidos juntos, o Espírito Santo é caracterizado como algo distinto dessa memória, como o Portador dessa memória:

‘Dentro de mim, trago tanto a Sua memória quanto Aquele Que me conduz a ela.’ (LE-pII.352.1:7).

Em segundo lugar, o Curso diz muitas vezes que o Espírito Santo é uma criação de Deus e até diz uma vez que o Espírito Santo faz a Sua própria criação no Céu.

‘Criação’ é um termo técnico para o Curso, que nunca é usado descuidadamente. Quando ele diz que alguma coisa é criada, ele está dizendo que essa coisa é eternamente real. Quando ele diz que alguma coisa cria, está dizendo que essa coisa é um verdadeiro ser ou espírito celestial que tem a sua própria mente, vontade e consciência no nível da realidade [awareness] e que produz (através da criação) mais espírito eterno no Céu.

Não é apropriado pegar os termos mais técnicos do Curso – como criação – e chamá-los de metáforas sem qualquer suporte textual para isso no Curso.

O Espírito Santo, sendo uma criação do Único Criador, criando com Ele e à Sua semelhando ou espírito, é eterno e nunca mudou. (ET-6.1:2)

Mas Ele criou o Espírito Santo como Mediador entre a percepção e o conhecimento. (LE-pI.43:1:3)

O que acontece com o Espírito Santo quando nós acordarmos?

O Curso aborda isso uma vez (em uma passagem que eu citei acima). Diz:

‘Quando a Expiação for completa e toda a Filiação estiver curada [healed], não haverá nenhum chamado para retornar [que era toda a função do Espírito Santo – chamar os Filhos para retornar]. Mas o que Deus cria [nesse caso, o Espírito Santo] é eterno. O Espírito Santo irá permanecer com os Filhos de Deus [já que Ele é eterno], para abençoar as suas criações e mantê-los na luz da alegria [leia: mantê-las longe de problemas]’ (FIP T-5.I.5:5- 7).

O Espírito Santo faz coisas no mundo?

Sim, inequivocamente. O mundo é o nosso sonho, um sonho que sai das nossas mentes, entretanto, o Espírito Santo é uma Presença dentro dessas mentes. Assim como Ele pode inspirar sonhos à noite, Ele pode ter certa influência no sonho diurno, no sonho de nossas vidas. A quantidade dessa influência depende realmente de nós – a quantidade de permissão que nós damos a Ele determina o quanto Ele pode fazer.

Mas o Curso fala Dele fazendo uma série de coisas dentro do sonho. Aqui está um exemplo. Essa passagem fala sobre bens físicos, sobre as coisas que você compra nas lojas (T-13.VII.1). Ela diz que nós não devemos ser quem decidi as coisas de que nós necessitamos. Então a passagem continua:

No tempo, Ele lhe dá todas as coisas que você necessita ter e as renovará enquanto você tiver necessidade delas… Por conseguinte, Ele não tem nenhum investimento nas coisas que fornece, exceto no sentido de assegurar-Se de que você não irá usá-las para prolongar-se no tempo… Deixe, então, as suas necessidades com Ele. Ele as suprirá sem colocar nelas qualquer ênfase. (T-13.VII.12:4; 12:7; 13:1-2)

Existe uma hierarquia na Trindade?

O Curso claramente vê uma hierarquia na Trindade. Ele fala dos Níveis da Trindade e traz a seguinte citação significativa.

Ao falar de Cristo, ele diz que Ele é o ‘lar do Espírito Santo, em casa apenas em Deus…’ (LE-pII.6.3:1). Você percebe a hierarquia aí? Deus é o lar de Cristo; Cristo é a morada do Espírito Santo. Em outras palavras, o Espírito Santo está dentro de Cristo e Cristo está dentro de Deus.

Quem é Jesus?

Jesus, de acordo com o Curso, não é o mesmo que Cristo. Cristo é o Ser [Eu, Self] que todos nós compartilhamos. Jesus é um daqueles Filhos que, como nós, compartilha esse Ser [Eu, Self]. Ele é um dos Filhos adormecidos que despertou para a sua verdadeira Identidade como parte do todo e como o todo.

Portanto, quando Jesus fala, ele está falando como um Filho de Deus e como o Filho de Deus (o Cristo). Ele é o nosso verdadeiro Ser [Eu, Self], aparecendo-nos sob a forma de um irmão.

O nome de Jesus é o nome de alguém que foi um homem, mas viu a face de Cristo em todos os seus irmãos e se lembrou de Deus. Assim ele veio a se identificar com Cristo, já não mais um homem, mas um só com Deus. O homem era uma ilusão, pois parecia ser um ser separado, caminhando por si mesmo, dentro de um corpo que aparentava manter o seu ser [eu, self] separado do Ser [Eu, Self], como fazem todas as ilusões. Entretanto, quem pode salvar a não ser que veja as ilusões e as identifique exatamente como são? Jesus continua sendo um Salvador porque viu o falso sem aceitá-lo como verdadeiro. E Cristo precisava da sua forma para que pudesse aparecer aos homens e salvá-los de suas próprias ilusões. (ET-5.2:1-6)

Portanto, quando Jesus fala, ele está falando como um Filho de Deus e como o Filho de Deus (o Cristo).

Como Jesus se relaciona com o Espírito Santo?

Jesus chama a si mesmo duas vezes de ‘a manifestação do Espírito Santo.’ Isso significa que o Espírito Santo é, em certo sentido, o Chefe dele, a fonte de todos os pensamentos e ações dele.

Como um Filho que trabalha no sonho, Jesus, você poderia dizer, é o servo do Espírito Santo, o mensageiro, a manifestação. No entanto, como o Cristo (parte do Cristo e, paradoxalmente, todo o Cristo) no Céu, Jesus, você poderia dizer, é superior ao Espírito Santo.

Eu sou a manifestação do Espírito Santo… (T-12.VII.6:1)

Jesus é a manifestação do Espírito Santo… (ET-6.1:1)

Nós oramos a Deus, ao Espírito Santo, a Jesus, a quem?

Quando a ajuda divina chega até nós, essa ajuda começou com Deus (com a Resposta Dele à separação), passou por Cristo e depois pelo Espírito Santo e finalmente por Jesus (e outros Professores de professores no mesmo lugar que ele está). Isso é um fluxo único de atividade divina, que desce para despertar do sono os Filhos separados.

Então realmente não importa para quem você ora. Você pode orar para qualquer um ou todos eles. Quando você ora para um, você ora para todos eles.

Dito isso, no entanto, quase todas as orações do Curso são direcionadas à Fonte última desse fluxo: Deus, o Pai.

As outras pessoas são reais ou elas são apenas as minhas projeções?

O Curso faz com que seja abundantemente claro que as outras pessoas são outros Filhos de Deus adormecidos, que, como nós, adormeceram e estão contribuindo para esse sonho coletivo.

Como tal, eles merecem o nosso amor, respeito, apreço e ajuda. Esse é um lugar onde todos esses conceitos metafísicos fazem uma diferença muito prática em nossas vidas.

Você certamente trata as pessoas de maneira diferente se pensa que elas são Filhos de Deus sonhadores do que se pensa que são projeções ilusórias do seu próprio ego insano.

A diferença na dignidade que você lhes concede é enorme, para dizer o mínimo. Uma das minhas práticas favoritas é, portanto, pensar em alguém e dizer-lhe mentalmente:

‘Você é o sonhador [divino], não a figura do sonho.’

Visualização

Essa visualização, que eu tenho incluído em outro conjunto de notas de aula, é baseada em uma experiência profunda que Helen Schucman teve nos anos trinta, décadas antes do Curso começar a acontecer. Ela estava no metrô e ficou absolutamente revoltada com a triste demonstração de humanidade que viu ao seu redor. Ela fechou os olhos para impedir a visão nojenta e então teve uma experiência breve, mas poderosa. Ela se viu como uma criança caminhando para uma luz que ela entendia ser Deus.

A criança primeiro fez uma pausa e ajoelhou-se diante dessa luz, depois foi até ela, sentou-se e apoiou a cabeça como se fosse um joelho gigante e então a impressão de um braço gigante passou por ela e a abraçou e a criança desapareceu.

O amor nesse momento foi tão poderoso que Helen engasgou e abriu os olhos e descobriu que por um breve momento ela amava todas aquelas pessoas no metrô que ela odiava segundos antes.

Nos passaremos por todos esses mesmos estágios, apenas imaginando que nós somos a criança entrando nessa luz.

Tente se lembrar de uma situação em sua vida que você estava achando terrivelmente perturbadora, em algum momento em que você sentiu repulsa pelas pessoas ou acontecimentos ao seu redor; alguma coisa que você não gostou muito; isso fez com que você desejasse estar em outro lugar… basta seguir o que vier à mente.

Imagine a si mesmo(a) agora nessa situação.

Veja a cena, ouça o que é dito, sinta as emoções.

Você está achando toda a situação cada vez mais nojenta e fecha os olhos para excluí-la, sentindo-se enjoado(a).

E então uma coisa impressionante acontece. Isso é muito breve.

Você não é capaz de descrevê-la em palavras.

Contudo, como uma aproximação, é como se uma luz ofuscante brilhasse por trás dos seus olhos fechados e preenchesse completamente a sua mente.

Imagine essa luz. Veja essa luz enchendo a sua mente. (Pausa)

Agora, você encontra a si mesmo(a) como uma criança,

Você está caminhando diretamente para a luz resplandecente.

Isso não é assustador. A luz parece dar as boas-vindas a você.

Você sabe exatamente o que você está fazendo.

É como se a situação lhe fosse completamente familiar, como se você já tivesse estado aqui antes, como se você morasse aqui.

Por um momento, você faz uma pausa e se ajoelha, tocando o chão brilhante com os cotovelos, os pulsos e a testa, numa espécie de gesto Oriental de profunda reverência.

Enquanto você se ajoelha, um sentimento de admiração e adoração silenciosamente toma conta de você e o(a) preenche, embora sem a menor sensação de medo, como se isso fosse a coisa mais natural e confortável de se sentir no mundo.

Você está ajoelhado(a) diante Daquilo a quem você deve todo o seu ser e para O Qual todo o seu ser sai sem esforço.

Em silenciosa gratidão você agradece por sua existência.

Então você se levanta e caminha em frente, novamente como se estivesse completamente em casa, como se fizesse isso todos os dias, como se estivesse entrando pela sua própria porta,

Você caminha para o lado direito e novamente se ajoelha inconscientemente.

Dessa vez você descansa a cabeça como uma criança apoiada em um joelho gigantesco.

Ao sentar-se, uma sensação de simpatia, companheirismo e conforto o(a) preenche.

Você sente que está em casa, como se estivesse se aconchegando diante do fogo e pudesse simplesmente adormecer ali mesmo.

Você se sente como se estivesse com o(a) seu(sua) Amigo(a) mais antigo(a), o(a) seu(sua) Companheiro(a)a mais querido(a), o(a) seu(sua) Amante mais amado(a), a Mãe que você tem conhecido desde antes, o Pai Que é mais familiar para você do que a própria respiração

Você não se pergunta se ele ama você ou se ele quer você lá.

Todas as coisas em você simplesmente assume isso.

Você é bem-vindo(a). Você é desejado(a). Você é amado(a).

Você descansa, respirando tranquilamente na Presença desse Amor.

Permita que esse sentimento de ser amado(a), de ser bem-vindo(a), de ser conhecido(a), tome conta de você e o(a) preencha.

Em resposta à sua presença – Uma resposta que não traz nenhuma surpresa para você – A sensação de um grande braço envolvendo você

Abraça você em puro amor

Envolve você

Inunda você (Longa pausa)

A luz fica ainda mais brilhante, agora,

Brilhando tanto que todas as bordas e contornos começam a ficar desfocados.

Você sente o amor mais indescritivelmente intenso, que cresce e cresce

Até que finalmente ‘você’ desaparece.

Você sente a si mesmo derretendo nesse Amor. Juntando-se a Ele. Fundindo-se com Ele.

Vindo a ser parte Disso.

Agora não há joelho, nem braço, nem criança

Não existe mais você e o Outro.

Só existe amor.

Só existe amor.

Só existe amor.

Agora volte a sua atenção para a situação que você lembrou no início desse exercício.

Olhe para essa situação do ponto de vista de você, você mesmo se sentindo profundamente amado(a) por Deus.

Com o Amor Dele brilhando sobre você, preenchendo você, dando a você segurança e proteção,

Como está a situação?

Como estão as pessoas?

Você é capaz de sentir Deus amando você e ainda olhar para essa situação com ódio?

Deixe a sua consciência no nível da realidade [awareness] de si mesmo retornar agora, suavemente, sem arrependimento, sabendo que isso é certo.

Deixe a sua consciência no nível da realidade [awareness] do seu corpo retornar.

Você está aqui agora, nessa sala, no entanto, carrega consigo o significado desse Amor, de ser amado(a), de ser Amor.

Respire fundo. Mova os dedos das mãos e dos pés.

E quando você estiver pronto(a), gradualmente, facilmente, abra os olhos.”

[Observação: as passagens de UCEM citadas neste artigo fazem referência à edição da Foundation for Inner Peace (FIP).]

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Imagem nareeta-martin-F3pnsU4zUbk-unsplash-1.jpg – 3 de fevereiro de 2024

Bibliografia da OREM3:

Livro “Um Curso em Milagres” – Livro Texto, Livro de Exercícios e Manual de Professores. Fundação para a Paz Interior. 2ª Edição –  copyright© 1994 da edição em língua portuguesa.

Artigo “Helen and Bill’s Joining: A Window Onto the Heart of A Course in Miracles” (tradução livre: A União de Helen e Bill: Uma Janela no Coração de Um Curso em Milagres”) – Robert Perry, site: https://circleofa.org/

E-book “What is A Course in Miracles” (tradução livre: O que é Um Curso em Milagres) – Robert Perry.

E-book “Autobiography – Helen Cohn Schucman, Ph.D.” – Foundation for Inner Peace (tradução livre: Autobiografia – Helen Cohn Schucman, Ph.D., Fundação para a Paz Interior).

Livro “Uma Introdução Básica a Um Curso em Milagres”,  Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Livro “O Desaparecimento do Universo”, Gary R. Renard.

Livro “Absence from Felicity: The Story of Helen Schucman and Her Scribing of A Course in Miracles” (tradução livre: “Ausência de Felicidade: A História de Helen Schucman e Sua Escriba de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “A Short History of the Editing and Publishing of A Course in Miracles” (tradução livre: Uma Breve História da Edição e Publicação de Um Curso em Milagres” – Joe R. Jesseph, Ph.D. http://www.miraclestudies.net/history.html

E-book “Study Guide for A Course in Miracles”, Foundation for Inner Peace (tradução livre: Guia de Estudo para Um Curso em Milagres, Fundação para a Paz Interior).

Artigo “The Course’s Use of Language” (tradução livre: “O Uso da Linguagem do Curso”), extraído do livro “The Message of A Course in Miracles” (tradução livre: “A Mensagem de Um Curso em Milagres”) – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo Who Am I? (tradução livre: Quem Sou Eu?) – Beverly Hutchinson McNeff – Site: https://www.miraclecenter.org/wp/who-am-i/

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Livro “Quantum Questions” (tradução livre: “Questões Quânticas”) – Ken Wilburn

Livro “Um Retorno ao Amor” – Marianne Williamson.

Glossário do site Foundation for A Course in Miracles (tradução livre: Fundação para Um Curso em Milagres), do Dr. Kenneth Wapnick, https://facim.org/glossary/

Livro Um Curso em Milagres – Esclarecimento de Termos.

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Livro “Os Ensinamentos Místicos de Jesus” – Compilado por David Hoffmeister – 2016 Living Miracles Publications.

Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – A Canção da Oração” – Helen Schucman – Fundação para a Paz Interior.

Livro “Suplementos de Um Curso em Milagres UCEM – Psicoterapia: Propósito, Processo e Prática.

Workshop “O que significa ser um professor de Deus”, proferido pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D..

Artigo escrito pelo escritor Paul West, autor do livro “I Am Love” (tradução livre: “Eu Sou Amor”), blog https://www.voiceforgod.net/.

Artigo “The Beginning Of The World” (tradução livre: “O Começo do Mundo”) – Dr Kenneth Wapnick.

Artigo “Duality as Metaphor in A Course in Miracles” (tradução livre: “Dualidade como Metáfora em Um Curso em Milagres”) – Um providencial e didático artigo, considerado pelo próprio autor como sendo um dos artigos (workshop) mais importantes por ele escrito e agora compartilhado pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “Healing the Dream of Sickness” (tradução livre: “Curando o Sonho da Doença”  – Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Livro “The Message of A Course in Miracles – A translation of the Text in plain language” (tradução livre: “A mensagem de Um Curso em Milagres – Uma tradução do Texto em linguagem simples”) – Elizabeth A. Cronkhite.

E-book “Jesus: A New Covenant ACIM” – Chapter 20 – Clearing Beliefs and Desires – Cay Villars – Joininginlight.net© (tradução livre: “Jesus: Uma Nova Aliança UCEM” – Capítulo 20 – Clarificando Crenças e Desejos).

Artigo “Strangers in a Strange World – The Search for Meaning and Hope” (tradução livre: “Estranhos em um mundo estranho – A busca por significado e esperança”), escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick e por sua esposa Sra. Gloria Wapnick.

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Artigo “Living a Course in Miracles As Wrong Minds, Right Minds, and Advanced Teachers – Part 2 of 3 – How Right Minds Live in the World: The Blessing of Forgiveness”, por Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D.

Artigo “Living a Course in Miracles As Wrong Minds, Right Minds, and Advanced Teachers – Part 1 of 3 – How Wrong Minds Live in the World: The Ego’s Curse of Specialness”, por Dr. Kenneth Wapnick.

Transcrição do vídeo do Dr. Kenneth Wapnick no YouTube, intitulado: “Judgment” (tradução livre: “Julgamento”).  O artigo completo em inglês no site https://facim.org/transcript-of-kenneth-wapnick-youtube-video-entitled-judgment/.

Trechos do Workshop “The Meaning of Judgment” (tradução livre “O Significado de Julgamento”), realizado na Fundação para Um Curso em Milagres em Roscoe NY, ministrado pelo Dr. Kenneth Wapnick. O artigo completo em inglês no site: https://facim.org/online-learning-aids/excerpt-series/the-meaning-of-judgment/.

Comentários do professor de Deus Allen Watson, que transcrevemos, em tradução livre, do site Circle of Atonement (https://circleofa.org/workbook-companion/what-is-sin/).

Artigo “There is no sin” (tradução livre: “Não há pecado”), Robert Perry, site https://circleofa.org/library/there-is-no-sin/.

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Artigo “The Ten Commandments and A Course in Miracles” (tradução livre: Os Dez Mandamentos e Um Curso em Milagres”), Greg Mackie, site https://circleofa.org/library/the-ten-commandments-and-a-course-in-miracles/.

Artigo escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e pelo Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D., sobre o livro “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”, disponível no site http://www.miraclestudies.net/Dialogue_Pref.html.

Livro “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”, escrito pelo Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e pelo Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D..

Artigo do Consultor, Escritor e Professor Rogier Fentener Van Vlissingen, de Nova Iorque, intitulado “A Course in Miracles and Christianity: A Dialogue” (“Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”), disponível no Blog Closing the Circle e acesso no link: https://acimnthomas.blogspot.com/2011/04/course-in-miracles-and-christianity.html.

Artigo sobre o livro “A Course in Miracles and Christianity: A Dialogue” (tradução livre “Um Curso em Milagres e o Cristianismo: Um Diálogo”), escrito por Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. e o Padre Jesuíta W. Norris Clarke, da Companhia de Jesus, Ph.D. Site http://www.miraclestudies.net/Dialogue_Pref.html.

Artigo do professor Robert Perry intitulado “Do we have a chalice list?” (tradução livre: “Temos uma lista de cálice?”), acesso através do link: https://circleofa.org/2009/07/13/do-we-have-a-chalice-list/.

Artigo “The religion of the ego” (tradução livre: “A religião do ego”), Robert Perry, link https://circleofa.org/library/the-religion-of-the-ego/.

Artigo “A New Realities Interview with William N. Thetford, Ph.D.”, conduzida por James Bolen em abril de 1984. Tradução livre Projeto OREM®. Artigo em inglês https://acim.org/archives/a-new-realities-interview-with-william-n-thetford/.

Artigo “Why is sin merely a mistake?” [tradução livre “Por que o pecado é apenas um erro?”], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/why-is-sin-merely-a-mistake/.

Artigo “What a difference a few words make” (tradução livre: “Que diferença algumas palavras fazem”), Greg Mackie, disponível no link https://circleofa.org/library/what-a-difference-a-few-words-make/.

Artigo “Near-Death Experiences and A Course in Miracles” [Experiências de Quase-Morte e Um Curso em Milagres], coescrito por Robert Perry, B.A. (Cranborne, United Kingdom) e Greg Mackie, B.A. (Xalapa, Mexico), link https://circleofa.org/library/near-death-experiences-course-miracles/.

Artigo “Near-Death Experiences and A Course in Miracles Revisited” [Experiências de Quase-Morte e Um Curso em Milagres Revisitado], escrito por Greg Mackie, link Revisitado], e pode ser acessado no link https://circleofa.org/library/near-death-experiences-and-a-course-in-miracles-revisited/.

Artigo “Watch With Me, Angels” [Vigiem comigo, anjos], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/watch-with-me-angels/.

Artigo transcrito de Workshop apresentado pelo Dr. Kenneth Wapnick, denominado “Watching With Angels [Vigiar com anjos], link: https://facim.org/watching-with-angels-part-1/.

Artigo “How Does Projection Really Work? [Como a Projeção realmente funciona?], Robert Perry, que pode ser acessado através do link https://circleofa.org/library/how-does-projection-really-work/.

Artigo “The Practical Implications of Projection: Summary of a Class Presentation” [tradução livre: “As Implicações Práticas da Projeção: Resumo de uma Apresentação de Aula”] poderá ser acessado através do link  https://circleofa.org/library/practical-implications-projection/.

Artigo “Reverse Projection: “As you see him you will see yourself” [tradução livre: “Projeção Reversa: ‘Assim como tu o vires, verás a ti mesmo’”], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/reverse-projection-see-him-see-yourself/.

Artigo denominado “Are we living in a virtual reality” [“Nós estamos vivendo em uma realidade virtual?], Greg Mackie, link https://circleofa.org/library/are-we-living-in-a-virtual-reality/.

Artigo disponibilizado pelo site Pathways of Light, denominado “From Virtual do True Reality” [Da Realidade Virtual à Verdadeira], link https://www.pathwaysoflight.org/daily_inspiration/print_pol-blog/from-virtual-to-true-reality.

Série de artigos denominada “Rewriting the Rules of Virtual Reality” [Reescrevendo as Regras da Realidade Virtual] – partes 1 a 4, Dr. Joe Dispenza, link https://drjoedispenza.com/blogs/dr-joe-s-blog/rewriting-the-rules-of-virtual-reality-part-i.

Artigo “Commentary on What is Salvation” [“Comentário sobre O Que é Salvação”], Allen Watson, link https://circleofa.org/workbook-companion/what-is-salvation/.

Site oficial do Professor Allen Watson http://www.allen-watson.com/;

Artigo “Special Theme: What Is Salvation? [“Tema Especial: O Que É A Salvação?”], Thomas R. Wakechild, que pode ser acessado através do link http://acourseinmiraclesfordummies.com/blog/wp-content/uploads/2014/07/PDF-What-is-Salvation-with-Notes-Upload-7-15-14-ACIM-Workbook-for-Dummies.pdf.

Artigo “The Core Unit of Salvation” [A Unidade Central da Salvação], Robert Perry, link https://circleofa.org/library/the-core-unit-of-salvation/.

Artigo “ACIM Study Guide and Commentary – Chapter 5, Healing and Wholeness – Section III – The Guide to Salvation” [Guia de Estudo e Comentários ACIM – Capítulo 5 – Cura e Integridade – Seção III – O Guia para a Salvação], Allen Watson, acesso através do link http://www.allenwatson.com/uploads/5/0/8/0/50802205/c05s03.pdf.

Artigo “Commentaries on A Course in Miracles – ACIM Text, Section 1.I – Principles of Miracles” (“Comentários sobre Um Curso em Milagres – UCEM Texto, Seção 1.I – Princípios dos Milagres”), Allen Watson, site http://www.allen-watson.com/uploads/5/0/8/0/50802205/c01s01a.pdf

Artigo “A Course in Miracles: The Guide to Salvation” [Um Curso em Milagres: O Guia para a Salvação”], Sean Reagan, acesso através do link https://seanreagan.com/a-course-in-miracles-the-guide-to-salvation/.

Artigo “The Urgency of Doing Our Part in Salvation” [“A Urgência de Fazer Nossa Parte na Salvação”], Greg Mackie, acesso através do link https://circleofa.org/library/urgency-of-doing-our-part-in-salvation/.

Artigo “Shadow Figures” [figuras de sombra], Robert Perry, acesso através do link https://circleofa.org/library/shadow-figures/.

Artigo-estudo intitulado “Shadows of the Past” [Sombras do Passado], Allen A. Watson, acesso através do  link http://www.allen-watson.com/allens-text-commentaries.html.

Recomendamos o site The Pathways of Light Community, para reforços no processo de estudo: https://www.pathwaysoflight.org.

Artigo sobre o Capítulo 17: O Perdão e o Relacionamento Santo – Seção III: Sombras do passado; pode ser acessado através do link: https://www.pathwaysoflight.org/acim_text/print_acim_page/chapter17_section_iii.

Transcrição de palestra do professor David Hoffmeister, estudante, pesquisador e eminente divulgador de UCEM, durante a Conferência “A Course in Miracles – ACIM” [“Um Curso em Milagres”], no mês de fevereiro de 2007, acesso através do link https://awakening-mind.org/resources/publications/accepting-the-atonement-for-yourself/. As diversas palestras do professor David podem ser acessadas, em inglês, no site https://acim-conference.net/past-acim-conferences/.

Trechos do workshop realizado na Fundação para Um Curso em Milagres (Foundation for A Course in Miracles), em Roscoe, Nova Iorque, denominado “Regras para decisões”, Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D., no link https://facim.org/online-learning-aids/excerpt-series/rules-for-decision/.

Artigo “Levels of Mind: Looking at the ‘Layers’ of Mind that form Perception” (“Níveis da Mente: Olhando para as ‘Camadas’ da Mente que formam a Percepção”), Site https://miracleshome.org/publications/levelsofmind.htm.

Artigo “To Desire Wholly is to Be” (“Desejar Totalmente é Ser”), do professor David Hoffmeister. Site: https://miracleshome.org/supplements/todesirewholly_171.htm.

Artigo “The Glory of Who We Really Are” [“A glória de quem nós realmente somos”], do professor Greg Mackie. Site: https://circleofa.org/library/the-glory-of-who-we-really-are/?inf_contact_key=2c1c99e05ff3c25330a7916d84d19420680f8914173f9191b1c0223e68310bb1.

Artigo “The difference between horizontal and vertical perception”, Paul West (16/09/2019). Site https://www.voiceforgod.net/blogs/acim-blog/the-difference-between-horizontal-and-vertical-perception.

Artigo “The Holy Relationship: The Source of Your Salvation [“O Relacionamento Santo: A Fonte de Sua Salvação”], Greg Mackie. Site Circle of Atonement, https://circleofa.org/library/holy-relationship-source-of salvation/?inf_contact_key=791ef4a4c578a34f45d28b436fec486d680f8914173f9191b1c0223e68310bb1.

Artigo “On Becoming the Touches of Sweet Harmony – The Holy Relationship as Metaphor – Part 1 and Part 2” [“Sobre se Tornar os Realces da Amena Harmonia – O Relacionamento Santo como Metáfora – Parte 1 e Parte 2”], 1º de junho de 2018, Volume 22 Nº 2 – Junho 2011, Dr. Kenneth Wapnick, Ph.D. Site https://facim.org/becoming-touches-sweet-harmony-holy-relationship-metaphor/.

Livro “Your Immortal Reality: How to Break the Cycle of Birth and Death” (tradução livre: “A Sua Realidade Imortal: Como Quebrar o Ciclo de Nascimento e Morte), de autoria de Gary R. Renard.

Fonte de consulta para a tradução dos Dez Mandamentos em português: https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/quais-sao-os-10-mandamentos-e-onde-os-encontramos-na-biblia-cl/.

Artigo “Summary of the Thought System of “A Course in Miracles” [Resumo do Sistema de Pensamento de “Um Curso em Milagres”]. Links https://facim.org/summary-of-the-thought-system-of-a-course-in-miracles-part-1/; https://facim.org/summary-of-the-thought-system-of-a-course-in-miracles-part-2/.

Artigo “Miracles boomeritis” [Boomerite dos Milagres], Robert Perry, https://circleofa.org/library/miracles-boomeritis/.

Livro “Boomerite: Um romance que tornará você livre” [na versão em português; “Boomeritis: A Novel That Will Set You Free”, na versão original em inglês].

Artigo “A brief summary of “The obstacles to peace” [“Um breve resumo de “Os obstáculos à paz”], Robert Perry, site Circle of Atonement, link https://circleofa.org/library/brief-summary-obstacles-to-peace/.

Artigo “A Course in Miracles and ‘The Secret’” [“Um Curso em Milagres e ‘O Segredo’”], Greg Mackie. Site https://circleofa.org/library/a-course-in-miracles-and-the-secret/.

Artigo “How can the Course help us cope with a financial crisis” [“Como o Curso pode nos ajudar a lidar com uma crise financeira?”], Greg Mackie. Site https://circleofa.org/library/course-help-cope-with-financial-crisis/.

Artigo “True Empathy” [“A Verdadeira Empatia”], autor Robert Perry. Site https://circleofa.org/library/true-empathy/.

Artigo: “I NEED BE ANXIOUS OVER NOTHING”, autor Greg Mackie. Site: https://circleofa.org/library/carefree-life/;

Artigo “16-POINT SUMMARY OF THE TEACHING OF A COURSE IN MIRACLES”, autor Robert Perry. Site: https://circleofa.org/library/creation-by-god/

Livro “365 Days Through A Course in Miracles – A Daily Devotional”, de Jeff Nance.

Artigo ‘The Introduction to the Workbook’, de Allen Watson. Site: https://circleofa.org/workbook-companion/the-introduction-to-the-workbook/

Vídeo do Dr. Kenneth Wapnick, abordando a afirmação do livro Texto: “Faça com que esse ano seja diferente, fazendo com que tudo seja o mesmo” ((UCEM-Urtext-T-15.XI.10:11), disponível no YouTube através do link:  https://www.youtube.com/watch?v=KFNCHw_Hb5Q.

Artigo do Professor Robert Perry, denominado “THIS YEAR MAKE DIFFERENT: HOW THE COURSE WOULD HAVE US APPROACH THE NEW YEAR” [Tradução livre “Faça com que esse ano seja diferente: Como o Curso nos quer fazer abordar o Ano Novo”], disponível em inglês através do link: https://circleofa.org/library/a-different-approach-to-the-new-year/.

Livro “The Journey Home” de autoria do Dr. Kenneth Wapnick sobre a seção “The Closing of the Gap” [versão FIP do Curso: “Fechar a brecha”].

Artigo “We have the answer: Jesus’ vision of a better world and how we can achieve it” [tradução livre: ‘Nós temos a resposta: a visão de Jesus de um mundo melhor e como nós somos capazes de alcançá-lo’], escrito pelo professor Greg Mackie, disponível em Inglês no site https://circleofa.org/library/how-the-world-as-a-whole-should-be/. [Esse artigo foi coautorado pelo professor Robert Perry.]

Artigo “Course Fundamentals: The Trinity and Other Metaphysical and Theological Points of Confusion”, do professor Robert Perry. Site: https://circleofa.org/library/trinity-metaphysical-theological-points/.

Um milagre é uma correção. Ele não cria e realmente não muda nada. Apenas olha para a devastação e lembra à mente que o que ela vê é falso. Desfaz o erro, mas não tenta ir além da percepção, nem superar a função do perdão. Assim, permanece nos limites do tempo. LE.II.13

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus.
T.In.2:2-4
Autor

Graduação: Engenharia Operacional Química. Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduação: Marketing PUC/RS. Pós-Graduação: Administração de Materiais, Negociações e Compras FGV/SP. Blog Projeto OREM® - Oficinas de Reprogramação Emocional e Mental que aborda os temas em categorias: 1) Psicofilosofia Huna e Ho’oponopono. 2) A Profecia Celestina. 3) Um Curso em Milagres (UCEM). 4) Espiritualidade no Ambiente de Trabalho (EAT); A Organização Baseada na Espiritualidade (OBE). Pesquisador Independente sobre a Espiritualidade Não-Dualista como Proposta de Filosofia de Vida para os Padrões Ocidentais de Pensamento e Comportamento (Pessoais e Profissionais). Certificação: “The Self I-Dentity Through Ho’oponopono® - SITH® - Business Ho’oponopono” - 2022.

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